Party Of Love escrita por Luh Di Angelo


Capítulo 2
Briga entre Cão e Gata


Notas iniciais do capítulo

E aí, pessoas? Fantasminhas lindos que acompanham e favoritaram a Fic, eu juro pelo rio Estige que a mãozinha de vocês não vai cair se escreverem um review!
Enjoy, "gasparzinhos"!



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POV THALIA

Festa, festa, festa. Essa era a única palavra que eu ouvia em dias. Não que eu não gostasse, obvio que eu gosto, aliás, quem não gosta de festas? Beber, ficar louco, perder a sanidade, e acordar em um lugar totalmente desconhecido sem lembrar nada. Hey, eu sempre faço isso!

Ok, a festa na casa da Hazel na noite passada foi... Certo, não tem uma palavra certa para descrever.

Acordei com uma dor de cabeça dos infernos, como em todas as noites em que meus queridos fiéis amigos bêbados resolvem fazer uma festa. Eu estava deitada em cima da mesa da cozinha. Que diabos eu fiz ontem à noite para acabar dormindo ali em cima?

Senti algo gelado em minha cabeça. Meu cabelo, meu rosto e parte de minha roupa estavam encharcados de água fria. Me viro e vejo que,quem jogou a porcaria da água gelada em mim foi Nico.

– Que porra é essa Nico? Retardado, quer morrer? – Perguntei, indignada, Ninguém, repito, NINGUÉM joga água gelada em mim sem uma revanche!

– Nada melhor do que água gelada para curar a ressaca, milady! – Zombou Nico, e saiu correndo e rindo para o quintal. Estúpido e medroso!

Me levantei com muita dificuldade, já que minha cabeça não respondia mais meus comandos – coisa louca de sofrer uma ressaca dos infernos, mesmo levando água gelada na cara –, e fui até a geladeira. Como a amiga maravilhosa da Hazel que sou, peguei a primeira latinha de Pepsi que encontrei e bebi um pouco, mas cuspi na mesma hora. Droga, aquela suposta Pepsi tinha gosto de gasolina. E quem, por acaso, gosta de gasolina?

Abri novamente a geladeira, peguei a garrafa de água e eu copo, e obviamente coloquei água no copo. Fui caminhando até a sala, onde a maioria de meus amigos já havia acordado. Cheguei a tempo de ouvir Leo murmurar:

– Tenho a impressão que a bebida ainda tá me afetando, na real.

– E eu pareço um zumbi – Disse eu, bebendo um pouco de água.

– Alguém lembra o que aconteceu ontem à noite? - Jason perguntou, se sentando no chão.

– Sim – Todos responderam em uníssono.

– Então abram a boca e contem logo, caralho! – Exclamou Jason.

– Você não se lembra de ter subido na mesa lá na cozinha e ter cantado Numb do Linkin Park? – Perguntei, bebericando o copo de água.

– Na real? Não. – Jason respondeu, dando de ombros.

– Não te culpo, você virou oito cervejas direto! – Disse Nico, aparecendo ao meu lado. Vontade louca de o esganar no mesmo instante! Calma, Thalia, se controle.

– É, e o meu pai vai me matar por vocês terem pegado todas as cervejas dele – Reclamou Hazel.

– Ué, mas você que quis fazer uma festa! Não adianta ficar culpando a gente – Se defendeu Percy.

– É, e o Jason deu uns pegas na Bianca – Disse Leo, com um sorriso cheio de malícia.

– Uns pegas? Ele agarrou a Bianca! – Acrescentou Percy, também com um sorriso malicioso.

– É, e lá em cima da mesa de jantar – Bufou Hazel.

– Estavam falando de mim? – Bianca apareceu, com um sorriso no rosto. Eu acabei dormindo lá no quintal, nem sei porquê.

– Talvez porque você começou a gritar como uma louca lá no quintal – Disse Percy.

– Sério que eu fiz isso? Nossa, eu devo ter bebido muito – Disse Bianca.

– Só umas cinco latinhas de cerveja e mais três garrafas de champanhe. – Disse eu. Caralho, ela e Jason sofreram de amnésia ou o quê?

– Gente, casa liberada hoje. Quem vai aparecer por lá? – Perguntou Percy, olhando o visor do celular. No mesmo instante, todos responderam “Sim”.

– Ok, então está marcado – Disse Percy, com um sorriso satisfeito no rosto.

Me virei para Nico e disse:

– Hey, Niquinho, acho que temos algumas coisas para acertar. – Cerrei o punho.

Nico franziu o cenho.

– Você não vai...

– Ah, vou sim – Afirmei, com um sorriso psicopático.

– Cara, é melhor correr – Avisou Leo a Nico. E Nico saiu correndo pela casa, e eu atrás dele.

– Volta aqui seu filho de uma égua! – Disse eu, correndo atrás dele, até que ele se enfiou dentro de um quarto e trancou a porta.

– Abre isso aqui seu desgraçado! – Exclamei, socando a porta.

– Nunca, Grace! - Disse ele, e riu calorosamente.

–Seu infeliz, quando sair daí, vou fazer seu rostinho lindo como meu saco de pancadas! – Disse eu, ainda socando a porta.

– Então acha o meu rostinho lindo? Hmmm bom saber, Grace! – Exclamou Nico, ainda rindo. Então eu me dei conta do que tinha acabado de dizer.

– Droga, seu... Seu... –Não encontrei mais nada de que o chamar.

– Faltaram palavrões no seu dicionário, Grace? – Nico continuava em suas gargalhadas.

– Idiota! Covarde! Saia já daí! – Batia incansavelmente na porta.

– Só saio se você fizer uma coisa... – Disse Nico. Pude sentir malícia em sua voz. Ah, não... Lá vem bomba atômica.

– O que você quer, desgraçado? – Perguntei.

– Eu saio daqui se você gritar que gosta de mim – Nico disse. Cafajeste...

– Eu não grito mentiras! – Retruquei.

– Mas isso não é mentira. Ontem mesmo você disse isso, gatinha – Nico parecia tentando usar algum tipo de “charme” em sua voz, o que não estava adiantando nada.

Procurei em minha memória vestígios de quando falei com Nico na noite passada. Só se eu estava muito bêbada para dizer aquilo, ou... Ou não.

– Não vou dizer isso! – Insisti.

– Então nunca vou sair daqui. – Disse Nico, bocejando.

– Caralho Nico, se é isso que você quer... – Tomei fôlego e coragem e gritei:

– EU ESTOU A FIM DO NICO!

Droga. Sabia que depois certos “amigos inconvenientes” meus iriam zuar de mim por isso.

Ouvi Nico destrancar a porta e a abrir. No mesmo instantes, cerrei o punho, e quando minha mão quase tocou o rostinho perfeitinho dele, ele segurou meus punhos.

– Hey hey hey tigresa, vai com calma aí. Ainda não chegamos nem na melhor parte antes de você me socar – Logo após dizer isso, o cretino me beijou.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Fastasmasss apareçam please! Se não eu me desmotivo e paro de postar! Era isso, e até o próximo!



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