Enquanto Cyro ficava com Labareda, Spyro, já que era de manhã, decide meditar um pouco em frente a poça do templo. Todas as vezes que Spyro não se sentia bem ele meditava um pouco em frente da poça das visões. Aquilo o acalmava bastante, pois ele conversava com o cronista, Ignitus.

Quando os guardiões morreram ele foi lá. Ignitus também estava bastante triste, mas ajudou Spyro do jeito que pôde.

Mas, desta vez era diferente. Ele queria Perguntar sobre o dragão que havia roubado a madeira doa vila dos cheetas. Aquilo fazia uma grande confusão na cabeça dele.

Ao chegar à poça ele se senta, respira fundo e fecha os olhos. -Ó Cronista. Por favor, me ouça e me diga suas palavras de sabedoria infinita.

Nesse momento o corpo de Spyro cai no chão como se sua vida tivesse sido arrancada dele. Mas apenas sua alma tinha sido, como em sua juventude.

Na consciência de Spyro ele se vê na sala do Cronista. Ele olha ao redor, mas não vê Ignitus em nenhum lugar. Estranhou, pois por que Ignitus o levaria lá se estava ocupado?!

–Spyro...

Finalmente a doce voz de Ignitus preencheu a sala e ele atravessa a porta que havia atrás de Spyro.

–Ignitus. -Spyro abraça carinhosamente Ignitus, que retribui da mesma maneira, tão delicado e carinhosamente quanto.

–Spyro, eu sei por que veio aqui.

–Sei que sabe.

–E a resposta não é tão agradável. Preciso lhe explicar tanta coisa que escondi de você... Primeiro... me perdoe por esconder tais coisas.

–Que coisas? -Spyro senta no chão, ato repetido por Ignitus.

–A anos, quando eu virei o Cronista, o antigo me passou informações sobre o meu trabalho...

–Guardar a história das vidas. -Interrompe Spyro.

–... Também. -Spyro fica quieto. -O meu trabalho mais importante é fazer ter harmonia sobre o....... os mundos.

–OS mundos? -Spyro arregala os olhos.

–Exato. Nosso mundo, Dragon Realm, é em uma dimensão paralela com um outro mundo, chamado Terra.

–Terra? Que nome... estranho para um mundo!

Ignitus ri um pouco. -Sempre com humor, uh? Bem... lá existem outros seres, que, assim como nós, está apenas em formação. Guerras acontecem em um piscar de olhos. Mas, agora, Algo muito ruim mesmo está acontecendo nesse mundo. Os próprios seres estão devorando outros como se fossem animais irracionais.

–Isso é canibalismo! -Spyro levanta.

–Não... não é. Isso foi graças à um fungo que se espalhou e contaminou a espécie, fazendo-os virarem animais.

–Isso parece mentira!

–Realmente. Mas não é.

–E o que aquele dragão tem a ver?

–Nada! A madeira sim! Aquela madeira está impregnada de magia ancestral. Com ela pode-se criar um portal para o mundo que eu falei. Esse dragão quer fazer o portal em um lugar secreto, que nem mesmo EU sei onde é, para usá-lo para libertar Malefor. Spyro... Essa é a missão mais importante da sua vida! Detenha esse dragão e recupere a madeira encantada. Quando..... SE fizer isso volte aqui para falar comigo, Caso contrário... O fim do mundo ressurgirá.

–Conte comigo, Ignitus. Irei conseguir!

–E proteja seu filho, ELE será a salvação dessa espécie.

–Cyro? Mas ele é apenas um...

–Ele tem a mesma idade que você tinha quando expulsou Malefor! Acredite, ele é muito forte mesmo!

–Tudo bem, Ignitus. Obrigado por me dar tais conselhos. Não irei falhar! Você verá.

–Acredito em você, Spyro. Mas tenha cuidado. Seu filho está em perigo, A vingança de um atormentado está na volta dele. E o filho de quem tu amas irá salvá-lo, se você permitir que isso aconteça.

–Filho de quem eu amo? Um amigo?

Ignitus assente. Spyro começou a pensar.

–O que são essa espécie?

–Humanos.

Com aquela palavra Spyro voltou a si sem nem mesmo poder agradecer. -Outro mundo? Humanos? Infecção? Portal? Tantas coisas novas para mim! É difícil acostumar com tudo isso! -Se levanta e se sacode. -Melhor avisar os guardiões. Creio que Cyro terá outra missão.