Amorosas marotices escrita por Lily


Capítulo 7
Pesadelos


Notas iniciais do capítulo

genteeeeeeee desculpem, desculpeeeeeeeeeeeem, mil desculpas pela demora, é só que...ano novo ne, fiquei na casa da minha vó e lá o pc é MUITO ruim, ou seja, eu so mexia na internet pelo celular, e atualizar fic pelo celular é uma merda :



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Madie narrando

Eram 05:00, eu era a única do meu dormitório acordada, estava arrumando as minhas malas, finalmente iria para casa, para o feriado de Natal.

Eram só 7 dias, mas eram 7 dias muito especiais, eu estava sentindo muita falta do Harold, do papai, da mamãe, da tia Márcia, minha tia brasileira que sempre passava o Natal na Inglaterra conosco, quando ela estava lá em casa nós falávamos em português. Minha mãe era brasileira, meu pai era britânico, por isso tínhamos vindo á Inglaterra.

Ele e minha mãe se conheceram quando meu pai estava fazendo uma viagem pelo Brasil, se casaram, eu nasci, aí eles se mudaram para a Inglaterra e o Harold nasceu, o resto vocês já sabem.

Olhei para a parede em que o meu beliche estava encostado. O desenho que Harold havia feito pra mim ainda estava lá, senti uma lágrima de saudade descer ligeira por minha bochecha, a limpei rapidamente, fechei a minha mala sem nenhum custo, já que eu não tinha levado muitas roupas de trouxa para Hogwarts, e desci para o Salão Comunal.

Encontrei Lino Jordan, um aluno do terceiro ano que era colega dos gêmeos, ele estava lendo um livro na poltrona.

Olhou em direção a mim por cima do livro - Bom Dia..hmm..

–Madie Dillan. Lino Jordan, sim?

–Isso mesmo. - falou ele, fechando o livro e eu levei como um gesto para me sentar á seu lado. - Hmm...Madie Dillan, melhor amiga dos gêmeos Weasley, prazer conhece-la.

Essa formalidade toda estava me fazendo rir.

– A seu dispor. - eu disse entre risadas, ele me acompanhou.

Ficamos rindo até dar 05:30, quando Fred desceu as escadas e sentou numa poltrona ao lado do mini sofá que estava ocupado por mim e por Lino, esse garoto acorda muito cedo! credo.

Oi.

–O que? - disse Lino.

Oi – eu respondi á Fred, sorrindo.

–Certo, dispensem esses códigos quando estiverem comigo, pois eu não entendo. Bom dia Fred.

–Mal dia Lino.

–O que aconteceu? - eu disse.

–A gente conversa depois.

–Ta.

O olhar que ele me lançou me fez estremecer.

–Então...- disse Lino, quebrando a tensão.- Vocês vão passar o feriado de Natal em suas casas?

–Sim, eu estou louca para ver o meu irmão. - eu disse.

–Sim, e eu estou louco para não ver o Gui.

–Gui é seu irmão? - eu perguntei.

–Infelizmente, sim.

–Que horror, devia ter mais consideração com ele. - eu adverti, então um amigo do Lino Jordan saiu do dormitório masculino.

–Vejo vocês depois. - eu e Fred acenamos positivo.

Fred ocupou o lugar no mini sofá em que antes estava Lino.

–Eu só estava brincando, eu gosto do Gui. - Fred continuou e eu sorri.

–Vem, eu não aguento mais ficar sentada, e você tem que me contar por que o dia não está sendo bom.

Nós levantamos do mini sofá que tinha na sala comunal e passamos pelo retrato da mulher gorda.

–Já pode abrir o bico, Fred Weasley. - eu ia dizendo, ele abriu a boca para falar quando foi interrompido por Draco Malfoy.

– E aí, linda. - disse ele á meu lado.

–Meu nome não é linda. - eu falei, grossa. Já estava cansada daquela palhaçada toda, vai caçar uma piranha e me deixa em paz.

Ele ergueu os braços em sinal de rendição, sorrindo.

–Vaza, Malfoy. - disse Fred.

–Cale essa boca, Weasley pobretão. Estou falando com ela.

Num movimento rápido eu peguei a minha varinha.

– O que disse? - eu perguntei, com os olhos semicerrados

– Ei, ei. Não precisamos disso, não quero te machucar. - Falou Malfoy, pegando a sua varinha. Fred também pegou a dele.

Snape chegou nos corredores, com aquela capa escrota dele voando por trás das pernas, seus cabelos oleosos e sua cara amarrada.

– Mas o que está acontecendo aqui? Weasley, Dillan, detenção assim que o feriado de Natal passar, 06:00 do sábado na minha sala.

–Mas e o Malfoy?! - eu disse, incrédula, guardando a minha varinha.

–Eu vejo o que fazer com ele depois, vá para a sala comunal da Sonserina, Malfoy. - disse Snape, sorrindo amigavelmente para Draco.

Senti ódio ferver nas minhas veias quando o professor Snape passou por mim e virou na esquina do corredor.

–Você vai se ver comigo seu loiro nojento! - eu disse, deixando a varinha de lado, decidida a quebrar os dentes dele com as próprias mãos.

Fred segurou na minha cintura, me impedindo de avançar, meus braços e pernas estavam estendidos no ar, tentando inutilmente arrancar aqueles cabelos bem penteados e chutar o saco do Malfoy.

–Eu adoraria ver você arrancando a cabeça dele, mas agora não é hora.

–É, agora não é hora, Madison. - Disse Draco, enquanto eu acalmava as pernas e os braços e meus pés já tocavam o chão, mas Fred não me largou.

–Não me chame de Madison!

Dito isso Malfoy se dirigiu para a sala comunal da sonserina. Só então percebi que Fred ainda me segurava pela cintura, então ele me soltou, constrangido.

–Asqueroso.

Loiro Oxigenado.

– O que?

–O que o que?

–Acho que você está falando em português comigo de novo..

–Estou? Ah, desculpe, isso acontece quando estou nervosa. Vem, vamos para o jardim, eu ainda quero saber o que aconteceu com você.

No jardim

–Desembucha.

–Não foi nada de mais.

–Anda logo Frederico!

–Porra já falei pra não me chamar assim.

–Foda-se....

–Foi só um pesadelo, foi horrível.

–Hm...

–Não, não quero contar.

–......................to aguardando............

–Eu to com vergonha.......- disse ele, com as bochechas vermelhinhas, awn.

–Eu também ando tendo pesadelos, entendo se você não quiser contar.

–Certo, só preciso de apoio. - disse ele, olhando para o céu.

Me sentei no banco em que ele estava e abracei a sua cintura, minha cabeça em seu peito. Eu podia ouvir os seus batimentos cardíacos, estavam acelerados, tuts tuts tuts tuts.

–Conta comigo, e com o Jorge, estaremos sempre aqui. - eu disse, e pude sentir os seus batimentos aumentando quando ele passou o braço pelas minhas costas.

–A-ahã.

–Seu coração ta acelerado.

Ele engoliu em seco.

–É-é?

Eu ri.

–É. - e me ajeitei em seus braços.


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Notas finais do capítulo

Meu Deuuuuuuuus que fofuuuuraaaa



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