– Leon!! - fui correndo atrás dele.
Ele apenas diminuiu a velocidade de seus passos mas não virou ora trás, nem parou.
– Leon - parei atrás dele. Ele simplesmente virou e ficou esperando eu falar. - Bom, ehh, - gaguejei - você ouviu alguma coisa?
– Não. - curto e grosso.
Abaixei minha cabeça e mexia em minhas unhas, nervosa, porém, aliviada porque realmente não queria que tivesse escutado.
– Só isso? - perguntou com pressa.
– Aham.

Pov. Leon
Eu tinha ouvido tudo. Cada palavra, desde o inicio da sua conversa com o Maxi. Meu objetivo não era escutar, mas eu estava passando pelo corredor quando vi o Maxi entrar pra ir falar com ela. Aí sim meu objetivo era escutar. Não acreditava que ela também tinha ficado mal com tudo isso. Bom, na verdade acreditava sim. Estava confuso, não sabia se podia confiar ou não. Mas se bem que ela tava falando com o melhor amigo dela então não sei. Eu sei que não quero mais saber dela e sei que ela também não quer mais saber de mim e sei que podemos superar tudo isso de uma forma madura. Quem sabe possamos ser amigos um dia.

Pov. Violetta
Parecia que ele já tava melhor, tinha superado, eu acho. Não quero mais ter problemas com isso. Quero poder beijar, andar e conversar com o Diego sem medo, sem vergonha, sem pena. Alias, a vida é minha, não tenho que me reprimir por causa dos outros. Não queria me preocupar mais se o Leon se incomodava ou não quando me via com o Diego. Só ficava puta porque agora to com má fama no Studio. Todo mundo sabe o que eu fiz com o Leon, eu acho. Quer saber, foda-se. - pensei. Ao terminar a aula fui com a Fran ate meu armário pra deixar minhas coisas e liguei pro Diego. To nem aí! Falei pra ele ir me buscar e passarmos o dia fora, longe das pessoas, só namorando, conversando, nos divertindo.
Dentro de quinze minutos, mais ou menos, chega Diego bem quando eu tava com as meninas. Quando o vi na porta do Studio, chegando, fui ate ele "correndo" e o abracei forte como se não o visse a muito tempo.
– Ta tudo bem? - perguntou preocupado.
– Tudo, é que eu sinto a sua falta o tempo todo, sei la. Eu te amo sabia?
– Eu também te amo, meu amor. - me deu um beijo.
Fui me despedir das meninas que, como sempre, estavam me apoiando, vi sim o Leon nos olhando mas, sinceramente, não senti nada.
– Pra onde vocês vão? - perguntou Ludmila
– Aposto que nem ela sabe. - brincou Nati.
– Não mesmo. Mas não importa. Vou estar com ele do mesmo jeito - pisquei o olho e virei pra ir embora.
– Conta tudo depois!! - gritou Cami.
Aida andando, virei, fiz sinal de positivo, mandei um beijo e virei novamente.

Pov. Fran
Acho que a Camila acabou falando um pouco alto e Leon escutou. Ele tava mal, tava triste, precisava de alguém. E como sempre fui bem amiga dele resolvi ir atras dele que estava indo ate seu armário.
– Leon. - virou rapidamente. - Você ta bem?
– Você quer dizer em relação à eles?
– Não. Quero saber se você Ta bem, só isso.
– To sim.
– De verdade?
Fez que sim com a cabeça.
– Ta bom, agora falando deles. Você Ta bem?
– Sei lá.
– Se quiser conversar...
– Não não, eu to bem.
– Então ta. - fui saindo
– Fran! - mudou de ideia
– Oi! - virei
– Quando?
– Quando quiser.

Pov. Violetta
Quando entramos no carro do Diego, botamos o cinto e, com uma mão no volante me perguntou:
– Pra onde vamos?
Abri a janela completamente virei pra ele, levantei meus ombros e respondi:
– Só dirige.
Saímos pelas ruas do Rio de Janeiro, só nós dois, sentindo o vendo na cara e ouvindo música. Não tem nada melhor.

Pov. Diego
Quando já estávamos bem longe, achamos um lugar muito simpático, era como se fosse um shopping só que não.Entramos na garagem e achamos uma ótima vaga, de frente pra parede.Como era dia de semana, estava vazio. Para sairmos do carro, fechamos todas as janelas, que tinhas vidro escuro e, claro que ia aproveitar esse momento. Quando ela ia abrir a porta pra sair do carro, puxei-a de volta e me aproximei.
– Vem cá. - passei, levemente, minha mão sobre seu rosto, botando seu cabelo para trás e, encaixando perfeitamente minha mão em seu pescoço. Aproximei-a de mim e a beijei.
Sentia um prazer, uma paixão, que me fazia não querer larga-la mais.

Pov. Violetta
Será que eu realmente o amava? Será que eu, uma menina de 17 anos já amava alguém? Sei lá, sentia como se a cada dia me apaixonasse mais, sentia como se aquele menino seguro que me conquistou me fez amar pela primeira vez com essa pouca idade.
Não conseguia pensar em outra coisa. Ele passava a mão em minha perna e apertava minha coxa, me deixando arrepiada. Subia cada vez mais a mão ate chegar na minha virilha e, por dentro do meu short, passava a mão em minha bunda. Retirou a mão do meu short e passava sobre minhas costelas. Não aguentei. Passei por cima das coisas e sentei em seu colo, virada para ele, beijando-o. Passava as mãos sobre minhas coxas e nádegas enquanto beijava meu pescoço, me deixando excitada. Desabotuei suas calça e ele olhou pra mim como "tem certeza que você quer?" e sim, queria. Não estava acreditando que realmente estava fazendo aquilo. Nunca me imaginei transando num carro, e em uma garagem. Além do mais, era só uma rapidinha. Abaixou suas calças ate mais ou menos a altura de seus joelhos e como eu tava de vestido, abaixei minha calcinha. Estávamos ainda mais excitados por estar fazendo essa loucura. Com as mãos em minha cintura, mexia meu corpo, levemente, em movimento circular, enfiando seu membro em mim. Os vidros se umideciam deixando somente a marca da minha mão que apoiava-se na janela. Isso tudo durou por volta de 10 ou 15 minutos e em seguida, arrumamos as coisas para sairmos do carro.