Love is a shit escrita por Moon Grace


Capítulo 14
Um encontro inesperado com meu pai


Notas iniciais do capítulo

Acabei de fazer esse capitulo. Ia postar so amanha, mas a Luara me pediu para '' postar outro o mais rapido possivel''. Entao ta ai :3
Ja vou avisando que esse nao é um dos melhores.
Me falem se estao gostando ou nao pfvr, e se tiverem uma ideia legal para ajudar na fic podem mandar.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/459186/chapter/14

Eu acordei bem, mas ao olhar para Nico, senti uma onda de culpa me invadir. Não que eu o tivesse usado ou algo do tipo, mas eu não tinha certeza que gostava dele, e acho que ainda gosto do Luke. Minha completamente confusa.

Desejei voltar ao acampamento, mas eu não tinha terminado a missão e também não iria voltar ao acampamento com a mesma incompleta. Não mesmo.

Fiquei sentada na cama, olhando para o além, até que Nico acordou e veio me abraçar.

Abracei ele com um braço, e com o outro, fiz carinho em seu rosto.

– Temos uma missão para completar. – Eu disse, saindo, pegando uma roupa e me trancando no banheiro.

Quando sai de lá, Nico já estava trocado. Tirei algumas barras de cereal para comermos e entreguei uma a ele.

– Ei! Não vou comer isso. - Disse ele de um jeito muito infantil– Você sabe que eu não gosto disso.

– Nico, por favor... Colabora. Eu queria estar tomando um milk shake de menta agora, mas não estou reclamando. – Falei no tom mais calmo que consegui.

– Mas...

– COME LOGO A MERDA DA BARRINHA!

– Essa é a Thals que eu conheço.

– Thals?

– É, Thals.

– Nunca mais me chame assim.

Abri a barrinha e comecei a comer, e consegui o fazer comer a dele, que quase começou a chorar.

Depois nós saímos para procurar a perola, coisa que não seria fácil naquele fim de mundo. Cheguei a me perguntar se estávamos mesmo em Phoenix.

Nós estávamos em uma rua que fazia muito calor, tudo parecia ter um tom amarelado ou alaranjado por causa do sol, e parecia que não tinha fim.

Não tinha um lugar, um, unzinho, que nos chamara a atenção para ir procurar a perola, só casas, e às vezes alguns comércios.

Até que achamos o final da rua. Depois de muito tempo, é claro. Ali, essa rua se dividia em duas, que pareciam ser do mesmo jeito.

– Nico, é melhor você ir por um caminho e eu pelo outro. Assim é mais rápido. – Eu falei.

– Não. Não mesmo. Pode ser mais perigoso.

– Mas... – Nico me calou com um beijo.

– Thalia Grace, eu te amo. Não quero que nada aconteça com você.

Fiquei sem palavras para responder aquilo... lagrimas começaram a escorrer dos meus olhos.

Nico me amava mesmo então? De verdade?

E dei mais importância ainda a aquelas palavras, quando fui parar para pensar que elas vinham de um filho de Hades. Essas palavras não deveriam sair facilmente da boca de um semideus do Deus do Submundo.

– Nico... – Foi só oque saiu. Queria responder que também o amava, mas não consegui.

O abracei bem forte. Ele ficou confuso com aquilo, a coisa mais difícil do mundo era alguém me ver chorar. Ele me abraçou.

Três raios seguidos no céu. Meu pai não teve ter gostado muito dessa cena.

Um menino de aproximadamente quinze anos, ficou olhando para o céu de boca aberta, como se nunca tivesse visto aquilo antes, e saiu correndo para dentro de uma casa.

Escolhemos a rua em que íamos com par ou impar, eu era par, e se eu ganhasse iriamos pela da esquerda, e ele impar, se ele ganhasse iriamos pela da direita. E adivinhem quem ganhou? Isso mesmo, eu.

Acho que foi sorte eu ter ganhado, ou talvez não.

Andamos ate o final daquela rua também, mas em vez de haver caminho para mais ruas, tinha uma fonte, cravado nela em grego, o nome dos doze olimpianos. Fui ate onde estava o nome de meu pai e fiz uma oração. Acho que Nico ficou um pouco chateado pelo nome de seu pai não estar ali.

Estava com sede, e tinha deixado a mochila no lugar em que nós estávamos. Abaixei e bebi um pouco daquela água. Nico se recusou a beber a água. E ela estava boa, fresca.

Quando sai de perto da fonte, um raio a atingiu.

E de traz da fonte saiu um homem, de terno risca de giz azul não muito escuro, de barba cinza-mármore e preto.

Era meu pai, Zeus.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love is a shit" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.