Narrador: Fred

Estávamos em uma fila no salão comunal, esperando o chapéu seletor terminar a cantoria para sermos selecionados. Eu realmente queria ficar na Grifinória, meus irmãos mais velhos Carlinhos, Gui e Percy foram/são da Grifinória.

Olhei para a mesa da Grifinória e acenei discreto pra Percy, que retribui o aceno. E então McGonagall começou a chamar os nomes. Estava tão nervoso que só saí do meu transe quando ela chamou o meu nome. Logo botei aquele meu sorriso-de-gente-que-apronta-pakas no rosto e fui para o banquinho e a deixei colocar o Chapéu Seletor na minha cabeça.

–Hmm, mais um Weasley...Nem é preciso pensar muito para saber em qual casa você se encaixa. GRIFINÓRIA!

Me levantei sorrindo verdadeiramente e fui para a mesa da minha nova casa, onde os grifinórios me aplaudiam.

Logo depois de mim, chamaram meu irmão George, fiquei nervoso, nunca me separei do meu irmão, não seria agora que isso iria acontecer.

–GRIFINÓRIA! -o chapéu seletor exclamou e a mesa aplaudiu em vivas.

George sentou ao meu lado

–Uffa, imagina se eu ficasse na sonserina irmão?

– Nem brinque com isso. Papai te deserdaria.

– E se eu fosse da sonserina e amigo do Malfoy?

– Nós quebraríamos sua varinha, trancaríamos você numa caixa de aço e jogaríamos no fundo do lago.

Enquanto eu e George rendíamos a conversa, vários nomes foram chamados e vários alunos escolhidos para a Grifinória, inclusive Harry e Hermione.

Mas chamado um nome eu me calei, não sei por que, só me calei de repente e prestei atenção, meus dedos estavam gelados, e eu estava suando frio.

–Madison Dillan!

– Fredocinho? Ta tudo bem? - disse George, me provocando, nem assim eu me virei.- Ah..Hmmmmmmmm saqueii

–George, cale a boca!

E então, o chapéu disse a palavra que me fez ser o primeiro da mesa da Grifinória a levantar e a aplaudir.

–GRIFINÓRIA!

Ela veio correndo com o chapéu na cabeça e rindo, o que a fez parar no meio da corrida e voltar rapidamente para devolver o chapéu, ainda rindo. Seu jeito de correr era engraçado. Ela se sentou entre eu e Neville. Todos do salão estavam rindo por ela esquecer de entregar o chapéu, até eu.

Ela deu um aperto de mão em Neville e acenou para Dino Thomas, que estava do outro lado da mesa. Ela estava tão fofa que quando se virou pra mim, eu a abracei.

Ela era pequenininha e quentinha, como aquelas pelúcias que você não quer mais soltar, abraçá-la me fez estremecer, não sei por que. Me deixou constrangido, mas eu não demonstrei, claro.

Depois do que pareceram 4 segundos nós nos soltamos, e George não podia deixar essa passar né

– Ah, hmmmmmmm - disse ele com aquele sorriso malicioso que ele tem multiplicado por mil. - O que foi isso hein?

As bochechas de Madie estavam mais vermelhas que meu cabelo, senti vontade de abraçá-la de novo, mas não queria dar mais um motivo pra George nem pra ninguém de me zoar.

– Cale a boca George, foi um abraço fraternal, de amigo.

– É verdade, seu boiola. - disse ela, ta, o que era um boiola?

– Um o que? - dissemos em uníssono.

–Ah, me desculpem, as vezes eu solto algumas palavras em português.

Antes que ela pudesse traduzir, o Prof Dumbledore começou o seu discurso blablabla floresta proibida blablabla corredor proibido blablabla senhor Filch.

Logo iniciaram o banquete, até que enfim, estava morrendo de fome.

Depois do banquete fomos a sala da Grifinória, todos foram dormir, menos eu.