O Que Nos Mantém Unidos. escrita por Lara
Notas iniciais do capítulo
Nada a declarar, boa leitura a vocês.
Aliás, obrigada por todos os comentários :) Fico feliz que estejam gostando.
Escritora: @germangielover
Tradutora: @ClaraAlonso_FC
– Está gostando do parque até agora? Perguntou Angelica enquanto Thiago a seguia de perto.
– Sim. – Respondeu ele com simplicidade. – Tinha um muito parecido perto de casa, na Espanha.
– Bom, tenho que pedir um favorzinho ao senhor daquela barraca mas vou demorar um pouquinho. Quer me esperar ou vai comigo?
– É... Eu fico aqui.
– Promete que não vai se mover?
– Sim.
– Está bem. – respondeu Angelica sorrindo – Não vá se mover.
Thiago assentiu com a cabeça e viu sua avó distanciar-se. Os primeiro minutos ele obedeceu e ficou sentado em um banco esperando-a. “Acho que não vai acontecer nada se eu me mover um pouco...” Pensou depois de um tempo. Vendo que sua avó não estava vigiando, começou a caminhar pelo parque. Haviam muitas crianças correndo, todos com seus pais. Isso de certa maneira o fazia se sentir mal, nem sequer tinha ideia de quem era seu pai. Absorvido em seus pensamentos o pequeno seguiu caminhando quando de repente viu que alguém havia perdido a carteira. Cuidadosamente pegou a carteira e a abriu.
– Vio... Violetta... Castillo... – Leu com um pouco de dificuldade.
O garoto levantou o olhar, e procurou, quando logo a encontrou, mas já estava um pouco longe. Não pensou duas vezes e começou a correr atrás da garota, e justo quando ia tocar suas costas ele tropeçou.
– Aiiii! – Ele gritou em sinal de dor.
A garota se virou imediatamente e encontrou com Thiago no chão. A garota não estava sozinha, um jovem a acompanhava, ele era alto.
– Está tudo bem? – Perguntou imediatamente se agachando ao seu lado – Deixe eu ver.
Thiago reclamou quando a garota dobro sua calça para ver seu joelho, este tinha um leve ralado, mas estava sangrando.
– Tem que ter mais cuidado, amiguinho. – aconselhou Leon ajudando-o a se levantar.
– Acho que tenho alguma coisa aqui para fazer um curativo – continuou Violetta enquanto procurava algo em sua bolsa – mas... Onde está minha...
– Carteira? – completou o pequeno – Está aqui, deixou-a cair no chão, a encontrei e queria te devolvê-la.
Violetta pegou a carteira e sorriu para o pequeno
– Obrigada...
–Thiago.
– Eu me chamo Violetta.
– Eu sei, é o que diz na sua identidade.
Leon sorriu. O garoto parecia muito simpático. Com força o pegou em seus braços e o levou até um banco onde Violetta poderia fazer um curativo.
– E, onde está sua mãe? – perguntou Leon vendo sua namorada fazendo o curativo.
– Em casa – respondeu Thiago fazendo caretas ao sentir que Vilu limpava a ferida – Vim... Com... Minha avó.
– Onde está?
– Perto daqui em... alguma barraca... ai!
– Desculpa – se desculpou Violetta – Mas não seja chorão, tem que ser valente.
Thiago sorriu enquanto Leon ria.
– Bom, pronto. – Disse Vilu terminando e abaixando a calça até o tornozelo – Seu pai não está por aqui?
A cara do pequeno se entristeceu e abaixou a cabeça. Violetta ficou tocada e acariciou o cabelo do pequeno. Não havia se dado conta do quanto seu rostinho era lindo até agora. Seus olhos eram verdes, sua pele era clara e seu cabelo loiro. Seu gestos eram adoráveis.
– O que foi? – Perguntou Leon vendo o garoto triste.
– Bom... Não sei onde está meu pai.
– Te ajudamos a procura-lo. – Sugeriu Violetta colocando-se de pé.
– Não, não é isso. É que... Não o conheço. Nunca o vi.
Leon e Vilu se olharam incomodados. Vilu se aproximou do pequeno e o abraçou enquanto Leon acariciava suas pequenas costas.
– Eu te entendo Thiago – disse Violetta – Eu muito menos me lembro da minha mãe. Mas sei que sempre vai estar no meu coração e ela vive em mim.
– Você disse que que meu pai está comigo?
– Sempre. – afirmou Leon.
O pequeno sorrio e se colocou de pé para os ver de frente.
– Obrigada – disse com um sorriso simpático que fazia qualquer um sorrir.
De repente alguém gritou: Thiago! Thiago! Onde está? O pequeno ficou angustiado e com um movimento rápido subiu no banco e deu um beijo no rosto de Violetta. Logo deu a volta de ofereceu a mão a Leon.
– Um prazer. – disse pegando na mão de Leon.
– Igualmente. – respondeu Leon agradecendo o gesto tão maduro.
Rapidamente o pequeno correu e desapareceu pelo caminho. Leon e Violetta riram. De repente ela ficou pensativa.
– O que foi? – perguntou Leon rodeando-a com um braço
Violetta suspirou.
– Não sei. Quando vejo crianças, me dá vontade de ter um irmãozinho.
– Acho que não vai poder ter um irmãozinho mas não sei... Talvez... Um filho.
– Leon! – exclamou Violetta tirando o braço que a rodeava – Nem diz isso na frente do meu pai que não chegamos nem na despedida de solteiros.
Leon riu e se levantou do banco oferecendo a mão a sua namorada. Violetta pegou em sua mão e caminharam juntos.
– Já sei que é muito cedo – interrompeu Leon – mas o que tenho certeza é que quero passar o resto da minha vida ao seu lado. Com ou sem filhos.
Violetta sorriu e se aproximou de seu namorado.
– Eu também tenho certeza disso.
Os dois sorriram e se aproximaram até que a distância se desfez e se beijaram.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado. Como eu disse, estou amando os comentários! Comentem aí ;)
Beijos.