Red escrita por Deborah Sophia


Capítulo 4
IV - I Knew You Were A Trouble


Notas iniciais do capítulo

Hey sweet!
Desta vez o capítulo trata apenas de uma garota iludida e que ainda gosta do namorado. Isso é demasiadamente clichê.(Frase da Reyna que com certeza serve para isto). Enfim...
Boa leitura!
Música do Capítulo: http://www.kboing.com.br/taylor-swift/1-1190101/ ou http://www.kboing.com.br/taylor-swift/1-1231472/
Banner do Capítulo: http://static.tumblr.com/w0ht6si/K5Nn19dg9/i_knew_you_were_a_trouble.png
Itálico: Música. Negrito: Flasback



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/458534/chapter/4

4. I Knew You Were Trouble

(Universo Alternativo: Reyna tem 21 anos e Leo tem 24. Leo está fazendo residência em um Hospital e Reyna está terminando Arquitetura).

“Eu soube que você era problema quando você apareceu

Problema, problema, problema”

Era uma vez, alguns erros atrás

Eu estava na sua mira, você me pegou sozinha

Você me encontrou, você me encontrou, você me encontrou

Acho que você não se importou e acho que gostei disso

E, quando eu me apaixonei intensamente, deu um passo atrás

Sem mim, sem mim, sem mim


“Eu estou ferrada.”

Foi isto que eu pensei quando estava indo para a ala de emergência do hospital. Pensando bem foi um dia bastante engraçado. Eu só não esperava encontrar aquele médico.

Eu já o havia visto na faculdade, mas acho que ele pensava que eu era um pouquinho mais inteligente... E eu sou. Aquilo foi um infeliz e desgraçado acidente.

“-Então você se cortou com uma faca.

– Sim. – Confirmei.

– Como?

– É mesmo necessário que você sabia os detalhes? – Perguntei franzindo a testa.

– Bem. Eu tenho que anotar algo no prontuário senhorita Ramirez.

– Eu estava cortando alguma coisa, meu celular tocou, eu me distrai e me cortei. – Expliquei enquanto ele me olhava analisando-me.

Quando terminei, ele anotou algumas coisas na prancheta. Pegou meu pulso e começou a analisá-lo.

– E como exatamente você rompeu duas artérias?

– Cortando-as. – Falei constrangida. – Mas como assim duas?

Ele fez um gesto com a mão ignorando minha pergunta e eu fiquei irritada. Afinal ele iria deixar meu sangue escorrer, escorrer e escorrer até quando? Isso ta doendo pra caramba!

– Eu vou fazer um curativo e você terá que tomar um pouco de sangue okay? E de preferência nunca mais pratique cutting novamente.

– Foi um acidente. – Me defendi. – Apenas um erro.

– Tudo bem. Eu acredito. – Fala analisando-me.

Ele pega alguma coisa e começa a enrolá-la no meu pulso. Anh... Porque será que eu estou tão nervosa?

Não pode ser por causa dele. Nós já nos vemos antes. Mas você ficou balançada por ele antes. – Lembrou minha consciência.

Droga. Eu estou apaixonada por ele mesmo.

E o pior de tudo é que ele se nega a acreditar de mim. Eu passei de ninguém para alguém que pratica cutting. Eu até tinha vontade de fazer isso às vezes, mas sempre desistia porque tinha pavor de sangue.

E se eu tivesse feito. Eu ficaria feliz em confessar. Mas eu não havia feito e era isso que a chateava.

Mas ele não tinha que acreditar em uma desconhecida. E então senti mais raiva ainda pelo simples fato que eu era uma desconhecida.

E então absorta em seus pensamentos eu puxa meu pulso quando sinto uma forte dor e acabo ferindo o corte. Vendo então o sangue começar a jorrar muito mais forte do que da última vez eu olho pra ele que está rindo.

E mesmo mortificada de medo por causa do sangue dou um tapa na cara dele.

– Você me deu um tapa?

– Parece que sim. – Falei com escárnio.

– É alguma espécie de convite? Porque eu acho que é. Mas antes vamos cuidar do seu curativo. Novamente.

E então depois ele me beijou e bem... eu correspondi porque... porque eu quis. Esta é a verdade.”

E ele há tempos está longe quando está ao meu lado

E percebo que a culpa é minha

Na verdade eu não me arrependo daquele dia, mas depois ele se afastou de mim. Se afastou.

Ele realmente um dia disse ‘adeus’. Eu não queria ficar enchendo o saco dele. Até porque convenhamos. Eu sei que conviver comigo é um saco. Principalmente pra ele que é todo fechadozinho enquanto eu gosto de passar horas falando sobre um simples assunto qualquer.

Porque eu soube que você era problema quando você apareceu

Vergonha para mim agora

Voou comigo a lugares a que eu nunca tinha ido

Até me pôr no chão


que o problema não é este. Eu sabia que nós não daríamos muito certo. Não por sermos diferentes. Nem por sermos iguais – coisa que definitivamente é impossível. Mas sim porque eu queria me encaixar nos padrões dele. Mas não era isso que namorados fazem? Ceder de ambos os lados. E ele cedia de boa vontade. Com boa vontade até demais e era isso que eu não entendia.

Oh, eu soube que você era problema quando você apareceu

Vergonha para mim agora

Voou comigo a lugares a que eu nunca tinha ido

Agora estou deitada no chão duro e frio


E tudo parecia estar bem. Parecia. Veja como as aparências enganam. Não estava nada bem. E depois que Piper e Jason assumiram um relacionamento sério e ficaram noivos... Ele ficou distante.

Certo. Eu já sabia que ele tinha uma queda por ela. Mas ele nunca fez nada para conquistá-la.

Foi ele que deixou o caminho livre para Jason então porque quem tinha que se magoar nesta história fora eu?

Eu não estava apaixonada por Jason e estava usando ninguém.

Mas a culpa era minha. De verdade. Eu sabia da situação, mas eu tenho a mania de ter tudo sob o meu controle. Só que eu não posso ter o controle de tudo e de todos. As pessoas tomam as suas próprias decisões e eu sei que a melhor de todas foi deixá-lo ir.

Oh, oh, problema, problema, problema

Oh, oh, problema, problema, problema


Ele fora um problema na minha vida.

Tudo bem. Ele me dera instabilidade emocional – para quando me abandonar tirá-la totalmente. Ele me ensinou a avaliar uma situação antes de tomar uma atitude e graças a Deus isso já me salvou de várias idiotices na vida.

Enfim. Ele me ensinou a ser sensata. E até eu admito eu era muito impulsiva. E irritada. E nostálgica. e...

Mas a quem eu quero enganar? Ele roubara tudo isso quando se fora. E por isso ele era um problema.

Era melhor continuar sendo aquela garota que ria e chorava quando fazia algo idiota e não sabia consertar.

Nada de desculpas, ele nunca verá você chorar

Finge que não sabe que ele é o motivo por que

Você está se afogando, você está se afogando, está se afogando


Mas depois de algum tempo eu o vejo de novo.

“- Você está bem Reyna? – Pergunta Piper.

– Claro. – Respondi automaticamente. – Estou apenas com uma dor de cabeça. Estas provas finais estão me enchendo.

– Provas é?- Retruca desconfiada. Ela sabia muito bem o motivo, porém não iria me questionar ali na frente de todos.

– Pois é. – Digo finalizando e indo até o bar man e pedindo um uísque recebendo a bebida quase imediatamente.

E quando olho para a direita está Piper e para a esquerda Leo.

– Sei.

– Hum... Certo. – Falo puxando seu braço para longe dali antes que ele não nos perceba.

– A prova é de que Laboratório? Urbanismo, modelo...

– Conforto ambiental. – Corto-a dando ênfase na palavra conforto.

– Você deveria seguir em frente sabia? – Diz sussurrando.

– E você não deveria deixar seu noivo com aquela piriguete. – Falo enquanto observo Jason conversando com sabe-se lá Deus quem. – Mas agora eu preciso de outro uísque. – Decreto indo ao bar novamente.

E então Leo está beijando outra garota.”

E ouvi em sussurros na rua que você seguiu adiante

Um novo furo em seu cinto é tudo o que eu sempre serei

E agora vejo, agora vejo, agora vejo


“- Eu sei que eu não deveria te falar isso, mas você sabe que ele seguiu em frente né? – Comenta Piper no dia seguinte comigo.

Depois de vários uísques Piper decidiu ir embora e arrastou-me para o seu apartamento (arrastou pode não ser a palavra certa já que eu fui de boa vontade – não que eu pudesse lutar já que eu estava sonolenta e bêbada).

– Piper eu tenho uma prova hoje então se você não se importar poderia me dar aspirina?

Ela bufa por estar contrariada e pega uma cartela de comprimidos e o joga pra mim.

Pego dois comprimidos e tomo. Começo a massagear minhas têmporas e dá vontade do que? Ah é mesmo. De vomitar.

– E ai Piper? Você conhece a Nathalie?

E então eu corro para o banheiro e jogo meu recém tomado café da manhã fora (pela segunda vez hoje).

Ele estava distante quando me conheceu

E percebo que a piada é sobre mim

É. E acredite. A coisa piora cada vez mais.

Sinto meu corpo estremecer brevemente só de pensar naquilo.

“Dou descarga, fecho a tampa do vaso e sento em cima dela. Começo a escovar meus dentes e quando termino ouço:

– HUM. EU FALEI QUE VOCÊ NÃO DEVERIA COMER DE NOVO REYNA. MAS VOCÊ ESCUTA ALGUÉM? - Grita Piper contrariada. – Agora abra essa porta que eu vou levar você ao hospital.

– Eu vou ao hospital pra muitas coisas Piper, mas por uma ressaca NUNCA!

– Pelo menos saia daí.

– Piper desista. Quando esta ai mete algo na cabeça é pior do que uma mula empacada. – Ironiza Leo.

E então eu abro a porta e vejo Piper com uma expressão de surpresa no rosto.

– E tcharam! após ser contrariada ela sai. – Diz Leo sem um pingo de surpresa ou qualquer outra expressão que não seja deboche.

– Eu vou comprar umas aspirinas no caminho da facul ta? Não se preocupe. Eu to bem.”

Eu soube que você era problema quando você apareceu

Vergonha para mim agora

Voou comigo a lugares a que eu nunca tinha ido

Até me pôr no chão


Eu não sei por que ele se tornou tão ácido depois que nós terminamos. “Você simplesmente ignora o coitado. Queria o que?” – Grunhia minha consciência. “Que ele fizesse o mesmo. Voltasse para a(s) namoradinha(s) dele e me deixasse em paz!” – Eu respondia.

E era verdade. Seria tudo mais simples se ele me ignorasse, mas ele fazia questão de encher meu saco a cada vez que me via.

Eu soube que você era problema quando você apareceu

Vergonha para mim agora

Voou comigo a lugares a que eu nunca tinha ido

Agora estou deitada no chão duro e frio

E um dia eu tinha que parar de passar vergonha na frente de todo mundo.

OK.

Eram brincadeiras. Mas eu me magoava. Por ele e por causa dele.

– Maldito dia que eu fui naquele hospital. – Resmunguei sozinha. – Minha vida seria bem mais fácil.

Oh, oh, problema, problema, problema

Oh, oh, problema, problema, problema


Ele só me trouxe problemas mesmo que inconscientemente. Principalmente o fato de que agora eu estou sentada no hospital em que ele trabalha pra a minha 7° consulta psiquiátrica semanal.

Nestas sete semanas (Graças a Deus!) eu ainda não havia encontrado ele. Até agora.

E como eu gostaria que ele estivesse dando alguma ordem em alguém, estivesse perguntando algo para algum paciente ou estivesse simplesmente flertando com alguma enfermeira nova.

Mas não. Ele estava terminando com alguém no meio da sala de espera.

“Pelo menos não foi por telefone.” – Pensei suspirando alto.

E o medo mais triste chega causando arrepios

De que você nunca amou a mim ou a ela ou a ninguém, sim

– Não faça um escândalo. – Ralha Leo com ela.

– Eu faço o que eu quiser! – Retruca.

– Não nesta sala de espera moçinha. – Fala Drta. Thalia entrando na sala de espera. – Srta. por favor se dirija para fora daqui e você Sr. Valdez arranje um local melhor para terminar com suas namoradinhas.

– Ora Thalia, não é culpa minha se ela não aceita as minhas decisões. – Retrucou emburrado.

– Não me importa! – Fala com uma voz passiva desta vez vindo para perto de mim. – Senhorita Ramirez estou surpresa por vê-la aqui de novo. Não tinha prometido que nunca mais voltaria neste consultório.

– Não. – Nego. – Eu prometi que nunca mais traria a Piper para ver uma consulta minha. - Relembrei-a estremecendo.

– Sua amiga só estava preocupada com você. Ou... Ela queria descobrir o nome do seu namoradinho.

– Ela irá sobreviver. – Falo sorrindo e esquecendo-me da presença de Leo na sala.

– Vamos entrar?

– Claro. – Digo pegando minha bolsa e levantando-me.

– Na verdade Thalia você poderia me dar um minutinho com a Reyna, por favor? – Diz Leo.

Eu soube que você era problema quando você apareceu

Vergonha para mim agora

Voou comigo a lugares a que eu nunca tinha ido

Até me pôr no chão

– Eu gosto da presença dela, mas ela me irrita um pouco às vezes. Então não a faça ter que vir duas vezes por semana no meu escritório.

E após dizer isso ela sai e me deixa com ele.

– A Piper nunca me perdoaria se eu não perguntasse isto então lá vai: namorado é?

– Não. Uma planta. – Resmungo observando que ele levanta as sobrancelhas. – Me deixa em paz ta. Já é o bastante te agüentar quando a Piper me leva para algum lugar.

– Mas e a psicóloga? Resolveu finalmente parar de se mutilar e procurar ajuda?

– Você faz duas coisas na vida. – Falo ignorando-o. – Primeiro: encher o meu saco.

– Isso é verdade. E a segunda?

– Partir o coração de jovens idiotas e apaixonadas. E sim. Eu estou inclusa na lista. Agora se me der licença eu tenho que falar com a Drta. Thalia.


Oh, eu soube que você era problema quando você apareceu

Vergonha para mim agora

Voou comigo a lugares a que eu nunca tinha ido

Agora estou deitada no chão duro e frio

Eu me virei rapidamente e comecei a marchar até onde Thalia me esperava para a consulta. Eu era a última do consultório então obviamente ela estava me esperando.

– Eu parti o seu coração? – Pergunta me fazendo parar e olhar por cima do ombro.

– O que você acha? Nem ao menos uma explicação Valdez. Nem ao menos uma explicação.

– Você nunca pediu uma. – Defendeu-se.

– E nem nunca vou pedir. – Falo e continuo a andar para dentro do consultório.

Oh, oh, problema, problema, problema

Oh, oh, problema, problema, problema


E depois de duas horas com perguntas sagazes de Thalia sobre minha conversa com Leo (e eu que pensava que psicólogos só diziam: “O que você sente sobre isto?”) eu finalmente estou livre.

Depois deste dia de lembranças estúpidas e da ceninha com Leo eu só desejo assistir algum programa idiota na TV enquanto como uma pizza que farei no meu microondas. Ah e fugir da Piper que com certeza deve estar furiosa por não ter vindo comigo desta vez.

E então assim que saio do consultório vejo Leo parado em frente a porta.

– A Piper me mandou levar você.

– A: você não vai levar ninguém. E b: poderia sair da frente por favor?

– É. Parece que nós temos um problema.

– Você é o problema. – Taxei.

– Você não vai encontrar um táxi esta hora então poderia facilitar a minha vida vindo logo? – Perguntou com petulância.

– Para o meu apartamento. Sem paradas.

Eu soube que você era problema quando você apareceu

Problema, problema, problema

Eu soube que você era problema quando você apareceu

Problema, problema, problema

E impressionantemente foi isso que ele fez. Ele me levou diretamente ao apartamento e se manteve o tempo inteiro calado.

– Impressionante. – Sussurrei.

– O que? – Perguntou curioso.

– Você realmente fez o que eu pedi. – Falei sussurrando novamente.

– Não que você tenha me feito muitos pedidos. Só foram três no total. Incluindo este.

– Tá certo. – Falei suspirando. – Obrigada. – Agradeci abrindo a porta do quarto.

– Espera. – Pediu fazendo-me olhar para ele. - Você me odeia? Porque todas as outras disseram isto.

– Eu não te odeio e, por favor, não me chame de ‘outra’ novamente. – Avisei sentido-me ofendida. Sai do carro e suspirei. Eu não podia acreditar no que eu irei dizer a seguir. – Eu vou me arrepender disto, mas você quer entrar?

– Quero.

Eu realmente odiava as atitudes deles, mas não o odiava e já que aparentemente ele estava mal eu não iria deixá-lo sozinho. Assim como ele me deixou. Eu iria ser cruel demais e parecer demais com ele.

– Mas em relação ao seu namorado Reyna... Então...

– Eu não vou voltar a namorar com você. – Cortei.

– Porque já tem um namorado? – Insistiu.

– Não. Eu não tenho.

– Eu posso ser tema das conversas com a Thalia?

– Você é, mas você vai perguntar o que você realmente quer ou não? – Falei irritada.

– Você quer voltar?

– Você terminou com a garota hoje e... Eu não sei nem porque terminamos.

– Porque... – Explicou.

– Eu não quero saber.

Ele deu de ombros e falou:

– É uma opção sua. Mas depois não se arrependa por perder a oportunidade.

– Retardado. – Xinguei baixinho.

– Estúpida. – Devolveu.

Olhei para ele atônita.

– Não me olhe assim. Foi você que começou senhorita impulsividade.

– Eu ainda sou impulsiva. Só que agora eu choro dentro do banheiro depois. – Falo enquanto entro em meu apartamento.

Eu queria saber por que ele havia terminado comigo. Na verdade, a curiosidade está me matando neste exato momento. Entretanto eu não iria perguntar aquilo.

Eu podia ser impulsiva, mas tinha orgulho próprio.

Sento no sofá suspirando. Além de tudo eu tinha que agüentar ele por mais um tempo.

– E então... – Começou Leo.

– O que você quer que eu faça? Me arraste aos seus pés?

– Dá para você ao menos me olhar? – Indaga ignorando minha ironia.

Abro os olhos e vejo-o encostado na parede em frente a mim.

– Eu gostava de você.

– Pra um médico você deveria saber conjugar os verbos melhor.

– E ainda gosto. – Continuou ignorando-me novamente (yep! Eu tenho meu ex-namorado na minha casa que quer – ou não – voltar comigo e está ignorando tudo o que eu digo!). Arg! Eu tenho que parar com toda essa ironia. – E você não escutou nada não foi?

– Ham... Não. – Admiti.

– Eu amava a Piper. E gostava...

– E gostava de mim não é? E amava ela. – Falei. - E...

– E você poderia me dar outra chance?

– Você ta brincando comigo né? – Perguntei. Ele negou com a cabeça. – Eu não quero parecer tão sentimentalista agora, mas você se lembra de todos os xingamentos, piadinhas e etc.

– Sim. Mas eu estou aqui me humilhando e pedindo seu perdão.

– Isso é demasiadamente clichê. – Comentei suspirando novamente. – Talvez ok?

Eu estava sorrindo por dentro. Leo era definitivamente um problema. Leo era o seu problema agora. Mas ele era um problema que ela gostava. E por isso eu estava feliz. Muito feliz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ei pessoal, agora eu vou falar de um assunto demasiadamente chato, mas que está se tornando necessário.
O problema não é ninguém comentar. Nada disto. O problema é eu não ter nenhuma opinião sobre a historia.
Sei lá. É meio estranho escrever e ninguém dizer nada. Tá bom, tá ruim, deveria excluir? E é ai onde quero chegar: eu não sei. Não pretendo ser chata, mas eu gosto de ter essas opiniões. Eu sou uma pré-adolescente com TPM e sei lá² eu preciso. Então please se você puder comente ok? Vai me ajudar bastante.
Beijos.