Amor Cumplice escrita por Bia chan


Capítulo 4
Problemas


Notas iniciais do capítulo

Oi galera, bom eu estou postando outro capítulo e foi até que rápido considerando minha demora.

Enjoy



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Passei em casa para ver se minha vó estava um pouco melhor, e ela estava dormindo tranquilamente em sua cama, então eu peguei uma fruta e minha mochila e sai indo para a lanchonete, cheguei lá e estava deserto como sempre, eu me sentei em um banquinho que tem atrás do balcão e fiquei fazendo minha lição até um cliente chegar para eu atende-lo, o que demorou consideravelmente dando tempo para eu pensar em Tomás e nosso quase beijo da manhã. Eu suspirei e duas garotas entraram na lanchonete rindo. Elas se sentaram em uma mesa perto da porta e eu fui anotar seus pedidos.

Foi ai que notei que elas eram da mesma escola que eu, da mesma sala, isso não ia prestar.

– Boa tarde o que vocês desejam? – Perguntei

– Bom nós queremos um cappuccino e um chocolate quente grande. – Uma delas disse, ela era loira – de farmácia provavelmente – alta e usava óculos escuros, a outra tinha o cabelo castanho escuro com californiana. – Queremos também algum salgado o que você sugere?

– Bom o salgado mais pedido aqui é o croissant de calabresa e nosso pão de queijo recheado.

– Pode ser, um de cada então – A morena falou me dando um sorriso. – Você estuda na mesma escola que nós não é?

– Sim, na mesma sala para ser mais precisa.

– Ah sim eu sabia que já tinha te visto antes, prazer sou Camila.

– Sou Ana, Ana Julia. Bom me deixe ir pegar o pedido de vocês. – Eu estava meio feliz por encontrar duas meninas gentis, mas quando cheguei ao balcão pude notar que a loira fez um comentário meio maldoso a meu respeito enquanto a Camila ria e comentava disso, eu ri baixinho, como eu podia ser tão otimista quanto a minha vida, quase ser beijada e arranjar mais duas amigas.

Levei o pedido até elas com um sorriso falso e voltei a sentar atrás do balcão dessa vez eu pus meus fones de ouvido e fui ler meu livro Clube da Luta era um dos meu livros favoritos devia ser a quinta vez que eu o lia. Eu devia estar na minha parte favorita que é bem no fim quando a verdade toda do livro é esclarecida, quando as duas únicas almas vivas deram um grito e eu quase derrubei meu livro na pia. Olhei para elas quase as fuzilando e então pude ver o motivo dos gritos, Tomás estava atravessando a rua para vir aqui comprar os cafés, sorri ao pensar que eu estava na frente em questão de intimidade com Tomás.

Ele entrou e elas se endireitaram nas cadeiras me fazendo rir e balançar a cabeça na negativa, ele as havia percebido e lhes deu um comprimento silencioso antes de vir até o balcão.

– Você não devia tratar melhor suas fãs? – Perguntei e ele deu uma pequena risada.

– Bom, se você insiste que eu fale com elas, prepare quatro cafés grandes com leite, cinco sem e um cappuccino com creme se você tiver.

– Senhor aqui não é a Starbucks, mas temos creme sim e boa sorte – eu ri enquanto ia preparar seu pedido, eu ficava o olhando enquanto preparava tudo e via como ele era bom com garotas, falava fácil e as fazia rir isso me deixou pensando se ele fez o que fez comigo ou com todas as garotas que sentavam perto dele na escola ou em cursos. Terminei os pedidos e toquei o sininho que fica em cima do balcão para ele vir pegar.

Ele se aproximou ainda rindo de algo que estava falando com as duas, pagou e pegou os cafés sem dizer nada, se despediu das duas e saiu. Eu fiquei meio brava com aquilo, mas não tive tempo de pensar nisso já que as novas amigas de Tomás vieram pagar, eu sorri para as duas e depois que elas saíram pude novamente pensar sobre o que havia acontecido hoje.

O tempo passou meio rápido e quase nenhum cliente veio, quando meu turno acabou eu fui para o ponto e Tomás já estava lá, mas eu não fui falar com ele não depois do que aconteceu de tarde. Fiquei do outro lado do ponto deixando ele me ver só quando o meu ônibus parou no ponto e eu subi, pensando que tinha deixado ele para trás, mas mesmo assim ele conseguiu entrar e veio sentar do meu lado.

– Não tinha visto você no ponto – Ele falou tirando os fones de ouvido

– Eu também não tinha te visto desde mais cedo é claro. – Ele sorriu quando eu mencionei aquilo. – O que foi?

– Você quis dizer mais cedo na lanchonete, ou no nosso encontro de manhã?

Aquilo me fez corar um pouco, e ele sorrir mais. Ele se aproximou e meu deu um beijo na bochecha. E ficou me olhando talvez para ver minha reação quanto aquilo, eu só consegui sorrir e corar mais. Então veio o que eu estava esperando desde de manhã, ele inclinou um pouco a cabeça e me beijou, ele estava quente e seus lábios eram uma delícia, coloquei minhas mãos em seus cabelos e ele na minha cintura, e só nos afastamos por falta de ar, e ficamos nos olhando por um tempo, e logo depois eu já tive que descer.

Quando cheguei ao apartamento e fechei a porta deixei meu corpo cair atrás dela e fiquei pensando no que havia acontecido, ele me beijara, um beijo, há quanto tempo eu não me envolvia assim com alguém. Fazia tempo mesmo, eu queria mandar uma mensagem para ele, mas não sabia o que falar, então fui para a cozinha preparar o jantar quando minha vó me chamou e eu fui correndo para o quarto dela, e estava tudo bem, ela só tinha acordado assustada de um pesadelo. Voltei para a cozinha e fiz uma janta rápida, porque querendo ou não eu tinha que sair aquela noite.

Depois de jantar e dar janta para minha vó tomei um banho e me preparei para sair. Abri a janela quando a campainha tocou e eu fui ver quem era. Chegando à porta era Silvio nosso sindico.

– Boa noite Ana, eu vim lhe lembrar de que amanhã é dia de pagamento e acho esse mês que não vou poder deixar você pagar depois. A menos que... Você sabe – Ele passou a mão em volta do meu rosto e mexeu em meu cabelo antes de eu dar um tapa em sua mão e bater a porta em sua cara.

– Amanhã até o fim do dia Ana Julia se não faça as malas da vovó e se prepare para sair! – Ele gritou do outro lado e eu chutei a porta em resposta. Voltei para o meu quarto e sai rapidamente pela janela.

Cheguei à casa que precisava roubar em menos de meia hora e subi rapidamente tentando me manter calma e não fazer besteira. De novo a porta estava destrancada e a luz apagada. Abri a porta com cuidado e fui até o cofre, coloquei minhas luvas e digitei a senha igual ao que Tomás me falará mais cedo 1964. O ano em que a primeira esposa do dono da casa havia sido morta. E o cofre abriu, não pude deixar em como agradecer o Tomás pela ideia. Coloquei a caixinha com as joias dentro de um saco zip e depois dentro de um envelope pardo, pus na mochila e quando me preparava para sair ouvi um barulho no corredor. Fechei o cofre e corri para me esconder atrás de uma estante, bem a tempo de alguém que eu não pude ver ascendeu às luzes e foi até a mesa que ficava em frente ao cofre, eu precisava sair dali o mais rápido possível, mas não tinha como, a janela ficava do outro lado do cômodo assim como a porta.

Passaram-se alguns minutos não muitos tenho certeza, mas o suficiente para eu quase surtar, mas a pessoa foi embora e esperando algum tempo depois da porta fechar eu sai sem ninguém me ver.

Na rua a caminho de casa fiz contato com o telefone que estava dentro do envelope com as informações para poder fazer a entrega do pacote. Disquei o número e ele chamou cinco vezes antes de atender, era uma mulher.

– Hoje mesmo em frente ao Colégio Denfort, daqui uma hora se possível. – A linha ficou muda logo em seguida.

Tive que descer no ponto seguinte e teria que pegar outro ônibus, que maldita pressa era daquele comprador. Cheguei ao colégio em 15 minutos. Acabei tendo que esperar um pouco até que alguém se aproximou e eu coloquei o capuz, era uma mulher talvez a mesma que falara comigo no telefone, ela me entregou um pacote com o resto do pagamento e eu lhe dei o envelope com as joias.

Foi então que a polícia apareceu. Estávamos cercadas, era o meu fim...


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Notas finais do capítulo

Comentários??
Como estou de férias irei postar mais rápido

Bjs Bia ^^



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