Slytherin Intruder escrita por Boobear, JuhMalfoy


Capítulo 5
Hermione em: Os sessenta e sete quilos de Ronald Weasley




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Revirei-me na cama por um bom tempo, não conseguira dormir de jeito nenhum. E por algum motivo eu não parava de pensar em draco, em como mudou... Okay, ele não mudou na personalidade irritante e torra-saco, pois a fuinha continuava tentando constantemente me irritar de todas as maneiras possíveis! Não poderia ser um pouco mais... Gentil, legal e educado? Ah não, estou descrevendo Harry, por favor, Malfoy nunca será como Harry. Não é? Mesmo assim aquele sorriso presunçoso... AH!! Alguém me dê um tiro.

O Tempo que passei vendo o chapéu seletor cantar aquela mesma melodia de todos os anos.

Quem sabe a Sonserina será a sua casa
e ali fará seus verdadeiros amigos,
homens de astúcia que usam quaisquer meios
para atingir os fins que antes colimaram...

Mas, o estranho foi aquele garoto que entrou logo para a nossa turma... Ainda sim, Sonserino. Até parece que não existem outras casas em Hogwarts! Mas ele não parecia tão ruim, se me permitem dizer, para falar a verdade. – Ele é bem atraente.

Se não me engano, seu nome é Ansel... Que nome engraçado. Lembra-me um primo de quem Harry me falara antes, mas foi alguém bem distante da família dele. Oh Harry, que saudades... Se eu não tivesse perdido aquela aula de poções, (Que acabou nos rendendo uma punição mais tarde) eu teria aprendido aquela poção do sono. Obrigada mesmo Ronald! Ah, quando eu puser as mãos neles...

Claro, ainda tive uma pequena conversa com Gina e Lilá, depois desse estresse todo eu só desejava a minha cama. Olhei para draco por um instante e notei que ele parecia bem... Vermelho. Talvez estivesse naquele período do mês, os Malfoy tem isso? Super provado e possível.

Depois de um tempo, cai no sono lentamente. – Um sono tão exausto quanto eu estava, não houve nenhum sonho o quaisquer pensamentos, apenas escuro.

[...]

Acordei, sentindo a luz da manhã bater em meus olhos parcialmente. Gina e Lilá conversando afobadamente, falavam tão rápido que mal pude acompanhar. Ainda estava processando as coisas, e tentando manter os olhos abertos por mais de meio segundo.

– Bom dia, mione. – A ruiva sorriu calorosamente, que horas eram mesmo?

– Uahh, bom dia. Que horas são exatamente? – Apoiei as mãos atrás de mim, ainda na cama.

– São seis e meia. Sabe que sua aula de poções vai começar daqui a dez minutos, não é? – Alertou. Não sei com o que fiquei mais surpresa, se era a hora que acordei, ou ela saber o meu horário. Tudo bem, não pude evitar olha-la de um jeito meio – Sério que você sabe disso?

– Fique calma, eu só sei disso por que o Harry...

Não dei tempo de ela terminar, sem conter a ansiedade eu retirei minha camisola rapidamente, empurrei o uniforme pela minha cabeça e joguei as pantufas para o alto, uma acabou batendo na cara da lilá – Que deu um gritinho. Sai em pesados passos pela escada murmurando um pedido de desculpas silencioso e evitando Gina, que me chamava continuamente. Mal conseguia correr e estava quase escorregando pelo corrimão. Quando desci, consegui ver as duas cabeças em cima do sofá, conversando alegremente. Uma parte de mim queria voar neles e enforca-los até a morte e outra queria os abraçar. Ah, vou deixar a primeira pra depois, talvez eu use o perna presa nos dois mais tarde.

– Harry! Rony! – Abri os braços alegremente, era tão bom ver que estavam bem. Eles viraram em um salto, ambos sorrindo, ai as orelhas de Ron ficaram absurdamente vermelhas como seu cabelo e rosto. – O que foi meninos? Cadê o meu abraço? – Eu exigi, Harry colocou a mão na boca e seu peito se moveu pra cima e pra baixo continuamente, por que diabos ele está rindo?

– Herm... Ione... HUAHAUAAHAUAHAUAHAUAHAUAHAUAHAUHUAHAUAHAU – Foi a única coisa que Harry conseguiu dizer, por fim, até cair no chão se contorcendo, e rindo como uma foca morrendo.

– Mione... Você... – Ron não conseguira dizer mais nada, estava vermelho como nunca. E Harry não conseguia nem falar uma silaba sequer.

– Alguém pode me contar o que está acontecendo?! – Eu botei as duas mãos na cintura, como uma ordem. Mas ambos não conseguiam dizer nada, que palhaçada é essa? O quadro moveu-se lentamente até abrir passagem para Neville, que descontraído entrou logo dizendo:

– Harry! Que bom que você está aqui e... Espera, por que você tá no chão? – Então me fitou por um momento. Sua cara passando de feliz para horrorizado. – E HERMIONE, POR MELIN, POR QUE VOCÊ ESTÁ COM SEU SUTIAN... POR CIMA DA BLUSA? – Ele estava vermelho como um pimentão, e se virou para não ver mais. COMO ASSIM EU ESTAVA? ARGH, EU DEVIA TER PRESTADO ATENÇÃO EM GINA. Sai correndo de volta ao dormitório, deixando os meninos, agora em um estouro de risos. – Idiotas.

Lá, Gina estava com as pernas cruzadas e lixando as unhas debochadamente.

– GINEVRA WEASLEY!

– Já notou? – Olhou ironicamente.

– Obrigada hein? MELHOR AMIGA. – Deixei bem aparente o “Melhor amiga” Ela devia ter ido atrás de mim, que absurdo!

– Boba. Ah vamos. – Ela me ajudou com a roupa e descemos para lá rapidamente, encontrando os dois que tomavam um grande copo de água cada um. Harry disse, ainda com um ar de riso:

– Herm, huahuah... Que bom hauahau te ver. – Ele disse entre um riso e outro. Não tem graça!

– N-Não tem graça. – Eu assobiei com a cabeça baixa, corando furiosamente.

– Tem sim HUAHAUAAHAUAHAU – Harry começou a cair em outro ataque de risos, eu vou voar nele, eu juro.

– HARRY JAMES POTTER, MAIS UMA PALAVRA E EU VOU TE AMALDIÇOAR! – Soltei o verbo, já tinha me preocupado o bastante com eles e esses idiotas... Argh!

– Calma mione, huahauah. – Ele disse se compondo. – Desculpa se não pudemos te acompanhar no expresso hogwarts, é que... – Harry me olhou, culpado aparentemente, com aqueles lindos olhos que pareciam um oceano.

– Nos atrasamos e acabamos perdendo o trem – Ronald continuou. Oooh, agora sim eu iria voar nos dois! – E antes que você nos bata, vamos explicar tudo. – Harry abaixou as minhas mãos, cauteloso para que eu desse um soco bem no meio daquele nariz. Grrrrr.

– Acho bom vocês terem uma BOA desculpa. – Cruzei os braços, me livrando das mãos de Harry.

“Bem... Começou ontem à noite, com os dursley, bem digamos que... Eu transformei minha tia Guida em um balão, *Risadinhas por parte de nós três* e eu fui embora de casa... Então um nightbus veio me buscar e me deixou na toca.” – EEEE? – Eu disse impaciente, batendo o pé no chão.

“Bem, o Sr. Weasley teve um problema no trabalho e teve de ir urgentemente para lá, o que nos atrasou em uma hora. Então quando voltou tínhamos apenas quinze minutos, todos embarcarmos, mas como no ano passado, a passagem fechou bem antes de entrarmos... E eu não faço ideia do que aconteceu, mas eu senti olhos nos observando, olhos amarelos... Foi tão esquisito, mione! Mas, hagrid apareceu do nada, e nos trouxe na sua motocicleta.” Ele esfregou a parte de trás da sua cabeça, como se quisesse que eu acreditasse naquilo.

– Sério, Harry, sério mesmo? E depois? Vocês subiram em um cavalo alado e saíram jogando purpurina por ai para iluminar o coração de velhos bruxos solitário?

– O que é purpurina? – Me perguntaram os dois idiotas, coçando as cabeças como macacos inúteis. Bati a mão na testa.

– Vocês deviam escolher estudo dos trouxas, é sério. Agora vamos, não quero me atrasar para a aula. – Finalmente sorri, me apoiando nos ombros de ambos, fomos para a aula de DCAT. Escolhi não contar nada que aconteceu comigo e com draco no trem, ainda sim, em algum momento terei de contar, mas não agora.

[...]

Aquele tal de Lupin era um sujeito legal, permitiu que começássemos bem do inicio, e isso é bastante admirável para um professor. Mas não foi tão admirável ter de segurar Rony para não se atracar com draco no meio da aula ao ouvir “Sério? Colocaram aquele imprestável do Hagrid para dar aula? NÃO! Depois dessa eu vou me jogar da torre de astronomia...” Ele se enfureceu e resmungou. “Deixa que eu faço as honras!” E eu tive que aguentar os sessenta e sete quilos de Ronald Weasley por mais ou menos quarenta e cinco minutos.

O dia se passou tranquilo, então disse aos dois que iria a biblioteca pegar o meu livro favorito que era “Merlin & Ramona”... Segundo uma lenda, Merlin amara uma bruxa chamada Ramona Dolvyd, por quem abriu mão de tantas coisas... A bruxa veio a falecer por uma doença cardíaca repentinamente, céus, é tão trágico! Mas é tão lindo. Quando pedi a madame pince, a mesma dissera que o livro já havia sido pego.

– Sinto muito, querida. – Ela deu um tapinha em minha mão. Mas... Esse livro, ninguém lera antes de mim.

– E quem foi? – Tentei. Geralmente madame pince era bem reservada quanto a essas coisas, mas ela abaixou a voz e disse:

– Malfoy. – O QUE? NÃO, ELA SÓ PODE ESTAR AMNESICA, É ISSO!

– Tem certeza? – Perguntei, olhando-a como se fosse uma foragida.

– Tenho. O senhor Malfoy está ali, observe. – Ela apontou para uma área da biblioteca onde Malfoy estava com as pernas cruzadas e lia o livro com tédio, como se esperasse mais.

Maldito.


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