No Ritmo do Amor escrita por TamY


Capítulo 10
Rendição...


Notas iniciais do capítulo

Capitulo Dedicado a Nathy... Obrigada pela recomendação querida amei demais da conta!!



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– O que você sente por mim Paulina? Ele me perguntou me olhando com expectativa. – seja sincera comigo! Pediu ainda me olhando seriamente.

Fiquei em silencio... “O que sinto por Carlos Daniel?”me perguntava enquanto o observava em silencio.

– Apenas diga a verdade! Ele me pediu não suportando mais meu silencio.

– Carlos Daniel... Dizia enquanto mexia minhas mãos em meu colo nervosamente. “Como explicara ele o que sinto?” Pensava enquanto evitava seu olhar a todo custo. – Eu... Eu estou confusa! Disse finalmente levantando minha cabeça e olhando para seus olhos questionadores, mas cheios de expectativa.

– confusa? Ele me perguntou franzindo a testa. – esta confusa de gosta de mim ou se me odeia? Perguntou sorrindo e tentando aliviar a tensão em suas palavras.

–Não te odeio! Disse sorrindo de volta. – Gosto de você, mas... Dizia quando vi a dor estampada em seu olhar.

– o “mas” nunca significa coisa boa! Ele disse desviando seu olhar do meu e olhando para suas próprias mãos e ficando em silencio. – eu entendo... Ele disse com a voz grave.

Ficamos em silencio, eu fiquei apenas o observando, e alguma coisa dentro de mim não queria vê-lo triste daquele jeito, alguma coisa dentro de mim me forçava a dizer a ele o quanto me sentia atraída por ele, apaixonada... Mas eu simplesmente parecia ter me esquecido como se falava.

– acho melhor voltarmos lá para cima! Ele disse finalmente quebrando o silencio enquanto se colocava de pé.

Eu segui seu exemplo e fiquei de pé também, ainda com as palavras instaladas em minha garganta sem poder expressa-las.

– Obrigado por me escutar! Ele disse finalmente me olhando nos olhos, ele estava triste, mas mesmo assim pegou minhas mãos e as levaram aos lábios depositando um beijo suave em cada uma delas. Senti meu corpo se arrepiar com seu gesto.

Quando ele soltou minhas mãos e já ia se encaminhando ate a porta, não podia deixar que ele saísse por aquelas portas sem dizer a ele como me sentia...

– Carlos Daniel! Gaguejei ao chamá-lo, sentia meu coração batendo acelerado, mas ganhei sua atenção.

Ele me olhou esperando que eu dissesse alguma coisa, não tinha mais volta e apenas caminhei alguns passos vacilantes ate esta parada a sua frente, apenas alguns centímetros nos separavam o nervosismo tomando conta de mim, mesmo assim me obriguei a olhá-lo nos olhos e levantei minha mão um pouco tremula e toque seu rosto, ele me ofereceu um sorriso e fez meu coração saltar uma batida.

Eu não disse nada apenas me pus nas pontas dos pés, já que ele era um pouco mais alto do que eu e o beijei, inicialmente ele pareceu surpreso, mas logo senti sua resposta e entrelacei meus braços em seu pescoço o fazendo se inclinar um pouco em minha direção, e ele me segurou pela cintura fazendo nossos corpos separados por poucos centímetros se colarem. Sua boca se movia inicialmente com pressa, com fome e de vagar ele diminuiu o ritmo o beijo e ele se tornou carinhoso, explorativo.

– Isso deve significar alguma coisa? Ele me perguntou com um enorme sorriso e a tristeza em seu olhar pareceu nunca ter existido.

– eu acho que sim! Disse a ele me sentindo um pouco envergonhada, mas feliz.

Carlos Daniel sorriu com minha resposta e voltou a se aproximar de mim e mais uma vez me beijou, sentia medo pela decisão que estava tomando, Carlos Daniel era um homem complicado, complicado demais.

Mas se parecia um pouco comigo, esta sozinho como eu estava, e eu sentia que ele precisava do meu apoio, eu precisava do apoio dele, me sentia realmente feliz a seu lado, descobri isso quando fui embora de sua casa. Mas minhas preocupações foram levadas da minha mente quando ele aprofundou o beijo e me apertou um pouco mais contra ele, ele ainda estava sem camisa e podia sentir o contorno de seus músculos, e não pude evitar que minhas mãos percorressem seus braços fortes... Quando nos separamos eu estava vermelha, mas me forcei a olhá-lo. Ele parecia ter renascido.

“Estou completamente Apaixonada por esse homem cheio de complicações!” Pensava enquanto nos olhávamos em silencio depois de encerrarmos o beijo em busca de ar.

– Divida seus pensamentos comigo! Ele me pediu me arrancando de minhas divagações.

– Estava pensado que esta na hora de voltarmos e você precisa se desculpar com sua avó pela forma rude que a tratou! Disse a ele sorrindo enquanto tentava mudar de assunto.

Se ele percebeu minha intenção de manter meus pensamentos somente para mim, não disse nada e eu agradeci mentalmente por isso... Ele apenas sorriu e aproximou-se roçando seus lábios aos meus, fazendo um suspiro emergir de minha garganta e se afastou me olhando, vi divertimento em seu olhar.

– Você tem razão! Ele disse e se afastou, mas logo entrelaçou seus dedos nos meus e me guiou ate a porta e seguimos novamente pelos corredores.

Dona Piedade tomava seu café sozinha quando entrei na sala de jantar, ela me olhou com expectativa e preocupação e eu lhe ofereci um sorriso reconfortante.

– Carlos Daniel foi apenas trocar de roupa e já vem! Disse a ela enquanto me sentava.

– ele esta mais Calmo? Ela me perguntou Parecia preocupada e me senti confusa com essa senhora.

– ele esta! Disse a ela a olhando com curiosidade, ontem ela não parecia preocupada com o sumiço de Carlos Daniel e agora demonstrava preocupação? Quem entendia essa senhora? Me perguntava confusa. Meus pensamentos foram interrompidos pela chegada de Carlos Daniel que sentou-se a meu lado.

– Bom Dia! Ele disse enquanto tomava seu lugar a meu lado.

O senti tenso e segurei sua mão por debaixo da mesa tentando passar um pouco da minha força para ele de alguma forma. Ele apenas retribuiu o leve aperto em minha mãe e me olhou Rapidamente.

– Vovó eu... Dizia enquanto engolia em seco, essa não parecia ser uma tarefa fácil para ele. – Quero me desculpar por tê-la tratado mal ontem à noite, eu estava fora de mim! Ele disse a olhando nervosamente.

– Esqueci isso meu neto! Disse dona Piedade surpresa com o comportamento do neto. – Eu entendo! Sorriu.

Carlos Daniel sorriu para a senhora em seguida olhou para mim em busca da minha aprovação. Era tão importante para ele que eu aprovasse suas atitudes? Me perguntava enquanto o olhava. Depois de tudo que ele me contou me sentia ainda mais próxima dele e ele também parecia se sentir assim.

O café da manhã seguiu na mais perfeita Paz, Dona Piedade procurou não tocar mais nos acontecimentos da noite passada.

– vovó a paulina vai Passar algumas semanas aqui! Ele a informou me olhando com um sorriso de Canto de boca.

– Ela pode ficar o tempo que quiser meu neto! Disse a Senhora nos olhando com curiosidade. – Ela é muito bem vinda em nossa Casa! Concluiu.

Confesso que me senti irritada com esse comunicado repentino de Carlos Daniel, Mais uma coisa que ele tinha que aprender, a me perguntar antes de tomar alguma decisão por mim, mas isso conversaria com ele outra hora, daria mais essa felicidade a ele dessa vez.

– quando você vai voltar a me dar aulas? Ele me perguntou enquanto subíamos em direção ao quarto que ocupei enquanto estive hospedada em sua casa.

– Que tal na próxima segunda? Perguntei sorrindo enquanto entravamos no quarto.

– Perfeito! Ele disse animado. – Você me acompanharia a um lugar nesse final de semana? Ele me perguntou seriamente.

– Aonde? Perguntei o olhando com curiosidade.

– em uma viagem? Perguntou sorrindo.

– Acho melhor a gente ficar por aqui mesmo Carlos Daniel! Eu desconversei enquanto começava a arrumar a cama nervosamente, uma coisa era ficar na casa dele na companhia dos empregados e de sua avó. Outra completamente diferente era viajar sozinha com ele sabe-se deus para onde.

– Do que você tem medo? Ele me perguntou me segurando pelo ombro e fazendo com que parasse de estender os lençóis que já estavam perfeitamente estendidos.

– de nada! Gaguejei novamente desviando o olhar rapidamente. – me da uma carona ate minha casa? Perguntei forçando um sorriso.

– Você não vai ficar aqui? Ele me perguntou alarmado.

– vou! Disse o acalmando. – Mas preciso pegar algumas roupas e algumas coisas que preciso! Disse dando de ombros.

– Podemos comprar tudo que precisar! Ele rebateu.

– Comigo as coisas não funcionam assim Carlos Daniel! Disse seriamente para que ele entendesse.

– esta bem! Ele disse sorrindo sem graça. – te levo ate seu apartamento! Disse me puxando pela mão.

Dona Piedade depois do Café foi para a escola e logo em seguida saímos para meu apartamento... O quarto estava um pouco bagunçado, sai com tanta pressa que nem tive tempo de dar uma organizada e me senti ainda mais incomodada foi com Carlos Daniel olhando tudo com curiosidade enquanto eu recolhia as roupas jogadas em cima da cama e as guardava rapidamente.

– essa era sua mãe? Ele me perguntou apontando para um porta retrato, o único que tinha naquele quarto.

– sim, era ela! Respondi com um sorriso saudoso enquanto olhava aquela foto, a saudades nunca me abandonava.

Carlos Daniel seguiu observando tudo a seu redor enquanto eu arrumava uma bolsa com alguns pertences a algumas roupas...

– Terminei! Disse quando finalmente fechava a bolsa e o olhava.

Carlos Daniel se aproximou de mim em silencio, apenas me olhando, parecia um leopardo pronto para dar o bote em sua presa, E eu era essa presa. Senti meu estomago se apertar quando ele parou em minha frente sem me tocar, apenas me olhava com um olhar penetrante.

– você é tão linda! Ele disse com um leve sorriso no rosto. E quando sua mão tocou meu rosto em uma leve caricia eu estremeci.

– V-vamos? Perguntei nervosamente.

Ele pareceu não ter me ouvido, porque continuou percorrendo meu rosto com as pontas dos dedos e fazendo meu coração bater descontrolado no peito.

– Porque a pressa? Ele me perguntou alargando o sorriso e revelando seus dentes brancos e perfeitos enquanto sua mão descia pelo meu pescoço deixando uma trilha de fogo por minha pele e seguindo para minha nuca.

– hã... Por que... Dizia quando ele se aproximou capturando meus lábios, eu gemi em surpresa e ele aprofundou o beijo me puxando para mais perto dele.

Todo meu corpo correspondeu a seu toque, sua boca era exigente, sua língua quente, macia, gentil... Me sentia flutuando, ou ele tinha me levantado em seus braços? Me perguntava enquanto Minha mente era uma nevoa. A única coisa que me dava conta naquele momento era as incríveis sensações que ele despertava em meu corpo, me deixando totalmente sem controle de minhas vontades...

Sua boca abandonou a minha e percorria por meu pescoço... Podia sentir algo macio embaixo de mim, estávamos na cama. Como tínhamos parado ali? Não fazia idéia, estava perdida em suas caricias, estava ofegante como se tivesse corrido quilômetros sem sair do lugar.

Suas mãos deslizavam por minha cintura e subiam por cima da minha blusa... eu podia sentir os tremores percorrerem meu corpo a cada toque seu... Suas mãos percorriam meu corpo com avidez, com curiosidade. E eu sentia meu corpo estremecer a cada toque seu.

– Carlos Daniel! O chamei ainda ofegante, tentando me manter cociente e não me entregar a seu toque novamente.

– hum? Ele disse sem parar de distribuir beijos por meu pescoço e ombros.

Esperei que ele se desse conta do que estava fazendo e fiquei o mais imóvel possível, a cada toque me sentia ainda mais tensa em seus braços e logo ele percebeu isso e me olhou.

– me desculpa! Disse sorrindo travesso.

Carlos Daniel depositou um leve beijo sobre meus lábios e se levantou, deixando que eu me levantasse também, a vergonha me dominava, mas não pude esconder um sorriso quando o olhei e ele estava com os cabelos todos bagunçados.

– acho melhor a gente ir! Ele disse finalmente.

Seguimos conversando por todo o caminho ate a mansão Bracho, ele sempre me fazendo rir com sua facilidade de encontrar resposta para tudo de uma forma brincalhona. Ele me provocou diversas vezes comentando o que quase aconteceu La em meu apartamento.

– A casa é só nossa por algumas horas! Ele disse ao entrarmos no holl de entrada.

O olhei rapidamente, ele não me parecia triste com esse fato, ao contrario, parecia muito satisfeito com isso...

Passamos a tarde jogando conversa fora, assistimos a um filme e ele sempre procurava uma forma de se aproximar e me beijar, eu não reclamava, gostava de seus beijos e por algumas vezes as coisas entra a gente esquentou e eu precisei me afastar dele. Ele não demonstrou ficar chateado por isso, apenas me olhava de forma intensa, o que me deixava bastante desconfortável.

Jantamos apenas eu e Carlos Daniel naquela noite, Dona Piedade ligou nos avisando que teria um jantar de negócios e que depois seguiria com seu neto Rodrigo para casa dele e passaria a noite por La mesmo. Carlos Daniel deu de ombros para esse fato, não se abalou, a minha companhia parecia ser o suficiente para ele...

– Boa noite! Disse a ele quando o filme acabou e me levantava quando ele me olhou de forma alarmada.

– Aonde vai? Perguntou seriamente se colocando em meu caminho e me impedindo de sair de seu quarto.

– Vou para o meu quarto! Disse o olhando de testa franzida.

– Você não vai dormir aqui comigo? Ele me perguntou calmamente.

– Por favor, Carlos Daniel! Disse a ele alarmada. – O trato foi eu ficar aqui em sua casa, vou dormir em meu quarto e você dorme no seu! Disse firme.

– O que preciso fazer para te convencer a dormir aqui? Ele me perguntou com um sorriso enquanto se aproximava.

– Nada que fizer me fará mudar de idéia! Rebati firme enquanto o impedia de se aproximar mais. – Boa noite! Disse a ele e lhe dei um rápido beijo e sai apressada para meu quarto.

Quando finalmente consegui ficar sozinha em meu quarto consegui respirar aliviada, ficar ao lado de Carlos Daniel por todo o dia era algo bem estressante, ele sempre com aquele jeito sedutor, sempre me olhando de forma intensa, e eu sempre tendo que me policiar para não acabar me rendendo a seus encantos.

Tomei um banho quente e relaxante e cai embaixo das minhas cobertas e dormi rápido demais... Acordei com um sobressalto.

– Carlos Daniel! Disse me sentando e puxando minhas cobertas para me cobrir. - O que faz aqui? Perguntei assuntada o vendo parado no escuro próximo a minha cama. Ele ficou em silencio.

– Carlos Daniel? Chamei o olhando. – o que esta fazendo aqui? Perguntei com firmeza em minha voz dessa vez enquanto me virava para acender o abajur ao lado da cama.

Carlos Daniel estava parado com um lindo sorriso nos lábios apenas me observando em silencio.

– Posso dormir com você? Ele me perguntou enquanto colocava o olhar mais inocente do mundo.

Abri e fechei a boca tentando descobrir como se falava...

– Prometo que não vou fazer nada! Disse ao ver minha dificuldade de respondê-lo. – A Não ser que você queira! Completou me olhando de forma intensa.

Senti todo meu corpo se arrepiar com seu olhar e me forcei a falar alguma coisa...

– Carlos Daniel... Eu...


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Notas finais do capítulo

gostaram?

será que a Lina vai deixar o C.D dormir com ela? ihihihihihih... sabendo de sua fraqueza quando esta perto dele?


comentem, Favoritem, Indiquem... :D

Bjus e ate o proximo capitulo! =)