Try escrita por Kashmyra


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

OOi chuchus!
Aqui está mais um capitulo quentinho para vocês!
Leiam as notas finais é IMPORTANTE!
(Estão fazendo eu ficar até tarde acordada bolando capítulos em!)



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O sol invadiu meu quarto, meus olhos estavam pesados, por conta de tudo que aconteceu ontem. Eu gostaria de ficar no quentinho de minha cama, acreditando que nada de ruim poderia mais acontecer, que Anna estaria em seu quarto, Kristoff no seu e... Hans, não estivesse aqui. Que a noite de ontem não tivesse acontecido. Mas aconteceu. Meus braços estavam doloridos, não consegui nem ao menos levanta-lós direito. Consegui tira-lós de baixo dos cobertores e estudei seu estado, com alguns pontos verdes e roxos, nada muito grave, mas teria que usar mangas compridas para disfarçar. Não tinha a idéia de como Hans era forte. Pensando em Hans, suas palavras ainda soavam em minha mente, mas não iria acreditar nele.

Com relutância, sai da cama, deixando meus pés pisarem no chão frio. Fui direto ao guarda-roupa para encontrar um vestido para minha situação. Escolhi um laranja com detalhes amarelos, suas mangas iam até meus pulsos. Perfeito.

Olhei-me no espelho, não estava ruim, meu rosto estava normal. Toquei minha cintura e sem querer lembrei-me das mãos de Hans ali, sacudi minha cabeça, não, não iria mais pensar nisso. Se pelo menos eu conseguisse. Já sei, vou me ocupar. Mas com o que? Subitamente lembro que iria passar no quarto de Anna para perguntar o que tinha dado nela ontem.

Sai apressada do quarto, e só mais alguns passos já estava na frente do quarto dela:

–Anna? Você está ai? Bati na porta, Nada. Anna sou eu Elsa! Deixe-me entrar. Passou se alguns minutos e nada. E se Hans tivesse feito alguma coisa com ela? Ou dito, por isso ela não queria mais me ver? Eu estava começando a me desesperar com as possibilidades que se formavam em minha cabeça.

–Ela não está ai. -Virei-me e dei de cara com Jacques.

–Como você sabe?

–Ela me contou ontem à noite. -Disse

–Onde ela está?- perguntei exaltada.

–Saiu com Kristoff, disse para lhe avisar que vai ficar um tempo fora. -Disse Jacques, sem nenhum tom de preocupação.

–Como assim? As duas pessoas mais importantes para mim haviam saído sem nem ter me avisado, nem ao menos um bilhete. Senti um forte aperto no coração, me segurei na parede para não desmaiar, não estava sendo fresca. E que agora sem Anna e sem Kristoff, como ia agüentar o clima no castelo? Eles eram meu ponto seguro. Eram as únicas pessoas com quem eu poderia contar, e agora? Eles me deixaram. Mesmo sabendo das minhas condições.

–Esta bem Vossa Alteza? Perguntou

–Você sabe para onde eles foram? Perguntei esperançosa.

–Não faço a menor idéia Vossa Alteza.

E agora? O que eu faria? Se ontem eu já não estava bem, hoje eu estava completamente pior.

–Mas em compensação tenho uma carta para a senhorita. Esse é o principal motivo de eu estar aqui. - Disse Jacques entregando um bilhete que ele tirara de seu palito. Jacques parecia apressado em me entregar a carta, com certas duvidas a peguei. Rapidamente abri o envelope que a protegia e comecei a ler:

"Elsa,

Era assim que gostaria que eu a chamasse?

Hoje está um belo dia para um piquenique não é? Sei que o inverno já começou, mas o sol do outono ainda está lá fora. Enfim queria a convidar para um passei por Arendelle, para nos conhecermos melhor, e depois um piquenique no Jardim.

Se aceitar, peça a Jacques que me informe. Estarei a esperando nos portões daqui a 20 minutos. Abraços.

Aron."

Ruborizei, ele estava me convidando para um... Encontro? Não, ri com o pensamento, era apenas um piquenique que mal faria? Estava precisando mesmo de uma pessoa para conversar. Já que Anna e Kristoff haviam me deixado. Olhei para Jacques, ele parecia nervoso, por que ele estaria assim? Sem querer me ocupar com coisas irrevelantes perguntei:

–Tenho alguma coisa para cumprir hoje? Perguntei. Arendelle sempre em primeiro lugar.

–Não! Quero dizer, Não Vossa Alteza. -Ele sorriu nervoso, o que estava acontecendo com Jacques? Primeiro Nervoso com a carta, agora respondeu minha pergunta rápida demais.

–Quer se livrar de mim Jacques?-Perguntei brincando, mas sua feição mudou para minha surpresa.

–Mas é claro que não senhorita Elsa! Disse Jacques nervoso. Não fiz mais nenhuma pergunta, ele deveria estar passando por momentos muito ruins para se comportar dessa maneira.

Olhei de novo o bilhete, não pude deixar de conter um sorriso, hoje não seria tão ruim assim.

–Muito bem Jacques, diga a Aron que eu aceito seu convite.

–Seu pedido é uma ordem!- Responde-me animado. Saiu andando pelo corredor. Em outra oportunidade, perguntaria a Jacques o que estava acontecendo.

Corri de volta para meu quarto, afim de arrumar meu cabelo e trocar de vestido, o que eu havia escolhido era informal. Fui até o guarda-roupa, não conseguia conter a ansiedade. Escolhi um vermelho, com mangas até o pulso, não poderia arriscar. Os cabelos, penteei,tentei mudar um pouco, peguei um mecha de cada lado e as prendi atrás da cabeça com uma fivela de minha mãe. Era um dos poucos objetos que tinha dela. Estava pronta.

Sai em disparada pelos corredores, queria aproveitar o máximo de meu tempo com ele. Quando sai pelas portas, lá estava ele no portão, pontual. Estava usando seu uniforme de cavalaria, mas mesmo assim não fazia perder seu encanto, por que na verdade seu encanto estava em seu rosto.

–Pontual.-Me aproximei sorrindo.

–Não posso deixar uma dama esperando. - Aron sorriu de volta.

Cheguei a sua frente, ele me ofereceu seu braço e sem hesitação aceitei.

–Vamos?

Antes de responder, dei uma ultima olhada no castelo, "Ele é perigoso!", Hans voltava a martelar na minha cabeça. Não iria deixa-ló atrapalhar meu passeio.Olhei de volta para Aron.

–Vamos.

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O passeio por Arendelle foi o melhor que eu já tive, claro, havia sido o único, mas o jeito de Aron me envolver em cada palavra dita era assustador. Descobri que sua cor favorita era Vermelha, e logo brincou por eu sem querer,descobri sua cor preferida por estar vestindo ela. Também me contou que sua comida favorita era sorvete, ele explicou que era viciado quando criança, mas sua mãe não o deixava comer, pois ele poderia acabar passando mal.

–Qual o nome de sua mãe, Aron?-Perguntei curiosa.

Ele hesitou por um breve momento, mas logo respondeu:

–Dália. Espero que um dia possa conhecê-lá. -Sorriu.

Continuamos conversando, falando sobre nossos costumes, nossas manias, preferências. Nós estávamos cada vez mais envolvidos, eu não ousei tirar meu braço do seu, estava tão confortável ali, que nem reparei que sua mão estava entrelaçada com a minha." Ele não é quem você pensa!". As palavras de Hans voltaram, e sem saber o que fazer larguei minha mão da sua.

–Algum problema Elsa?-Ele perguntou. Aparentemente aborrecido com a minha recusa.

–Não, nenhum.

–Que tal começarmos o piquenique? Estou morrendo de fome.-Ele colocou a mão na barriga e fez uma cara que não pude deixar de rir.

–Esta passando bem? Quer que eu leve ao médico?-Perguntei entre as risadas.

–Ei! Era para ser uma cara de fome!-Ele disse, mais logo riu também

Quando conseguir parar de rir, olhei para ele, ele me olhou de volta, ergueu sua mão e levou até meu rosto, o acariciando. De repente senti um tremor dentro de mim, quando lembrei-me das mãos de Hans ali. Dei um passo para trás arrependida, ele ficou surpreso, não comentou nada, mas quando me ofereceu o braço não recusei.

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–Então ele correu de volta para a árvore, sem saber o que fazer, fincou a espada nela e saiu correndo, ai eu fiquei tipo: O que? -Aron contava uma história que aconteceu com ele enquanto cavalgava pelas ilhas do Sul.

–Que burro!-Comentei entre as risadas.

–Isso não é nem a metade!- Respondeu rindo.

Nós havíamos nos estalado em uma parte do jardim, bem longe da onde tive a brigará com Hans. Ele havia estendido a toalha e pegado a cesta que estava escondida entre os arbustos. Aron estendeu toda a nossa comida na toalha e começamos a ataca-lá, ele sempre conduzia a história, por que eu nunca sabia o que fazer, agradecia mentalmente por ele sempre puxar assunto, por eu não sabia como o fazer.

–Está gostando?-Perguntou

–Muito!-Respondi dando uma mordida na torta de amora estava impecável.

–Que bom, fiquei com medo de não gostar. -Ele sorriu, suas mãos foram andando pela toalha até tocar as minhas, fiquei preocupada com sua proximidade. Ele a ajeitou em suas mãos e a puxou para que eu ficasse mais perto. Fiquei nervosa com a sua atitude, nos estávamos perto de mais, suas mãos foram para meu rosto, quando consegui encara-ló, ele estava com seus olhos fixos em mim, cada vez mais ficava hipnotizada com aquele seus olhos tão verde, tão... Não, chega Elsa, você está com Aron, nada de pensar em Hans.

Não sabia o que fazer. Mas uma pessoa querendo me beijar? Não tinha certeza se era com ele que queria dar meu primeiro beijo, estava insegura, mas por outro lado... Ele era tão incrível, e gostava de mim, não é? Por que ele teria feito tudo isso? Era sinal que ele gostava de mim.

Tomei a decisão, se ele queria, eu iria beija-ló. A distância entre nós ficou menor com a minha atitude, e sem arrependimento coloquei minha mão em seu rosto, ele sorriu, eu também sorri, meu estomago estava ficando embrulhado de novo, mas aquela sensação de coração batendo forte só tive com Hans. Isso me desapontou, mas não deixei transparecer. Seu nariz tocou no meu, e senti um leve arrepio. Sua respiração estava próxima a cada segundo, já podia sentir seus lábios roçando nos meus, eu teria meu primeiro beijo hoje.

–O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? -Virei-me como se fosse uma bandida cometendo um crime.

Era Hans.


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Notas finais do capítulo

Então gente,
postarei o próximo capítulo com pelo menos 2 recomendações.
Desculpe-me por esse pedido, mas é bom ser reconhecida.
(Deixei vocês agora beeeeem curiosa não é? ahahah)
Até o (talvez) proximo capitulo.