The darkness inside me escrita por marirdgs


Capítulo 12
Capítulo XI


Notas iniciais do capítulo

Demorei mas cheguei com o capítulo da semana. Como prometido falei um pouco mais dos outros casais, sem deixar Draco e Valerie de lado, é claro.

Espero que gostem



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POV Blás

Decidi falar com a Lexi. Bem idiota da minha parte, eu sei. Ela já tinha deixado bem claro nas últimas semanas que não queria nem saber nem de mim nem da Daphne, sua ex melhor amiga, como no dia em que nos trancou no armário de vassouras depois de me ver dando um beijo na Daph depois da aula. Não que nós não tenhamos aproveitado o espaço apertado como se deve, mas essa situação toda estava ridícula.

Desde o dia em que fiquei com a Daphne na Mansão Malfoy o nosso grupo de amizade se desfez completamente. Ninguém mais se falava direito. Daphne e eu estava quase sempre juntos, já que estamos namorando. Ela ficou mais amiga da Pansy, que nunca teve uma amiga antes porque nem a Lexi nem a Valerie queriam falar com ele (em partes as duas tinham razão, mas elas eram amigas há tanto tempo. Por que não relevar uma besteira dessas?). Pansy continua correndo atrás do Draco, mas ele decidiu que não quer mais falar com ninguém e anda sempre sozinho. Nott foi o que se saiu melhor. De meio excluído ele passou a ser o amigo preferido da Lexi e da Valerie.

Isso tinha que mudar. As coisas deveriam voltar ao que eram antes e eu ia dar o primeiro passo para isso acontecer. Ou pelo menos tentar. Desci para o salão comunal da Sonserina. Para minha sorte Lexi estava sentada perto da lareira concentrada em um livro, como de costume. Era bom que ela estivesse sozinha. Se a Valerie estivesse com ela seria muitoooo mais difícil tentar uma conversa. Era capaz das duas unirem forças para me lançar uma azaração.

– Oi Lexi – me aproximei calmamente. Claro que ela ignorou meu cumprimento - Será que posso falar com você um minuto? - para mim a Lexi naquele momento poderia ser mais perigosa do que um dragão que tem seu cochilo interrompido.

Ela deixou o livro de lado, me encarando com os olhos castanhos frios e ameaçadores. Entendi isso como algo positivo Decidi continuar a falar.

– Eu quero pedir pra você esquecer toda essa história. Vamos voltar a sermos amigos. Nos conhecemos desde antes de virmos para a escola. Sério.

Ela levantou tão rápido que só percebi que ela estava de pé quando senti o livro dela batendo no meu ombro.

–VOCÊ IDIOTA BLASIO ZABINE. UM BABUINO IDIOTA. COMO VOCÊ TEM A CARA DE PAU DE ME PEDIR PARA SERMOS AMIGOS COMO SE NADA TIVESSE ACONTECIDO!!

– Mas nos sempre fomos amigos! – falei tentando desviar dos seus golpes dela.

– EU GOSTAVA DE MAIS VOCÊ DO QUE COMO UMA AMIGA, SEU IMBECIL. VOCÊ NUNCA PERCEBEU, NÃO É MESMO? – ela parou de me bater e ficou com me encarando com os olhos cheios de lágrimas, os cabelos loiros bagunçados pela agitação - MAS A COBRA DA SUA NAMORADA – ela falou a última palavra fazendo aspas com os dedos – SABIA. A DAPHNE SABIA QUE EU GOSTAVA DE VOCÊ. ENTÃO, A MINHA RESPOSTA É NÃO ZABINE. NÃO QUERO VOLTAR A SER AMIGA DE VOCÊS. NEM AGORA. NEM NUNCA.

Ela saiu correndo do salão comunal em direção ao seu dormitório me deixando sozinho, surpreso e sem reação.

POV Draco

Cheguei ao salão comunal da Sonserina depois de caminhar sozinho perto do lago – a maioria das coisas que eu fazia agora era na minha própria companhia. Encontro o Blás parado perto da lareira com uma cara estranha.

– Ei, cara. Tá tudo legal?

– Draco! – ele pareceu despertar e veio na minha direção. A roupa dele estava meio amassada o que era muito estranho. Alguma coisa tinha acontecido – Cara, você sabia que a Lexi gostava de mim? - com essa eu tive de rir.

– Sério que só descobriu isso agora?? – eu ri ainda mais quando ele disse que sim – Quem te contou?

– A própria Lexi. Fui falar com ela para ser minha amiga de novo. Ela gritou, chorou e bateu. Foi bem dramático – tava explicado porque ele estava com a roupa amassada.

– Você teve coragem de perguntar isso para ela? – perguntei me jogando no sofá. Ele continuou em pé – Não teve medo de ser azarado?

– Merlin, o que foi que fiz?! – ele falou jogando as mãos para o alto e bagunçando o cabelo.

– Ainda não entendi por que resolveu ficar tão angustiado justo agora. Você não está com a Daphne? Ou vai dizer que agora que sabe que a Lexi gostava de você é que percebeu que ela sempre foi o seu único e verdadeiro amor? – ironizei um pouco a situação.

– Não fala besteira, Malfoy. Claro que eu gosto da Daphne. É só que a Lexi sempre foi uma garota tão doce e legal, fico chateado de tê-la magoado sem querer. Não queria perder ela.

– Nos dois perdemos garotas incríveis naquela noite. – falei com um suspiro. A Valerie continuava sem falar comigo. Nem com a minha mãe pedindo para sermos amigos com sempre ela aceitou. E para piorar tudo, ela agora só viva para cima e para baixo com um aluno da Drumstrang. Eles estavam em Hogwarts para a realização do torneio tri bruxo. O cara era ridículo e fica no pé dela todo o tempo quando não estamos nas aulas.

– Vou falar com a Daphne. Ela deveria ter me contado. Teria me poupado de levar uma surra de livrada. – ele nem ouviu o que eu tinha dito.

Assim que o Blás saiu, Valerie entrou no salão comunal acompanhada do babaca da Drumstrang. Os alunos das outras escolas podiam entrar no salão comunal das casas desde que estivessem acompanhados dos alunos de Hogwarts. Esse não era o problema. O problema é que ELES ESTAVAM DE MÃOS DADAS. Fervi de raiva enquanto via os dois cheios de liberdades e carinhos um com outro. Ela sorria quando ele a puxou para perto do corpo dele e deu um selinho nela.

– O QUE VOCÊ ACHA QUE ESTÁ FAZENDO COM A MINHA PRIMA? – levei do sofá e encarei o babaca com raiva, muita raiva. Valerie se assustou com o meu grito e deu um pulo para trás.

– Drac... – começou a dizer surpresa, mas logo se recompôs - Quer dizer...Malfoy, não sabia que estava aqui.

– Ah, e porque achava que eu não estava aqui foi logo deixando esse estranho tocar em você. – respondi tentando imitar a ironia e desprezo que ela tinha usado para falar comigo. Não funcionou. Ela era muito melhor nisso do que eu.

– Ei, eu não sou um estranho – reclamou o babaca.

– Ainda não dirigi a palavra a você, filhote de trasgo – agora eu consegui falar com desprezo mesmo que ele não tenha entendido meu xingamento.

– Draco! – Valerie me repreendeu como de costume. Isso era um bom sinal, não era? – Que eu me lembre o que eu faço ou deixo de fazer da minha deixou de ser da sua conta a muito tempo. Por que não vai ver o que a Parkinson está fazendo ao invés de se meter na minha vida?

– Você sabe que eu não tenho nada com a Pansy.

– Isso não é problema meu. – ela virou as costas para mim e pegou a mão do babaca mais uma vez – Vem, Jaime, vamos procurar outro lugar.

– NÃO – ela se virou já pronta para começar a discutir comigo outra vez – Podem ficar. Sai dali com cheio de raiva, fazendo questão de empurrar o babaca quando passei por eles.

POV Blás

Depois de quase uma hora procurando a Daphne pelo castelo fui encontrar ela perto do corujal. Tinha indo até lá mandar uma carta para a mãe dela. Ficou muito feliz em saber que eu estava procurando por ela. Quando me aproximei, ela veio me beijar mas eu afastei. Fui direto ao ponto.

– Você sabia que a Lexi gostava de mim?

– O que é isso agora? – devolveu surpresa.

– Só responde a pergunta, Daphne. Você sabia ou não que a Lexi gostava de mim? – ok, fui um pouco duro, mas era necessário. Ela soltou um grande suspiro antes de me responder.

– Sim, eu sabia. Qual o problema? – perguntou cruzando os abraços na frente do corpo.

– Qual o problema? – sério que eu tinha que explicar isso – O problema é que vocês eram amigas e você ficou com o cara que ela gostava, no caso eu. – tudo bem que eu era irresistível mas não queria ser motivo para terminar uma amizade.

– Acontece, senhor sabe tudo – ela disse em tom de ironia – que eu também gostava de você e quando tive a oportunidade de ficar contigo, eu não deixei a chance passar. – por essa eu não esperava.

– E você não se importa que ficar comigo tenha custado uma amizade antiga?

– Eu não vou deixar de conseguir o que eu quero em nome de ninguém, Blásio. E quer saber, a minha consciência tá muito tranquila. Quando passar esse seu momento me procura, tá legal. Sabe onde me encontrar.

Ela foi embora em direção ao castelo. Me deixou sozinho que nem um idiota do mesmo modo que a Lexi tinha feito mais cedo.

Merlin, o que deu nessas garotas hoje????


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Apareçam, comentem, critiquem rsrsrs

Beijos e até a próxima semana

Ps: Me desculpem por ocasionais erros, não tive tempo de revisar :/