Gatuno escrita por Vitor Hermano


Capítulo 1
Que a aventura começe


Notas iniciais do capítulo

Hey Guys!! Primeiro Cap. comentem, critiquem, elogiem, é só assim que se cresce. E eu realmente espero que gostem :D



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Era inicio das férias de verão, teríamos mais ou menos dois meses para curtir e depois tudo voltaria á ser chato e cíclico. Não fazia ideia de o porquê que eu acordo cedo, mesmo sem necessidade. Paulo, pelo contrário, se ele conseguisse ele dormiria o dia todo. Ele acorda com fome e Come com sono. Meu sono é pesado, mas minha hiperatividade me atrapalha a dormir. Segundo a Tia Elle, eram os reflexos de batalha e minha vontade de estar sempre em ação que me faziam ficar assim, vai ver que era verdade, mas sei lá... Ah sim, Tia Elle é como chamamos nossa tutora, nossos pais morreram e ficamos com ela. Meu pai era jumper, assim como nós, ele fora caçado e morto na frente de nossa mãe, que foi morta logo em seguida. Ficamos vivos por estarmos no porão, fomos colocados lá por eles e mandaram que ficássemos quietos e... Resumidamente é isso. Então, Eleanor Spraut prontificou-se de cuidar da gente e nos ensinar tudo sobre ser um jumper. Usávamos a habilidade pra tudo, era bem mais simples e fácil. A vida aparentemente se tornava mais fácil.

Paulo pulou da cama, com suas calças de moletom xadrez e sem camisa. Eu estava empurrando algumas coisas na mochila.

– VEGAS BABY! – ele gritou levantando os braços. – Vamos? – olhei pra ele tentando não rir e fiz um não com a cabeça. Ele por um instante realmente acreditou que eu não iria. Até eu começar a rir e gritar

– VEGAAAAAAAAAAAAAS! – pulei nas costas dele e ele começou a gritar. Tia Elle entrou no quarto, com cara de quem havia acordado apenas por conta de nosso barulho.

– Se pensam realmente que vão sair assim, podem esquecer. – ela parecia falar sério, e brava. O que ela nunca era. – Paulo, coloque já uma roupa. Ninguém é obrigado a ver seus ossos assim, tãaao definidos. – Bem... irônica ela era. Sempre. Paulo passou a mão na barriga, ela não era tão definida e nem tão magra. E tínhamos o mesmo corpo, então acho que o que cabe a ele, cabe a mim também. Ele piscou pra Elle que saiu rindo. Fechei minha mochila, pus meus óculos escuros e dei uma piscadinha. Paulo riu, enquanto colocava seu jeans surrado e a camisa de flanela que estava sempre largada ao lado de sua cama. É, estávamos prontos. Mochilas nas costas, beijinho na Elle e GO VEGAS.

Não precisávamos de carro, mas às vezes era legal agir como adolescentes normais. Tínhamos um Troller. Ir de carro de LA até Vegas não era tão demorado, nós tele transportávamos coisas materiais também então, sempre adiantávamos um pouco a viagem. Vegas então ficava logo ali para nós. Qualquer lugar era logo ali para nós.

Em menos e 7 horas, havíamos chegado á Vegas. Ninguém nos viu em momento algum, nós nos teleportando. As reservas no hotel foram feitas no caminho até lá. Não levávamos bagagem. O que precisássemos, buscávamos em casa. Dinheiro sim, tínhamos um cartão que colocávamos sempre uma quantia para que ambos possam usar. E bem... Se ela acaba... Nós fazemos um saque no banco. Eram quase oito horas em Vegas, mas como lá era tudo fora do comum, a noite era sempre mais iluminada e beeeeeeeeeeeem mais divertida.

Um dos cassinos mais legais de Vegas era o “Levaunt”, fomos uma vez e ficamos quase milionários. Como se está em um cassino, ser honesto é coisa que se deixa para o lado de fora. [N/Paulo: Á menos que seja com uma garota. Regras dos Hermanos] É, sob essa condição ai. Entramos no Levaunt e os seguranças logo sorriram pra nós.

– Vejam se não são os Hermanos – Sorrimos e apertamos as mãos deles

– Carl e Jerry, vocês ainda trabalham aqui. – Paulo parecia ironizar – que merda de vida hein... – ele disse baixinho. Dei um tapa na cabeça dele e ele riu.

Paulo e eu fazíamos amizades facilmente, era impressionante. Acho que tinha algo escrito nas nossas testas, “Falem conosco, somos legais”. É... Até que não soou mal. O cassino estava lotado, pessoas iam e vinham as maquinas não paravam e os gritos de felicidade e excitação eram cortados às vezes por socos secos em madeira. Ou, o som do PERDEU TUDO. Paulo já estava com uma taça de qualquer coisa em mãos, e já se dirigia a mesa de jogos. Ele era muito sortudo com jogos de roleta. Deixei que ele se divertisse e fui para onde os bons mentirosos devem ir, poker. Quatro cartas, apostas, sequencias e mentiras. Era perfeito, beber, jogar e faturar. Esses eram os resultados.

Um dos caras na minha mesa, não parava de me encarar. Ele parecia que ia me fuzilar com os olhos, mentalmente, ele deve estar me matando de mil formas diferentes. Pensei que fosse do jogo, mas depois de algum tempo notei em sua nuca, a marca de um paladino. Paladinos caçam jumpers, eles se sentem ameaçados por nós e por isso nos matam. Nós, jumpers não temos uma marcação, mas os paladinos sabem o nosso ponto fraco e o que nos mata. Ele continuou fumando seu charuto de cheiro desagradável e mudando de jogo, desviando apenas o olhar de mim quando precisava de uma carta da mesa. Bem, meu Royal Flush me faria ganhar de qualquer um. Apostei minhas fichas baixas, esperando que os demais acreditassem que minha pontuação era baixa. Eles apostaram alto. Ao baixarmos as cartas, eu havia ganhado. Recolhi minhas fichas e me retirei da mesa, passei por Paulo e bati de novo em sua cabeça [N/Paulo: Isso tá um saco já] e trocamos nossas fichas por dinheiro. Ele sabia que para que eu o chamasse naquela hora, algo estava errado. Regras dos Hermanos. Com o dinheiro no bolso, passamos pelo salão vermelho, onde as meninas te faziam ficar caso você tivesse uma mente fraca e influenciável. Elas eram lindas e fatais, pois te enganavam de uma forma incrível e destruiriam seu coração sem nenhum dó. Falo por experiência própria...

Caminhamos até fora do cassino, resistindo á ruiva que estava dançando no terceiro poste. Mas eu teria muito tempo pra voltar ali. Paulo colocou seu novo relógio no pulso e o ajeitou.

– Aqui diz, que já está na hora de você me contar porque me tirou de lá. – Sim, ele faz esse tipo de piadinha... Balancei minha cabeça negativamente, esperando Jerry trazer o carro. Entrei e Paulo fez o mesmo. Ele estava um tanto tenso, ou aparentava estar.

– Paladinos. Não estavam armados, mas era um deles. Tinha a marca no pescoço.

– Argh! – Paulo fez careta – deve ser por isso que odeio triângulos... Paladinos malditos... ATÉ EM VEGAS? QUERO SOSSEGO! AO MENOS UM DIA!

– Paulo, é sério. Para de ser lerdo – Eu estava rindo. – Precisamos reportar a Elle, ela vai ficar furiosa se souber por outra pessoa. Vamos pro hotel e lá ligamos pra ela.

– Não precisam gastar telefone – Freei o carro bruscamente. O cheiro de borracha queimando subiu na mesma hora. Buzinas atrás e mais barulhos de freio. E Elle no banco de trás. – deveria imaginar que eles estariam aqui. Pascal me reportou, ele disse que um de nós foi morto num beco atrás da Garrot.

– Garrot, melhor pizza para sempre. – dispensa dizer quem falou isso...

– Enfim, aqui tem uma mala com suas armas. – Enterrompi Elle, ou tentei. – Sim vitor, suas garras estão aqui.

– Miau! – mais uma vez, Paulo...

– Isso é um guantelete com garras. – retruquei.

– Bem, de qualquer forma... Suas pistolas estão aqui. Lembrem-se, não errem. – Elle terminou de falar e partiu.

Ser um assassino era ruim, mas na lei da selva, sobrevive o mais bem preparado. Mas existe um mundo melhor, só que ele pode custar algo para ser acessado. No nosso mundo, eram vidas.


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Notas finais do capítulo

Espero realmente que gostem da historia!! vou postar de quinze em quinze dias, caso eu continue. COMENTEM! os deuses aprovam que vcs comentem.



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