O Que Nos Mantém Unidos. escrita por Lara


Capítulo 15
Cala E Me Escuta


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, oi!!! Me desculpem por não postar ontem, mas aqui está.
Boa leitura.
Escritora: @germangielover
Tradutora: @ClaraAlonso_FC (eu)



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De manhã Thiago tinha acompanhado Angie para pegar sua fantasia e a dele junto. A loira já tinha as fantasias escolhidas mas o pequeno insistiu em troca-los pois ele não gostava daquelas. O dia tinha passado voando e agora Violetta e German estavam entrando no Studio.

– Violetta! Violetta! – chamou German em voz baixa.

Violetta revirou os olhos e se virou. German estava escondido de trás da coluna de concreto.

– Ai... Anda papai! Sai daí! – exclamou ela enquanto o puxava pela mão.

– Pra você é fácil dizer – respondeu ele ficando ao lado de sua filha. – Você veio de zumbi e não de um homem com um traje de látex que aperta em lugares onde não deveriam apertar.

Violetta riu e o puxou para entrar. Ao entrar, cada um escolhia um papel que estava escrito um número, este serviria para procurarem o par do outro numero, pois passariam parte da noite com essa pessoa. Violetta e Leon, haviam combinado de escolher o número 8, pois queriam ficar a noite toda juntos. German sem pensar muito escolheu o 6, o pregou no peito e juntos entraram na festa.

O lugar estava decorado com um jogo de luzes incrível, pequenas lâmpadas multicoloridas penduradas no teto dando um ar mais chamativo e vivo. Todos dançavam no centro da pista e no palco estava o DJ. Era um garoto do cabelo enrolado, baixinho e com um sorriso simpático.

– Máxi! – exclamou Violetta enquanto agitava sua mão para chamar a atenção do garoto. – Pai, já volto, só vou dizer um oi pro Maxi.

Antes que German pudesse dizer alguma coisa, Violetta se distanciou dele e correu até o palco. Nesse momento o celular de Violetta tocou, ela o pegou em sua bolsa e atendeu.

– Vilu, sou eu. – disse Thiago do outro lado da linha.

– Thiago! Já escolheu o numero?

– Não, era isso que queria saber. Qual o número do papai? – perguntou o menino em voz baixa.

– O seis.

– Tudo bem, te vejo aí dentro.

Thiago desligou o telefone e o colocou em seu bolso. Depois pegou a mão de Angie e escolheram o número.

– Escolhe esse, mãe. – sugeriu o loirinho ficando na ponta dos pés para ver os números.

Angie sem prestar muita atenção, escolheu o número e o pregou em sua blusa e entraram na festa. Violetta não pôde falar com Maxi pois ele estava falando com Naty, e preferiu não interromper. Quando Violetta viu, Thiago e Angie entrarem, viu que algo estava errado. Eles se aproximaram de Violetta.

– Thiago. – chamou Violetta – venha que quero te ensinar uma coisa.

Os dois irmãos caminharam, se afastando um pouco de Angie. Quando estavam em uma distancia considerável, Violetta disse:

– Irmãozinho, pode me explicar porque Angie está com o número nove e não com o seis?

Thiago virou sua cabeça e viu sua mãe falando com alguns garotos. Analizou um pouco, virou-se e respondeu:

– É o seis.

– Não. – respondeu Violetta agachando-se até a altura de seu irmão – o seis tem a perninha pra cima, o nove tem a perninha em baixo.

Thiago pensou e bateu com a palma da mão em sua testa.

– Agora eu entendo porque nunca fui bom em matemática!

Violetta riu e ficou de pé.

–Me espera aqui. – disse para Thiago enquanto se dirigia até onde German estava.

German estava com um copo de ponche na mão, olhando para a pista de dança. Violetta chegou ao seu lado e sem pedir licença virou seu número para que ficasse um nove.

– Para que isso? – perguntou German tendo que subir o tom de voz já que estavam perto das caixas de som.

– Colocaram ao contratio, já haviam dois seis. – respondeu Violetta.

De repente, alguém tocou as costas da garota, era Leon. Foi vestido de zumbi e tinha uma faca de enfeite enfiada em sua cabeça. Sua roupa estava solta e tinha sangue falso por todo lado, igual a Violetta. O garoto sorriu simpático para Violetta e pegou em sua mão.

– Com licença senhor German. Posso levar essa linda zumbi para a pista de dança?

German assentiu com a cabeça. Ainda era difícil ver sua filha independente mas havia tido que aprender de uma maneira ainda mais difícil. Violetta ficou com muita raiva ao saber de Jeremias e desde esse dia havia prometido nunca mais fazer esse tipo de coisa. Violetta sorriu e abraçou seu pai.

– Porque não procura seu número? Com certeza também está te procurando. – sugeriu a garota enquanto se separava de seu pai.

– Claro. Com licença, seu super pai vai procurar uma dama em perigo. – respondeu ele.

Violetta riu enquanto entrava no meio das pessoas para chegar até a pista de dança e gritou:

– Te amo!

German sorriu e colocou sua máscara. A graça era que ninguém o reconheceria mas parecia que a ideia havia falhado pois ninguém havia entrado de máscara. “Talvez assim ninguém me reconheça.” pensou ele enquanto começava a andar, procurando o número nove. Seu olhar percorria todo o salão, sem encontrar nada, até que por fim a encontrou.

Era um mulher loira, seu cabelo era ondulado e chegava até a cintura. Seu físico era esbelto. A mulher estava com um espartilho vermelho com a borda superior dourada. Umas luvas douradas que chegavam quase até o seu cotovelo. Botas de salto, feitas couro que chegavam um pouco mais a cima de seu joelho , estas também vermelhas. Uma tiara dourada colocada no seu cabelo e por fim uma saia azul com estrelas, era tão curta que mexia até com a imaginação.

German engoliu seco enquanto se aproximava da linda mulher.

– É... Oi – começou enquanto a mulher se voltava para vê-lo – sou seu parceiro... Digo, estamos com o mesmo numero... Nove, não? Sim, é o nove... Então... Oi.

A mulher sorriu simpaticamente. Agora mais que tudo German desejava ver os olhos da loira pois ela também estava de mascara. A mulher estendeu sua mão e apertou a de German e forma de saudação.

– Oi. – respondeu ela enquanto via sua roupa.

A fantasia ficava incrivelmente perfeita para ele. Ressaltava seus músculos e a capa em conjunto fazia o ver de uma forma mais masculina. Como se o próprio superman estivesse ali. Mas, mais que tudo, ela se encantou pelo seu rosto. Esses olhos escondidos pela máscara eram de cores escurar e hipnotizantes. Era quase como se seu olhar a colocasse aos pés daquele homem, aquele olhar que só um homem tinha. “É igual ao de...

– German? – perguntou Angie reconhecendo seu olhar.

German abriu a boca surpreendido ao reconhecer a loira. “Porque não se veste assim em casa?” pensou ele mordendo o lábio, nervoso. Angie o olhava surpreendida. Ele se aproximou mais um pouco dela e sorriu.

– Sim, sou eu. – respondeu ele tirando a máscara.

A loira fez o mesmo. Os dois se olharam por um tempo, até que Angie se virou dando-lhe as costas. Como no automático, German a pegou pelo braço fazendo-a girar-se para ele. O dois ficaram em uma distancia curta. Angie o evitou e se afastou um pouco.

– Porque veio com essa fantasia? O que é isso? Uma brincadeira? – perguntou ela incomodada enquanto cruzava os braços.

– Não! Vilu me deu essa fantasia, eu só a coloquei. Eu estou ridículo com essa coisa.

Angie o olhou dos pés a cabeça sem poder evitar de se corar.

– Bom... Você até que está muito bem. – disse a loira passando um mão pelo cabelo.

– E você – disse German com um olhar malicioso – ficou...

O olhar de German estava um pouco mais abaixo de seu pescoço. Tinha uma cara de bobo. Angie pigarreou, para chamar a atenção de German.

– German, isso poderia ser muito menos incomodo se você não ficasse me desnudando com o olhar. – disse ela o olhando com seriedade.

German subiu o olhar rapidamente até o rosto da mulher e corou. Angie negou com a cabeça, querendo rir.

– É... tenho que ir – interrompeu Angie apontando sobre seu ombro – Thiago está me esperando.

German viu ela se virar. De repente escutou como alguém estava brincando, curioso, virou seu rosto e viu Violetta apontando para Angie. Agora entendia tudo. Tudo isso era um plano de Violetta. German virou seu rosto e viu Angie, já tinha deixado ela ir uma vez e não podia deixar de novo. Entrou no meio da multidão e a alcançou pegando-a pela braço. A loira se virou até ele incomodada.

– Vamos do outro lado, preciso falar com você. – disse ele suplicando com o olhar.

Angie o olhou por vários segundos ainda insegura.

–German... eu...

– Por favor, será só alguns minutos, ou eu vou ficar atrás de você toda a festa se não for comigo agora.

Angie suspirou. Sabia o quão teimoso German era. A loira assentiu com a cabeça e seguiu German pelos corredores do Studio, nervosa. Não gostava de ficar sozinha com ele, sabia que estando sozinhos, apenas os dois, seus sentimentos saiam muito mais fácil sem se importar o quanto queria evitar. German parou, e abriu uma das portas das salas de aula. Lá dentro tinha um piano de cordas. “Perfeito” pensou ele enquanto se sentava. Angie o imitou, querendo acabar com isso o mais rápido possível.

– O que estamos fazendo aqui? – perguntou ela desesperada.

German virou seu rosto para ela e disse:

– Cala e me escuta.


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Notas finais do capítulo

E aí? Loucas pra saberem o que vai acontecer? Imagino que sim... kkk
Acho que não cheguei a dizer aqui, mas essa Fanfic tem 70 capítulos... Muito né... Ou seja, tem muita pra correr ainda. Então é isso. Beijos.