Uma Super Garota Nada Normal escrita por James Fernando


Capítulo 4
Capítulo 3: Poderosa e Perigosa


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo. O link do traje será postado nas notas finais.



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POV: Bella

Quando cheguei na mansão, eu queria ter um treco. Sério. Mas só conseguir ter um quase AVC.

– O-olá... ma-mamãe... – eu disse com cara de quem tem culpa no cartório. – O que trás vocês por essas bandas...?

– ISABELLA MARIE SWAN! – gritou Renée. Minha mãe sabe botar medo ate mesmo no Superman. – Que história é essa de você ter praticamente sido expulsa da Liga, e sem me dizer nada é mandada para o lugar onde Judas perdeu as botas, compra uma mansão sem nos consultar...

– A culpa não foi minha... – eu tentei né, mas quem disse que dona Renée e Charlie Swan acreditam em mim?

– Ah sim, a culpa foi sua sim. – ela estava possessa de raiva.

Por sorte, meu papis já é mais calmo e tolerante. Olhei em volta rapidamente. Estranho, o que aquelas malas estão fazendo a beira da escada?

– Calma, Renée. – disse meu pai. – Agora já é tarde para chorar sobre o leite derramado.

Minha mãe se acalmou. Suspirei aliviada.

– Vou pedir para Carlos levar as malas para o quarto... – disse ele.

Carlos é o motorista de meu pai. Ele, assim como Alfred sabe sobre o Batman, sabe sobre mim. Carlos tem em 38 anos. Ele faz o tipo Jason Statham no filme Carga Explosiva, mas com um cabelo mais sexy. Carlos já me tirou de cada encrenca que nem te conto.

– Então, quanto tempo vocês pretendem ficar aqui? – eu perguntei contendo toda a minha vontade de dizer: querem que eu compre as passagens de avião, é online e rápido, onze da noite vocês já estarão em Nova Iorque.

Meu pai me olhou e sorriu. Ele sabia de meus planos. Droga, não consigo esconder na dele.

– Os próximos cinco anos. – ele disse e se virou e subiu junto de minha mãe para o quarto, rindo da mina cara.

Eu fique parada no lugar os olhando sem acreditar. Além de ter que viver nesse fim de mundo, vou ter que viver com os meus pais?

– AHHHHHH! – sim, eu gritei como se tivesse visto um fantasma. Isso demorou dez minutos.

As malas já haviam sido levadas para o quarto de meus pais. Carlos parou ao meu lado e sorriu. Não vou negar, Carlos é gostoso e sexy, mas eu não o vejo com esses olhos. Carlos é pra mim, o que Alfred é pro Bruce: um amigo, confidente.

– Veja pelo lado bom... – ele disse na maior cara de pau. – Pelo menos assim você não destrói essa casa como fez com a de Paris.

Eu o fulminei com o olhar, se bem que posso fazer isso literalmente.

– Aquilo não foi... – ele me cortei.

– Eu sei, não foi culpa sua. – ele disse e saiu rindo da minha cara de: morra desgraçado.

Meu pai desceu e eu ainda estava plantada no mesmo lugar. Ele se virou para ir pra cozinha, mas se virou pra mim e disse antes de ir pra cozinha.

– E mocinha, sem cartões de credito por um mês.

E assim eu gritei pela segunda vez, mas dessa vez foi literalmente por uma hora.

Uma hora e dez minutos depois de meu ataque de gritos, corri para meu quarto e me deixei cair sobre a cama e acabei cochilando.

Acordei sentindo um cheiro tão bom. Oh. My. God. Carlos esta cozinhando. Me levantei na super-velocidade e corri ate a sala de jantar e me sentei na mesa. Ele já estava pondo ela.

Carlos é um verdadeiro mestre cuca.

Ele entrou na sala trazendo uma travessa de lasanha recém saída do forno. Me deu água na boca.

Meus pais logo desceram e o jantar logo foi servido. Carlos se sentou na mesa também. Além de ser o chofer da casa, ele é o cozinheiro, o governante e também foi minha babá. E não, ele não é gay. Acredite, no seus dias de folga, ele pega muitas piriguetes por aí. Carlos é um arranca suspiros da mulherada e de uns homens também.

– Então, quando vocês souberam? – perguntei como não quer nada.

– Essa tarde... – minha mãe respondeu indiferente enquanto cortava o bife.

– J’onn nos contatou depois do que aconteceu em Port Angeles. – meu respondeu, mas não sei por que, ele e o Carlos estão com cara de que querem segurar o riso. – Pedi para ele nos tele transportar pra cá.

– Isso não foi minha culpa... – mas sei de quem foi, eu completei por pensamento, Ediota Cullen me paga.

Pensem comigo, se ele não tivesse me irritado na sala de aula, eu não teria cabulado o resto do dia de aula, assim eu não teria ido para Port Angeles, e meus pais não estariam aqui, pelo menos não por mais umas duas semanas.

– Claro que não foi... pestinha... – disse Carlos rindo.

– É sério, por que ninguém acredita em mim? – eu perguntei ofendida.

– Não faço ideia... – ironizou minha mãe.

E assim passou o jantar. Carlos rindo da minha desgraça, minha mãe sendo sarcástica e me fulminando com o olhar e meu pai fingindo concordar com minha mãe, mas a verdade era que ele queria era rir junto de Carlos. Fui dormir odiando todo mundo.

Estacionei minha Mercedes no mesmo lugar que eu deixei ontem. O estacionamento estava cheio de carros. Logo avistei o Volvo prata e nele os cinco “irmãos” encostados. Eles encaravam meu carro.

Peguei minha mochila e um papel caiu.

– Droga... – murmurei.

Esqueci que tinha que fazer os professores assinar e depois devolver o maldito papel na secretaria.

Sai do carro possessa de raiva. Tudo culpa do Ediota Cullen. Olhei diretamente pra ele e quase o fulminei com o olhar literalmente, apontei o dedo indicador pra ele.

– Você! – eu quase gritei.

Vi que ele ficou rígido e meio com medo.

– Eu?

Caminhei ate eles e quando cheguei perto, coloquei meu dedo no peito dele e devo dizer, ele ate que é sarado, mas isso não é hora, primeiro devo me controlar para não matar esse imbecil.

– Sim, seu Ediota, isso tudo é culpa sua, e você vai resolver esse problema agora. – e disse me controlando ao máximo para não meter a mão na cara dele.

Vi que o tal Jasper chegou ate recuar um passo. Pois é, ele pode sentir as emoções, então deve estar sentindo como minha raiva dirigida ao irmão deve estar mortal.

– O-o que é culpa minha? – ele perguntou.

Ele respirou, acho que por acidente, e ficou rígido. Não dei a mínima pra isso.

– Tudo! – eu explodi jogando as mãos para o alto. – Por sua culpa, estou proibida de ir em Port Angeles e fazer algumas coisinhas. Estou sem cartões de credito por um mês. UM MÊS!

– Não... – disse Alice entendo o que eu queria dizer. Sua cara era de horror, assim com a da loira aguada. Ela se virou par o irmão com raiva. – Edward, o que você fez, seu maldito?

– Eu... – ele tentou.

– Desembuche seu idiota! – disse Rosalie. Ok, talvez ela não seja tão loira aguada assim.

– Edward, tu esta ferrado. – disse o tal do Emmett.

– Como é que eu vou sobreviver nesse fim de mundo sem poder fazer compras... – eu quase chorei. Eu disse quase, mas a raiva não deixou. – E pra completar, eu provavelmente vou pegar uma suspensão por ter cabulado aula ontem, não que eu me importe, se não fosse o fato de eu for ficar provavelmente um ano sem cartões...

As duas levaram a mão a boca em choque. Pois é, elas realmente me entendem.

– Ok, eu posso não gostar de você, mas ninguém merece passar por isso. – disse Rosalie.

– Eu sei. – eu disse. – Não desejaria isso nem ao meu pior inimigo... – olhei para o Ediota. Mexi na minha bolsa e peguei meu papel. – Não sei como, mas você vai resolver isso... – eu disse estendo o papel para ele pegar.

Ediota não se moveu para pegar. Alice pegou o papel da minha mão.

– Não se preocupe, ele vai. – ela disse convicta.

– Obrigada, Lice. – eu disse com um sorriso para ela. – Quem sabe quando meu castigo terminar, não vamos as compras?

– Adoraria... – ela sorriu.

– Então, esta marcado. – eu disse. – Agora me deem licença, tenho que ir...

Sai os deixando para trás. Acho bom que ele resolva esse problema, se não o Volvo dele vai virar sucata.

As aulas se passaram mais lentas do que o normal. Eu estava nervosa. Queria saber se o Cullen havia conseguido. Não tive nenhuma aula com nenhum dos Cullen. Logo o sinal tocou indicando que era hora do almoço.

Jessica me acompanhou sem parar de fofocar, mas eu estava aérea a conversa. Minha cabeça estava no Cullen. Será que ele conseguiu?

Entrei na fila para pegar meu almoço, mas eu realmente não estava com muita fome. Peguei uma maçã e um suco de laranja. Me virei pronta para ir junto de Jessica, foi quando eu avistei os cinco sentados na mesma mesa. Afastados de todos.

– Te vejo depois, Jessi. – eu disse para ela e sai antes que ela falasse algo.

Conforme caminhava rumo a mesa dos Cullen, todos iam parando para me olhar. O silêncio começou se manifestar no refeitório. Não dei a mínima pra isso.

Coloquei minha bandeja na mesa e me sentei como se já fossemos melhores amigos.

– Desembucha, Cullen. Conseguiu? – eu indaguei.

Notei que ele ficou rígido. Por que será que sempre que eu fico por perto, ele fica rígido?

– Sim... – ele praticamente rosnou.

Ele me entregou o papel. Estranho. Ele não esta respirando, pensando bem, nenhum deles estão respirando. Humm... então quer dizer que eles não precisam respirar... interessante. Mas deixei isso de lado. Peguei o papel e verifiquei. Todos os professores assinaram.

Soltei uma respiração que nem sabia estar segurando.

– Estou salva... – eu sorri para ele. – Sorte sua, pois se não, seu Volvo iria virar sucata. – sim, eu disse isso sorrindo.

Ele rosnou. Ai que meda. Quis rir da cara dele. Espera, eu ri da cara dele.

– Afinal, por que você vive rosnando? – eu perguntei me recuperando no ataque de riso que me deu.

Eles estacaram.

– V-Você ouviu? – perguntou Alice.

Eu fiz cara dã.

– Claro. – respondi. Eles ficara me olhando como seu fosse um Et. Eu ri com isso. – Também ouvi que o emo com cara de dor ao seu lado sente e manipula emoções. – eles ficaram rígidos. – Você pode ver o futuro, o que alias foi o motivo de eu tentar ser simpática com o idiota do seu irmão. – o idiota rosnou. – Pensa comigo, você pode ver o futuro, então é claro que você pode ver quando vai ter uma liquidação. Sabe como é difícil e chato ficar fuçando na internet pra saber quando eu vou poder gastar ate não poder mais?

Parece que eles ficaram pensativos.

– É... eu sei o que você quer dizer... – disse Rosalie para a surpresa de todos. – Que foi? Ela tem razão...

– Voltando ao assunto. – eu disse. – Também ouvi que seu irmão veio do Paraguai... – eu disse apontando para o Edward. – Veio com defeito de fabrica...

– O que você quer dizer com isso? – perguntou Edward.

Eu o olhei com cara de: você é idiota ou o que?

– Nunca vi um leitor de mentes não conseguir ler a mente de outra pessoa. – eu disse. – Eu ate cogitei a ideia de haver algum problema com a minha cabeça, mas cheguei na conclusão que você que veio com defeito. – respondi séria.

É impressão minha ou ele teve que ser segurado por Jasper para não me atacar? Decidi ignorar isso para o próprio bem dele.

– Afinal, o que eu te fiz para você me olhar feio ontem na aula de biologia? – se isso é possível, os cinco enrijeceram ainda mais.

– Er... Rose? – disse Emmett.

– Jasper? – disse Rosalie.

– Alice? – disse Jasper

– Edward? – Alice.

Eles todos falaram em um tom de voz impossível de se ouvir. Era uma conversa entre eles, mas é claro que eu ouvi.

– É, Edward. Já que nem o Emmett, a Rose, o Jaspe e a Alice conseguiram inventar uma desculpa esfarrapada por vocês. – eles ficaram tensos e surpresos por eu ter ouvido eles. – Responde você, já que foi você que me olhou com repulsa, ódio, acusação...

Ele ficou quieto. Vi que ele não iria responder.

– Ok, eu descubro sozinha... – eu disse e olhei para ele fixamente.

Usei minha visão de raio-x. Me surpreendi com o que vi. Por dentro, ele era todo congelado, sem sangue correndo pelas veias. Seu coração não batia. Era como se ele estivesse morto por dentro.

– Uau... – eu disse. Olhei para os outros. Era a mesma coisa com eles.

Muito estranho. Pelo o que eu vi, eles não precisam respirar, mas respiram mesmo assim, exceto quando eu chego perto, é como se não suportassem meu cheiro. Seus dentes são afiados, e lindos, mas assustadores para alguém normal.

Pele gelada. Coração que não bate. Audição ampliada. Dentes pontudos. Molusco.

– Não acredito que aquele livro serviu pra algo além de entretenimento... – eu disse com um sorriso colgate.

Eles me olharam com os olhos esbugalhados.

– O que eu ganho por guardar o segredo de vocês? – eu perguntei na lata.

Que foi? Eu estou ferrada por culpa deles, nada mais justo de eu ganhar algo em troca.

– Q-que segredo? – perguntou Alice.

Jasper estava mais branco que o normal. Emmett parecia uma estatua. Rosalie me olhava com raiva. E Edward estava arfante de raiva.

– Que vocês são vampiros. – eu disse enquanto dava uma mordida na maçã. Nossa, onde eles encontraram essa fruta. Ela esta saborosa.

Eles estavam em choque.

– Vou facilitar pra vocês. – eu disse estendendo a mão para Edward. – Me passa seu cartão de credito. Quando eu receber o meu de volta lhe devolvo.

Ele não se mexeu.

– É pegar ou largar. – eu disse.

Ele não disse nada, apenas pegou a carteira e me entregou o cartão platina.

– Hmm, ilimitado... – eu disse me levantando. Já tinha terminado de devorar a minha maçã e já tinha terminado de tomar o suco. – Foi um prazer fazer negócios com vocês.

E me retirei para a sala de aula, pois o sinal havia acabado de tocar. O resto das aulas se passaram com fofocas sobre eu ter me sentado na mesa dos Cullen.

Quando sinal tocou anunciando a hora de ir embora, eu fui ate a secretaria, contei uma mentira de que eu havia esquecido de entregar o papel ontem, a idiota acreditou.

Ao ir para o estacionamento, vi os Cullen parados perto do meu carro. O que será que eles querem?

O estacionamento estava vazio, só havia os Cullen e eu.

– Precisamos conversar... – começou Edward usando um tom autoritário.

– Agora não vai dar, pois eu estou indo as compras... – eu disse passando por ele.

– Desculpe, mas as compras vão ter que esperar... – ele disse segurando o meu pulso.

O olhei e depois olhei sua mão em meu pulso esquerdo.

– Sabe, Edward. Acho que ate agora você deve estar se perguntando como eu desapareci ontem, depois da aula de biologia, certo? – eu disse e sorri no final. Vi que ele ficou tenso. – Pode ficar feliz, você vai descobrir em primeira mão como aconteceu...

E no mesmo instante, o peguei pelo colarinho e voei para cima quase quebrando a barreira do som. Só espero não ter quebrado nenhuma janela do meu carro.

Em segundos eu já estava quase na atmosfera do planeta, acima das nuvens e podendo ver as estrelas do céu, mesmo ainda estando de dia. Parei e fiquei observando o rosto dele.

Vi medo nos olhos dele, mas aos poucos o medo foi sumindo. Ele agora estava surpreso com o que viu.

– Você tem medo de altura? – perguntei.

– Não. – ele respondeu. Surpreendentemente, ele estava calmo. – Como... o que você é?

– Alguém bem mais poderoso que os vampiros. – eu disse a mais pura verdade.

Ele riu com descrença.

– Os vampiros são os seres mais perigosos do planeta. – ele respondeu.

– Que bom que eu não sou desse planeta. – eu disse com um sorriso e ele arregalou os olhos. – Vamos ver se vocês são realmente imortais? Será que você sobrevive ao cair dessa altura?

– Espere... – ele começou, mas eu o soltei.

Ele me olhou enquanto caia de costas e eu sorri e dei um tchauzinho. E surpreendentemente, ele não gritou, apenas se deixou cair.

Logo ele já havia sumido abaixo das nuvens. Com minha visão microscopia e de raio-x, e sem sair do lugar, assisti a queda dele. Logo os irmãos dele avistaram um ponto no céu, e logo eles perceberam que aquele ponto era o irmão idiota deles em queda livre.

Droga! Me lembrei que se aquele infeliz morrer, eu vou ficar sem usar o cartão de credito dele.

POV: Narrador

Em queda livre, Edward caiu. Bella voou rapidamente, quase quebrando a barreira do som.

Alice estava espantada com o que acabara de ver, e agora seu irmão estava caindo e ele não iria sobreviver a queda, mesmo sendo um vampiro.

Jasper estava quatro vezes mais preocupado, pois os sentimentos de todos ao seu redor estavam ao extremo.

Rosalie estava igual a Alice, apavorada.

Primeiramente, quando viu Bella sair voando junto do irmão, Emmett também quis fazer aquilo. Pareceu tão divertido, mas agora vendo Edward caindo em queda livre rumo a morte, a vontade evaporou como um passe mágica.

Apesar de tudo, Edward achou Isabella Swan incrível.

Ele fechou os olhos pronto para partir dessa para uma pior, pois de acordo com ele, ele era um mostro que iria para o inferno.

Seus irmãos não conseguiram fechar os olhos. Eles tinha que ver ate o final.

Pronto para atingir o chão, ele sentiu um aroma. Aquele maldito aroma, mas também ele se sentiu em paz. Ele se sentiu aparado.

No ultimo instante, Bella surgiu no chão, em pé, e pegou Edward nos braços, como se ele fosse uma donzela indefesa. Bella riu com seu pensamento.

– Então, ainda acha que pode comigo? – ela perguntou.

Edward abriu os olhos e viu um anjo acima de sua cabeça. Um anjo com cara de: Hey, você esta me ouvindo idiota?

– Acho... – ele começou, mas ao ver um brilho vermelho como fogo passar pelos olhos dela, ele acho deixar o orgulho de lado. – Que não...

– Ótimo... – ela disse e o jogou no chão.

Se ele fosse humano, com certeza teria sentido dor ao cair de bunda no chão.

Ela se virou e andou ate o carro enquanto Edward era amparado pelos irmão. A Mercedes de Bella estava intacta. Ela abriu a porta, mas antes de entrar, ela se virou para eles.

– Segredo é bom e eu gosto disso. – era uma mensagem clara para eles manterem aquilo sem segredo. – E não se preocupem, eu iria manter o segredos de vocês de qualquer jeito. Eu apenas decidi tirar vantagem, não tenho culpa se vocês caíram na minha falsa chantagem...

E assim, ela entrou no carro, deu partida e pisou fundo rumo a mansão para tomar um banho e depois ir para Port Angeles fazer compras.

Os Cullen passaram o resto da tarde e noite discutindo o que havia acontecido.

Foi quando Jasper se lembrou de uma reportagem que viu mais cedo.

– Isabella Swan é a super-heroína Stellar.

Port Angeles – 22:00 horas da noite.

– Sabia que valeria a pena assistir cada episódio de Smallville... Sempre odiei verde mas, o uniforme é legal, parece dar uma ótima mobilidade. Só espero que não me confundam com o Arqueiro Verde, no local do arco e das flechas vai a espada, no peito fiz uma pequena modificação, é confortável, o Chakran encaixa perfeitamente e não cai e é fácil e rápido de pega-lo e coloca-lo. E também mudei a cor, fico melhor de preto e é claro, não posso esquecer dos óculos.

Ele vestiu o disfarce, colocou a Katana nas costas, o Chakran no compartimento em cima do peito, os óculos e o capuz, as partes do disfarce que se diferem da cor escura da cor clara, eram preto e chumbo. Ele foi ate a janela, a abriu e pulou e começou a correr como um ninja e ao mesmo tempo anulando qualquer vestígio de sua presença, assim o permitindo passar pelos seguranças sem ser notado. Se aproximou do muro e sem hesitar, pulou, praticamente chegou a sumir por alguns segundos e reapareceu no outro lado do muro se sem parar continuou a correr. Correu ate uma rua movimentada, sem parar, pulou em cima de um carro e em seguida começou a correr na vertical em uma parede de um prédio, chegou no telhado e correu e pulou para o prédio vizinho, ele correu sem parar, sem hesitar, sem se cansar, ele atravessou a cidade. A lua cheia brilhava intensamente sob a cidade, já nos prédios próximos ao parque, ao pular em cima de um beco.

– Ah... – a mulher estava aterrorizada sob a parede sem ter pra onde fugir da meia dúzia de bandidos.

– Gracinha... vamos nos divertir a noite inteira.

– Por favor, me deixem em paz...!

– Óhhh... ela quer que a gente deixe ela em paz... – disse o que parecia ser o líder da gangue.

O sarcasmo, a ironia, deixavam ainda mais a jovem moça apavorada. Ele se aproximou dela, um vulto acima deles.

– O que foi isso? – perguntou um dos delinquentes.

Um vulto atrás deles, o líder se virou para ver do que eles estavam falando.

– Hei...! Quem é você? – perguntou o bandido.

Os outros se viraram.

– Alguém buscando justiça... – respondeu Michael com uma voz calma, séria e sombria.

– Que tal... – disse o bandido pegando a arma na cintura e se aproximando ficando a frente dos outros. – Você ir buscar justiça em outro lugar...?

– E eu vou... – disse Michael levantando a mão direita e pegando a espada por cima de seu ombro e começou a andar normalmente em direção aos bandidos. – Depois que eu acabar com vocês...

– Esta brincando comigo...! – disse o bandido alterado, ele apontou a arma e disparou. – Morra miserável...!

O justiceiro misterioso levantou a espada normalmente, era como se tudo fosse em câmera lenta, o dedo do bandido soltando o gatilho, ele deixou a espada na vertical acima de seu peito. Ele não foi mais rápido que a bala, ele simplesmente antecipou milésimos de segundos antes do gatilho ser puxado e isso lhe permitiu parar a bala literalmente com a lamina da espada. Ele esticou o braço para o lado segurando a espada, a bala estava amassada em cima da lamina.

– C-como...?! – o bandido estava pasmo.

Ele inclinou a espada e com um leve impulso de uns 3 cm a movimentou para frente. A bala sumiu e reapareceu ao atingir o revolver do bandido, a bala e o revolver caíram no chão, o bandido segurou o pulso ao sentir o efeito do impacto da bala.

– O que vocês estão esperando? – ordenou o bandido com um breve olhar de relance sob o ombro. – Peguem ele!!!

Ao olhar para frente novamente, o justiceiro havia sumido.

– Onde ele esta?

– Você esta bem? – perguntou o justiceiro guardando a katana na bainha em suas costas. Ele estava de frente para a jovem moça.

Os bandidos se viraram, a moça confirmou com a cabeça e os olhos cheios de lagrimas.

– Não se preocupe com eles, pode ir... – disse o justiceiro. – Confie em mim...

Com a respiração pesada e agitada, a moça começou a andar, passou pelo bandido.

– Aonde você pensa que vai...?! – gritou o bandido levando sua mão ate a moça.

Ela fechou os olhos ao sentir o medo. Nada aconteceu, só ouviu um grito de dor, abriu os olhos, a mão do bandido estava a alguns cm de seu rosto tingida de vermelha. Eles já haviam sido derrotados no momento em que o bandido olhou de relance pelo ombro ao dar a ordem pra pegarem justiceiro, naquele mesmo instante, o justiceiro usou os Passos Rápidos, uma técnica ninja em que o individuo libera por um breve momento todos os 100 % da capacidade de um ser humano de se movimentar rapidamente, 64 km/h, e junto com a habilidade de anular completamente sua presença e a arte de manusear a espada, o justiceiro, aos olhos de todos, sumiu, aproveitando esta super-velocidade, ele os cortou e as feridas e os estragos nas roupas só apareceram segundos depois. Os bandidos caíram inconscientes no chão.

– Muito obrigado... – agradeceu sinceramente a moça. – C-como você se chama...?

O justiceiro já estava pronto para desaparecer nas sombras. Ele parou, e sem se virar, respondeu antes de sumir:

– Pode me chamar de Samurai Fantasma...


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Notas finais do capítulo

Atenção, o personagem SAMURAI FANTASMA é proprio. Eu o criei. Ele é meu. Nada de "pegar emprestado" sem pedir, ok?

Links:

Traje do Samurai Fantasma:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=660325437339537&l=6e31b0012c

Katana:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=660325454006202&l=759f91818b

Chakran
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=660325420672872&l=9c16d07f82


O que acharam desse novo personagem? E da atitude de Bella?

Gente, passem nas minhas outras fics: "Arte e Desejo", e comentem, é sério, eu preciso saber se continuo ou não.
http://fanfiction.com.br/historia/432809/Arte_e_Desejo/

A Filha de Zeus em Forks:
http://fanfiction.com.br/historia/451666/A_Filha_de_Zeus_em_Forks/

A Mutante em Forks:
http://fanfiction.com.br/historia/406001/A_Mutante_em_Forks/

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Pagina oficial da fic no facebook: James Fernando - Fanfics
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Meu exemplar do livro que publiquei acabou de chegar, e modestia parte, ficou incrivel. E se não gostarem da capa, existe mais três disponiveis no site. O livro contém magia, aventura, ação, mistério, suspense, mutantes (não os x-mens), dragões, vampiros, uma guerra a caminho. Eu arrisco afirma que pode ser uma mistura de Harry Potter, Percy Jackson, Dragon Ball (no sentido das lutas), e é claro, o nascimento de um romance.
https://clubedeautores.com.br/book/146998--O_Ladrao_de_Vidas#.UpFurMRwrKp

Proximo capitulo ate sabado, sexta, terça ou quarta, não sei, mas pode acabar sendo postado antes.

Ate o proximo capitulo...