Let It Go escrita por birdspotting


Capítulo 24
Cato perde uma treta.


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, olha quem voltou, falei que ia ser mais presente.
Seguinte eu tive mais de dez comentários e isso me incentivou muito a escrever, mesmo que eu não quisesse o que me inspira é vocês, o que vocês pensam e falam da minha fic é tão importante quanto chocolate, já viu como amo vocês não?
Agradecimentos a Hakuna Matata que comentou MUITO minha fic, e a Lu, que é o segundo agradecimento que faço para ela, um pela recomendação e outro pelo comentário mais que divo que ela me mandou (me xingando alias), mas que realmente valeu a pena ler e responder, você tá no core Lu. E um obrigado especial a todas as minhas lindas leitoras que comentaram com opiniões sinceras... ou não, mas eu julgo que foram sinceras, vocês são maravilindas e se eu fosse fazer uma lista de agradecimento aqui jamais encerraria, então bora pro próximo capitulo?



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Cessamos nosso beijo com alguns selinhos, e o mundo real me veio a tona.

–Que porra você estava fazendo? -Gritei com ele no meio da rua.

–Você sempre fingindo que não gostou Clove. -Falou se afastando de mim.

–Não se faz de desentendido, uma hora quer somente minha amizade, mas não se livra de me beijar, eu queria muito entender o que você quer comigo, porque de verdade não da para viver assim. -Falei tudo que vinha na minha mente, eu precisava não podia continuar com isso em meu peito.

–Você acha que eu me entendo Clove? -Perguntou olhando nos meus olhos e abrindo os braços. -Você está enganada, eu te considero uma irmã. -Ele beija a Annie também? -Mas sua boca... Eu não sei o que passa na minha cabeça Clove, eu devo estar endoidando ou sei lá. -Eu estava com o coração batendo mais rápido do que nunca.

–Sério, então antes de me beijar, pensa no que está fazendo, porque você já me iludiu demais... Bom saber que você beija a Annie também. -Ele revirou os olhos e me encarou.

–Vai querer sair ainda? -Assenti, precisava me distrair, o que eu mais queria era minha mãe viva.

Cato começou a andar em silêncio e eu caminhava devagar atras dele, não falaria nada até chegar lá, alias quando chegasse lá iria curtir sozinha, não com ele.

Ele me confundi, e parece que realmente gosta disso, mas quer saber? Eu realmente não entendo o ponto de vista dele, sou como uma irmã que ele quer beijar? Isso soa como um incesto não?

Eu não aguento mais a indecisão, mas pelo menos isso me afastou dos problemas de casa, porém quando chegasse lá meu pai provavelmente me mataria, alias nem liguei para falar aonde estava, nem com quem, ele deve imaginar que com Cato, e se imagina isso está exatamente correto.

Estávamos na frente da boate, não sabia como ia entrar alias precisávamos de identidades falsas, coisa que eu não tinha, mas da última vez entramos na outra sem, porém não sabia como era nessa.

–Cato. -Chamei ele que olhou para trás enquanto batia os pés impacientes esperando na fila. -Como iremos entrar? Quer dizer... -Ele me interrompeu.

–Deixa comigo. -Dei de ombros.

Quando chegou nossa vez Cato mostrou a identidade, e o segurança confirmou com a cabeça, ele fez um gesto com a cabeça apontando o dedo para mim, como quem dizia "tá comigo".

–Cato você tem identidade falsa? -Perguntei enquanto caminhava atras dele.

–Clove... Eu tenho dezoito anos por favor. -Sério? Depois de todo esse tempo descubro que ele tem dezoito, quer dizer ele pode ter repetido, mas Annie? -Eu sei o que você tá pensando, longa história.

Não fiz mas perguntas enquanto ele andava para frente no meio da multidão eu me virei para outro lado, prometi que iria curtir sozinha essa noite, e é o que vou fazer.

Enquanto começou a tocar Animal da Ellie Goulding, eu comecei a dançar enlouquecidamente, como se nunca tivesse feito isso, alias o que eu tinha a perder? Estava cansada de me importar com tudo, chega, deixa eu viver um pouco, só está noite pelo menos.

I'll show you all the places I'm dreaming of

I'll take you to the ocean, I'll bring the sun

We are seventeen, we've just begun

I have loved a five four and then some but you are the one

The one, the one, the one, the one, the one

Nessa hora eu peguei uma bebida e comecei a dançar cada vez mais, deveria estar me preocupando com Cato, ele devia estar louco atras de mim, senti mãos rodearem minha cintura e quando me virei lá estava um garoto alto de olhos extremamente verdes e cabelos loiros, virei de costas e comecei a dançar com as suas mãos em minha cintura.

Wake up in the morning, we're paralysed

We'll fly into the garden like butterflies

There will be no blood and there'll be no pain

I want to fall in love with you again again again

Again again again again again again

E com todas as coisas que consegui pensar era em me libertar, ficar sem preocupação pelo menos hoje, por favor Deus que me ajudasse eu não queria cometer loucuras.

A música ainda tocava e quando olhei para frente ainda dançando encontrei olhos azuis, eu sabia de quem eram aqueles olhos, aqueles que sempre me fuzilavam quando me viam com outro, ele veio até minha direção e puxou meu braço, eu ri e o cara que dançava comigo se pôs em minha frente.

–Deixa a moça. -Falou alto já que a música era quase ensurdecedora.

–Vai te catar. -Gritou Cato.

Ele não pensou duas vezes e atingiu o rosto de Cato com um soco, Cato revidou com um chute em seu estômago, e quando vi os dois foram para o chão, se formou uma roda na gente.

–CATO. -Gritei, mas ninguém ouviu. -PARA! -Falei quase chorando e amedrontada. -PARA! SÓ PARA! -O cara que dançava comigo me olhou e parou. -Obrigado.

Me agachei perto de um Cato desmaiado devido aos socos que tomara, eu fiquei desesperada, nunca o vi perder uma briga, me senti completamente culpada ao mesmo tempo, não havia o que dizer para tudo isso. Merda!

–Por favor acorda. -Falava. -Cato eu estou aqui. -Coloquei a cabeça em seu peito e chorei baixinho.

A roda já estava desfeita nessa hora e o menino que dancei se abaixou.

–Ele vai ficar legal. Não bati para matar. -Ele riu, como ele podia rir?

–Sério? -Olhei para ele.

–Sério, ele é seu namorado? -Perguntou com decepção no olhar.

–Não, é meu amigo. -Falei.

–Parece gostar mesmo de você. -Nunca.

Não respondi apenas fiquei lá e a música já havia mudado há muito tempo, era um remix de algum rap que não identifiquei. Pessoas dançavam.

–Me ajuda a tira-lo daqui? -O menino assentiu.

O desconhecido pegou e apoiou Cato em seu ombro e o levou até uma varanda da boate, onde pessoas fumavam e bebiam loucamente, mas tinha mas tranquilidade.

Cato acordou quando foi colocado no chão, eu o olhei preocupada e ele me olhou desnorteado.

–Você está bem? -Perguntei nervosa.

–Um dia você me mata. -Eu ri e ele também.

–Perdoa cara. -Disse o desconhecido. -A propósito sou Simon.






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Notas finais do capítulo

E ai cara? Chocados com Cato ter perdido?
Nem sempre ganhamos.
Obrigado a todos que leram e atenção SÓ ATUALIZO COM MAIS DE DEZ REVIEWS.
xx'♥