Ponto de vista: Narrador
Pra quem não se lembra do capítulo anterior...

Em um dia de sol, pessoas normais vão exercer atividades físicas ao ar livre (o tão famoso "brincar lá fora"). Mas, Byanna e eu (sem contar vocês leitores, é claro) não somos normais.

Preferimos ver TV.

Estávamos no sofá da sala e o lanche estava colocado na mesa de uma forma ninja que eu não pude ver. Mitos dizem que quem faz a comida ninja é Darlene, a avó de Byanna, mas eu duvido. Deve ser algo bem mais mirabolante do que uma velhinha viciada na bíblia e facebook.

Byanna escrevia idéias pra fanfic num caderninho enquanto eu zapeava os canais. Passei correndo pelo noticiário e (Byanna: porque Deus sabe todas as coisas ― cala a boca, cara) como naquela hora o botão bugou, ouvi a notícia que explicou o porquê de todos estarem sumidos.

Nesse capítulo...
Narrador: Presta atenção, Byanna! ― digo e ela perde o foco enquanto eu aumento o volume da TV.

Byanna: Hã? Quê?

Narrador: Presta atenção! ― ela presta.

Jornalista um: Foram descobertos quem trocou nossos sexos, que até na semana passada era ao contrário do que são hoje.*

Jornalista dois: Ai, nem percebi. — Disse com ironia.

Jornalista um: Ignorando. Eles foram condenados ao júri e ele os indicou como deficientes mentais. Estão atualmente num sanatório juvenil.

Jornalista dois: Ainda não pegaram todos eles. Na verdade só pegaram quatro por que, como em todos os países do mundo, a polícia militar é um bando de incompetentes. ― nesse momento abaixo o volume, já que isso não é nada novo.

Byanna: Os leitores devem estar lá! Temos que ir a esse sanatório!

Narrador: Sempre soube que chegaria o dia que eu teria que levar Byanna a um sanatório. — Disse eu, um tanto dramático (Byanna: sinto que estou namorando a rainha do drama de vez em quando) haha, que engraçado. (Byanna: é claro foi por isso que eu disse ué) beijinho nos ombros das inimigas pra você tá bom? Voltando a cena, Byanna inclinou a cabeça em dúvida.

Byanna: É claro que esse dia chegaria, aonde mais eu o levaria para conhecer meus parentes

•••

Antes de irmos, Byanna adicionou duas personagens que também são suas melhores amigas na vida real, além de Carol: Coala e Iguana. Sim, ela adicionou do nada. Por isso que eu amo essa doida (Byanna: Muito cedo para as três palavras). Você sabe o quê eu quis dizer.
Estacionei a van** em frente ao hospício pelo qual pegariamos nossos... hum... amigos acho. Legal eu tenho amigos. Normalmente um lindo narrador observador como eu nunca tem amigos (Byanna: lindo?) é, problema? (Byanna: sim, total) sorry not sorry (desculpa não arrependido). (Byanna: uh? Como você se arrependeu de ser um shrek de tão feio?) as vezes eu me pergunto qual é desses foras se você “gosta” de mim (Byanna: a minha mãe também pergunta isso quando dou foras nela).
Eu entendo a coroa. Byanna é um robô insensível.
Entrando no manicômio nos demos conta com uma mulherzinha chata.

Mulherzinha chata: Pois não?

Iguana: Como podemos libertar Ana Carolina Rivers, Derek Nyu Keite, Nelisse Alexandra Dias e Victória Sem-Sobrenome, senhora?

Mulherzinha chata: Encontrei o Derek, ai que dlç, a tal Nelisse e a Victória, mas não tá faltando o nome do meio dessa Ana?

Coala: Está? Ela nunca disse que tinha nome do meio!

Narrador: É que ela usou a certidão de nascimento para limpar uma mancha de suco na mesa um dia e não tinha cópias, e seus pais são tão loucos quanto ela e também não sabem seu nome do meio. Enfim. Você entendeu. — Luiza olhou num computadorzinho e arregalou os olhos.

Mulherzinha chata: É verdade! — nessa hora o celular de Coala toca e o toque é uma música da 1D. ― Af, detesto essa música, um dos (certo, todos os) caras que cantam é bicha.

Coala: ELE NÃO É BICHA! ELE É O MEU MARIDO! — E partiram pra briga.

Iguana: Valeu, Coala. — As portas de vidro automáticas abriram e um garoto entrou. Ele era muito alto, tipo poderia pegar uma pessoa baixinha e colocá-la no colo. Muito estranho. Será um gigante? Ah, não eu que sou baixinho, mesmo. Os cabelos eram ruivos, obviamente pintados, pele bronzeada, olhos castanhos. Algumas espinhas e sardas, mas Byanna tinha uma pele mais oleosa, então... Ela ainda ganhava. Seu cabelo ia até o pescoço e era bem liso. Ele usava um óculos de armação cara, muito bonito, acho. O óculos poderia ser afeminado talvez, mas um bom óculos.

Ele foi até o balcão e era mais alto que todos nós, até a Byanna que tem treze anos e quase um metro e setenta, então... Bem, super alto. Ele olhou para o balcão a procura da mulherzinha que cuidava dos internados e franziu a testa a não encontrá-la. Bem, Coala está fazendo um bom trabalho.

?: Com licença, onde está a recepcionista?

Iguana: Lutando MMA, com um Anderson Silva. Só que mulher. E branca. E fã de One Direction. E católica. E com dedo podre pra garotos.

?: Hm, que falta de bom senso da recepcionista.

Iguana: Quem você está procurando?

?: Derek Nyu Keite.

Narrador: Nós também! Qual o seu nome?

?: Dylan Nyuquerute Iemi.

Iguana: Gente, que nome complicado!

Dylan: Qual é o seu?

Iguana: Iguana Lúcia Duarte.

Dylan: Iguana? Sua mãe tem probleminha?

Iguana: É apelido pra Ana. — Ela disse sorrindo e fazendo um facepalm em Dylan.

Dylan: Depois eu que tenho nome complicado...

Byanna: Onde conheceu Derek?

Dylan: Num movimento contra homofobia.

Iguana: É muito triste a homofobia, mesmo. Quê que os gays fizeram contra sociedade?

Byanna: Na política brasileira muita coisa.

Iguana: Oh, sim.

Byanna: Mas, não sabia que Derek frequentava esses movimentos.

Narrador: É, você pensa que conhece alguém e descobre que a pessoa está do lado dos gays. Tsc, tsc. TRADICIONALISMO! ― digo erguendo os braços e Byanna me olha feio.

Byanna: No seu caso é preconceito.

Narrador: Olha quem fala, não foi você que criou tantos gays nessa fanfic?

Byanna: Nop, até agora só bichas. Existe uma diferença entre bicha e gay. Bicha quer ser mulher e gay gosta de pessoas do mesmo sexo. Nico gay, Octavian bicha. Dumbledore gay, Draco bicha e etc.

Iguana: Enfim, vamos libertar o Dylan e outras pessoas. Quer vir com a gente?

Dylan: Isso não seria ilegal?

Narrador: Totalmente. — Ele pensou um pouco.

Dylan: Não obrigado. Isso vai me dar problemas e pra vocês também, seus idiotas. — E se sentou numa das cadeirinhas. Abriu sua mochila e abriu um livro de capa estranha. Com um casal abraçados em direção a portas num lugar cheio de lava. “A Casa de Hades”.

Byanna e Iguana: Só te perdoamos por que gosta de Percy Jackson.

Dylan: Sempre o mesmo motivo.

Iguana: Pois, é.

Byanna: Bem, vamos deixar esse chato pra lá e achá-los.

•••

Subimos as escadas em direção aos pacientes. Dei uma última olhada em Coala e a mulherzinha chata. Os dois lutavam ferozmente. Ou pelo menos, Coala e corpo inconsciente da mulherzinha chata. O que uma fã revolts de 1D não faz?
Passamos por todas as salas e não encontramos nenhum dos nossos amigos estranhos. Um cara me vendeu um pote de feiões mágicos, mas quando eu abri só tinha manteiga.

Iguana: Ai, meu Deus, cadê eles?

Byanna: AH! JÁ SEI! — Ela foi até uma porta no fim do corredor que estava escrito: “solitária”. Lá havia uma menina com vestido de bolinhas azul do hospital, os cabelos eram castanho-claros e cacheados até abaixo dos ombros, olhos cor de mel, pele entre o caucasiano e o mestiço. Linda, talvez, mas não o meu tipo. Acho que o meu tipo são hippies posers, espinhudas e fãs de Percy Jackson (Byanna: AI QUE FOFO! *coração* NÃO, PERA...).

Fechamos rapidamente a porta e vamos a uma escrita "solitária dois". Lá estava um garoto de olhos azuis, cabelo moreno pintado, curto e liso. Usava uma jaqueta de moletom azul-marinho que tem "Yagami" escrito em cinza, (Na verdade Yag Mi) uma bermuda cinza e um tênis branco e preto e tinha muitas espinhas na testa, que são escondidas por sua franja (Byanna: me too – eu também).

Era o Derek.

Iguana: Te encontramos, pessoa!

Derek: Quem é você?

Iguana: Amiga da Byanna. Meu nome é Iguana.

Derek: Hm, tá explicado.

Byanna: Vamos ir embora encontrar os outros leitores!

Derek: Não! Eu gosto daqui! Servem um miojo legal as três horas, eu não tomo banho há quatro dias e não preciso falar com ninguém!

Byanna: Seu “amigo” Dylan está lá. — Ele piscou algumas vezes.

Derek: Vamos nessa.

•••

Iguana abriu a porta com o pé. Nele havia uma garota com blusa azul e calça jeans clara, de olhos castanho-escuros e cabelos negros conversando sozinha.

Era Nelissa.

Ou Nelisse, whatever (sei lá).

Nelissa: Mini-man eu não vou falar com a Sereia Puffy pra ela te perdoar. Você comeu peixe e ela é metade peixe! É tipo falar mal dos hippies com a Byanna, afinal ela é metade hippie!

Byanna: CA-HAM!

Nelissa: Oh, você tá ai. — Ela pareceu por um primeira vez nos reparar. Depois arrega-lou os olhos e gritou: — ME TIREM DAQUI! EU ESTOU FALANDO COM SERES IMAGINÁRIOS!

Derek: Eu não comecei a falar com seres imaginários aqui.

Nelissa: Oh, não. Isso foi antes mesmo.

KAPOF

Byanna: Tanto faz vamos.

•••

Na terceira sala estava Carol, com os cabelos azuis-claros naturais (Carol: 3beijos pro recalque), baixa e magra. Os olhos estavam entre o castanho e o vermelho, uma espécie de castanho claro, mas não dourados. Talvez por que na vida real ela tenha olhos azuis-claros e cabelos castanhos e agora ela fez mechas vermelhas... Enfim, isso de algum jeito mudou sua personagem.

Carol: Oi.

Iguana: Oe.

Byanna: Hey.

Carol: Cadê a Dud... A Coala?

Nelissa: Brigando com alguém que insultou 1D.

Carol: Clássico.

Derek: Vamos logo! Eu quero ver o Dylan, ele veio de Portugal só pra me ver!

Narrador: Amizade forte né? — Byanna me encarou feio (Byanna: Você é tapado é?) Talvez.

Derek: É. — Concordou ele com um pouco de repulsa. Posso fazer o que se não entendi a ligação dos dois? (Locutor: Se joga, se joga no meu colo e vem / Byanna: Sério? Você quer conquistar meu namorado com Naldo? / Locutor: Pois, é) Obviamente, como todos os primos irritantes, Locutor tem um péssimo gosto musical. — Somos super amigos. Amigos do peito. Amigos de montão.

•••

Na outra sala estava uma menina de cabelos castanho natural, passando um pouco dos ombros, olhos cor de chocolata, boca rosada, pele parda, rosto arredondado e nariz arrebitado. Lembrava um pouco a Emma Watson.
Ah, sim. Victória. A antiga personagem Mônica Potter. Faz sentido.

Victória: Ah, oi. Que saudades eu estava de vocês. Odeio esse hospício eles não gostam de Harry Potter, dizem que dá muita imaginação nas crianças.

Byanna: Hum. Vamos embora?

Victória: Falou. Acho que vou ficar de roupa de hospital mesmo. É tão confortável! E sem falar que é estilosa.

Iguana: Fia, sabe que dá pra ver sua bunda e você está sem calcinha né? — A cara de Victória se fechou.

Victória: É, pensando bem vou me trocar.

•••

Byanna: Vejam se estão de acordo: Fugimos pela janelinha do banheiro e damos um jeito de tirar a Coala do reformatório depois. Fechado?

Carol: Fechado!

Derek: Espera e o Dylan? Cadê?

Byanna: Lendo a Casa de Hades, não se preocupe ele vai ficar bem.

Derek: Danado, comprou antes de mim. O filho da mãe vai me encher de spoilers. É, ele vai ficar bem.

Fomos até o banheiro e entramos lá de uma vez. Não sei por que não barraram oito adolescentes entrando no banheiro de uma vez. Devem ter pensando que ia rolar suruba.

Passamos um por um pela janelinha (Byanna: só o Narrador que ficou entalado no final) quieta!

Depois fomos pra casa.

•••

Iguana: Sim, nós vamos mandar a fiança, Coala. Não sabia que existem fianças em reformatórios e se não existir, a gente dá propina mesmo. — Disse no TELEFONE FIXO.

Byanna: Hm, é bom ter todos de volta.

Dylan: Suas amigas realmente são v1d4 l0k4.

Derek: Pois, é fazer o quê? Amo elas. ― Byanna sorri com isso (não gostei, ciuminho) até que ela vira o olhar pra mim e o sorriso se desfaz (é o amor, people. O amor).

Byanna: Narrador, o que está fazendo? ― ela me pergunta ao ver-me numa barraquinha de venda de "óleo facial byannês"***.

Narrador: Faturando dinheiro com sua pele oleosa, afinal ela deveria servir pra alguma coisa, ué. ― dou de ombros.

*

Noite de Garotos, temporada dois

**

Como Narrador dirige se ele só tem treze anos? Bem, a van é dirigida por controle remoto. Isso é um daqueles fatos que o autor não coloca, mas os leitores/telespectadores podem considerar verdade. Tipo: Spencer é o tutor legal de Carly desde os doze anos dela. Eu descobri isso lendo fun facts de iCarly. Outro é que a mãe do Freddie trabalha num hospital como enfermeira. Ou seria fanon? Ah, tanto faz. Vocês entenderam, ele dirige uma van por controle remoto que a Byanna escreveu pra existir já que o único outro lugar aonde algo assim existe é em Phineas e Ferb.

***

Narrador mencionou essa idéia no prólogo de Noite de Retardados.