Renascendo na Máfia escrita por RoryHunter


Capítulo 2
Capitulo 2 - Renascer, Recrescer e Outras Doideiras


Notas iniciais do capítulo

YO! E ai meu povo! Estão prontos para mais um capitulo dessa droga? (Nããããããoooo!) Então leiam, muahahaha!



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Capitulo 2 - Renascer, Recrescer e Outras Doideiras

Ah, estava tudo escuro de novo. Ótimo. Perfeito. Exatamente o que eu queria. Definitivamente estou indo ter medo de escuro depois dessa traumática experiencia.
Oh, espere, o Shinigami disse que eu estava renascendo. Significa que eu vou ir para um lugar do mundo de Katekyo Hitman Reborn? Se eu tivesse sorte, provavelmente acabaria como uma personagem dos principais, mas com meu azar eu acabarei num personagem totalmente desconhecido com vida chata.
Isso é, se esse não estiver sendo só um dos meus delírios causais. Não seria a primeira vez que acontece, eu suponho.
"Acho que o bebê nasceu morto. Ela não está chorando..."
Ah, é. Bebês devem gritar quando nascem, por causa da mudança de ambiente... Espera, eu já nasci? Oh. Certo. O que eu faço? Gritar é tão... Vergonhoso. Acho que vou só tossir ou algo assim.
"Não, ela está respirando."
"Isso é ótimo" Foi agora uma voz aliviada, masculina. "Tsunayuki-chan".
Tsuna... Yuki? Repeti mentalmente. Porra, que nome de merda você escolheu, pai? (Pelo menos eu acho que deve ser meu pai...) Oh, espere...
Tsuna. Oh, cristo!
Um riso escapou dos meus lábios, inconscientemente em quanto eu pensava nisso, ainda de olhos fechados. Não pode ser, eu não posso ter acabado nascendo no lugar do Tsuna, dele ser só coencidencia...
"Ela está rindo Iemitsu... Que fofinha!" Agora era uma voz feminina, provavelmente minha mãe...
Iemitsu? Ah porra...
"Muito fofa, Nana."
Nana... Ah porra... Isso significa...
"Bem vinda ao mundo, Sawada Tsunayuki-chan."
Fodeu.

...

Ok já passou algum tempo desde que eu nasci. Viver como um bebê é um saco. Eu não posso comer comida de verdade.
"Tsunayuki-chan! Hoje é o seu aniversário! Não está contente?"
Virei meu rosto gordinho de bebê para minha mãe, que falava comigo. No momento, eu estava sentada no chão, com um pacote de giz de cera ao meu lado. Minhas mãos gordinhas não eram boas para desenhar(minha atividade favorita), mas isso me ajudava a treinar coordenação motora.
Espere, antes de começar a divagar, ela disse que hoje era meu aniversário? Ah, então já passou 365 dias desde que eu nasci. Certo.
"Un!" Falei, como um bebê. Outra coisa que eu não conseguia fazer era falar corretamente. Minhas cordas vocais não aguentariam. Isso era um saco, mas pelo menos assim eu não tinha que explicar aos meus pais como eu já poderia falar com um ano de idade.
Tecnicamente falando, um bebê normal não deveria entender as palavras dela, ainda. Na minha idade física atual, eu deveria ainda estar aprendendo sobre as palavras "Não", que é o que bebês mais escutam na sua infância. Naturalmente, embora eu tente agir o meus bebê possível, eu não consigo. Portanto, já ando um pouco pela casa, vacilante pois ainda não tenho coordenação total dos meus musculos, e digo algumas palavras basicas, com o "Ruim", "Doce", "Sim" e "Mamãe". Não digo "Papai" por que o meu pai quase nunca está em casa e seria um pouco desconcertante falar isso sem ele estar por perto....
Mas, bem, mamãe está me pegando no colo agora. As primeiras vezes que ela fez isso foram um pouco irritantes, mas eu sou um bebê, não é como se pudesse escolher de qualquer forma.
"Você quer bolo de morango ou banana?" Perguntou ela, pra mim.
Fiz uma careta, quanto a isso. Na minha vida passada, eu não gostava de nenhuma das frutas, mas ela tinha lido em algum lugar que para bebês, era bom acostuma-los com comidas de gosto mais natural. Ou seja, nada de chocolate pra mim.
"Ruim! Doce!"
"Doce não. Não é saudavel."
Vá pro inferno com a saúde. Quer me matar com frutas, mulher?! Fiz uma careta novamente, mas aceitei. Não era realmente importante.
Em quanto preparava a casa para primeira festa de aniversário(só para a família, então seria só eu, ela, o papai e uma pessoa do trabalho dele, que ela disse que ele ia trazer. Será que era o Basil?), ela me deixou brincar no Quintal. Isso era um pouco chato. Eu preferia ficar lá em cima desenhando...
Sem muita escolha, fui brincar com uma bola azul grande que estava no quintal. Andava com passos vacilantes para ela e me segurava nela jogando o peso do meu corpo cair nela, só pra ficar deitada assim. Era divertido. Mais ou menos. Ah, cara, como eu quero crescer e poder usar um computador ou ler...
"Querido, você trouxe seu chefe para casa?"
Essa frase me chamou a atenção. Por que significava duas coisas: Uma, meu pai estava novamente em casa. O que não era exatamente a melhor coisa do mundo, por que eu realmente odeio cheiro de álcool.
E duas, tinha um mafioso super foda que eu sonhei em conhecer minha vida toda na minha casa.
Oh, bem, se é por isso, acho que eu posso fingir ser um bebê.
Eu me levantei, mas acabei tropeçando nos meu próprios pés(malditos genes do Tsuna!), e comecei a chorar(malditos instintos de bebê irritantes!)
Logo meu pai veio me pegar, previsivelmente. E eu finalmente parei de chorar. Por que eu tava chorando mesmo? Ah, esquece. Minha memória a curto prazo de bebê é horrível.
"Sua Filha, Iemitsu?"
Oh! O Nono! Tenho certeza que meus olhos até brilharam agora. O velho tinha um olhar simpático.
"Olá, Tsunayuki-chan." falou. Seu tom era calmo. Suponho que para não assustar o bebê chorão(eu) aqui.
Oh, cara. Eu não vou conseguir resistir. Eu tenho que ver a reação dele...
"Hoono!" falei, com um tom feliz e infantil, propositalmente errando um pouco na pronuncia.
"Hoono?" Perguntou Iemitsu. "Chamas?"
O Nono, no entanto estava me olhando com surpresa. Estou quase certa que não consigo esconder o riso em meus olhos. Esperemos que ele ache que é só a felicidade infantil.
"Sua filha é muito perceptiva, Iemitsu."
"Obrigado, obrigado. Terei que bater em muitos garotos quando ela crescer!"
Bufei e os dois adultos me olharam, confusos. Para disfarçar, dei uma risada infantil e acenei para que o Nono me pegasse.
O homem me segurou. Ele tinha cheiro de chocolate. Oh, uau. Mais um motivo pra gostar dele.
Eu também senti que ele era quente. Como as chamas. Era uma sensação tranquila. Logo peguei no sono.(Por que bebês dormem tão rapido? Eu queria tanto fazer uma pegadinha com o Nono!)
Acordei meia hora depois e tivemos o parabéns. Nada realmente incrível aconteceu.

...

Três anos totalmente inúteis se passaram. Era realmente entediante viver como um bebê. Nesse tempo, eu dormi muito, pensei muito, e passei muito tempo desenhando. Desse jeito, com doze anos vou me equiparar ao nível Kishimoto, muahahahaha. Se eu conseguir desenhar corpos direito, é claro.
Enfim. Eu estava com quatro anos quando fui para a escola pela primeira vez. O jardim de infância poderia me distrair, eu acho. Não sei. Pelo que me lembro, Tsuna sofria Bullying por ser tão desastrado. E eu herdei isso dele... Bem, não é como se eu nunca tivesse sofrido Bullying antes. Talvez eu pudesse arrumar algum amigo para dar um jeito nisso? Talvez o Yamamoto?
"Tsu-chan, você tá está pronta?" Veio a voz da minha mãe da porta do quarto.
"Quase!" Respondi. Peguei a pequena mochila do jardim de infância com minhas malditas pequenas mãos e sai do quarto.
Eu quero crescer logo porra. Reclamei mentalmente.
Logo chegamos ao Jardim de infância. Claro que eu tive que puxar minha mãe quando passamos na frente do Supermercado, que estava tendo liquidação de frutas. Essa mulher quer mesmo me matar com frutas! Malditas frutas!
Quando chegamos na frente do jardim de infância eu suspirei dramaticamente. Lá estou eu indo para o maldito inferno para ter que lidar com um bando de moleques melequentos e irritantes pelos próximos anos... Eu espero que quando eu morrer de verdade eu pelo menos receba uma compensação por esses anos de tortura, Kami-sama!
Eu tinha a sensação que Kami estava rindo de mim em algum lugar, mas ignorei.
"Agora que estamos aqui, Tsu-chan... Não se meta em brigas, não seja mal educada e não se esqueça de lavar as mãos quando sair do banheiro." Disse minha mãe, em tom paciente.
"Nem se uns terroristas do mal atacarem a escola, então a máfia aparecer e fizer KABUM com o banheiro?" perguntei inocente.
"Se isso acontecer, use a torneira do lado de fora" Como se eu fosse fazer isso se a máfia chegasse, sua doida!
"Táááá!"
"Então, te vejo mais tarde, Tsu-chan!"
Assim que ela saiu eu suspirei. Aaaaaaah, porra...
Andei até minha classe, e me sentei num dos bancos para os alunos. Passou alguns minutos e os outros alunos também começaram a entrar. Prestei atenção para ver se encontrava o Yamamoto, (Quero dizer, seria muito legal pregar uma peça nele. Principalmente se o ele já tivesse aquela personalidade boba e fofa do caralho!) Mas não o encontrei.
Logo a professora entrou na sala.
"Bom dia, alunos!" Exclamou ela.
"Bom dia, Professora!" Foi a resposta da maioria da sala. Menos eu. Eu estava muito ocupada pensando em como demonios uma pessoa em sã conciencia tem a ideia de ser preofessora de Jardim de Infancia. Quero dizer, só de olhar para o lado eu já vi um moleque de cabelo preto muito, muito, mas muito irritante cutucando o nariz! Porra! A mãe dele não ensina boas maneiras não? Caralho, já vi que ele vai se tornar alguém mediocre, provavelmente vai passar a vida toda fazendo essa nojeira, se tornar um bebado filho da puta, e morrer. Ai o médico vai dizer "Oh, meu deus! Morreu de ataque cardiaco por que o pulmão estava cheio de meleca de nariz! Pobre coitado!" e então...
Uma coisa interrompeu minha linha de pensamento, onde eu traçava o triste futuro do menino irritante. A porta se abriu rápido e com força, e um menino de cabelos arrepiados pretos e olhos castanhos entrou com um sorriso bobo.
"Desculpa, professora! Eu não estava achando minha bola de baseball!"
Aaaaaaah, ele era tão kawaii nessa idade! Foi meu pensamento automático. Mesmo que tenha essa cara de bobo. KAWAII!!!!
Eu provavelmente ia começar a babar a qualquer momento. Como será se eu encontrar o Sr. Vou-te-morder-até-a-morte?


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Sua opnião é importante, deixem review ne saporra aqui, valeu?
Thanks por ler!

JA NEE~~~~~!