Descobrindo o amor. escrita por Lúli


Capítulo 12
Sorvete com amigos e inimigos


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem da surpresa.



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Pov Ju

Assim que a aula terminou, guardei meu material na mochila e saí. Mas não ando muito por causa que o Alex veio falar comigo:

– Ei, Ju!

– Fala.

– Se lembra daquele negócio do sorvete?

– Que "negócio do sorvete"? Não entendo "código Alex".

– Aquele coisa que tu prometeu ir. Eu, tu e a Sam.

– Ah, claro. Então, o que que tem?

– Pode ser hoje?

– Aff, - bufei - pode. Farei este sacrifício em nome da nossa amizade.

– Ok. Ei! Não é um sacrifício sair com a Sam.

Olhei-o com uma cara de: você tá brincando, né?.

– Ok, ok. Pra você pode ser. Mas tá marcado então?

– Sim.

– Ótimo. Até depois. - falou, indo em direção a saída.

Eu fiquei um tempo pensando: Eu mereço! Vou ter que ir tomar sorvete com a garota mais fútil e imbecil do colégio. Sinceramente, alguém me diz, eu mereço isso, essa tortura?

Em mil e outros pensamentos, saio do colégio e vou pra casa... Chegando lá, subo pro meu quarto e tomo um bom banho. Depois de uns quinze minutos ali, me seco e me arrumo. Coloco um short jeans básico com uma camiseta de ombro caído azul acinzentado, e junto uma rasteirinha branca.

Logo depois que termino de me arrumar vou pra cozinha fazer um lanche rápido, e também me lembro que não sei a hora nem o local do tal encontro pra tomar sorvete. Assim mando uma mensagem pro Alex:

Alex, onde e que horas é o sorvete.

É as 17:00 h, e o local é a sorveteria (N/A: jura!) da esquina do shopping perto do colégio.

P.S: Esqueci de avisar, um primo da Sam também vai junto. Talvez vocês dois podem ser amigos.

Ok.

Quando ele me disse que um primo daquela chata vai junto, eu só pensei: ele só pode ta brincando, uma pessoa idiota eu até aguento, mas um outro ( to deduzindo que o tal primo é) é pedir pra mim me tornar uma santa.

Olhei então pro relógio e vi que já era 16:30h. Então peguei uma bolsa minha e coloquei dentro meu celular, carteira com uns cinquenta dólares dentro, e minha chave de casa ( só fiz isso, quando saí de casa), e fui em direção a sorveteria.

...........................

Em mais ou menos 30 minutos, cheguei na sorveteria. Entrei e procurei pelo Alex e pela "Samidiota" (Sam + idiota), os achei num canto meio afastado do lugar. Andei até lá. Logo que me viu, Alex veio me cumprimentar.

– Oi.

– Oi. - respondi pra ele.

– Olá. - cumprimentou Samanta, numa voz amigável ( que com toda certeza era falsa).

– Oi. - respondi no mesmo tom

Se o Alex percebeu o tom que falávamos, não demonstrou, senão, então ele é muito burro.

– Então Samanta, onde está seu primo?

– Ele já deve estar chegando, querida?

Assim eles se sentaram no banco da frente, um ao lado do outro, e eu me sentei no outro. Só havia a mesa nos separando. Depois de uns cinco minutos a Samanta fala:

– Olha ele aí!

Me virei, já que estava de costas pra porta de entrada, e não acreditei no que vi, ele não podia estar aqui, justo ele. O cara mais imbecil e falso que já conheci: Brandom.

Ele veio na nossa direção sorrindo com escárnio pra nós, pra mim na verdade. Ele logo cumprimentou sua prima e o Alex, quando veio me cumprimentar falou:

– Oi. Bom te ver.

Oi, não digo o mesmo sobre você.– falei do jeito mais rude possível.

Ele logo se sentou ao meu lado.

– Vocês se conhecem? - perguntou o Alex bem interessado, já a Samanta, nem ligava.

– Somos velhos amigos, não é Juliana? - mentiu pra ele e perguntou pra mim, demonstrando também um olhar ao me perguntar de: se você falar alguma coisa...

– É. - concordei.

– Então tá né. Vamos pedir, então?

– Claro. - concordamos.

Assim se passou mais uns dez minutos até todos terem pedido. Eu escolhi um Sunday de baunilha com calda de chocolate e castanhas picadas em cima.

Logo o garçom trouxe nossos pedidos. Logo a Samanta começou a falar sobre umas coisas fúteis, depois o Brandom se exibiu, falando que praticava boxe desde criança, o que não é nenhuma surpresa, já que sempre queria meter porrada no Alex.

Quando estava na metade do meu sunday, sinto uma mão na minha perna, fazendo com que o sorvete que estava na minha boca, descesse pela minha garganta rapidamente e eu engasgasse. Sendo assim, Alex perguntou:

– Ju, tá tudo bem?

– Sim. - menti.

Olho pro meu ex-namorado com uma cara de: dá pra parar com isso?

Ele retruca, com um olhar de: me obrigue!

Então pra não ter que me sentar ao lado daquele idiota, invento a desculpa que vou ao banheiro. Assim que chego lá, molho o rosto com água e depois o seco. Me pergunto quanto tempo mais terei que aguentar aqueles dois primos idiotas.

Quando estou saindo de lá, sinto alguém me prensar contra a parede, fecho os olhos por causa do impacto, mas logo os abro. É o Brandom. Então olho ao redor e vejo que o banheiro está vazio, e a porta estava trancada.

– O que você pensa que está fazendo? - pergunto.

– Nada.

– Como nada?

– Só matando a saudade - falou sarcástico - eu sei que você também está.

– Só se for nos seus sonhos. - retruco.

– Ha. Ha. Ha. Muito engraçado.

Ele ainda estava me prensando contra a parede, então, sem mais nem menos, ele me beija. Eu não acredito!

Logo consegui me soltar dele, então dei um belo de um tapa na cara dele.

– Que direito você tem de me beijar?

– Ué, sou seu namorado.

Era, era. Antes de você me trair.

– Ah, aquilo não foi nada. Era só diversão.

– SEU IDIOTA. EU VOU EMBORA AGORA.

– Não faia isso se fosse você. Porque eu sei que o tal namorado da minha prima, é o Alex, aquele seu amigo que te deixou. Eu adoraria dar umas pancadas naquele rosto metido a popular.

– Se você fizer isso... - falo ameaçadoramente.

– Vai faze o que? Eu não tenho mais medo ou qualquer coisa de você.

– Arg. - falo irritada - Mas ainda posso contar pro seu pai que você ainda bate em pessoas, que não seja na aula de boxe. - falo, sabendo que ele morre de medo do pai, e quando o pai dele antigamente soube que ele batia em gente mais fraca, ele o bateu, dizendo que quem é homem de verdade, não faz aquilo. Desde então ele tem medo dele.

– Você não vai fazer nada. Entendeu? - em seguida ele me deu um tapa. Que foi bem forte.

Eu não acreditei que ele me bateu. Então saio do banheiro cheia de raiva, falando (lê-se: gritando) pra ele:

– VAI PRO INFERNO!!!

Então, notei que derramava alumas lágrimas, não de tristeza, mas de raiva. Passei então na mesa em que estávamos e notei que o Brandom não estava lá. Então peguei minha bolsa e falei:

– Eu to indo.

– Ei, porque? - falou, pra só depois notar minhas lágrimas - Ju, o que aconteceu? E onde está o Brandom?

– Não aconteceu nada. - falo secando minhas lágrimas - E não sei onde ele se meteu.

Ele me olha com uma cara preocupada, mas não fala nada. Então me despeço e logo saio da sorveteria e pego o primeiro táxi que vejo. Em quinze minutos chego em casa e logo subo pro meu quarto. Tomo outro banho pra relaxar e deito na cama e começo a ler um livro, pra me esquecer dessa merda de dia. Acabo adormecendo então.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Então comentem.



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