Escrito nas estrelas. escrita por Val-sensei


Capítulo 6
As estrelas deixam de brilhar novamente.




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Mu voltou vestido com a sua camiseta amarela com o seu chalé vermelho por cima, uma fita amarrando o chalé e a camiseta em sua cintura, uma calça colada verde musgo e seus sapatos com fitas cruzando na batata da perna.

– Então, será que eu posso acompanhar a dama até a sua residência?

– Claro! – ela estendeu a mão a ele e Mu aceitou com bom grado.

Mu se teleportou para frete da casa da moça, as estrelas já apontavam no céu.

– Pronto! Você está entregue! – ele já ia sumir de novo quando sentiu ela o segurar.

– Nananinanão – ela riu-se. – O senhor não vai sumir de mim de novo, vai? – ela estava passando a ponta do sapato no chão e um pouco tímida.

Mu virou-se para ela e a ouviu dizer calmamente o abraçando.

– Promete que virá me ver sempre que puder?

– Só se você também for até o santuário – respondeu Mu pegando a mão da garota e acariciando os seus dedos.

– Eu prometo – ele aproximou-se com cuidado dela, para não se assustar, mas ela nem se móvel, pois já confiava nele e então sentiu os lábios dele tocar sua testa.

Afastou-se dela vagarosamente e disse:

– Nós veremos amanhã! – ele sumiu da frente dela.

Yana sorriu e se sentiu feliz, suspirou fundo e juntou as mãos.

Seu coração dizia que o lilás de signo de Áries era a pessoa certa para ficar ao seu lado, um verdadeiro cavalheiro em todos os sentidos.

Os dias se passavam rapidamente e Mu sempre ia à casa de Yana e Yana às vezes ia à casa de Mu para conversar ou até mesmo fazer-lhe campainha, no entanto nunca ocorria muita coisa além de conversas e alguns beijos no rosto ou certo carinho, pois Mu tinha medo dela se assustar e parar de confiar nele.

Mais mesmo assim Mu adorava a sua companhia e como sabia que hoje era o dia que ela trabalhava resolveu ir a casa dela mais a noitinha, mas quando chegou a casa com o seu tele transporte notou a porta aberta, estranhou o fato e entrou a chamando.

– Yana, você está ai? – perguntou a chamando, foi à cozinha, foi ao quarto, foi à sala, foi ao banheiro, mas nada da garota.

Ele começou a se preocupar quando viu algo que lhe chamou a atenção, um pedaço rasgado da roupa dela no chão.

– Isso é obra de alguém – olhou a casa para ver se achava mais pistas, e achou um pedaço de sua armadura no chão e lembrava bem que parte era.

Abaixou-se pegando o pedaço de ouro no chão e olhou bem.

– Aqueles caras... Eu disse para nunca mais chegarem perto da Yana – ele fechou o cenho junto o seu punho na lateral de seu corpo, se concentrou no seu cosmo e tentou sentir o dela, procurando onde ela estaria.

Logo ele sentiu o cosmo dela um pouco fraco e o quanto mais rápido se teleportou para lá.

Apareceu onde ela estava e a viu preza pelos braços por grande correntes grossas a boca tampada seminua.

Ela olhou o cavaleiro com lagrimas nos olhos castanhos e Mu olhou para todos os lados e não viu ninguém por ali.

Mu concentrou o seu cosmo e disse:

– Revolução estrelar – saiu um feixe de luz arrebentando uma das correntes e depois outro feixe de luz liberando a outra.

Mu retirou o seu chalé e jogou por cima da garota enquanto retirava o tecido da boca da mesma.

– Você está bem Yana? – ele a apoiou em seu ombro.

– É uma armadilha! – ela disse em prantos quando uma jaula desceu para prendê-los.

Mu olhou para todos os lados e viu um cara gordo com uma camisa de gola polo do mais alto tecido grego e o encarou firme.

– Achei que parte da minha armadura pagaria o preço de sua escrava e ela seria livre – ele o encarou com o cenho cerrado, estava com raiva daquele homem, apesar de ser raro às vezes ele se sentir assim.

– Quando eu vi aquele ouro brilhante e precioso e meus subordinados me disseram que era de uma armadura feita por Atena e que era de um dos cavaleiros, eu não resisti e pesquisei o valor da sua armadura completa – o homem aproximou-se da gaiola. – Nunca imaginei o imenso valor de sua armadura cavalheiro – colocou a mão na barra e o encarou. – Eu solto você e a rapariga que você tanto quer se me der a sua armadura toda – o homem achou que o cavalheiro não sairia dali facilmente.

Mu sorriu um sorriso divertido, pois para ele seria fácil sair dali, mas iria enrolar um pouco mais.

– Mu você não esta pensando em dar a sua armadura a eles, está? – Yana perguntou atrás dele coberta pelo chalé, apesar de não tapar muito ela, sentia que ele a respeitava.

Mu pegou a mão da garota e apareceu fora da jaula.

– Acha mesmo que essas coisas me seguram? – ele perguntou e já tinha usado o seu tele transporte.

Ele elevava o cosmo muito nervoso.

– Eu disse ao senhor que nosso plano não ia dar certo – falou um dos capangas.

– ATIREM! – gritou o senhor vestido com o melhor tecido.

A bala saiu do revolver de um dos capangas e com as mãos trêmulas o mesmo não mirou direito a bala saiu em direção a Mu o mesmo estava tão concentrado que a bala nem pegou nele, simplesmente se desfez no seu cosmo.

– Idiota! Vocês não sabem como um cavaleiro é treinado! – liberou ainda mais o seu cosmo e usou a sua telecinese e eles ficaram flutuando no ar.

Yana não conseguia parar de rir.

Os homens estavam assustados e dessa vez um dos capangas atirou novamente e como o Mu estava com o cosmo um pouco mais baixo a bala passou pelo seu ombro atravessando o mesmo.

Mu gritou de dor e ajoelhou levando a mão ao local e viu o seu sangue saindo de seu corpo, colocou a mão para estacar e viu os três o olhando ele com uma certa vitoria. Mu já que ele tinha perdido a concentração da telecinese.

– Mu! – Yana se abaixou ao lado dele enquanto o mesmo fazia caretas de dor.

Encarando os caras se levantou vendo o sangue escorrer pela sua mão e sua blusa amarela.

– Vocês me pagam! – ele elevou o seu cosmo com raiva. – EXTINÇÃO ESTRELAR! – Mu liberou seu cosmo em forma de choques múltiplos e brilhantes, parecendo uma espécie de galáxia.

Yana ficou admirada com o poder do jovem rapaz.

O adversário fora atingido em cheio e o clarão sumiu deixando apenas os dois naquele lugar.

Mu se ajoelhou novamente, tinha usado muita energia e ainda estava sangrando, sentiu suas vistas querer escurecer.

– Yana... – sua vos estava um pouco fraca. – Você... está bem?

– Sim! – ela respondeu olhando e tentando parar o sangramento. – Você que não se parece bem – ela o viu desfalecer ali mesmo.

– MUUUUUUUUUU! - ela gritou alto tão auto que uma pessoa entrou ali dentro.

– O que aconteceu aqui? – era uma escrava do homem e viu o rapaz diante dos seus olhos, ele estava muito mal. – Vamos, temos que tratar dele urgentemente – ela chamou alguns dos homens que eram escravos e pegou o rapaz e foi tratar dele, depois deu uma roupa à garota que estava com o chalé do Mu.

A mulher tratou dele e logo chegaram ao local Shaka, Camus e Afrodite, viram o amigo desfalecido, e o encontraram ali pelo cosmo dele.

Uniram-se, estenderam a mão deles para o corpo de Mu, concentraram passando um pouco do seu cosmo para ele.

– Ele parece ter perdido muito sangue – comentou Shaka olhando amigo dormindo e sendo tratado.

– A culpa foi minha... – Yana comentou passando a mão nos cabelos lilases do rapaz.

– Ele é um cavalheiro, não morrera facilmente – comentou Camus dando esperança.

Yana olhou para o rapaz de cabelos lilás já se sentindo melhor, agora ele estava apenas dormindo na cama.

– Eu vou chamar o Kiki e levamo-lo para a casa de Áries – Shaka sentou-se em posição de lótus, pois era a única coisa que ele poderia fazer para entrar em contato com o menino quando sentiu Shion ao seu lado.

– Não precisa chamar o Kiki eu teletransporto o Mu para casa dele.

– Senhor eu posso ir? – ela perguntou na esperança de poder acompanhar.

– Você pode ir, mas ficará encarregada de cuidar dele e trocar o curativo – Shion olhava para ela feio.

– Farei o que for possível para o Mu – ela disse resignada.

– Ótimo! – Shion teleportou todos ali para o santuário.

Ao chegar ao santuário, mais especificamente na casa de Áries, os cavaleiros deixaram Mu na cama descansado e ao seu lado a garota que havia prometido cuidar dele.

Os cavaleiros olharam o lilás dormindo tranquilamente e foram para suas casas deixando apenas Shion e a garota ali.

– Você trocara os curativos até que ele acorde, dará comida, água e banho.

A palavra banho fez a menina corar, Shion percebeu.

– Você disse que faria qualquer coisa, lembra-se?

Shion sabia que estaria dando uma mãozinha para aqueles dois, mas ao ver a garota ficar rubra achou que os dois dariam muito bem.

– Sim! – ela abaixou a cabeça tentando esconder o rubor do rosto.

– Ótimo, pois é você que ficará encarregada dele, já que foi por sua causa que Mu se machucou – ele a olhou feio, mas a garota nem se moveu do lugar e Shion a deixou ali e foi para casa de libra.

– Não está sendo duro de mais com ela, Shion? – perguntou Dohko.

Shion sorriu um sorriso travesso e disse:

– Ela se sentirá melhor cuidado dele, eu tenho certeza disso.

Dohko olhou o velho amigo e sabia que ele queria era unir de vez aqueles dois.

***

As horas se passavam rapidamente e Yana cuidava do seu cavaleiro solitário como tinha prometido ao mestre dele, mas o sono começou a bater e pouco a pouco ela foi deitando na cama ao lado do mesmo e nem percebeu de tão cansada que estava e de tantas coisas que tinham enfrentado.

Mu abriu lentamente os olhos e sentiu a claridade arder em suas retinas, piscou algumas vezes para se acostumar com a claridade levou a mão a lateral da cama e sentiu alguém deitado ao seu lado.

Olhou lentamente e se assustou ao ver a garota dormindo ali, tentou se levantar, sentindo o seu rosto arder, provavelmente estaria vermelho de vergonha, sentiu uma dor no seu ombro, levou a mão, sentiu o tecido da faixa em volta, sentiu-se mais envergonhado ao ver que estava sem camisa.

Mexeu-se tentando não acordá-la, mas gemeu alto de dor e sem percebeu que a acordara.

Ela abria seus olhos castanhos lentamente e ele cavalheiro sem camisa e ela deitada ao seu lado, corou também, se recompôs rapidamente sentada na cama, com as bochechas rosadas e desviando os olhos do dele.

– Bom dia Yana! – ele também não conseguia encará-la.

– Bom dia Mu. Se sente melhor? – ela perguntou agora voltando a olhá-lo com o seus olhos castanhos.

– Com um pouco de dor, mas nada que logo eu fique bem – ele sorriu a ela e também a olhou meio rubro. – Ficou aí a noite toda? – perguntou olhando a face cansada dela.

– Sim, seu mestre me fez cuidar de você – ela ia se levantar da cama, quando ele segurou em seu braço.

– É bem a cara dele – Mu a fez sentar novamente e encará-la. – Você está bem? Não se machucou? – perguntou preocupado.

– Eu estou bem – ela deu um sorriso meigo a ele.

Ele a puxou e abraçou forte, mesmos sentindo a dor em seu braço, ele sentiu o corpo frágil dela próximo do seu.

– Que bom! Eu achei que eu não ia conseguir – ele se afastou um pouco dela e sentiu a sua respiração pesar e seus lábios começaram a aproximar-se.

Mu envolveu as mãos na cintura da menina e a beijou um beijo ardente, envolvendo suas línguas umas nas outras, sentiu algo em seu peito, sentiu o desejo lhe crescer, mas se afastou buscando ar.

Yana o olhava meio sem entender por que ele tinha afastado, mas talvez por causa de seu machucado, ou ele sentisse dor.

– Eu vou preparar algo para você comer – ela o deixou ali e seguiu a procura de uma cozinha ou alguém que pudesse arrumar algo para ele comer.

Yana sonhava com mais e mais beijos do seu cavaleiro, mas ela queria muito mais, mesmo tendo medo, mesmo com todas as tentativas de estrupo daquele homem ela confiava em Mu, mas ele parecia temer que ela o recusasse ou algo do tipo.

Suspirou fundo em busca de algo para alimentar o cavalheiro.

Mu encarava a sua casa e viu o seu mestre entrando e o vendo acordado e sentado a cama.

– Que bom ver que está melhor, pupilo desnaturado – riu ele o encarando.

– O senhor que é um mestre safado, isso sim. – ele o encarou, conhecia o seu mestre melhor que ninguém. – O que estava planejando quando colocou a Yana para cuidar de mim?

Shion sorriu malicioso e disse:

– Não vai me dizer que não esta gostando? – perguntou encarando o rapaz.

– Estou... Mas ela sofreu muito com tentativas de sexo forçado, abusos e eu não quero deixar ela constrangida... Além do mais ainda não me recuperei totalmente.

– Você não é mole assim Um. O que aconteceu?

– Eu... Quero que ela confie em mim... Eu quero que com ela seja diferente... – ficou rubro e desviou o olhar do seu mestre.

– Mu, por Atena, você ama essa garota, quase morreu tentado salvá-la- ele aproximou dele e armou um soco. – Quantos meses vocês estão nesse namoro de conversas e beijinho, se é que você chama isso de namoro – Shion estava meio estressado com ele.

Mu suspirou fundo e encarou o seu mestre com seus olhos verdes e disse:

– Não posso agir com ela assim, mestre – ele a viu entrar com um saco de papel em mãos e entregou para Mu e o encarou fundo tentando ver se ele lia os olhos castanhos dela.

Shion olhou de canto para a garota que já ia sair novamente do quarto do ariano e então ele disse a ela:

– Yana, não é?

– Sim senhor – ela parou a porta e sem olhar para ele a ouviu continuar.

– O que faria se o Mu não pudesse ficar com você como mulher?

– È por que o Mu não poderia? – ficou rubra e o encarou.

Shion sorriu a encarando, depois moveu seus olhos para o rapaz e disse algumas palavras na língua de seu país de origem.

Mu corou ferozmente e não teve coragem de encarar a garota a sua frente.

– O que o seu mestre disse? – ela ergueu a sobrancelha vendo que o homem tinha ficado constrangido.

– Nada de mais Yana, ele tentou disfarçar, mas sua vermelhidão estava tão nítida em seu rosto que Yana abaixou-se diante do seu rosto.

– Você está parecendo um morango de tão vermelho – ela colocou o dedo na bochecha dele e sorriu.

– Vamos Um! – ela colocou as mãos na cintura e inclinou o seu corpo um pouco para frente. - Me diz o que ele disse – ela encostou a testa na dele.

Mu não estava entendendo muito aquela mudança no jeito dela, então ele ergueu os olhos para se encontrar com o dela.

– Quer mesmo saber? – ele ainda estava vermelho.

– Aham – ela estava convicta.

– Ele disse... Bem... Ele disse... - a vermelhidão no seu rosto só aumentava, não queria deixar ela constrangida.

– Yana eu não vou te dizer o que ele me disse – Mu tentava nem olhar para ela estava muito incomodado com aquilo.

– Então não vai me dizer? – ela o encarou, estava brava, cruzou os braços de frente a ele.

– Não vou – ele estava com o olhar baixo e sem encará-la.

– Ótimo, então fique aí! – saiu pisando alto e o deixou ali.

Mu não resistiu e deu um sorriso gostoso com o jeito dela, abriu o saquinho e viu que eram alguns pães doces.

****

Yana sentou-se na grama fresca com cara de poucos amigos e braços cruzados e olhando um ponto qualquer jardim.

– Olha se não é a futura ariana – comentou Seiya em tom de brincadeira.

– Me deixa em paz! – ela estava brava.

– Ei, o que ouve? – ele sentou-se ao seu lado a olhando.

– O Mu é um idiota! – ela bufou.

– Isso eu concordo com você, mas o que ele fez? – Seiya perguntou pegando um pouco de grama e jogando para o alto.

– Ele não quis contar para mim o que o Shion disse a ele.

– Oh! Se o Shion falou o idioma de Jamiel com o Mu, melhor você não saber mesmo – ele virou o rosto para o dela.

– Por quê? – ela ergueu a sobrancelha curiosa.

– Mu ficou vermelho, não foi?

– Sim – ela ainda tentava entender.

– Então Shiou falou algo bem constrangedor e vindo dele aposto que sim – Seiya sorriu de orelha a orelha. – Melhor você não saber mesmo – ele levantou-se dali. – Bom vou ver se a minha deusa já acordou, até mais – ele começou a caminhar quando ouviu.

– OBRIGADA SEIYA!

Seiya apenas se virou e acenou para ela.


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