Not so different, After all escrita por Ana Carolina Lattaruli


Capítulo 75
Lips Are Movin


Notas iniciais do capítulo

Comemorando aqui as 50.212 visualizações com uma média de 660 por capítulo (claro, nem todos os caps né, é uma média) dessa fic amorosa linda maravilhosa que tanto me orgulho, eu não seria nada sem vocês meus amores!!!!!!!!! To amando todos os comentários e queria dar as boas vindas as três leitoras novas!!!!!



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~•~

Pov Rapunzel

Não há mais ninguém.

Me diga algo que eu precise saber.

Aqui está a verdade, eu quero saber o que você sabe, apenas imagens nossas borradas na mente.

E minha cabeça está sempre mudando de opinião.

Você não quer ficar aqui agora? Há tanto que nunca foi dito.

Você não quer ficar aqui agora? Me lembre de nunca esquecer.

Ele está me encarando, sentado no sofá, eu estou em um outro sofá, quase de frente para ele.

Hiccup nos ofereceu algumas casas que haviam sido construídas a mais.

–Você está bem? - pergunto, pois não tenho mais nada a falar.

–Acho que sim. - ele ainda não desviou o olhar de mim. Ao meu contrário, que já desviei milhões de vezes.

–Eu preciso saber... - digo, tomando coragem e o olhando. - o que você viu quando aquela neblina apareceu?

Ele me encara, parece revistar cada centímetro da minha alma. Meu coração dá um pequeno puxão, mas não desvio o olhar dessa vez.

–Você não vai acreditar. - ele diz simplesmente. - na verdade... - ele levanta-se e estira-se. - mesmo que você acreditasse, não seria de nenhum proveito.

–O que você quer dizer? - franzo o cenho, levantando-me também.

–Olha loira, não me leve a mal, mas começamos com o pé esquerdo e acho que continuaremos com o pé esquerdo. - eu ainda estou confusa.

–Você está fugindo do assunto! - reclamo.

–É o que eu sempre faço.

–Tá bom... - respiro fundo. - lamento por ter ficado com raiva quando você me deixou sozinha com todos aqueles caras enormes e com sangue no bigode que queriam, por acaso, me sequestrar e cortar meu cabelo. Prometo que isso não vai se repetir. - digo irônica.

–De nada. - ele responde e eu cruzo os braços. - mas você poderia ter corrido logo atrás de mim, não é mesmo?

–Não! Não dava, eles estavam me segurando e...

–Tudo bem, tudo bem, não quero escutar como você conseguiu sair, eu não ligo, eu preciso achar meu caminho de volta para sei lá onde.

–Você não tem nenhum lugar para ir.

–Eu sei, mas isso não significa que eu terei que ficar aqui. - ele sorri e acena com a cabeça, mencionando ir embora. Eu corro e impeço-o de sair.

Por que? Nem eu sei.

Pov. Flynn

Suas mãos estavam a alguns centímetros de meu corpo, tentando fazer com que eu ficasse.

Eu precisava ir embora, eu não aguentaria ficar no mesmo lugar que ela, sem poder tê-la, sem poder dizer o que eu realmente vi naquela neblina. Sem poder dizer o que aconteceu em sua infância.

Eu não posso contar a verdade, eu não posso dizer que na verdade eu sei muito bem quem ela é.

Eu não posso dizer que eu havia procurado-a metade da minha vida inteira, e que quando a achei, deixei-a sozinha.

Eu simplesmente não podia.

Como eu diria isso? Como eu diria que fiz parte da sua vida, da parte legal.

Como eu diria que, na verdade, sou apaixonado por ela?

–Loira, me dá licença? - peço.

–Não, você vai me contar o que você viu, por favor, não me deixa assim, eu sou curiosa. E era algo com a minha infância! Tem a ver comigo! Por favor!

–Foi a neblina pregando peças na gente, não houve nada de mais. - finjo, mas, mesmo pequena, ela nunca foi de acreditar em mim quando eu fingia.

Rapunzel me encara, há um bico em seu rosto, mimada, nem sei com quem ela aprendeu esse bico, juro. Só sei que a vontade de beijá-la só cresce.

E cresce, cresce, cresce.

–Você está mentindo. - ela quebra meus pensamentos. sua voz está calma e seus olhos olhos estão passeando pelo meu rosto, assim como os meus no rosto dela. - e...

–E...

–Você tem algo a ver com a minha infância também. - ela está me encarando, suas mãos continuam na mesma posição, mas não por muito tempo. - Eu quase posso me lembrar... Mas... Na verdade, eu meio que quero me lembrar.

Logo suas mãos aproximam-se um pouco mais, seu rosto está a poucos centímetros de distância do meu.

A vontade continua crescendo.

E ela também quer, posso ver isso. Será que se ela lembrasse de mim, mudaria alguma coisa?

Seus olhos, verdes, estão começando a fechar-se, assim como os meus. Sinto suas mãos apoiadas em meu peito agora, e levo minha mão direita de encontro à sua bochecha.

Nossas bocas estão quase colando-se por completo, consigo sentir seu lábio inferior encostar o meu.

Sua respiração acelera-se e a minha também, uma só pessoa.

Estávamos com as bocas entreabertas esperando quem daria o primeiro passo.

E então alguém abre a porta.

~•~


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Notas finais do capítulo

OPA! O que será que vem agora hein? Já viram que amo esse ngc de estragar momentos, de adicionar pessoas em portas alheias e pá? heheheheheehe nunca me queiram ter ao lado de vcs e seus namorados, sou uma pessoa horrível MUWAHAHAHAH zoera. COMENTEM FAVORITEM ME FAÇAM FELIZ, ME FAÇAM QUERER POSTAR BEM RÁPIDO, RECOMENDEM, QUEM VCS ACHAM QUE É NA PORTA?????? Duvido acertarem :3