Try escrita por Kashmyra


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

A fic está chegando na reta final ))):
São provavelmente mais 3 capítulos e a nossa queria Try vai ser finalizada.
Queria agradecer antecipadamente todo mundo que leu, recomendou, favoritos, comentou e etc...
Tudo isso foi muito importante para o progresso da fic!
Muito obrigada, mas não fiquem tristes, quem gosta de Kristanna? Estou pensando em começar uma fic sobre eles :D
Anyway, chega de enrolaçao e vamos para o capítulo :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/460427/chapter/17

—Anna?

Não podia estar acreditando ela estava ali em carne osso. Um sorriso enorme surgiu em meu rosto, não conseguia conter a alegria de a ver, são e salva. Eu senti tanta a sua falta e agora ela está aqui comigo.

—Anna!—Gritei, e fui em sua direção, eu queria a abraçar, apertar, mais depois dar uma bela de uma bronca por te ficado fora, descobrir o porque.

—Aonde pensa que vai? —Aron agarrou meu braço.

—Eu não vou casar com você.—Disse congelando suas mãos.

—Então quer que eu conte?—Susurrou, mas percebi que ele não estava tão confiante como antes. Olhei-o, não iria tomar a decisão errada.

—Minha resposta é NÃO!—Falei auto o bastante para toda a igreja ouvir. Tirei a aliança do meu dedo e joguei no chão.—Eu nunca me casaria com um homem nojento feito você.— E pisei na aliança.

Ouvi um coral de “Ooooh!” Seguindo de frase não tão gentis, alguns maldoso, mas outros que realmente me entendiam. Passei voando pelo corredor, sem me importar com que as pessoas falavam de minha pessoa. A única coisa que eu queria era abraçar Anna.

—Eu senti tanto a sua falta, tanto, tanto...—Abracei ela como se ela fosse escapar de mim de novo, uma lágrima escorreu pelo meu rosto, estava tão feliz com ela aqui. Não tinha me dado conta de o quão sozinha eu estava.

—Eu também irmã.—Ela me abraçou de volta. A igreja ficou em silêncio, ainda podia ouvir alguns. Cochichos mas nada tão alto.

—Porque Anna? O que aconteceu? Você foi embora derrepente! Por favor me diz o que ouve...—perguntei começando a perceber que ela parecia estar mais gordinha.

—Prometo contar tudo, mas primeiro...—Ela saiu de meus braços e caminhou pelo corredor da igreja, com as mãos nas costas, ela olhava cada pessoa que estava presente.

—Meu amigos, sabem essa pessoa que está no altar?—Ela perguntou apontando para Aron. Ele estava com punhos cerrados e vermelho, só não sei se era de raiva ou de vergonha. —Ela não é quem vocês pensam. Ele não é Aron Bertolini, mas sim Genovan Mander. Sim senhoras e senhores, ele é um impostor!—Anna fez uma pausa para que as pessoas pudessem absorver o impacto.

Para que eu pudesse absorver. Então ele não era Aron? Eu só podia ter muito azar. Eu deveria ter visto as fichas! Era por isso que Jacques me deu uma semana antes! Para que eu não pudesse olhar, e perceber que teria um infiltrado. Fiquei com raiva de mim mesma por ter sido tão burra.

—Oh! Mais espere não é só isso! —Ela agora estava do lado de Aron, fiquei na defensiva, se ele tentasse fazer alguma coisa contra minha irmã, não sei do que seria capaz de fazer. —Ele também é seqüestrador de pessoas!

A igreja toda ficou em silêncio. Eu fiquei atónica. Anna havia sido sequestrada por Genovan.

—O que?—Fiquei irada. Meus passos começam a virar gelo enquanto eu ia em direção ao altar. —Primeiro você me chantageia, depois eu descubro que você sequestrou minha irmã!—Gritei irradiando raiva. Fiquei um pouco aflita por estar me descontrolando, mas eu conseguiria me segurar.

—Elsa, não é o que você está pensando.—Tentou se explicar.

—Idiota!—Levantei minha mão e dei um tapa estalado na sua cara. Minha raiva era grande demais.

—Elsa! —Anna correu para me segurar.

—Nojento! Você é um homem completamente louco! Você vai pagar pelo que fez!—Gritei com a raiva explodindo dentro de meu peito. Eu poderia matá-lo ali mesmo.

—Calma Elsa!—Suplicou Anna.

—Idiota! Idiota!—Gritei alto para que todos ouvissem, e com apenas um segundo a igreja já estava começando a virar gelo.

—Você estragou meus planos pirralha! Eu deveria ter te matado e seu namoradinho quando tinha tempo.—Disse Genovan

Eu parei. Parei de lutar. A igreja voltou ao normal. E as pessoas deram um grito de horror.

—Você pretendia o que?—perguntei retoricamente.

—Isso mesmo, eu queria tirar Anna do páreo porque sabia que ela iria estragar meus planos, mas acho que a agora já que estragou os meus a nossa pirralha vai querer saber o que você andou aprontando.—ameaçou.

Sem pensar duas vezes meti outro tapa em seu rosto, fazendo minha mãos ficar marcada nos dois lados.

—Já sei de tudo Aro...Genovan não tente mais chantager, porque não vai conseguir.—Apressou-se Anna. Segurando minhas mãos.

Corei, então ela sabia de mim é de...Hans? Isso era muito bom, ela não estava brava! Eu poderia ter economizado, poderia estar em casa com Hans agora, mas como eu sou medrosa, quis esconder tudo. Mas agora eu poderia viver com Hans, sem ser nas escondidas, eu fiquei feliz, e minha raiva começou a se esvaiar, mas quando olhei de volta para Genovan, ela subiu em dobro.

—Prendam-o!—Gritou Anna para os guardas.

Genovan tentou fugir, mas eu não deixaria ele sair assim, ileso. Lancei no chão gelo, eles cresceram e viram espinhos cercando Aron, se ele tentasse se mecher, estaria morto. Os guardas chegaram e prenderam o prenderam.

—Vocês estão esquecendo de mais duas pessoas que foram cúmplices.—disse

—Só uma. Rose.—Corrigiu Anna. Olhei para ela, Jacques também havia feito parte do plano.

Os guardas correram e prenderam Rose também, ela gritava que não tinha ideia do estava acontecendo.

—Vamos para casa, vou te explicar tim tim por tim tim.— Respondeu Anna.

Virei-me e encarei aquela igreja, tantos rostos olhando para mim, esperando uma explicação. Enchi meus pulmões e comecei:

—Caros amigos, vocês vieram com tão bom coração para meu casamento, mas não ouve. Minhas sinceras desculpas, vocês poderão ficar hospedados no palácio. Fiquem a vontade, meus empregados os ajudaram com tudo que precisar. Mais uma vez, desculpas.

Eles aplaudiram não tal contentes, eu também não estaria, gastar dinheiro para vir a um casamento em que a irmã da noiva foi sequestrada pelo marido.

Eu e Anna saímos pelas portas do fundo, subimos em uma carruagem e pedimos para ir de volta ao castelo.

–--–------------------------------

—Muito bem, podem começar a explicar.—Ordenei.

Estávamos em meu quarto, Anna, Kristoff, Hans e Jacques também estavam.

—Alteza porfavor, me perdoe. Eu não queria fazer isso, mas Rose era minha mulher e me convenceu, mas no final eu acabei percebendo o mau que fiz, e tentei arruma-lo. Só peço perdão.—Clamou Jacques.

Anna havia falado que ele foi um ponto crucial no sequestro, que os ajudou, sem a questionar eu aceitei suas desculpas.

—Tudo bem Jacques, você tem meu perdão.—Disse.

Eu estava realmente muito grata, ele poderia ter forjado o piquenique, mas ajudou a minha irmã, era uma prova de arrependimento.

—Muito obrigada Alteza!—Ele beijou minha mão.—Agora vou voltar ao meu trabalho, temos muita coisa a fazer. Ele acenou e saiu do quarto.

—Muito bem. Conte-me dês do começo. —Disse sentando ao lado de Hans.Não podia ainda ter contato com ele, por mais que minha vontade era de de aninhar-me naqueles seus braços.

—Começou com o baile. Hans me tirou para dançar , achei muito suspeito mais aceitei, ele queria me prevenir de Genovan, falar que não era quem eu pensava, contou de seus pais, mas como você eu não acreditei. —Ela me olhou seria.—Na mesma noite, quando eu e Kristoff estávamos andando pelo porto ele é seus capangas nos cercaram e amarraram nossas bocas e mãos, e nos levaram até um treno, que nos transportou por dois três, até uma outra cidade muito longe de Arendelle.— Anna retesou o nariz, e suspirou, claramente não queria contar o resto da história. —Não consigo continuar Kristoff.—Ela se encolheu e o abraçou.

—Lá no cativeiro...—Continuou Kristoff.—Havia ratos, baratas, nos só tínhamos uma refeição por dia, éramos tratados como lixo, Anna foi a que mais sofreu.—Ele disse passando a mão pelo seu cabelo.

—Eu vou MATAR Aron! Quero dizer Genovan, tanto faz!—Explodi de raiva novamente. Como ele foi capaz? Ele quase matou minha irmã! E eu iria casar com ele! Fiquei tonta com tantas informações entrando em minha cabeça.

—Elsa.—Hans segurou meu ombro e me fez sentar de novo.—Calma, vamos resolver isso mais tarde, agora vamos ouvir Anna.—Ele disse. Era incrível como ele conseguia me acalmar, sua mão entrelaçou a minha, e eu sem vergonha apertei a sua.

—Jacques foi nosso salvador, ele disse para os capangas nos deixar ir por ordens de Genovan, então roubamos o treno e viemos voando para cá, ouvimos alguns rumores que vocês iriam se casar, Anna ficou louca quando soube, mas não podia fazer nada, então quando chegamos em Arendelle ela não pensou duas vezes.—Ele riu e beijou Anna.

Ele estava mais protetor, não sabia explicar o porque. Anna riu, mas logo suas pálpebras se fecharam e sua cabeça tombou para frente.

—Anna!—Gritei assustada.

—De novo não! Anna fala comigo.—Kristoff dava tampinhas de leve em seu rosto.

—O que está acontecendo?—Perguntei desesperada.

—Ela está tendo esses desmaios dês de que... Dês no cativeiro.

Ignorei sua hesitação.

—Hans, molhe um pano e traga.—Ordenei.

Rapidamente eu e Kristoff deitamos Anna em minha cama, e Hans veio com o pano. O dobrei e coloque em sua testa.

Abracei Hans desesperada, o que estava acontecendo com minha irmã? Eu não sei o que seria de mim se ela morresse. Meu mundo seria um desastre, nem mesmo Hans poderia curar o vazio que se abriria em meu peito. Kristoff sentou do lado da cabeça de Anna, e começou a acariciar seus cabelos.

—Vamos Anna.

—Ela vai ficar bem?—Perguntei ainda com a cabeça no peito de Hans. Eu o abraçava tão forte, e ele retribuía, isso me deixava um pouco calma.

—Vai sim, ela já teve esses desmaios. E só esperar.—Disse Kristoff confiante

—Temos que chamar um médico.—Disse

Kristoff passou as mãos no cabelo freneticamente, estava se denunciando, sabia que ele estava me escondendo alguma coisa, os dois estavam.

—Kristoff...—Chamou Anna ainda fraca.

—Anna!—Corri para ficar ao seu lado, segurei sua mãos, estava quente. Hans se apressou e ficou ao meu lado. Eu o agradeci mentalmente.

—Elsa.—Ela sorriu.

—Eu já sei de você e de Hans, não precisa esconder.—Ela piscou pra mim.Corei.

—Não está brava?—Perguntei

—Claro que não! Pela primeira vez vejo que você está amando alguém, que deixou alguém entrar nesse coraçãozinho, eu nunca ficaria brava com você Elsa, sem falar que Hans nos ajudou quando quando chegamos em Arendelle.

—Mas Anna ele foi seu....—Ela não me deixou completar a frase.

—Eu sei, eu sei, isso é passado ok?—Perguntou apertando minha mão.—O importante é que você seja feliz.

—Eu te amo.—Falei a abraçando. Como eu senti sua falta.

—Eu também.

Quando me afastei, ele fechou seus olhos com força e pôs a mão na cabeça. Ela olhou para Kristoff e segurou sua mão, dos dois sorriram. Eles estavam escondendo alguma coisa de mim.

—Algo me diz que vocês sabem o que está acontecendo.—Falei desconfiada.

—Anna, nós vamos ter que contar, não podemos esconder pra sempre.—Disse Kristoff. Ela suspirou.

—E então?—Cruzei os braços sobre o peito.

Ela deu uma olhada para Kristoff ele balançou a cabeça a encorajando a falar. Fiquei desconfortável. Meus pressentimentos diziam que não podia ser coisa boa.

—Elsa...Eu...Eu...Eu estou grávida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

:O