O Que Nos Mantém Unidos. escrita por Lara


Capítulo 18
Quero Apenas Recupera-la


Notas iniciais do capítulo

Olá. Capítulo de hoje já está aí. Espero que gostem.
Boa Leitura.
Escritora: @germangielover
Tradutora: @ClaraAlonso_FC



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A festa havia sido um sucesso, German tinha dançado com Angie a noite toda. Fez ela rir, mas mantinha sua distância, pois não queria deixa-la muito incomodada. Na manhã seguinte German e sua filha se sentaram na mesa. Violetta brincava com a colher e bufava enquanto German dava voltas e voltas com a colher dentro do café. Fizeram isso por vários minutos. Violetta não havia tido tempo de explicar tudo para Leon, pois Tomás havia ocupado bastante seu tempo e sua namorada não aparecia em lugar nenhum. German, de sua parte, já não sabia mais o que fazer para reconquistar Angie, precisava tê-la por perto sem que nada e nem ninguém os interrompesse, era apenas questão de tempo que ela aceitasse o que sentia por ele e que parasse de bancar a durona.

De repente a campainha tocou.

– Eu vou. – disse Violetta enquanto se levantava sem vontade.

Violetta chegou a porta e abriu. Sem aviso prévio, uma mulher de cabelo preto e olhos azuis, entrou quase correndo na casa.

– SENHOR GERMAN! É TÃO BOM VÊ-LO DE NOVO! – Exclamou Olga enquanto entrava de ótimo humor, seguida por Ramalho.

Olga pulou em German e o apertou até deixa-lo sem ar. O pobre homem tentou se separar. Era ele que estava fraco ou ela estava mais forte que antes? Violetta sorriu ao ver Olga e Ramalho de novo. Fazia meses que não os via e as loucuras de Olga já lhe faziam falta.

– Meu amor, solta o coitado, não vê que está matando ele? – disse Ramalho enquanto tocava as costas de sua esposa.

– Me desculpe senhor, é que me emociono em ver você e minha menininha de novo! Como está grande!

Violetta se sentiu incomodada ao ver como Olga pegava em sua bochechas e as apertava.

– Eu também senti muita sua falta, Olguinha. – respondeu Violetta enquanto passava as mãos nas bochechas, tentando fazer com que a dor passasse, rindo.

Ramalho sorriu e abraçou Violetta, sempre a havia considerado como uma filha. Os três se sentaram na mesa e observaram German e Violetta. Ambos estavam distraídos e pensativos.

– Bom... Porque estão assim, tão sérios? – perguntou Ramalho servindo um pouco de café da garrafa que German tinha colocado na mesa.

– Eu sei porque está assim. – respondeu Olga se reclinando – é mal de amor.

– Bom, mas isso entre nós sempre foi normal.

German sorriu sarcarticamente enquanto Violetta sorria melancólica com a cabeça baixa. Tinha que falar com Leon e explicar tudo.

– Aconteceu muita coisa desde a ultima vez que nos vimos. – continuou German erguendo a sobrancelha.

Olga e Ramalho o observaram curiosos.

– O que aconteceu? – perguntaram ao mesmo tempo.

– Ela voltou. – respondeu Violetta.

– Quem? – perguntou Olga.

– Angie.

– O que tem Angie? – perguntaram ao mesmo tempo de novo.

– Angie, Angie voltou para Buenos Aires. – concluiu German suspirando.

Olga e Ramalho se olharam entre si, ficaram surpresos e começaram a pular de alegria. Violetta os observou com um sorriso distraído e German riu de cabeça baixa.

– Minha menininha voltou! Eu sabia que ela voltaria! Eu disse que voltaria! – exclamou Olga.

– Cedo ou tarde ia voltar. – concordou Ramalho voltando a se sentar.

– Me pergunto como deve estar. – acrescentou Olga com seu olhar perdido.

– Linda, com certeza. Como sempre. – respondeu Ramalho com um sorriso de orelha a orelha.

Ambos dirigiram seus olhares até German. Ele não parecia alegre, apenas preocupado.

– Bom, se Angie voltou, porque está com essa cara?

German suspirou e respondeu:

– Continua com raiva de mim.

– Com razão né! Não foi pouca coisa o que ela passou, a coitada chorou por noites e quem sabe o quanto mais. Com certeza nunca tinha sofrido tanto...

Ramalho pigarreou e deu uma leve cutucada em Olga.

– Olguinha, chega né? – sugeriu ele em voz baixa.

– Também tem uma coisa – continuou German – Angie e eu temos... Um... Um...

– Mal entendido?! – respondeu Olga – é isso né? Ai senhor, já chega com esse orgulho. Diga a ela que a ama. Já se passaram seis anos e por covardia não lhe disse nada.

Ramalho a cutucou de novo.

– Não é isso – continuou Violetta interessada no assunto – papai e Angie tem um filho.

Olga ficou de boca aberta enquanto Ramalho arregalava seus olhos como pratos. Os dois tentaram dizer algo mas não conseguiram. Tudo estava em silencio na sala até que Violetta riu.

– Bom, então digam alguma coisa! – disse ela rindo.

– Quan... Quando aconteceu? – perguntou Olga gaguejando.

– Faz dois dias. – respondeu German.

– Não... não é isso. Digo, quando... Quando... ah você sabe! – corrigiu Ramalho falando incomodo.

German franziu a testa ainda sem entender. A que ele se referia? Ramalho fez gestos com as mãos indicando alguma coisa até que German entendeu.

– Ah! Isso. É... Bom – respondeu ele nervoso – faz... seis anos.

– Ah, não pode ser. Você se deitou com ela também?! – exclamou Olga dando uma pausa – E assim você ainda quer que ela não esteja com raiva?! Ela tem toda razão! Um filho? Meu deus. Acho que perdi a novela toda.

German abaixou o olhar. Já sabia que ela tinha ficado mal. Era realmente necessário que esfregassem isso em sua cara?

– Sei que fiz mal. Quero apenas recupera-la. Mas não sei como.

Ramalho o observou com tristeza. Sempre havia dado todo o apoio a relação dos dois, mesmo que German e ela negassem o tempo todo. Desde o momento em que se conheceram, haviam tido uma conexão única. Ramalho, Violetta e Olga haviam reconhecido que a única coisa que queriam era que os dois se dessem uma oportunidade, os dois mereciam isso.

– Conte comigo. – se ofereceu Ramalho colocando sua mão na mesa – aliás, quero conhecer meu sobrinho.

German sorriu, Ramalho sempre havia sido seu apoio. Um amigo pra toda horas, as vezes fazia muita falta, mas estava feliz que tinha encontrado sua felicidade. German só queria recuperar a sua.

– Já sabe que sempre vai ter meu apoio. – concordou Violetta colocando a mão sobre a de Ramalho.

German sorriu, agradecido e colocou a mão sobre a dos dois. O olhar de todos se dirigiu até Olga, ela estava de braços cruzados, e olhava German com raiva. Quando todos descorbriram sobre quem era Jeremias, Olga quase matou German. Angie tinha contado a ela o quanto estava apaixonada por Jeremias, e quando Olga soube a verdade, não tolerava o fato de que German tivesse a machucado. Depois de tudo, tinha o perdoado mas Angie continuava sendo sua menininha e a defendia com todas as suas armas. Olga suspirou e colocou sua mão.

– Está bem. – respondeu ela – eu apoio senhor. Mas se você machucar a minha menininha de novo, eu vou...

– Olguinha – disse Violetta – não vamos estragar o momento, ok?

German riu e os olhou com o olhar agradecido.

– Obrigada por me apoiarem sempre. São parte da família, já sabem. Senti muito a falta de vocês.

Olga se comoveu com a palavras de German e pulou para abraça-lo, deixando German sem ar.

– Ol... Olga – suplicou German falando por partes enquanto tentava tira-la de cima dele.

– Bom, se você matar o papai, ele não vai poder recuperar Angie, Olguinha. – disse Violetta se divertindo com a situação.

Olga se separou de German, deixando-o respirar e se sentou ao lado de Ramalho de novo.

– E qual é o plano? - perguntou Ramalho, ansioso.

German suspirou negando com a cabeça.

– Não tenho a minha ideia – disse pensando em mil maneiras de fazê-la se apaixonar.

– Já imaginava. – disse Olga – Você é o homem menos romatico do mundo, senhor.

Violetta e Ramalho riram enquanto German fuzilava Olga com o olhar. Não era o melhor conquistador de mulheres, mas quando sentia algo verdadeiro, era impossível não demonstrar.

– Preciso ficar sozinho com ela para podermos conversar tranquilos. Ela me evita e com gente ao redor é mais fácil fugir de mim.

Todo pensaram. Violetta com sua mente em outro lugar, pensando em Leon. De repente Ramalho levantou o dedo indicador, tinha uma ideia.

– Você vai colocar seu sobrenome em seu filho, não é? – perguntou ele.

German o olhou sem intenter.

– Não falamos disso com Angie, mas sim. Quero que Thiago tenha meu nome. Porque a pergunta? – Ramalho sorriu malicioso.

– Acho que tenho uma ideia.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Ansiosas para saber sobre o plano? kkkk
Fiquem ligadas que logo teremos mais ;)
Beijos.
Comentem.