Everything Can Change escrita por Isa Pevensie Jackson
Notas iniciais do capítulo
Gente, voltei! Eu sei que demoro pra postar, mas é a vida. Desculpa de novo pela demora, mas eu consegui. Aí está um novo capítulo. Beijos.
Pov do Pedro
Alguns meses haviam se passado desde a minha reconciliação com a Estela. E, tenho que admitir: foram melhores meses da minha vida! Muita coisa havia mudado na nossa relação. Estávamos confiando mais um no outro. Estela até me contou sobre a fase obscura de sua vida e eu fiquei cheio de raiva. Como alguém pôde fazer aquilo com ela? Eu tive vontade de procurar aquele infeliz e mandá-lo para a puta que o pariu.
Mas, enfim. Apenas uma coisa me incomodava. Meu namoro com a Estela era quente. Quase sempre que nos beijávamos, os beijos quase acabavam em sexo. Porém (para a minha infelicidade), nunca chegávamos ao “finalmente”. Isso me fazia quase subir pelas paredes. Ela me enlouquecia. Eu tinha que matar essa vontade. O mais rápido possível.
– ~-
– Bem alunos, a partir de agora, as férias de verão começam! – anunciou o diretor Aslam.
– Finalmente. – comentou Estela do meu lado. – Não agüento mais esse inferno.
– Temos que pensar em alguma coisa pra fazer nas férias. – falou Caspian
– Meu pai quer ir pro Brasil. – falou Michael – Ou seja, eu vou pro Brasil. Ah, e a Kat vai junto, né, amor?
– É, eu vou – falou Katherine, corada
– Michael, não abuse da menina, ok? – zombou Estela
– Estela, cala essa sua boca. – rebateu Michael
– Nunca. – ela respondeu – Mas voltando ao assunto de antes. Eu acho que meu pai deixa a gente usar a casa de Las Vegas. Que tal?
– Seria muito top, Estela. Mas seu pai deixa? – perguntou Caspian
– Eu acho que sim. Ele confia em mim.
– Péssima decisão. – comentei e ela me olhou feio
– Quer dizer então que eu não sou confiável? – ela indagou, os olhos transbordando raiva
– Não foi isso que eu quis dizer, Estela, calma... – tentei
– Mas disse! Af, quer saber? Tchau. Eu vou falar com o meu pai.
– Estela espera por... – comecei mas ela saiu rapidamente - ... mim.
– Pedro, meu amigo – falou Michael – agora você ta fudido.
– É, eu sei. – resmungei
Eu sai resmungando de lá. Peguei meu carro e fui direto pra casa. Quando cheguei lá, encontrei minha mãe na porta, conversando alegremente com o pai da Estela. Ergui uma sobrancelha. Dá onde eles se conhecem?
– Pedro, que bom que chegou. – falou minha mãe – Acho que já conhece o Arthur, não é?
– Sim conheço. Ele é pai da minha namorada. – expliquei
– É, daquela que você ainda não me apresentou – minha mãe reclamou
– Podemos resolver isso. – interrompeu o Sr. Cambridge. – Que tal vocês irem conosco passar em as férias em Las Vegas?
– Seria ótimo, Arthur. – respondeu minha mãe – Nós vamos sim.
– Mãe, o Caspian pode ir também? – perguntei
– Não sei. Arthur, o namorado da Susana, minha filha, pode ir?
– Pode, claro que sim.
– Perfeito. Quando nós vamos? – perguntou minha mãe
– Amanhã pode ser?
– Pode, sim. Até amanhã, então Arthur.
– Até, Helena. Tchau Pedro.
– Tchau, Sr. Cambridge. – respondi
Entramos em casa eu subi para o meu quarto. Abri a porta da sacada. E, por ironia do destino, Estela abriu a dela ao mesmo tempo. Ela me encarou, parecendo brava. Engoli em seco, pensando se seria seguro eu pular para o quarto dela. Ela me chamou com a mão e eu pensei: “ agora fudeo”, mas resolvi obedecer.
– Fala meu amor. – cumprimentei, tentando dar-lhe um selinho, mas ela desviou
– Meu amor o caralho! Ainda estou brava com você. – ela falou
– Desculpa. Eu não estava falando sério. Foi só uma brincadeira. – me justifiquei
– Jura? – ela perguntou, manhosa
– Juro.
Então ela se aproximou de mim e me beijou. E, de novo nosso beijo começou calmo e foi esquentando. Quando dei por mim, estava deitado por cima dela em sua cama. Interrompi o beijo e me levantei.
– Melhor parar por aqui. –falei, ofegante
– Também acho – ela concordou – Vai que meu pai resolve entrar no meu quarto? Sabia que ele tem uma espingarda?
– O-o quê? – gaguejei – Ele vai me matar!
– Relaxa. Eu to brincando. – ela falou, rindo de mim.
– Seu pai convidou a gente pra ir pra Las Vegas, sabia? – contei
– Ele acabou de me falar. Eu acho perfeito.
– É. Tirando o fato de que seu pai vai vigiar a gente 24 horas por dia.
– Calma. Ele vai dar um espaço. Afinal, ele vai estar ocupado com a sua mãe.
– Como assim? – perguntei confuso
– Meu pai me contou que eles estudavam juntos e eram melhores amigos. Ele gostava dela. Mas então ela começou a namorar seu pai, e logo veio a faculdade e meu pai foi pra Londres, conheceu a minha mãe, e então você já sabe.
– E você acha que ele ainda gosta dela? – perguntei
– Acho. Mas ele garantiu que não vai interferir no nosso namoro.
– Ah bom.
– Acho melhor você ir. Tenho que arrumar minhas coisas.
– Ok. Mas e o meu beijo?
– Own, que fofinho, ele quer um beijinho – ela falou com voz de bebê.
Estela se aproximou de mim e abraçou minha cintura, beijando o meu pescoço. Minha respiração acelerou. Ela beijou toda a sua extensão e depois subiu os beijos para a minha orelha, onde mordeu o lóbulo. Quando ela ia beijar a minha boca, seu pai bateu na porta do seu quarto. Ela me empurrou em direção a sacada e pulei de volta para a minha, ainda meio atordoado.
Entrei no meu quarto e fechei a porta. Olhei pra baixo. Merda. Eu precisava de um banho BEM gelado.
– ~-
Na hora da janta, eu perguntei para a minha mãe sobre o pai da Estela. Ela confessou que já foi apaixonada por ele, mas achava que ele não sentia o mesmo. Hum. Tínhamos que dar um jeito nisso.
Eu subi para o meu quarto e olhei meu celular. Tinha uma mensagem da Estela. Dizia isso:
Ei, Superman, vamos sair as 10 horas amanhã de manhã. Eu não vejo a hora de passar mais tempo com você. Talvez a gente tenha oportunidade de terminar o que começamos mais cedo. Beijos. _E
Sorri. É,tomara que a gente tenha a chance mesmo. Ou eu vou ficar maluco.
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Pedro safadenho! kkk.