A lenda de Cyro: A nova lenda (livro 2) escrita por SpyroForever


Capítulo 11
Surpresa




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Cyro sorriu bastante ao ouvir as palavras de Labareda. Ele se ergue e colocou o colar no pescoço de Labareda.

–É lindo, Cyro. Onde foi que você conseguiu?

–O melhor para a minha amada. Eu comprei faz algum tempo. Não era para essa intenção mas decidi te dar assim. Gostou mesmo?

–Claro que sim. Amei. Obrigado meu lindinho! -Labareda se aproxima de Cyro e o beija carinhosamente.

Cyro, assim que se separaram, lambeu a ponta do focinho dela. -Está com fome?

Ela ri. -Sim. Estou.

–Então venha. Sente-se. Vou buscar a carne.

Labareda sorri e se senta na beira da mesa. Cyro entra no mato.

Labareda fica observando o cenário magnífico que Cyro havia deixado. -Cyro... meu lindo, você fez tudo isso para mim. Uau. Eu te adoro tanto. -Ela falava sozinha.

O mato se meche. Labareda olha para ele e sorri, pensando que era Cyro. Mas estava enganada. Um dragão um pouco mais velho que Cyro, verde água, sai do mato andando calmamente olhando para ela. -Ora ora ora... O que nós temos aqui... -Seu tom de voz era de ameaça.

Labareda olha para o dragão e se levanta. -Quem é você?

–Quem sou eu? Uhuhuh. Isso não interessa. Só me interessa que eu sei quem VOCÊ é. Você é a namoradinha do filho de quem matou meu pai, e ele vai pagar. A vai.

A primeira coisa que Labareda pensa é em gritar para Cyro, mas, antes que ela pudesse fazer alguma coisa o dragão pula nela e a beija brutalmente. O beijo abafa os gritos de desespero de Labareda.

O dragão parou de beijá-la e tampou sua boca. –Todos vocês vão pagar. Sua vadiazinha.

Labareda se sacodia tentando se libertar do agressor. Nesse instante ela vê Cyro pulando em cima do dragão derrubando-o bem na hora em que o dragão começava a aproximar sua pélvis da de Labareda para estupra-la. Labareda se sentiu aliviada e se levantou rápido, cuspindo no chão.

–Cyro! –Ela diz claramente aliviada.

Cyro cai em cima do dragão, o agarra pelo pescoço e o lança para longe. Então ele corre para Labareda e acaricia seu rosto. –Você está bem?

–Graças a você. Obrigada.

Cyro então ouve que o dragão havia se levantado e vira para ele novamente. –Se afaste Labareda.

Labareda queria muito ajudá-lo. Estava com raiva daquele dragão por ter a beijado e querer fazer coisas piores. Mas ela não desobedeceu a ordem de Cyro.

–Seu filho da puta. Esperava tanto por esse momento e você estraga isso. Você vai pagar. Pelo meu pai eu vou te matar!

–Se quer vingança, venha me pegar. –Cyro provoca fazendo o dragão se estressar.

–Maldito. Vai lamentar por isso. –O dragão começa a correr em direção de Cyro.

Labareda, por um momento, lembra o dia que Cyro havia ensinado técnicas de luta para eles no quarto dele e percebe o que Cyro estava fazendo.

Cyro não se meche um centímetro até que o dragão levanta sua pata para ataca-lo. Cyro faz exatamente os mesmos movimentos que havia feito com Tremor e derruba o dragão no chão. Então ele se vira e lança fogo.

O dragão ruge de dor e corre gritando. –Você vai me pagar! –Então some em meio da mata densa.

Cyro respirava calmamente. Ele não havia feito nenhum esforço em derrotar o agressor. Ele olha para Labareda e corre para ela, beijando e abraçando-a o mais carinhosamente possível. –Meu amor. Me desculpe por deixar você sozinha. Ele fez algo para você? Te machucou?

–Não. Acho que ele queria me estuprar, Cyro. Mas você o impediu. Obrigada meu amor. Sou eternamente grata!

–Meu amor... Quase te perco. Mas... como você sabe que ele queria estuprar-te?

Labareda olha para baixo. –Ele... me beijou. Me desculpe, Cyro. Não pude deter ele. Estava tão assustada e...

–Shh... –Cyro coloca a garra na boca de Labareda. –Eu sei que você não conseguiu. Eu vi o quanto você estava desesperada quando estava correndo em direção dele. E... de fato ele queria te estuprar.

–Como é que você pode saber isso?

–O... bem... o... você sabe. –Cyro olha para o outro lado com vergonha. –Estava fora da fenda. E ele estava aproximando de você quando eu pulei nele.

–E... Ele... aquilo... eu... Cyro... Obrigada! –Labareda se joga nos ombros de Cyro e começa a chorar.

Cyro abraça ela com as asas e lambe seu pescoço. –Calma Labareda. Não se preocupe. Irei te proteger, sempre.

–Oh Cyro... –Ela chorava muito.

–Venha... vamos para casa já! –Cyro sente uma dor no coração, pois havia preparado tudo no bosque para ser uma noite inesquecível.

–Mas e a nossa noite?

–Você quer mesmo continuar aqui?

–Cyro, você fez tudo isso aqui para mim e eu nunca irei esquecer. Nunca! Mas quero muito ficar junto com você... –Labareda encosta seu corpo mais no de Cyro. –...sozinhos.

Cyro afasta ela e a olha nos olhos. –O... O que?

Labareda sorri para Cyro sedutoramente.

Cyro arregala os olhos. –Você está louca?! NÃO! Nós... eu... Não! Isso não é certo! –Cyro se afasta dela.

Labareda percebeu que tinha feito uma coisa ridícula. –Cyro... me perdoe. Eu...

–Cale a boca! Sabia que era isso que você queria! Achei que você era diferente! –Cyro começa a correr de volta para Warfang.

–Cyro! NÃO! CYRO ME PERDOE POR FAVOR!

Cyro para arrastando suas patas no chão. Ele vira para ela com lágrimas nos olhos. –Por que? Me fale que você não queria! VAMOS! DIGA!

Labareda olha para baixo. –Eu... Não vou mentir para você.

Cyro funga. –Você é mais jovem que eu sua............ –Cyro não conseguia acabar a frase. –Isso não estava nem passando perto da minha cabeça até você falar.

–Cyro... Eu... só achei que você iria gostar. Eu...

–Não sou esse tipo de dragão. Se você quer fazer isso... por que estava resistindo aquele dragão? Uh?!

–PORQUE EU TE AMO! –Labareda grita e cai no chão, desabando em choro.

Cyro fica sem ar ao ver que havia machucado Labareda. –Amor... Eu... –Ele se aproxima dela e lambe sua testa. –Me desculpe. Eu não precisava ter sido tão agressivo. Eu errei em te julgar dessa maneira, minha querida Labareda. Você pode me perdoar? Por... favor. –Ele se deita e enfia a cabeça entre as patas dianteiras de Labareda, brincalhão.

Labareda ri em meio ao choro. –Como não posso? – Ela lambe a nuca de Cyro que, por sua vez, lambe seu peito bastante.

Conforme Cyro lambia ele ouvia o suave ronronar vindo de Labareda. Mesmo observando ela quase todos os dias, ele nunca havia ouvido ela ronronar daquela maneira. Aquilo causou certa excitação nele e ele quis continuar lambendo-a.

Labareda gostava de sentir a língua de Cyro massageando suas escamas suavemente. Era sensacional para ela, ela se põe de pé, fazendo Cyro olhar para ela.

–O que foi? –Pergunta ele.

–Eu... Quis parar porque... bem...

–Já entendi. Você não quer me desrespeitar.

Labareda assente.

Cyro levanta e a beija. –Obrigado. Acho que é muito perigoso ficar aqui. Vamos para Warfang.

–Más...

–Sei de um lugar que poderemos ficar completamente sozinhos lá. –Cyro sorri para ela do mesmo jeito que ela havia feito.

Labareda arregala os olhos. –C... Cyro.

–Você é a razão do meu viver, Labareda. Lhe adoro muito mesmo. Mais que a minha vida. Quero ver-te feliz. Farei o que tu quiseres para ver-te alegre. Sei que você deseja fazer isso comigo, então irei fazer, se você concordar.

Labareda sorri para ele. –Eu quero.

–Mas antes terei que passar na minha casa.

–Uh? Por?

–Proteção. –Cyro sorri para ela.


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Notas finais do capítulo

:3



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