The darkness inside me escrita por marirdgs


Capítulo 9
Capítulo VIII


Notas iniciais do capítulo

Oi lindezas. Como estão essa semana?
Estou orgulhosa de mim mesma por ter conseguindo fazer um capítulo legal (minha opinião) e postar no dia certo

Espero que gostem de ler tanto quanto eu gostei de escrever



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– ISSO É UM ABSURDO! A SEGURANÇA DESSA ESCOLA É UMA VERGONHA! MEU PAI VAI FICAR SABENDO O QUE ACONTCEU HOJE E VAI TOMAR ALGUMA MEDIDA JUNTO AO MINISTRO. PODEM ESPERAR.

Era a milionésima vez que Draco repetia o discurso para os professores de Hogwarts. Dumbledore e Snape pareciam nem ouvir o que ele estava falando. Madame Pomfrey estava mais preocupada com o estado de saúde de Valerie que ainda não tinha acordado de seu desmaio. Minerva era a única que estava perdendo a paciência com o sonserino.

– Senhor Malfoy, melhor controlar as suas palavras. Do modo como está falando até parece sugerir que não nos preocupamos com a segurança de nossos alunos. – a diretora da Grifinória falou em tom enérgico.

– EU NÃO TÔ SUGERINDO. EU TÔ AFIRMANDO ISSO. – ele disse passando as mãos nervosamente pelo cabelo. Por estar falando tão alto que levou várias broncas e olhares zangados da Madame Pomfrey.

– O que aconteceu com a senhorita Black foi um acidente. Os dementadores estão em torno do castelo justamente para capturar um assassino que está à solta e garantir a segurança de todos nas redondezas. Se o senhor e a sua prima tivesse obedecido às regras de não se aproximarem da Floresta Proibida e o horário de recolher da escola NADA DISSO TERIA ACONTECIDO!

– AGORA ESTÁ QUERENDO COLOCAR A CULPA DO QUE ACONTECEU EM NÓS??? – ele está indignado por ela pensar que eles tinham ido aos dementadores de boa vontade.

– Não se faça de santo, senhor Malfoy. Sei muito bem que a briga que teve mais cedo com o senhor Weasley foi um dos motivos de vocês estarem em um local tão afastado. - Minerva o fulminou com o olhar.

– Sabia que o chorão do Weasley iria correndo contar o que aconteceu. Essa escola é patética. – e assim recomeçou a andar de um lado para o outro.

– MALFOY! Como ousa insultar um colega e Hogwarts dessa forma? Vinte pontos a menos para a Sonserina!

– Você vai deixar!? – o loiro perguntou para Snape, diretor de sua casa.

– Digamos que a sua impertinência ultrapassou o limite do aceitável. – Snape disse com a sua costumeira cara de tédio, como se não se importasse.

– Perfeito. – respondeu o garoto com um gesto exasperado.

– Severo fala como se não tivesse tirado vários pontos da Grifinória essa semana sem grandes justificativas. – disse Dumbledore largando de lado uma caixa de feijãozinho de todos os sabores que comia enquanto assistia a discussão entre aluno e professora – Minerva, minha cara, não seja tão dura com o senhor Malfoy. Ele está sendo um pouco rude, é verdade, mas isso é por causa da idade que tende a reações exageradas e pela preocupação com a senhorita Black. Que por sinal, já está voltando a si.

O professor tinha razão. Todos voltaram à atenção para Valerie que primeiro começou a mexer as mãos, piscou algumas vezes para enfim abrir os olhos.

– Draco? - ela chamou com a voz ainda um tanto rouca.

– Aqui – ele se sentou ao lado dela na maca. Valerei também se sentou, abraçou o primo com força e começou a soluçar. Os professores permaneceram em silêncio, como se não estivessem ali, enquanto a menina chorava no peito do sonserino.

–Ai Draco...os dementadores...eu não percebi...achei que fosse o tempo mudando...foi horrível...não deveria ter saído de perto de você...não consegui fazer nada...tinha uma luz...antes de eu desmaiar...tinha uma luz forte atrás de mim. – cada frase da garota era intercortada por um soluço. Ia ficando cada vez mais agitada à medida que ia avançando em sua narrativa.

– Tudo bem V – ele disse alisando os cabelos dela – Vai ficar tudo bem.

– Desculpe a intromissão – Valerie levou um susto ao ouvir a voz de Dumbledore e se afastou de Draco – mas essa luz que a senhora viu nada mais era do que o Patrono que o senhor Malfoy realizou para afastar os dementadores e traze-las sã e salva de volta ao castelo. – a menina olhou com surpresa para o primo que desviou o olhar levemente corado.

– Ainda me pergunto como um aluno do terceiro ano conseguiu realizar um patrono tão poderoso. Eram vários dementadores – Minerva disse mais para si, mas todos acabaram ouvindo.

– Isso só prova o quanto os alunos da Sonserina são mais bem versados em magia. – disse Snape para provocar a diretora dos leões. No entanto, ele próprio não tinha uma explicação plausível para o que tinha acontecido.

– Não, Severo. O que aconteceu hoje não se deve a uma qualidade excepcional daqueles que são da casa das cobras. Porém, tratasse de uma qualidade que pode ser desenvolvida por qualquer um. O jovem Malfoy foi colocado sobre grande pressão ao ver sua prima sendo atacada. Ele não conscientemente não sabia o que estava fazendo. Apenas o fez. – Draco olhou assustado para o diretor que acabara de descrever exatamente como ele havia se sentido na primeira vez que realizou um patrono. Ele não sabia o que estava fazendo. Só queria salvar a Valerie.

O diretor de Hogwarts sorriu bondoso para o jovem casal. Ele podia ver como as coisas se encaminhavam entre eles, mas obviamente não podia dizer nada. Descobrir por si só faz parte do crescimento. Dumbledore, então, se aproximou de Valerie e lhe entregou uma barra de chocolate.

– Coma. Irá se sentir melhor. Em breve poderá retornar para o seu salão comunal. Seus amigos estão ansiosos para vê-la. – se virou para os professores – Vamos meus amigos. Os dois precisam de um momento a sós.

Todos se retiraram deixando Valerie e Draco sozinhos na enfermaria.

– É verdade o que ele disse? Você fez um Patrono para me proteger? – a menina perguntou.

– Você realmente não acredita quando eu digo que faço qualquer coisa para te proteger, não é mesmo? – eles sorriram – Talvez minha mãe fique feliz de saber que não é mais a única na família que pode fazer esse feitiço.

– Tia Cisa vai ficar muito orgulhosa de você. Assim como eu estou – ela abraçou o primo mais uma vez - Muito obrigada, Draco. Você salvou minha vida.

– Disponha – disse ele rindo no cabelo da prima.

– E o que aconteceu depois? Qual é o seu patrono? Me ensina a fazer um depois? – ela desfez o abraço, mas continuou segurando as mãos do loiro.

– Nossa! Quantas perguntas! – eles riram mais uma vez – Meu patrono é um dragão. Você ouviu o velho. Eu não sei direi como o fiz. Posso tentar te ensinar quando estivermos em casa. Eu fui um pouco duro e critiquei demais a escola como de costume, mas a verdade é que o velho ficou uma fera quando cheguei no castelo carregando você desacordada e contei o que tinha acontecido. Ele expulsou todos os dementadores das redondezas do castelo.

– Ainda bem. Espero não ter mais na minha vida que cruzar com um. Eles são horríveis. Acabam com toda a esperança e felicidade que existe em você.

– Isso nos leva ao começo de tudo. Poxa, Valerie. Meu beijo foi tão ruim assim para você sair correndo daquele jeito?

– Não. Seu beijo não é ruim. Pelo contrario – isso encheu o loiro de esperança - Eu só fiquei com medo.

– VOCÊ FICOU COM MEDO DE MIM!? - ele falou um pouco mais alto devido à surpresa – Meu pai vai ficar orgulhoso de que dou mais medo do que um dementador. Porque na direção deles você foi correndo.

– Engraçadinho – ela revirou os olhos.

– Explique-se - ele exigiu.

– Draco, eu gosto de você – ela disse olhando firme nos olhos dele – E depois do beijo acho que vo...

– Eu gosto de você – ele a interrompeu fazendo com que ela corasse – Isso é fato. Então, se eu gosto de você e você gosta de mim, qual é o problema?

– Somos novos demais. Passamos a vida inteira colados um no outro. Precisamos de mais maturidade para não estragar tudo. Para termos certeza que não estamos confundindo nossos sentimentos – ela disse olhando para as próprias mãos que estavam entrelaçadas no seu colo. Só quando terminou é que olhou para o Draco.

– Está pedindo que para que eu me afaste de você? – ele estava confuso.

– Te lanço uma avada se você se afastar de mim. Só estou pedido para não darmos o próximo passo agora. Vamos esperar o quarto ano terminar. Se até lá a gente continuar sentindo a mesma coisa... – ela deixou a frase no ar. Draco soltou um grande suspiro antes de responder.

– Eu tenho certeza do que sinto agora. Mas se você quer esperar, eu vou respeitar. – ela sorriu em agradecimento antes de lhe oferecer um pedaço do seu chocolate.


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Notas finais do capítulo

E ai? Mereço comentários?
Adoro ler o que vocês comentam. Não tenham medo de deixar criticas (positivas, é claro). Elogios também são bem vindos rsrs

Bjoss e até breve