Mine - HIATUS escrita por Carolina Potter


Capítulo 3
Capitulo 03


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, e que eu to com mais várias fics, e dai embola tudo, mas eu já fiz um sistema que deve funcionar e vo tentar trazer um ou dois capitulos por semana, VEJAM AS NOTAS FINAIS! VEJAM AS NOTAS FINAIS!!!



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POV Rosalie

Eu me sentia um lixo e no paraíso ao mesmo tempo, minha cabeça doía e meu corpo parecia em chamas, mas eu estava confusa, er bom e ao mesmo tempo ruim porque eu precisava de algo, eu não me importava com o que, eu somente precisava, nada mais importava,eu podia sentir a minha loba dentro de mim tentar ganhar o controle das minhas ações e então algo estranho aconteceu, nós parecemos ficar a mesma pessoa, estávamos juntas, como um só, não duas almas em um corpo, éramos a mesma e isso era... bom, eu podia sentir que estava em uma cama grande e macia, porque não conseguia sentir o final da cama aos lados.

Eu tentei me mexer e pareceu queimar mais, acabei gemendo, eu estava dolorida e... excitada? Cada vez mais confusa eu abri os olhos e vi duas esferas azuis escuras, elas me eram familiares, então os acontecimentos das ultimas horas vieram a minha mente, Lucas, as danças, a conversa, eu me sentindo repentinamente tonta e desmaiando nos seus braços. Eu ainda me lembro do que eu pensei quando o vi me olhando á uns metros de distancia.

“Quando eu o vi, me deixou estática, minha respiração estava presa na minha garganta, meu rosto congelado. O cara ali, era como um Deus, cada parte dele esculpida, a pele de um bronzeado invejoso, iluminava-se a luz do salão, ele devia ter 1,95 pelo menos e era enorme, literalmente, eu me sentia minúscula perto dele, ok, levando em conta que ele era quase trinta centímetros mais alto que eu, isso não era problema, mas mesmo assim, o traje negro de gala, não deixava muito a imaginar do corpo, e que corpo, mas seu rosto me chamou a atenção, os lábios cheios e carnudos, em um sorriso sensual, dentes brancos e retos, um nariz esculpido e sem nenhum defeito, maças do rosto destacadas, olhos tão azuis que me deixavam sem ar e um cabelo preto um pouco abaixo das orelhas e meio ondulado, ele parecia lindo, selvagem e... perigoso, eu mentiria se dissesse que não me senti imensamente atraída pelo cara, era o mais lindo e gostoso que eu já conheci na vida, eu estava com uma estranha vontade de me submeter a ele e a tudo que dissesse só de olhar em seus olhos...”

Exatamente como agora, mas só de olhar em seus olhos, meu fogo aumentava e eu sentia que ia cair, só sabia que precisava dele, de nada mais, apenas dele.

– Rose, você está bem? – ele parecia muito preocupado e também não parecia muito bem, eu neguei e gemi – O que você está sentindo?

Eu ignorei a sua pergunta e me forcei a falar, era como se algo tivesse tomado conta de mim, eu precisava dele e ia pegar, não importava mais nada.

– Eu... preciso... – eu estava ofegante, sem saber direito como dizer.

– O que você quiser é seu, é so me dizer – eu olhei em seus olhos e me acalmei um pouco, mesmo com o fogo queimando dentro de mim.

– Eu preciso de você – eu disse,ele me olhou surpreso quando coloquei a mão na sua nuca e o puxei para meus lábios, os dele eram macios e carnudos, cheios e totalmente deliciosos, eu gemi e não demorou muito a surpresa, porque ele estava correspondendo o meu beijo, o deixando mais forte, frenético e cheio de paixão, pude ouvi-lo gemer quando mordi seu lábio.

– Rose – ele gemeu meu nome e foi tão selvagem que me excitou mais, eu nunca me senti assim com um homem antes, tão... descontrolada, era libertador, ele desceu beijos pelo meu pescoço, dando leves mordidas e chupões, mas que deixariam marca, mas eu o sentia hesitar sobre ir mais além, eu coloquei uma das mãos no seu cabelo preto sedoso e macio e a outra nas suas costas.

– Me faças sua, Lucas, só sua – eu disse no seu ouvido com a voz rouca, não sabia o que falava, só dizia, parecia certo, tão malditamente certo, que eu não pensava, eu era incapaz de pensar, não saberia nem meu próprio nome ou algo sobre mim, ele rosnar meu nome de novo, ele avançou para mim de novo e tomou a minha você enquanto freneticamente eu tirava a sua camisa, os dois primeiro botões já estavam abertos quando eu perdi a paciência e rasguei a camisa aberta, ele gemeu no meu ouvido, nós parecíamos incapazes de falar, só emitir sons selvagens que aumentavam cada vez mais a nossa excitação, eu podia sentir ele rasgando meu vestido, mas nem me importei, eu só queria senti-lo, tomei um minuto para observar aquele peito musculoso e definido, quem precisa de maquina de lavar roupa quando se tem um tanquinho desses aí? Eu pensei o olhando com desejo.

– Se você continuar me olhando assim Rose, eu não posso responder pelos meus atos – ele grunhiu, eu sorri maliciosa.

– Quem disse que eu quero que responda? – ele perdeu o total controle com isso, nós passamos as próximas horas no mais selvagem, quente e carinhoso sexo que eu já tive, até que eu cai nos seus braços exausta, um pouco de razão parecia ter voltado para mim, mas eu não conseguia me importar com nada alem do fato de me sentir segura e protegida ali.

– Pode dormir pequena, eu vou cuidar de você – ele disse no meu ouvido, e foi isso que eu fiz, dormi o melhor sono que eu já tive em anos.

Eu ainda flutuava naquela fina camada de dormindo e acordada, onde você não tem certeza de nada, o colchão da sala de estar parecia mais confortável e Ben estava quentinho, agarrado á mim, mas espera um minuto, Ben não é tão grande e nem tem músculos ou braços enormes e fortes que me envolvem, eu abri os olhos arregalados me lembrando da noite anterior, senti meu rosto corar com a lembrança da noite, ou melhor, madrugada, que eu tive, eu estava chocada para fazer alguma coisa, mas um zumbido me fez levantar, eu me soltei com cuidado dos braços dele com cuidado e ele murmurou alguma coisa, mas se virou para trás.

Eu fiquei olhando para a sua forma, como uma idiota por alguns minutos, ele era completamente perfeito, suas costas definidas eram sexys e ele tinha da cintura pra baixo coberto por um lençol preto, mas o zumbido tocou de novo e eu sai do meu estado e fui tentando me achar pelo quarto, o quarto era maior que o meu apartamento junto com o do vizinho, a cama, dava só a minha sala de estar e cozinha, haviam janelas que iam do teto ao chão, coberto por cortinas escuras, as paredes estavam nos tons cinza e branco, e todos os brinquedinhos tecnológicos dos ricos, TV tela plana, aparelhos de som que pareciam uma espaço-nave, computadores e laptops, livros e várias coisas, haviam duas portas, que eu imaginei serem do armário e do banheiro, perto da TV haviam duas poltronas de couro e dois pufes, um aparelho de vídeo game e ali estavam... a minha bolsa! Graças á Deus, eu não me lembrava de ter pegado, mas isso não importa, eu corri para lá e procurei o meu celular, tinha 27 ligações perdidas da Mel e 74 mensagens perdidas dela, todas perguntando onde eu estava, a ultima foi dois minutos atrás, ela disse que se eu não desse noticia em 5 minutos, ela ia ligar pra policia, eu mandei rápido uma mensagem pra ela dizendo que em meia hora estava em casa, mesmo não tendo idéia de onde eu estava, depois guardei o meu celular, com o maior cuidado e silencio que eu pude, eu catei as minhas roupas intimas do chão, como meu rosto pegando fogo, mas quando fui pegar o vestido, ele estava destruído, eu suspirei baixinho, mas guardei ele na bolsa e tirei uma leggin que eu tinha pra emergências e peguei uma camiseta preta que ele tinha em uma cadeira, pelo menos isso, eu não ia fazer a caminhada da vergonha com as roupas da noite anterior, eu fui para a porta mais longe e com um último olhar para a cama, mesmo morrendo de vontade de voltar lá, não sei nem de onde isso saiu, eu abri a porta e por sorte era pra fora do quarto, mas eu não tinha idéia de onde era a saída e tudo parecia muito caro na casa, eu não tinha dado nem três passos fora, uqando escutei um vozatrás de mim.

– Senhorita, com licença – eu me virei assustada para um homem de aparecnai velha, estilo mordomo do Bruce Wayne, com terno de pingüim, mas com um sorriso bondoso no rosto – Há um carro esperando por você lá fora, se me permite.

Eu suspirei aliviada e ele pareceu surpreso por isso.

– Muito obrigada! Eu não saberia sair daqui nem com um mapa – ele sorriu bondoso para mim e fez sinal para segui-lo, então me veio á mente, que ele devia estar acostumado á mulheres saindo do quarto do chefe dele o tempo todo e me xinguei mentalmente por ser mais uma na lista, deus, ele deve saber o que aconteceu ali, só por isso, eu o segui pela casa sem coragem de erguer o rosto do chão, meu rosto devia estar pegando fogo, quando chegamos á porta, ele abriu para mim e me acompanhou pelo gramado até um taxi na porta, nem coragem de olhar pra casa eu tive, quando eu ia abrir a porta do carro, o homem se adiantou.

– Por acaso a Senhorita quer deixar algum recado para o Sr. Cross? – então esse era o nome completo dele, mas eu ri com a idéia de deixar uma mensagem pra ele, o mordomo parecia confuso com a minha reação, eu logo me acalmei e tentei me explicar.

– Sr...?

– Antonio Romakov – ele disse.

– Sr. Antonio, Lucas não deve nem se lembrar de mim, muito menos esperar uma mensagem, mas muito obrigada pelo taxi e pela educação – eu agradeci e entrei no taxi, ele soltou uma pequena risadinha e assentiu, eu dei a direção do meu apartamento para o taxista, por minha sorte ele não era do tipo que conversava muito, enquanto passávamos pela rua, eu me dei conta de que estávamos em um condomínio e pela aparência imponente das casas e jardins, devia ser uma parte bem rica.

Depois de vinte minutos no taxi, sem nem prestar atenção no caminho, eu me sentia como se fosse vomitar tudo rodava e eu suava um monte, eu estava perto de casa, eu podia ver agora pela janela, pedi para o taxi parar na rua, caminhar deve me fazer bem, não é? Completamente errado!

Rapidamente me misturei as multidões nas ruas, os cheiros vinham de todos os lados e me cercavam, eu me sentia tonta e tremula, quando eu cheguei no meu apartamento minúsculo no Brooklyn eu suava e tremia da cabeça aos pés, minha cabeça parecia que ia explodir e eu não me sentia bem, era como a sensação da minha primeira transformação, minha Loba estava ganindo dentro de mim e eu não sabia o que fazer, ela parecia com dor.

“Precisamos dele” ela só repetia na minha mente.

Eu destranquei a porta tremula e com a visão borrada.

– Rose? Ah Meu Deus! Rose! – eu cai no chão zonza, eu podia ouvir Mel me chamando, eu me lembrava vagamente de ter pedido para ela ficar com o Ben hoje, enquanto eu trabalhava, mas antes de me dar conta eu estava desmaiada.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu não pus muito explicito porque eu nao sei se gostam, mas me digam nos reviws e vemos, espero que tenham gostado.

OLHEM AQUIIII!
QUEM se interessar pela fic, pra ajudar, é muito bem vindo e deem uma passada nas minhas outras fics se puderem, bjss