Tu Eres Mi Vida escrita por Bia Rodrigues


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Holaaaa! Bom, eu demorei um pouquinho, mas aqui estoy. Quero agradecer pelos comentários, e pedir para que continuem comentando :D O capítulo de hoje pode estar meio parado, porém ele é importante para o capítulo seguinte hehe.



AGORA VOU TER O MEU MOMENTO DE FELICIDADE E AGRADECER A RECOMENDAÇÃO: Adry Blanco, eu quero te agradecer de verdade, porque receber uma recomendação é algo muito especial, valoriza a criatividade, pois quer queira quer não isso alegra muito. Então eu quero do fundo do coração te agradecer, ainda mais que fazia tempo que a fic não recebia uma recomendação, então muito obrigada, fiquei muito contente

Voltando aqui, eu espero que gostem do capítulo :D



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Pov’s Leon

Eu havia passado mais algumas longas horas naquele lugar, apesar do frio e as dores corporais, naquele momento a sede era o que me preocupava. Minhas mãos estavam roxas, e eu mal sentia meus dedos.

Barulhos de passos começaram a se tornar presentes no outro cômodo, e o som de vozes ecoou por lá.

–Você o sequestrou! –Gritou a voz feminina, uma voz irritante, mas que naquele momento eu estava agradecido de ouvir. Talvez ela me ajudasse.

–Foi preciso. –Diego revidou.

–Não, não foi preciso, você é louco. –Ela gritou. –Onde ele está?

–Não é da sua conta. –Diego disse já com a voz mais baixa.

–Quero vê-lo. –Ela pediu.

Ouvi mais alguns murmúrios, mais alguns gritos, coisas sendo arremessadas e quebradas. A porta do local que eu estava começou a ser destrancada. O primeiro a aparecer foi Diego, e em seguida o barulho de saltos invadiu o local.

–Ludmila. –Sussurrei baixinho.

Pov’s Ludmila

Leon se encontrava em um estado deplorável, era de dar pena, sem contar que fazia o maior frio e o coitado estava usando roupas de verão. Seus lábios estavam roxos, e suas pernas também.

–Ludmila...-Leon sussurrou novamente. Eu olhei para o Diego com raiva. –Águ...Água, por favor.

–Pegue água pra ele Diego. –Pedi, Diego relutou, mas foi. Éramos primos, e apesar deu estar odiando Diego por fazer essas coisas com Leon, ele ainda colaborava comigo.

–Está tudo bem? Com a Violetta e com a minha mãe? –Ele perguntou receoso e com dificuldade. Eu não gostei muito da pergunta, pois eu ainda tinha sentimentos por ele, eu sei, era injusto com Fede, mas eu não escolhi sentir coisas por Leon.

–Está tudo bem. –Eu confirmei. Logo o Diego apareceu com uma garrafa de água e me entregou de má vontade.

–Eu irei para casa, se tentar alguma coisa saiba que meus capangas estão de guarda, e não me agradará que tenham que usar força bruta com você, por isso não tente ajudar o Leon escapar. –Diego disse, e eu apensa assenti.

–Ludmila, pode me dar à água? –Pediu Leon.

–Ah, sim, claro, me desculpe. –Pedi. Leon bebeu a garrafinha com tanta rapidez que eu quase fui lá buscar outra.

–Obrigado, e sem querer ofender, mas seu primo é um idiota. –Leon disse e soltou um pequeno riso.

–É, ele é mesmo. –Concordei. –Posso te fazer uma pergunta?

–Claro...-Ele respondeu enquanto tossia baixinho.

–Sobre a Violetta eu...é...que...eu...

–Você? –Leon tentou me ajudar.

–Nada, é besteira. –Respondi envergonhada.

–Eu sei o que você sente Ludmila. –Leon disse e suspirou pesadamente. –E eu sinto muito, mas...

–Mas você ama a Violetta. –Eu o cortei.

–Amo demais.

–Eu sei. Sempre soube, mas eu não queria aceitar. Mas aí veio o Fede, e eu comecei a amá-lo também, mas não posso te assegurar que te esqueci. –Murmurei baixinho.

–Dê mais uma chance para o Fede, e se eu sair vivo daqui, irei ficar feliz de ver vocês dois juntos. –Leon disse e novamente tossiu, se ele continuasse assim iria acabar pegando uma pneumonia.

–Vai sair vivo. –Eu disse.

–Se seu primo tomar juízo sim, mas eu acho que difícil. –Ele disse e se mexeu um pouco, tentando se livrar do frio.

–Se eu pudesse te arrumaria roupas quentes.

–Só o fato de você ter me trazido água já me faz bem, obrigado. –Leon agradeceu e começou a bocejar.

–Leon eu preciso ir. –Eu disse o olhando com pena.

–Tudo bem, mas me faz um favor? Preciso que dê um recado para minha mãe e um para Violetta.

–Que recado? –Indaguei. Leon se aproximou e sussurrou as fracas palavras em meu ouvido. –Pode deixar.

–Obrigado. Fica bem Ludmila, essa pode ser a ultima vez que nos vemos. –Leon disse com e soltou um riso fraco.

–Como você é dramático. –Reclamei lhe dando um leve tapa, mas me arrependi, pois o mesmo soltou um gemido de dor.

–Sou realista. –Ele disse sorrindo. –Agora vai, e entregue meu recado.

–Você sabe que se eu pudesse eu te ajudaria, não é? –Perguntei e ele assentiu. –Tchau Leon.

Eu fechei a porta, e um capanga brutamonte do Diego veio trancá-la, eu fui vendada e me levaram para casa. Sei que parece estranho, a parte do “fui vendada”, mas com razão, o Diego não confiava em mim, e se eu soubesse o caminho até esse lugar que estávamos com certeza eu ajudaria Leon.

Agora a única coisa que me resta é dar os recados para a mãe dele, e para....para Violetta.

Uma semana depois...

Pov’s Violetta

Uma semana, uma semana de desespero, até o meu sequestro foi mais rápido que isso, e o pior é que o Diego não deu nenhuma notícia. Um dia desses eu tentei localizar o Diego, mas nada, parece que ele sumiu do mapa e levou Leon junto.

–Ele vai aparecer. –Fede disse tentando me consolar. Sim, ele sabia, ele e a mãe de Leon eram os únicos. A Sra. Vargas estava desesperada, só não chamou a policia porque sabia que algo de ruim poderia acontecer com o filho.

–Quando? –Perguntei cabisbaixa.

–Logo....-Ele respondeu me abraçando. Apesar de adorar me irritar, ele era meu irmão, e eu podia contar com ele.

–Sinto falta dele. –Sussurrei. Fede nada respondeu apenas continuou me abraçando. Eu mal saía do quarto, e isso com certeza estava preocupando meus pais.

–Violetta! –Ouvi meu pai gritar.

–O que quer pai? –Fede perguntou, eles ainda não tinham uma boa relação.

–Ver minha filha. –Meu pai respondeu, seu tom de voz mostrava sua magoa.

–Eu estou bem. –Respondi.

–Não. Eu sei que você não está bem. E eu quero saber o que houve. –Meu pai disse. –É o Leon? É aquele garoto? –Meu pai perguntou gritando, não era novidade para ninguém que ele não ia com a cara do Leon.

–É pai, é ele. –Gritei.

–Aquele menino só trouce desgraça para nossa família. –Meu pai gritou. –O que houve? Ele terminou com você?

–Não. –Eu respondi.

–Então o que....Violetta você está grávida? –Meu pai perguntou, ou melhor, berrou tão alto que o bairro inteiro ouviu.

–Não! –Grite também, e Fede soltou um riso.

–Então o que houve? Converse comigo, me conte. –Meu pai pediu.

–Estou bem pai, eu quero ficar quieta, Fede está me ajudando. –Eu disse.

–Está bem. –Meu pai respondeu com a voz baixa. –Se precisar de algo...bom...se precisar de algo.....aaah esquece. –Meu pai resmungou e saiu. Ele tentava se comunicar com os filhos, mas ele tentou isso tarde demais.

–Se você estivesse grávida, papai teria derrubado a porta do quarto. –Federico disse rindo. –Mas se você estivesse grávida, com certeza acharíamos o Leon.

–Por quê? –Perguntei estranhando a fala de Fede.

–Porque o papai iria encontrar o Leon somente para mata-lo. –Federico disse e deu risada.

–Sem graça. –Respondi.

–Vilu.

–Sim.

–Se o Leon na aparecer nos próximos dois dias, teremos que chamar a polícia. –Federico sussurrou baixinho.

–Não vamos fazer isso. Diego pode ser o que for, mas ele não mataria o Leon.

–Tem certeza? –Indagou Fede.

–Eu tenh...Na verdade não. –Respondi, pela primeira vez eu cogitei a ideia de Diego estar somente piorando, e eu tinha medo que ele levasse sua vingança ao nível extremo.

–Então chamaremos a polícia.

–Não. Fede você não entende? Se Diego realmente for capaz de matar, com certeza ele fará isso se chamarmos a polícia. –Eu retruquei, a verdade é que eu não encontrava nenhuma solução.

–Então como vamos salvar o Leon? –Ele perguntou.

–Eu também não sei Fede....Eu também não sei...-Respondi já com as lágrimas eminentes.

Ficamos em silêncio por um tempo, eu pensava em inúmeras maneiras de achar o Leon, mas eu não encontrava uma solução.

Eu não podia chamar a polícia, porque aí que Diego poderia fazer coisas que eu não quero que aconteça (Prefiro não cogitar a palavra morte), se eu não chamar, garanto a vida do Leon, pelo menos é isso que eu espero, porém sem a polícia fica tudo mais difícil, pois assim é mais difícil de encontra-lo.

A campainha começou a tocar, e eu nem me mexi. A única coisa que me agradaria naquele momento era que a tal visita fosse o Leon, o que eu sinceramente achava difícil.

–Violetta! Federico! Visita para vocês! –Gritou minha mãe. Sem vontade nenhuma nós fomos atender a “tal visita”

Acho que fazia certo tempo que eu não saia do meu quarto, minha casa parecia estar até diferente, o que era estranho. Fui ver que. era a tal visita, e acreditem tive uma enorme surpresa quando me deparei com a loira ali plantada na porta.

–Ludmila. –Fede disse animadamente, ele ainda gostava dela.

–Olá. –Ela disse sorrindo também, eles se abraçaram e eu apenas encarei a cena com repugnância.

–O que faz aqui? –Indaguei.

–É sobre o Leon. –A loira disse e eu somente arregalei os olhos. –Eu sei que meu primo o sequestrou.

–E como ele está? Ele está bem? Está machucado? Onde ele está? Responde! –Eu jorrei as palavras com tanta rapidez que fiquei em dúvida se Ludmila me entendeu.

–Eu não sei exatamente, eles estão em uma cabana, porém eu não sei o caminho, Diego me levou lá vendada. Mas eu conversei com o Leon. –Ludmila por fim concluiu.

–Isso foi hoje? –Perguntei esperançosa.

–Faz seis dias. –Ludmila disse cabisbaixa.

–Seis dias! Gritei desesperada e com raiva. –Porque você não veio nos avisar antes.

–Porque eu não consegui, porque eu me senti culpada por não poder ajuda-lo, e fiquei mal pelo meu primo Diego, por ele estar pirando. –Ludmila também gritou. –Ele mandou um recado para a mãe dele e um para você.

–Que Droga Ludmila! Você devia ter me entregado antes. –Eu afirmei com a voz um pouco alterada.

–Sinto muito, mas eu posso garantir que ele está bem...Quer dizer bem bem ele não está, mas está vivo. –Garantiu Ludmila, como se isso fosse me tranquilizar.

–O recado. –Pedi.

–Ah claro. Eu anotei as palavras dele em um papel, para não esquecer. –Ela disse e me entregou. –É um recado pequeno, pois ele estava meio fraco.

Eu nem dei ouvidos direito para o que ela disse, apenas peguei o papel e o segurei com força:

Ludmila, diga a Violetta para não se preocupar, se algo de ruim acontecer é porque tinha que acontecer. Quero que ela saiba que eu a amei muito, e sempre vou amar. Eu sempre serei dela, não importa o que aconteça, diga a ela isso Ludmila, diga para ela, diga para todos, que eu sempre vou pertencer......a Violetta Castillo.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Peço que comentem hehe Eu fico feliz com reviews :D Logo eu entro de férias, então, vou tentar postar logo :D Beijos e até logo :D