Uma Super Garota Nada Normal escrita por James Fernando


Capítulo 2
Capítulo 1: Aluna Nova


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!



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Me chamo Isabella Marie Swan. Sou adotada. Bem... na verdade meus pais me acharam em uma nave alienígena quando eu tinha em torno dos dois anos de idade. Eu sou uma alienígena, sou uma filha de Krypton, sim eu sou do mesmo planeta do Superman (meu sonho de consumo). Vivo em um mundo de super-heróis. Alguns meses atrás ate tentei fazer parte da Liga da Justiça mas desisti, ficar salvando o mundo toda hora, não tem manicure que aguente. Ok, talvez tenha haver com o fato de ter sido expulsa do grupo. A culpa não foi minha e sim de quem colocou aquele prédio de 10 andares logo ali, bem onde eu arremessei um vilão que eu esqueci o nome. Ajax, o Caçador de Marte, sabe, o marciano verde? Então ele me deu uma tarefa que daqui a pouco eu digo o que foi.

Não sou parente do Superman (aquele gostoso), meus pais acreditaram nas palavras de Jor-El, pai do Super-Gostoso-Man, então eles me colocaram em uma nave e me despacharam para esse planeta repleto de heróis gostosos. Bem, eu não sou safada, mas também não sou cega. O Batman por exemplo, apesar de ser um galinha que pegou ate a Mulher-Maravilha, eu casava com ele na boa. Eu sou virgem, mas por culpa dos homens, se eles não trocassem de mulher como trocam de cueca, eu me entregaria na boa. Mas decidi esperar alguém que me faça agir feito idiota, ok, isso é mentira, o cara vai ter que se humilhar muito pra conseguir arrancar um selinho de mim.

Sou uma morena de olhos castanhos que parecem chocolates, que aliás, sou viciada. Não sou... mortal por assim dizer, eu envelheço mais devagar que os humanos. Isso aconteceu quando eu fiz 17 anos, já alguns anos, há exatamente 7 anos atrás. Nós, kryptonianos, envelhecemos 4 vezes mais devagar que os humanos, pelo menos foi isso que o Clark (Superman) disse, pelo menos era isso o que devia acontecer comigo, mas por obrar do destino, e por culpa do Flash, aquele bastardo, eu me meti em uma enrascada. Eu estava em uma missão quando um meteorito caiu perto do lugar em que eu estava, o Flash, aquele morto de fome, não quis deixar o seu pacote de Doritos para ir verificar o que era aquilo, acabou que sobrou pra mim ir ver o que era. Ao tocar na pedra, fui banhada na radiação do meteorito misterioso, igual ao vilão Vandal Savage. Eu tenho a aparência de 17 anos, mas tenho 24 anos. Droga de meteorito, se era pra me tornar imortal, podia ter esperado mais alguns anos, pois ninguém merece ficar com a aparência de uma adolescente de 17 anos. Desse jeito eu vou ter que viver na escola. Ah mas como eu queria poder voltar no tempo e dar uma surra no cara que inventou a escola. Ser imortal se tornou um saco a partir do momento em que aceitei a tarefa que Ajax me passou.

Como a Liga me ama muito, eles decidiram me dar uma cidade para eu ser a herói local. Eu fiquei feliz na hora, afinal, eu seria uma heroína de uma cidade sozinha. A cidade que me deram para proteger foi Forks. Eu arrumei minhas coisas, mandei meu carro por uma transportadora, afinal, eu sei voar e posso ultrapassar a barreira do som.

Já tudo pronto, o único problema é que eu teria que passar por uma estudante já que iria morar na cidade, foi por isso que ter aparência de uma adolescente é uó.

Voei feliz da vida rumo a tal cidade já imaginado como seria o local, apesar de nunca ter ouvido falar dela, devia ser uma cidade grande, tipo, Metrópoles, já que eles me designaram para proteger ela, no mínimo teria que ser grande e ter muitos criminosos para mandar alguém tão poderoso quanto eu, certo? ERRADO!

– MAS QUE INFERNO DE CIDADE É ESSA? – eu gritei.

Eu estava acima das nuvens olhando o fim de mundo em que me mandaram. A cidade é tão pequena e tão ridícula que me fez querer engolir kryptonita verde na hora. Sim, apesar de ser imortal, kryptonita ainda tem os mesmos efeitos sobre mim.

– Mas nem pensar que eu vou ficar nesse lugar que eu aposto que foi ate mesmo esquecido pelos criminosos. – eu disse já preparando para dar meia volta.

– Bella. – disse Ajax no meu ouvido, sabe, nós usamos um tipo de comunicador de ouvido, mas que é praticamente invisível a olho humano. – Você prometeu que iria ficar aí nos próximos cinco anos.

Desgraçado, agora eu sei por que ele me fez prometer que iria proteger essa espelunca de lugar pelos próximos cinco anos.

– J’onn, eu juro que vou me vingar. – eu disse bufando de raiva. – Ah se vou.

O infeliz riu, se bem que é algo bem raro dele fazer isso, mas por algum motivo ele sempre ri quando eu estou por perto, nunca soube o por quê.

Descobri sobre as minhas origens quando tinha 10 anos e fui salva de um incêndio pelo Superman, já que eu não fui queimada. Meus pais contaram que me acharam em uma nave alienígena na estrada (eu vim para a Terra mais tarde que Superman e a Supergirl). Clark me treinou e me contou sobre o nosso planeta natal. Apesar de achar ele super-gostoso e na infância ter sonhado em me casar com ele, eu o considero um irmão mais velho assim como a Kara (Supergirl), eu considero minha irmã mais velha.

Voei ate a mansão que eu comprei. Meus pais, Charlie e Reneé Swan são ricos, tive sorte de ser achado por eles, pois imagina se euzinha aqui fosse achada por fazendeiros? Seria a treva mesmo.

A mansão era a segunda melhor pelo o que eu vi da cidade, a primeira mansão, melhor que a minha ficava fora da cidade e por algum motivo ela é cheia de janelas. Estou ate vendo, essa cidade pode ate não ter criminosos, mas deve estar cheio de gente bizarra.

Ela era de dois andares ou três, eu acho... eu nunca entendi muito bem essa história de primeiro andar ser o segundo andar e do primeiro ser o térreo ou vice versa, vai sabe, pois eu não sei. Só sei que minha nova casa era linda, maravilhosa.

Peguei as chaves na minha bolsa e abri a porta estava tudo escuro e fechado e com lençóis cobrindo os móveis. Eu iria morar naquela mansão de 6 quartos sozinha.

Como era domingo por volta das 13 horas, na minha super-velocidade, eu limpei e arrumei toda a mansão.

Fui ao mercado da cidade e fiquei sabendo através da minha super-audição que a cidade não tinha outro assunto a não ser sobre a nova moradora de Forks e que iria cursar o segundo ano da Escola de Forks e que veio de New York morar sozinha tendo apenas 17 anos, no caso, eu. Era só o que me faltava, um bando de fofoqueiro.

Depois de comprar tudo para abastecer a despensa e colocar dentro do porta malas do meu carro, uma Mercedes SLR 722S conversível preta fosca, eu voltei pra casa.

Passei o resto do dia ate a hora de dormir conhecendo a casa e tentando deixa-la do meu jeito. MENTIRA! Eu passei meu tempo assistindo a 4ª temporada de The Walking Dead e comendo pizza de calabresa e tomando Coca-Cola.

Fui dormir cedo para acordar cedo bem disposta (leia-se que eu fui dormir a 1 hora da manhã), mas não adiantou, o som insuportável do meu despertador me tirou do sonho em que eu me casava com o Henry Cavill. Eu tateei minha mão no criado mudo e esmaguei o maldito que me tirou daquele sonho maravilhoso.

Me levantei e fui fazer minha higiene pessoal. Depois disso fui para cozinha e comecei a fazer o meu café da manhã: panquecas com mel, waffles, pão de queijo (eu fui no Brasil várias vezes e acabei viciando nesses pães deliciosos), bacons e ovos, pão comnutella, suco de laranja, leite com chocolate em pó. Eu sei, eu sou uma esfomeada.

Depois de tudo pronto, sentei a mesa e me esbaldei. Se bem que... eu tive que ficar lendo na internet como se faz tudo aquilo, sim ate mesmo o suco eu tive que olhar, e no processo, queimei muita coisa, quase coloquei fogo na cozinha, tinha farinha na cozinha toda, ovos quebrados no chão, cheiro de fumaça impregnada em todo o lugar, o lugar estava uma verdadeira zona.

É claro, depois de ser feliz da vida enchendo a minha linda e sarada barriguinha, cm a minha super-velocidade, eu limpei a cozinha em minutos. Olhei para o relógio na parede da cozinha, ainda faltava meia hora para ir pra escola, então fui tomar um delicioso banho de banheira de 15 minutos.

Depois do banho, vesti uma calça jeans escura e justa, um salto alto preto e uma camisa branca e por cima uma jaqueta de couro. Meu deu um ar sensual e ao mesmo tempo de badgirl. Peguei minha mochila e fui para garagem, entre no meu lindo carrinho e fui para o purgatório (escola).

Achar a escola não foi difícil, apesar de nunca ter estado lá antes. Ela ficava, assim como a maioria das coisas, bem perto da estrada. Não era obviamente uma escola, foi o painel, onde dizia "Forks High School", que me fez parar. Parecia uma coleção de casas geminadas, construídas com tijolos marrons. Havia tantas árvores e moitas que não pude perceber seu tamanho logo no início. Eu estou tão ferrada.

Parei em lugar que era proibido, decidi primeiro pegar meus horários e depois dirigir ate a parte para os estudantes.

Lá dentro estava bem iluminado e bem mais quente do que imaginava. A secretaria era pequena, com uma pequena sala de espera com cadeiras dobráveis, carpete laranja, avisos e prêmios abarrotados pelas paredes e um grande e ruidoso relógio. A sala era partida ao meio por um grande balcão, cheia de cestas de arame repletas de papéis e anúncios coloridos colados na parte da frente. Havia três mesas atrás do balcão, uma delas ocupada por uma mulher ruiva e grande, usando óculos. Ela vestia uma camiseta roxa. O bom senso passou longe desse muquifo de cidade.

A ruiva me olhou. Me apresentei. Ela ditou todas as minhas aulas, mostrando-me no mapa a melhor maneira de chegar até elas, e me deu um papel para que cada professor assinasse, e que eu deveria trazer de volta no fim do dia.

Quando cheguei de volta na minha Mercedes, outros alunos começavam a chegar. Fui atrás do tráfego, contornando a escola. Fiquei triste ao ver que a maior parte dos carros eram velhos, diferente do meu, nada de bom gosto. Pra mim é comum ver um Mercedes ou Porsche novo no estacionamento dos alunos. Olhei em volta e vi que ainda poderia ter salvação, tinha um mais legal que os dos outros, era um brilhante Volvo, que se sobressaia, bom, isso era passado, pois agora é a minha Mercedes que se sobressai. Mesmo assim, logo que estacionei desliguei o motor.

Peguei o mapa da escola e o estudei dentro da Mercedes, não antes de olhar o estacionamento, os alunos estavam parando o que estavam fazendo para encarar o meu lindo carro e ver a “aluna nova”. Gente que não tem o que fazer. Essa maldita escola tem o total de apenas trezentos e cinquenta e sete (agora trezentos e cinquenta e oito) alunos. Todo mundo aqui tinham crescido juntos - seus avós tinham sido bebês juntos. Minha santa das calamidades, onde tu foi me jogar?

Memorizei o tal mapa, sabe, aquele meteorito aumentou meus neurônios, não que eu fosse uma morena burra, longe disso (espero que acreditem), mas agora eu sou super-inteligente. O guardei dentro da mochila, coloquei a alça sobre o ombro e respirei bem fundo. "Posso fazer isso", menti muito mal para mim mesma. Tem que haver pessoas interessantes. Eu finalmente exalei e sai do carro.

A atenção de todos que ali estavam no estacionamento era em mim. Sério, desse jeito eu acabo me sentindo mais do que devia.

Assim que cheguei no refeitório era fácil de ver o prédio três. Um grande "3" estava pintado num quadrado branco no casto leste do prédio.

A sala de aula era pequena. As pessoas na minha frente pararam assim que entraram na sala para pendurar seus casacos numa longa fileira de ganchos. Não fiz o mesmo pois eu não sinto frio e nem calor, e além do mais, tá bom que eu vou deixar a minha jaqueta de marca de bobeira pendurada naquele garrancho. Eram duas garotas. Uma loira com pele de porcelana, outra, também com a pele clara, tinha cabelos castanho claro.

Levei o papel para o professor, um homem alto e calvo. Sua mesa tinha uma placa que o identificava como Sr. Mason. Ele ficou me olhando assim que leu meu nome. Desse jeito vou acabar criando raízes aqui, tive vontade e dizer. Pigarreei chamando a atenção do velho que provavelmente é um pervertido. Mas pelo menos ele me mandou sentar num lugar vazio no fundo da sala sem me apresentar à turma. Era mais difícil para meus colegas ficarem me encarando enquanto estava no fundo da sala, mas de alguma forma eles conseguiam. Fixei meu olhar na lista de leitura que o professor tinha me dado. Era bem básica: Brontë, Shakespeare, Chaucer, Faulkner. Só tinha um problema, nunca ouvi falar desses caras. Que foi? Eu não sou nenhuma CDF não.

Com minha super-audição, eu ouvi os sussurros dos alunos.

Que deusa é essa? Ela é linda. – disse um menino e eu me esforcei para não dizer: eu sei.

Será que ela tem namorado? – não e podem ir tirando seus cavalinho da chuva, seus urubus.

Com certeza é plástica. – disse uma menina.

Plástica vai ser você indo no medico arrumar a sua cara depois de eu meter a mão na tua fuça, sua tribufu de cadeia.

Decidi parar de escutar as fofocas alheia, pois se não iria acabar indo pra delegacia por dar uma surra nas meninas dessa escola, ou por deixar a maior parte dos meninos aleijados, bando de depravados.

A aula passou que nem uma lesma atravessando a rua. E pior? Eu vou ter que passar por isso pelo os próximos dois anos. Isso só pode ser carma por eu ter destruído uma escola em uma das varias tentativas minhas em ser uma super-herói, só pode ser isso. Se bem que eu não tive culpa, o culpado foi quem construiu uma estação de gás ao lado daquela inferno, vulgo escola, bem no caminho em que eu arremessei um caminhão gás com a intenção de acertar um outro vilão que eu esqueci o nome, mas o desgraçado desviou e já sabem o que aconteceu: eu coloquei a culpa no vilão, ué, foi ele quem desviou e não eu. A culpa foi do vilão que desviou, do cara que construiu a estação de gás e do cara que inventou a escola, eu sou totalmente inocente nessa história.

A segunda aula foi Governo, com o professor Jefferson, no prédio seis, e essa aula fez parecer a primeira aula um paraíso.

A terceira aula era de história com o professor, deixa eu olhar o papel aqui... Sr. Francis? Isso não é nome de mulher?

Entreguei meu papel para o cara com nome de mulher. Ele tinha um rosto gordo e branco, usava óculos, uma roupa social, típico de professores que não tem mais nada o que fazer da vida. Me sentei no meio da sala. Ele mandou pegar os livros e abrir na página. Verifiquei os livros, vi o que ele pediu e um outro livro diferente, ele tinha uma maçã na capa sendo segurada por duas mãos e estava escrito: Molusco. Aquela aberração da moda que fica na secretaria deve ter me dado o livro errado. Bom, ele parecia ser bem mais interessante que o livro do cara de tomate. Como é que alguém consegue ficar vermelho toda hora?

Peguei o livro, vi a contra capa, era um livro sobre uma humana que se apaixona por um vampiro. Apesar dessa coisa de vampiros não existir, decidi arriscar e ver como era a história. Abri o livro e vi algumas coisas escritas dizendo ser uma série de 4 livros, virei as paginas e comecei a ler:

Eu nunca pensei muito sobre como eu iria morrer - achei que eu tinha motivos suficientes nos últimos meses - mas mesmo que eu não tivesse, eu não iria imaginar assim.

Eu encarei sem respirar através do longo aposento, dentro dos olhos escuros do caçador, e ele olhou agradavelmente de volta pra mim.

Com certeza essa foi uma boa forma de morrer, no lugar de outra pessoa, outra pessoa que eu amava.

Nobre, até. Que deve ser levado em conta pra alguma coisa.

Eu sabia que se eu nunca fosse para Forks, eu não estaria encarando a morte agora. Mas, aterrorizada como eu estava, eu não podia me fazer lamentar a decisão.

– Mas que droga de livro é esse? – eu indaguei em meio a sala de aula.

Era aula de história com o Sr... er... eu esqueci o nome do cabra, mas a culpa é dele, quem mandou ser professor de uma aula tão Me-de-um-tiro-na-cabeça-agora?

Estava lendo um livro chamado: Molusco. Era o primeiro livro de uma série de 4 livros intitulada: A Saga Molusco.

Então eu me toquei que disse aquilo em voz alta, o que chamou a atenção pra mim, inclusive a do professor com cara de tomate, é que ele sempre fica vermelho de raiva.

– Não me olhe assim. – sim, eu sou uma tremenda cara de pau. – Eu não tenho culpa desse livro ser tão melodramático e olhe que só estou no prólogo...

– Então quer dizer que a senhorita não gosta de ler sobre a guerra fria...? – começou o professor mas logo o cortei.

– Hã...? Do que diabos o senhor esta falando? – eu sinceramente estava confusa. – Eu estou falando desse livro... – eu peguei o livro e mostrei a capa para ele. – Molusco!

E foi assim que eu fui parar na diretoria no meu primeiro dia de aula no Forks High School, e olhe que nem era hora do almoço ainda.

Eu estava sentada no banco do lado de fora esperando o diretor me chamar para conversarmos. Ainda faltava uma aula para dar o sinal para o intervalo.

– Pode entrar. – disse a secretaria dele, uma mulher que devia estar no asilo, e não atendendo como secretaria do próprio filho de 40 anos. Sim, ela é a mãe do direto.

Eu entrei e dei de cara com um ser que precisa urgentemente começar a ir na academia. Ficar só sentado dando suspensões não emagrece ninguém, apenas faz com que os alunos o odeiem (os Nerds), e os outros o idolatrem (no caso eu). Eu sinceramente espero que ele me suspenda pelo resto do ano. Me sentei na cadeira.

– Então, Srta. Swan, o que te trás aqui? – ele perguntou e eu fiz uma cara de dã.

– As pernas. – eu respondi o obvio. Sério, aonde ele se formou?

Uma veia surgiu na testa enrugada dele. Coitado, precisa urgentemente de uma plástica.

– Isso eu sei, eu quero saber o motivo de você ter sido mandada para cá. – ele disse parecendo estar tentando controlar a raiva. O que será que ele tem?

– E por que o senhor não disse antes? – eu disse de forma impetuosa. – Por acaso esta achando que eu tenho cara de vidente pra saber o que o senhor quer saber?

Se isso é possível, surgiu mais três veias na testa dele. Será que ele esta tendo um derrame? Ouvi dizer que gente velha vive tendo isso.

– Ah como eu sinto falta dos velhos tempos em que batíamos nos alunos com uma régua de madeira... – ele disse em um murmúrio pra eu não ouvir, mas ouvi com a minha super-audição. E esse é um dos motivos que o cara que inventou a escola merece uma boa surra. – Então, por que você esta aqui?

– A culpa não foi minha. – eu disse logo de cara. É impressão minha ou ele olhou para o céu rezou pedindo paciência, tanto faz, decidi logo livrar o meu dá reta. – A culpa é de quatro pessoas.

Ele suspirou, colocou dois dedos de cada mão na testa e massageou.

– E de quem é a culpa? – ele perguntou.

Eu mostrei 4 dedos para ele e comecei a contar nos dedos enquanto dizia:

– Primeiro: a culpa é do cara que inventou a escola. Segundo: é do J’onn por ter me mandado para cá e me obrigado a estudar. Terceiro: é do professor com cara de tomate por dar uma aula tão Me-de-um-tiro-na-cabeça-agora. E Quarto e ultimo: é daquela aberração da moda, a mulher da secretaria que colocou o livro da saga Molusco junto com os meus outros livros para as aulas. Eu não tenho culpa que na hora que o professor pediu para abrir o tal livro de história, obviamente eu achei o do Molusco mais interessante e comecei a ler... – pronto, desabafei. Agora vocês estão de prova que a culpa não foi minha.

Não sei por que, mas ele ficou me encarando e sem palavras, ele abriu a boca e disse:

– Er... hoje irei só lhe dar uma advertência, mas na próxima vez que você voltar a ler outro livro que não seja aquele que os professores pediram, terei que chamar os seus pais...

Eu empalideci na hora. Agora que eu fui lembrar que não avisei meus pais sobre nada do que aconteceu nos últimos 6 dias. Eles não fazem ideia que eu vim morar nesse fim de mundo. Eu estou ferrada.

O sinal tocou para o intervalo.

– Pode ir... – disse o diretor me olhando desconfiado.

– Obrigada... – eu disse e me retirei.

Enquanto caminhava rumo ao refeitório pensando em uma desculpa para dizer aos meus pais, esbarrei em uma garota.

– Desculpe... – eu disse.

– Não tem problema... – ela sorriu. – Você é a aluna nova, Isabella Swan, certo? – eu acenei concordando. – Prazer, me chamo Jéssica Stanley.

Ela me estendeu a mão.

– Bella. – eu disse com um sorriso, gostei dela, apesar de ter uma cara de fofoqueira.

Nós duas fomos juntas para o refeitório, e ela me dizendo sobre a vida de todos e sobre ter uma paixão secreta por um tal de Mike Newton. Ela me disse cada coisa sobre a vida desses alunos que eu custei acreditar. Vocês acreditam que uma tal de Angela Weber só se faz de santinha, mas que ela já viu a tal da Angela em Port Angeles se vestindo e agindo como uma piriguete? E um tal de Erik vive no armário aqui em Forks, mas em Port Angeles ele vive dando uns pegas nos bofes de lá. E que uma tal de Lauren, na verdade é Laércio, sim, é um traveco que fica muito melhor em um salto alo que muitos tribufus de cadeia por aí. Nada contra, mas eu odeio travecos, gays ou qualquer bofe que mudou de lado. É que, já tive muitos problemas por causa das bibas.

Enchi a minha bandeja com porcarias, umas frutas, suco de laranja (por que não tinha Coca-Cola), e fui me sentar junto com a Jessi. E eu rindo das fofocas alheia que ela me contava. Que foi? Eu sei que andei criticando o povo por causa da fofoca, mas também disse que sou uma tremenda cara de pau. Vamos ser sinceros, quem não gosta de uma boa fofoca? Eu por exemplo: adooooooro, desde que não me envolva.

Sentamos no final de uma mesa cheia dos amigos dela, os quais ela os apresentou.

Ali presente estava o tal do Mike que faltou me comer com os olhos. Era só o que me faltava. Jéssica percebeu e ficou desconfortável. Eu a encarei e a dei um olhar de: o que você viu nele? E ela me deu um olhar de: infelizmente não se pode mandar no coração. e eu dei meu olhar de: meus pêsames. Ela sorriu.

Também estava presente a piriguete da Angela e o traveco da... Laércio... Lauren... isso é muito confuso. E também estava aquele que precisava sair do armário, Erik.

A conversa fluía e foi ali, sentada no refeitório, tentando conversar com vários estranhos curiosos, que eu os vi pela primeira vez.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam dessa Bella? Ela é meio desmiolada, fala muita coisa sem pensar e as vezes parece que não tem nenhum neuronio. Será que ela vai conseguir se tornar uma super-heróina de respeito?

Obrigado pelos reviews. Fiquei feliz da vida quando vi que teve gente que gostou, tanto que decidi postar mais cedo o capítulo.

Gente, eu preciso de ajuda. Eu preciso de um nome de heroina para a Bella e do traje que ela irá usar para bancar a super-heroina.

Desculpem se a fic demorar para ser atualizada, é que agora eu estou escrevendo mais três fics: "A Mutante em Forks", "A Filha de Zeus em Forks" e "Arte e Desejo", além de ter começado um novo projeto para uma série de 5 livros. Espero que compreendam.

Gente, passem nas minhas outras fics: Arte e Desejo, e comentem, é sério, eu preciso saber se continuo ou não.
http://fanfiction.com.br/historia/432809/Arte_e_Desejo/

A Filha de Zeus em Forks:
http://fanfiction.com.br/historia/451666/A_Filha_de_Zeus_em_Forks/

A Mutante em Forks:
http://fanfiction.com.br/historia/406001/A_Mutante_em_Forks/

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Pagina oficial da fic no facebook: James Fernando - Fanfics
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Meu exemplar do livro que publiquei acabou de chegar, e modestia parte, ficou incrivel. E se não gostarem da capa, existe mais três disponiveis no site. O livro contém magia, aventura, ação, mistério, suspense, mutantes (não os x-mens), dragões, vampiros, uma guerra a caminho. Eu arrisco afirma que pode ser uma mistura de Harry Potter, Percy Jackson, Dragon Ball (no sentido das lutas), e é claro, o nascimento de um romance.
https://clubedeautores.com.br/book/146998--O_Ladrao_de_Vidas#.UpFurMRwrKp

Proximo capitulo ate sabado, sexta, terça ou quarta, não sei, mas pode acabar sendo postado antes.

Ate o proximo capitulo...