His Girl Monday escrita por LuRocks
Notas iniciais do capítulo
Olá Zombies! Boa madrugada aos insones como eu. Rs
O combinado era atualizar essa fic só semana que vem, mas mudei de ideia. Explicando o porquê: Tive que construir toda uma história. Ou seja, os primeiros capítulos não serão tão recheados de emoção para fazer vocês esperarem tanto! Viu, meu coração é bom e tenho pena de quem me acompanha, por isso dei uma adiantada no serviço pra emoção chegar mais rápido. hahaha
Farei assim: Como viajei ontem, programei essa postagem para entrar hoje. Postarei o próximo capítulo quando chegar de viagem (quarta-feira, mas dependendo do horário, vai sair na quinta mesmo rs.)
PS> O fato de ter menos emoção, não significa não ter nenhuma. Tem uns diálogos meio Jisbon, mas a princípio estou focando na storyline. Estes capítulos são importantes para uma melhor compreensão do que vem a seguir.
Chega de papo, bora pra fic!
Lisbon se dirige a sala principal, onde dividiria o espaço com seus colegas de trabalho. Ao ver a morena cabisbaixa e carregando seus pertences, Grace Van Pelt se preocupa:
– Te demitiram?
– Não exatamente...
– Como assim?
– Ah, o cara novo... Ele me tirou do cargo de gerência.
– E ele pode fazer isso?
– Claro que posso. Sou o dono dessa agência. – Responde Jane encostado sobre a porta de “sua” sala.
Lisbon revirou os olhos, e pôde perceber a expressão de espanto dos colegas de trabalho. Grace, ainda um pouco em choque, se reclina para sussurrar no ouvido da ex-chefe.
– O cara novo é Patrick Jane!
– Ótimo poder de observação Van Pelt, muito perspicaz – Responde Lisbon com deboche.
– Porque não nos disse que ele havia comprado a agência? – Pergunta Rigsby um pouco desconfortável.
– Também não sabia! Fiquei sabendo há 15 minutos quando fui “despromovida”, se é que essa palavra existe.
– Santo cristo! Ele é lindo.
– Ele é um idiota arrogante, nada mais que isso. – Completa Teresa sem tentar esconder a frustração.
O homem que até então permanecia parado em frente a sua porta, caminha em direção a seus novos funcionários, sempre com um sorriso no rosto.
– Bem... Meu nome é Patrick Jane, mas pelo visto vocês já sabem disso. – Aponta para o jornal em cima da mesa – Peço perdão por não ter avisado anteriormente, achei mais adequado me apresentar pessoalmente a vocês, já que seremos a partir de hoje, colegas de trabalho.
– Colegas de trabalho? Como assim? - Pergunta Rigsby.
– Ahn, me desculpem. Esqueci-me de avisar... Mr. Jane vai assumir o cargo de gerente da agência.
– Isso explica a razão de tanta hostilidade – Sussurra Grace pra Wayne, tomando o cuidado necessário para que Lisbon não escutasse.
– Não só o cargo de gerente, cara Teresa... Lisbon – Completou quando percebeu o olhar fuzilador na face da morena, ao ser tratada pelo seu primeiro nome – Irei trabalhar com vocês aqui nas investigações.
Lisbon sorriu sarcasticamente, o que fez com que Jane a olhasse de maneira questionadora.
– Algum problema nessa questão agente Lisbon?
– Não me leve a mal Mr. Jane...
– Patrick, por favor. – Interrompeu
– Como ia dizendo, Jane – Fez questão de enfatizar o sobrenome – Até compreendo sua necessidade de administrar a agência, contudo, não creio que seja apropriado trabalhar como detetive. Entenda que são anos de preparação, não é como se fossemos deixá-lo atrasar nosso serviço por ser “o dono da bola”.
– Hm... Interessante. Mas me diga o que te faz pensar que eu atrasaria seu trabalho?
– Me diga por que pensar que sua contribuição seria útil? – Desafia Lisbon.
Ele puxa uma cadeira, acenando para que ela se sentasse. Da mesma forma, puxa uma cadeira pra si, de frente para a de Teresa. Senta-se apoiando os braços no encosto, e olha profundamente nos olhos verdes de Lisbon, fazendo com que ela ficasse constrangida a princípio. O olhar dele era pacífico e fixo, como se ela pudesse nadar naquela imensidão azul – Ele tem lindos olhos – ela pensava, enquanto sua bochecha ruborizava por ter feito aquele comentário, ainda que mentalmente. Ele esboçou um sorriso, e com um pequeno suspiro começou:
– Vejo no seu sotaque que não é de Sacramento, algo no interior do país, talvez estado de Illinois. Chicago, certo? – Ela parecia não se espantar.
– Tem esta informação na mesma ficha que você utilizou como argumento pra me despedir.
– Primeiro: Eu não te despedi, segundo: Não preciso ler isso na sua ficha. Tá na cara que você não é daqui, não tem parentes ao redor, e a única coisa mais próxima de família que você tem por perto são seus amigos da agência. Por isso tanta preocupação com o trabalho, com manter essa espelunca de pé, ainda que pudesse ganhar melhor em outro lugar.
– Como você... – Ela parecia incomodada.
– Longe de querer te ofender, acabei de dizer que você é muito competente pra estar nessa situação. Não é como se estivesse dizendo que você é uma solitária ou algo do tipo. Não que isso não seja verdade também, mas descobri sua origem, simplesmente pela sua obsessão de fazer isso aqui funcionar.
Ela permanecia incrédula, e agora excessivamente irritada.
– Estava-escrito-na-minha-ficha. Ponto.
– Certo... E também estava escrito a razão de ter deixado Chicago? – Ela arqueou as sobrancelhas, o que fez com que ele percebesse que passou a pisar em território perigoso. – Algo de muito ruim aconteceu, e você fugiu... Não queria encará-los, preferiu se acovardar se isolando do outro lado do país. E é por isso que você está aqui. E como uma última observação – Ele sorriu de maneira arrogante – Você também tem lindos olhos.
Agora ela estava muito irritada, mas irritada o suficiente para arremessar aquela cadeira ao homem sentado a sua frente. Entretanto, apenas levantou-se e deu de ombros, fazendo com que Jane também se levantasse.
– Okey, você pode ter o seu valor, e ainda que não tivesse, eu não tenho autoridade suficiente para impedi-lo de trabalhar em sua própria agência. – Ela se virou em direção a Jane, com um olhar furioso no rosto, parou bem a sua frente e continuou – Só não pense, por algum segundo que sabe algo sobre mim Mr. Jane. Você não sabe!
A voz dela era intimidadora, o que fez com que Jane resolvesse encerrar o assunto por ali mesmo. Por ora estavam conversados: ele iria trabalhar como detetive, querendo ela ou não.
– Certo, já que estamos combinados, vamos ao que interessa. Em qual caso vocês estão trabalhando?
– Bem, esta senhora perdeu seus dois cães e tem esse rapaz que acredita que sua namorada está sendo infiel e...
– Ah, mas não, nada disso! – Diz Jane interrompendo as explicações de Van Pelt. – Não vamos conseguir alavancar a agência com casos tão pequenos.
– Mas isso é o que sempre aparece. Então, o que sugere? – Pergunta Rigsby, claramente insatisfeito com a presença do novo colega de trabalho.
Jane sorri, como sempre, daquela maneira enigmática. Dirige-se até a mesa de Lisbon e pega o jornal, aquele mesmo onde ele aparecia em evidencia na coluna social. Aponta para a manchete na página policial - “Adolescente desaparecida”.
– Este, meus caros, é o tipo de caso que alavancará a agência. – Conclui com aquele mesmo sorriso estampado no rosto.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Altas tretas manolo.
E aí? Não estão sentindo falta de um personagem muito especial para boa parte dos fãs de The Mentalist?
Se você disse o Cho, acertou! Ele anda meio sumido, mas será introduzido no próximo capítulo.
Por hora é só o que posso dizer. Obrigada por seguirem. Feliz ano novo moçadis, até ano que vem - "Badun-tssss" - Típica piada do tiozão do "pavê ou pacumê". Trágico.