Depois que as meninas foram, embora, por volta de 19h,percebi que tinha que parar de ficar pensando nessa confusão. Amava o Diego, então é isso. Queria ve-lo. Liguei pra ele e mandei ir para minha casa.
Dentro de 5 minutos chega Diego. Com cuidado vai ate meu quarto e quando abro a porta já o agarro com vontade e sem ver a porta, a bato e a tranco. Nos beijando intensamente nos jogamos em minha cama e, em cima de mim, tirou sua camisa e tirei a minha com rapidez. Rapidamente tirou a calça e meu short e, nu, me empurra mais pra cima da cama e desabotoa-me o sutiã e desliza a mão das costas até o traseiro. Me penetra devagar, muito devagar. Seu membro se estende e me invade por dentro implacavelmente. Gemo com força. Desta vez sinto mais profundo, delicioso. Volto a gemer e, num ritmo muito lento traçando círculos com os quadris e puxando de volta, detém-se um movimento e me volta a penetrar.
Repete o movimento uma e outra vez. Deixa-me louca. Suas provocadoras investidas, deliberadamente lentas são irresistíveis.Ele acelera. Gemo e ele investe com força, cada vez mais depressa, a um ritmo implacável, eu mantenho o ritmo de suas investidas. Ele pega a minha cabeça com uma mão e beija-me bruscamente e volta a morder meu lábio inferior com os dentes.Apoio as mãos em seu cabelo e puxo gentilmente tentando acalmar minha respiração acelerada. Deita ao meu lado e, de conchinha, mordisca levemente minha orelha e beija minha nuca enquanto acareciava meu corpo com uma de suas mãos. Logo adormecemos. Quando eu acordo, ainda está escuro. Não tenho nem ideia de quanto tempo dormimos. Estico as pernas debaixo do edredom e me sinto dolorida, deliciosamente dolorida. Acabo acordando Diego na tentativa de me mexer já que dormimos de conchinha. Virei devagar a cabeça para tentar vê-lo. Ele abre um grande sorriso e me abraça mais forte.
– Que horas são? - me pergunta com voz de zumbi.
– 5 horas. Ta escuro ainda.
– Então da pra gente ficar mais um pouco aqui.
– Da sim. - sorrindo, lhe dei um beijo.
– Posso te falar uma coisa? - pergunta-me.
– Pode.
– Eu te amo.
Abro um enorme sorriso e respondo vendo seus olhos brilharem ao olhar para os meus:
– Eu tambem te amo.
– Acho melhor eu ir antes que seu pai acorde.
– Mas são 5 e pouca da manhã você não vai embora!
– Não é como se fosse longe.
– Mas meu pai sabe que você é meu namorado.
– Primeiro, não sabe não. Segundo, ele não aceitaria, é diferente - me deu um selinho e tirou a coberta, indo levantar.
O observava botar a roupa e sorria, simpáticamente, sem motivo. Só estava feliz.
– Que foi? - perguntou
– Nada. - mudei o assunto - Não vão achar estranho você chegar em casa essa hora?
– Eles vão estar dormindo. Nem vão perceber. E não demorar tano assim pra gente levantar pro Studio.
– "A gente"?
– Sim! Eu vou com você.
– Por que?
– Porque eu quero ué!
Mais ou menos 7horas levantei pra ir pro Studio. Desci e quando fui pra cozinha tomar café, Federico estava lá também.
– Bom dia!
– Bom dia!! Dormiu bem? - perguntei
– Mais ou menos, tava meio barulho sabe? - arregalhei os olhos - Você que "dormiu" bem.
– Ahhh!
– Ouvi muito isso também.
– Federico!!!
– É verdade não é?
– Não é coisa que se fale. - 2 segundos de silencio- Foi alto?
– Mais ou menos.
– Você acha que o meu pai ouviu?
– Não! Também não é pra tanto.
– Ai credo.
– Calma, não vou espalhar por ai.
– Obrigada.
Falei pra ele que o Diego ia comigo então ele quis ir na frente pra nao ficar de vela.
Encontrei o Diego em sua casa e fomos juntos pro Studio. No caminho, fomos conversando e, em um momento na conversa, me deu um beijinho. Quando olhei pra frente novamente, vi Leon também indo pro Studio, que desviou rápido o olhar.
Quando cheguei no Studio não quis que o Diego entrasse não só por eu estar com má fama pelo o que eu fiz, mas pelo Leon que já tinha nos visto. Na porta mesmo, virei para lhe dar um beijo de despedida:
– Espera, - me segurou, não me deixando beija-lo - eu não posso entrar?
– Poder pode amor, mas acho melhor não.
– Não quer que te vejam com o "amante"?
– Diego não é isso! Você sabe.
– Eu sei Violetta, mas ta na hora de você parar com isso. Se você me ama, se você escolheu essa relação, você não tem que ter medo nem vergonha.
Abaixei a cabeça, percebendo que ele tava certo.
– Você tem razão. Eu só acho que não é legal isso pro Leon. Eu não ia gostar se ele fizesse isso comigo.
– Eu entendo.
– Então vem. - o puxei
Ele foi comigo até o meu armário e depois que eu peguei minhas coisas, me deu um beijão, de despedida.
– Tchau!!
– Tchau!
Fiquei sorrindo por um tempinho, que nem uma retardada, feliz, só que o Maxi viu o Diego saindo de onde eu tava e me viu sorrindo então ele percebeu e veio falar comigo.
– Até aqui Violetta?!
– Maxi...
– Pelo menos respeitar - me interrompeu
– Maxi eu sei!
– Ele não esqueceu.
– NEM EU! - gritei sem querer - Nem eu. - abaixei a voz novamente.
– Não parece mas pra mim também foi difícil, ta sendo difícil.
– É, não parece.
– Eu sei. - abaixei minha cabeça, juntando minhas mãos.
– Mas é a sua vida, seu relacionamento, você decide!
Não respondo, ainda de cabeça baixa.
– Quer saber Vilu, eu não devia estar me intrometendo. Eu sou seu amigo e vou te apoiar no que precisar.
– Não Maxi, você ta certo. Você é a amigo dele também.
Me deu um abraço e fechei os olhos, ficando confortável em seu ombro e quando abri, vi Leon saindo de perto da porta. Acho que tinha escutado tudo.