O Mistério da Deusa do Destino - Hiatus escrita por Vicky Black


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Hey amores, como vão?
Sabe, ontem foi meu aniversário e por isso resolvi postar esse capítulo. Era para ter postado ontem, mais não deu tempo. E como vocês são leitores lindos e fofos, vão me deixar comentários de presente, né?



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Carlinhos, Sirius e Tonks andavam de um lado para o outro, todos preocupados. O do meio, preocupava-se com a jovem que prometia mudar o mundo e com o seu melhor amigo, o único que sobrevivera ao colégio com ele. Os outros dois estavam mais preocupados com seus respectivos namorados. Os demais conversavam com os magos de Guaramirim, brincavam com as crianças, buscavam conhecimentos com Elizabeth... Tudo para passar o tempo.

Foi então que, de repente, o grifo apareceu. Mas Angel tinha sangue nos lábios e em seus pelos. Isso, somado ao fato dela estar de volta sozinha, trouxe certo pânico em todos.

Os olhos de Tonks e Carlinhos se desfocaram. Eles não estariam mortos, estariam?

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Numa parte deserta e desconhecida da Amazônia, uma alcateia recebia um comunicado incomum.

Levando em conta que apenas duas pessoas sabiam de sua existência e localização, o alfa logo se apressou a ler o recado.

Destiny e Victória conseguiam ser bem originais e persuasivas. Mandaram um recado por uma pequena loba negra. Eles sabiam que não era a companheira de uma delas, a rara Fênix Branca.

O alfa pegou o papel preso na pata da loba e o leu com atenção. Se aquilo que Destiny dizia fosse verdade, eles estariam preparados e prontos para ajudá-la.

O líder daquela matilha mandou um de seus subalternos responder o recado e logo a pequena criatura negra voltava para as duas malucas que eles tinham como... Aliadas.

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– Angel... – começou Elizabeth receosa. – Cadê Victória e o Sr. Lupin? O que aconteceu?

A fênix olhou para eles sem expressão, logo voltado a sua forma de gatinha branca que sempre seguia Vic em Hogwarts. Mesmo mudando de animal, ela permanecia suja.

Vendo que a gata não responderia, os adultos ficaram ainda mais apreensivos. As pequenas trigêmeas estavam tranquilas, apesar e tudo.

Foi então que todos se assustaram ao ver os dois sumidos vindo do outro lado do Instituto. Inteiros e normais, como se não estivessem voltado de uma cura impossível. Os dois antigos professores de DCAT vinham discutindo sobre as vantagens e desvantagens de aprender magia não verbal desde o início.

Remo estava no meio de uma explicação quando a namorada o abraçou apertado, ao mesmo tempo em que Vic era levantada no ar por Carlinhos em um abraço.

– Eu pensei que... - Tonks dava tapas no peito do ex-lobisomem.

– Calma, Tonks. - disse Remo a abraçando. - Tá tudo bem, deu tudo certo.

– Mas porque não vieram com Angel? E de quem é aquele sangue? - perguntou Molly preocupada.

– Sangue? - perguntou Vic indo até sua fênix. - Angel, você acabou com minhas amoras de novo?! Não acredito, você sempre se suja comendo amoras.

– Amoras? - disse Anne inacreditável. - Eu quase morri aqui por conta de amoras?

– É. - disse Vic dando os ombros. - Angel foi caçar e nos fomos direto pra cozinha, tava com fome.

– Achamos que vocês tinham...

– Morrido? - sugeriu Vic e deu os ombros. - Vaso ruim não quebra.

– Você não tem nenhum ferimento? - falou Sirius em choque perto de Remo.

– A poção que ele tomou tem grandes propriedades curativas. - informou Elizabeth. - Bem, agora que isso já foi resolvido, eu e meus alunos voltaremos a nossas atividades normais, Victória sabe das regras.

– Pode deixar Elizabeth, já preparei a cabana para hospedá-los. - disse Vic.

– Sei que sim. - Elizabeth partiu com os magos.

– Vocês dois estão bem mesmo? - perguntou Julia preocupada com a loira.

– Eu estou inteiro, mas Vic se feriu. - informou Remo.

– E já cuidei do machucado. - disse a loira quando Ju, Lily, Molly e Carlinhos voltaram suas atenções para ela.

– Deixa eu ver. - pediu Ju.

– Melhor não, raio de sol. - disse Vic com a mão no ombro. - A erva que coloquei é tóxica para deuses e semideuses.

– Então como você está com ela? - perguntou Hermione.

– Eu me forço a tomá-la desde meus dois anos, suas propriedades tóxicas não me atingem por completo.

– Mas lhe deixam com dor. - concluiu Gui.

– Sim, mas já me acostumei.

– Por que não usou ambrósia, néctar, poção ou outra erva? - perguntou Joe curioso.

– Há vantagens e desvantagens em ser alguém poderosa como eu. - ela disse num suspiro. - Uma delas é que meu corpo se acostuma muito fácil com qualquer substâncias externas.

– O que isso quer dizer? - perguntaram os gêmeos.

– Que poções, feitiços, plantas ou qualquer outra coisa que ela use para se curar, vai perdendo efeito conforme ela as usa. - disse Lily.

– E essa planta não? - perguntou Harry.

– Não, como ela é um veneno ao meu corpo, mesmo tendo propriedades curativas, meu corpo não consegue se acostumar com ela. - explicou Vic.

– Posso ver o ferimento querida? - pediu Molly delicadamente. - Só para me tranquilizar.

Com um suspiro, a loira abaixou a alça da regata e tirou o curativo, que estava sob um feitiço ilusório. Remo se surpreendeu. Antes, o machucado estava horrível, a carne do local dilacerada e toda a região envolta estava podre, com pus e sangue no meio. Agora, parecia apenas um corte antigo já se fechando. Quando ele foi falar algo, percebeu ela negando com a cabeça. Ela não queria preocupá-los.

– Não está doendo, Vi? - perguntou Carlinhos vendo a namorada repor o curativo e estremecer levemente.

– É a God toxic que dói, apenas. - ela deu os ombros. - Logo passa e o ferimento se fecha.

– Mesmo com ajuda de uma planta poderosa, você se curou rápido demais. - disse Lipe.

– Controlo minha parte divina perfeitamente. - ela acariciou os pelos de Angel. - Apenas meu sangue divino está correndo próximo ao ferimento, acelerando ainda mais a cicatrização.

– Como se faz isso? - perguntou Ju surpresa.

– Não queira saber. - sussurrou Vic sombria.

–---

Uma Sombra estava tranquila em seu canto secreto. Somente ela conhecia aquele canto naquela parte daquele mundo e só ela sabia como chegar ali.

Ali, em seu canto, ela pode avaliar melhor a situação em que se encontravam. Dali duas noites, ela estaria escondida em um conselho de bruxos, magos, deuses e semideuses. Ela só esperava que não saísse morte quando visse ele.

Um movimento lhe chamou a atenção. Não era em lugar nenhum fora de seu esconderijo e, sim, em seu tabuleiro de xadrez. Uma peça negra se movimentava, sinal que Ele fizera uma jogada.

Interessante, muito interessante. Essa guerra alcançara um novo patamar de diversão.


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