Falling in Love escrita por Susannah Grey


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Ooi meus amores!! Estou de volta...
Bom, vim deixar rapidinho esse capítulo pra vocês, como eu disse, meu tempo tá muitoo corrido! Segunda minha semana de prova começa, na proxima semana já é a apresentação da minha feira de ciências (e eu ainda tenho que montar um rádio de galena e terminar a maquete, mas ok)... Aah, e pra melhorar minha situação meus queridíssimos colegas falaram pra minha professora de redação que eu sou boa em escrever textos e ela me mandou fazer uma matéria pro jornal da escola --' Se quiserem me ajudar é só respoderem essa pergunta:
"Você acha que as escolas devem incluir a tecnologia em sua metodologia de ensino? Passar filmes, utilizar celular e computadores em sala de aula é bom ou não para o aluno?"
Enfim, valeu por me esperarem meus amores ^^
Boa leitura



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P.O.V. Amy

Se a um ano me dissessem que agora eu estaria na sala de jogos conversando, brincando e rindo com duas pessoas que não eram Isabelle e Liam e morando nos Estados Unidos eu certamente riria da pessoa e a chamaria de louca.

Minha vida havia mudado drasticamente desde a notícia que eu recebi do meu pai que moraríamos em outro país. Claro que não gostei da ideia no começo, mas não deixei transparecer para meus pais, apenas meus amigos sabiam de toda a verdade. E eu havia lhes prometido que me esforçaria ao máximo para não ser antissocial e fazer amigos por aqui. E eu estava conseguindo.

Havia pouco mais de um mês que já estava morando nos Estados Unidos e já tinha dois melhores amigos: Ashley e Phillipe; já estava apaixonada por um garoto - coisa que nunca tinha acontecido antes: Chis; e já tinha uma, digamos assim, “inimiga mortal": Lindsey. Claro que era apenas força de expressão, mas eu não fui com a cara dela desde o primeiro momento que a vi, e agora que estava na mesma escola que ela minha antipatia aumentara.

Voltei ao presente quando escutei Lipe fazendo algum comentário direcionado a mim. Eu estava sentada em um pufe a esquerda dele, que estava no maior com Ashley. Estávamos todos respirando com dificuldade despois de rimos tanto.

– Ainda não acredito que você gosta do idiota do meu irmão. - disse Lipe recuperando o fôlego.

– Fazer o que, não mandamos no coração... - comentei deixando a frase no ar

Ashley tinha contado a Phillipe sobre o que eu sentia por seu irmão no carro, enquanto estávamos vindo para minha casa depois da aula de arte. A aula de arte! Meus amigos não paravam de falar sobre essa aula e sobre como eu tinha "uma voz absurdamente linda, forte e confiante e não sabiam o porquê que eu tenho medo de cantar em público", palavras deles, não minhas. Enquanto eles falavam eu apenas dava de ombros, aquela tinha sido um dos momentos mais vergonhosos da minha vida, e ainda tinha sido bem na frente do menino que eu amava! Eu realmente não estava com sorte.

Eles tinham a capacidade de me fazer rir até quando eu estava assustada. Fizeram-me companhia durante a tarde toda, inclusive quando Belle me chamou para uma videoconferência, ela estava com Liam e eles estavam muito felizes e animados, mal conseguiam parar de falar sobre a faculdade. Ashley, eu e Lipe também os colocamos a par das situações por aqui, e eles não deixaram a aula de arte escapar. Belle e Liam ficaram falando coisas do tipo: "eu sempre disse que a voz dela era linda" ou "essa doida sabe tocar e cantar e fica aí com medo de palco, não entendo!". Essa última parte foi Isabelle quem disse com toda a sua delicadeza que eu estava começando a pegar.

A tarde passou voando, depois da videoconferência eu, Ash e Lipe fomos fazer nossa atividade de literatura juntos, já que era a única aula que compartilhávamos por enquanto. E por fim eles foram para casa, quando começou a escurecer.

Fui para meu quarto adiantar as atividades de inglês e química, as únicas matérias que tiveram atividade para casa. Estava terminando a de química quando alguém bateu na porta do meu quarto e eu mandei entrar.

– Amy? - ele estava com uma voz hesitante, nem precisei me virar para saber quem era.

– Oi Wil. Pode entrar. - disse terminando a penúltima questão e me virando na cadeira. - Aconteceu alguma coisa?

– An, não. Não aconteceu nada. - ele estava envergonhado, aquela cena era engraçada, tive q me segurar para não rir. - Quer dizer, seus pais já chegaram e estão na sala de jantar te esperando. Pediram pra alguém vir te chamar e como eu fui deixar um jarro de flores no corredor do andar de baixo aproveitei pra fazer isso. - só agora eu percebi que ele estava com roupa de jardineiro, e suas luvas saiam do bolso da calça um pouco sujas de terra.

– Tudo bem, só vou terminar essa questão e já desço. - voltei-me novamente para meu caderno e comecei a responder a última questão.

– Iai, como foi o primeiro dia?

– Até que foi legal. - respondi dando de ombros

– Percebi que você fez amizade com o filho do governador e com Ashley. - ele comentou com indiferença, parei de responder e olhei-o

– Você os conhece? - perguntei incrédula

– Ele é o filho do governador, quem não conhece? - deu de ombros, revirei os olhos.

– E Ashley?

– Estudava na mesma escola que você estuda. Ela é uma das líderes de torcida, e como eu era do time de futebol não tinha como não conhecer.

– Não sabia. - comentei. Ele indicou meu caderno com a cabeça e me lembrei que tinha de terminar logo de responder.

– Conheceu a Lindsey? - ele perguntou e eu estremeci só de ouvir o nome dela

– Infelizmente. - revirei os olhos, mesmo sabendo que ele não poderia ver. Fechei o caderno quando terminei.

– Não gostou dela? Ela era tão amável. - ele disse mais para si do que pra mim. Me levantei.

– Só se for com os homens. Com eles ela deve ser um amor de pessoa. - deixei escapar um leve tom de sarcasmo na minha voz. Estava realmente pegando a mania de Isabelle, até que não era tão ruim, ser gentil com todos o tempo todo estava me irritando. Seria bom ser eu mesma de vez em quando. Ele riu com meu comentário.

– Vamos, seus pais estão esperando. - ele disse abrindo a porta antes que eu chegasse até ela.

– Obrigada. - caminhamos lado a lado pelo caminho até a sala. - Gostando da faculdade? - perguntei me lembrando que suas aulas também tinham começado hoje.

– Não é como a escola, mas até que não é tão ruim. - ele deu de ombros

– Faz faculdade de que?

– Artes plásticas.

– Uau! E você gosta? - perguntei sorrindo, nunca o tinha imaginado fazendo isso.

– Gosto sim. Por quê? - ele perguntou, também rindo. Talvez da minha cara de espanto.

– Não acho que você combine com isso. - comentei apenas, dando de ombros.

– Acha que é coisa de mulher?

– Não, só não consigo te imaginar de frente a uma tela pintando alguma coisa. Qualquer que seja.

– Um dia ainda te mostro meus talentos. - ele respondeu apenas piscando um olho, o que me fez rir alto.

Nesse momento chegamos à sala de jantar, me despedi dele e me sentei de frente a minha mãe e ao lado do meu pai, que estava à cabeceira da mesa. O jantar foi bem animado, conversamos o tempo todo. Mamãe falava sobre o hospital em que estava trabalhando, papai sobre como as reformas da empresa estavam progredindo rapidamente e eu em como foi o primeiro dia de aula. Eles ficaram impressionados quando eu disse que tinha cantado e tocado piano na aula de artes, e fizeram os mesmos comentários que meus amigos tinham feito. Todos iguais! Não entediam meu medo.

Tecnicamente nem eu entendia, acho que não entendia nenhum deles. Como meu medo de trovões, de me aproximar do menino que eu amava, de fazer novos amigos. Acho que meu maior e pior medo era de me relacionar com as pessoas.

Quando terminei de jantar fui pra sala de música com meus pais, eles pediram pra escutar a música que cantei na escola, mesmo com um pouco de vergonha eu cantei pra eles, que ficaram calados até eu terminar.

Eu muito raramente cantava pra eles, era mais fácil tocar qualquer instrumento do que cantar. E agora eles estavam ali, encantados com a minha voz. Acho que nunca tinha cantado uma que exigisse tanto da minha voz, de modo que era a primeira vez que eles a escutavam dessa forma. Quando terminei minha mãe estava quase chorando, disse que era de orgulho e meu pai me abraçou dizendo que tinha gostado muito e estava feliz por mim.

Quando dei por mim já era pouco mais das 11 da noite e eu precisava dormir pra acordar cedo no outro dia, mais um dia de aula. Tomei um banho e vesti meu pijama, uma calça e uma blusa de manga comprida, estava fazendo muito frio aqui em Charlotte. Provavelmente uns 15° agora de noite, que eu não sentia tanto graças ao aquecedor que tinha na casa. Mas como eu gostava de deixar a varanda do meu quarto aberta podia sentir a temperatura ambiente, e estava realmente muito frio. Esse frio me lembrava de BH no inverno, algumas raras vezes chegava a ficar assim. Mas aqui já estávamos saindo do inverno e indo para o outono.

Arrumei minha cama, mas antes de deitar resolvi olhar quais matérias teria amanhã. Inglês, história, francês (minha aula opcional), aritmética, almoço, química, biologia e educação física. Ótimo! Teria que começar o dia na mesma sala do menino que eu tanto tento evitar, justamente pra ele não perceber o que eu sinto, e ainda tinha a aula de química depois do intervalo! Só me faltava ter mais aulas com ele. É melhor nem falar, normalmente acontece, e como minha sorte estava muito boa (pra não dizer o contrário) poderia apostar que eu teria mais alguma aula com ele.

Deitei-me na cama e me enrolei até o pescoço com a colcha, me preparando para dormir. Decidi que amanhã mesmo me inscreveria para o teste das líderes de torcida. Belle vivia me pedindo isso, e como eu tinha prometido não podia deixar isso de lado agora. E foi com esse pensamento que entrei na escuridão, seguida por uma série de sonhos onde aqueles olhos estavam sempre presentes.

Acordei às 6:40, com algumas partes do sonho ainda vívidas na minha mente, era como se eu pudesse toca-lo apenas esticando minhas mãos, mas isso não era possível, além dele estar com Lindsey, ele não sabia dos meus sentimentos e nem podia saber. Eu cuidaria disso, faria o que fosse necessário.

Levantei-me e tratei de me arrumar para a escola, tomei um banho gelado para despertar todos os sentidos. Vesti uma calça jeans de lavagem escura e uma camisa preta e branca, calcei uma bota de cano longo preta, peguei minha bolsa e minha jaqueta preta e coloquei as minhas joias favoritas. Fiz a mesma maquiagem de sempre, rímel, lápis e batom, passei meu perfume, guardei meu caderno dentro da bolsa e saí. ( http://www.polyvore.com/cgi/set?id=131481842&.locale=pt-br )

Quando cheguei à cozinha apenas Maggie, Sam e Will estavam lá. Conferi a hora no relógio, já eram 7:10 a.m.

– Bom dia! - disse me sentando ao lado de Samantha.

– Bom dia. - responderam os três juntos, Sam me beijou na bochecha. Sorri.

– Dormiu bem? - Will perguntou, vi Samantha segurando o riso, o que me fez sorrir.

– Dormi sim, só acho que ainda tenho que me acostumar com o frio. - respondi ainda sorrindo. Peguei um prato fundo para comer meus cereais e coloquei leite e o cereal. Comecei a comer. - E vocês? - me dirigi a Sam e Will, já que Maggie tinha acabado de sair da cozinha.

– Tranquilamente bem, acho q nem sonho tive. - Sam disse. Bem que eu queria que tivesse sido assim comigo, pensei.

– Bem também. - Will disse, ele ia falar mais alguma coisa, mas meu celular começou a tocar. Abri a bolsa e vi que era Ashley.

– Oi Ash. Bom dia! - respondi assim que atendi

– Oi amore. Só liguei pra saber se você tem educação física hoje. - ela disse, percebi que ela estava com pressa.

– Hã... Tenho sim. Último horário. - respondi, vi com o canto do olho Sam dar uma cotovelada de leve em Will, que baixou o olhar pro próprio prato.

– Eu também, então leva a sua roupa de ginástica e uma extra pra vestir depois da aula. Liguei pra avisar, achei que você poderia esquecer. - percebi que ela estava rindo.

– E ia. - sorri também. - Obrigada, amiga. Até daqui a pouco.

– Até. Beijo. - e desligou.

– Algum problema? - Sam perguntou. Terminei de comer e coloquei meu prato na pia.

– Nenhum, ela me ligou pra lembrar de levar a roupa pra aula educação física que vamos ter hoje.

– A tá. Você já ia esquecendo, né? - ela perguntou

– Aham. - olhei no relógio, eram 7:25. Como as aulas começavam as 8 e demorava cerca de 30 minutos pra chegar na escola eu tinha uns 5 minutos pra pegar minhas roupas. - Er... Will, se importa se eu for buscar rapidinho? - perguntei hesitando, não queria que ele chegasse atrasado, até porque não sabia quanto tempo levava da minha escola pra faculdade dele.

– Por mim tudo bem, só não demore muito pra não se atrasar. - ele disse e se levantou. Pude escutar enquanto saía da cozinha ele completando. - Te espero na frente da casa.

Corri até meu quarto, cheguei meio ofegante graças aos 2 lances de escadas. Fui direto ao banheiro, coloquei pasta de dente na minha escova e enquanto eu escovava meus dentes peguei uma calça de malha, uma camiseta que eu costumava usar quando caminhava em BH, peguei mais um vestido pelo caso de ter que trocar de roupa. Coloquei tudo dentro de uma mochila pequena, terminei de escovar meus dentes e desci. Atravessei a porta da frente ao mesmo momento em que Will parava o carro. Entrei no banco do carona ainda um pouco ofegante, ele estava rindo.

– O que? - perguntei sorrindo observando-o rir enquanto dava partida no carro.

– Você deveria participar de uma maratona. Já viu como você corre? - eu bati no peito dele e ambos caímos na gargalhada.

O caminho até a escola passou rápido, eu e Will brincamos e conversamos, principalmente sobre música, já que a maioria das que tocavam no som do carro dele eu conhecia. Algumas vezes até começamos a cantar e depois riamos um da cara do outro. Ele realmente era muito gente boa.

Ele parou no portão de entrada da escola. Vários alunos estavam entrando, alguns paravam pra conversar antes de entrar.

– Obrigada. - eu disse ainda me recuperando do nosso último ataque de risos e abrindo a porta do carro. - Boa aula na faculdade. - saí do carro fechando a porta atrás de mim. Estava me afastando do carro quando ele me chamou.

– Amy! - virei-me e percebi que ele tinha aberto a janela do carona e estava se inclinando pra falar comigo. Baixei-me na janela.

– O que foi? - perguntei

– Er... - ele gaguejou, estava envergonhado. Sorri pra tentar encoraja-lo. - Quando sua aula acabar, eu pensei que talvez, sei lá... - ele hesitou novamente. - Tipo, uma das condições pra você ganhar seu carro é conhecer a cidade, eu pensei que talvez eu poderia te mostra-la. - ele completou rapidamente, o que me fez demorar um pouco pra assimilar o que ele tinha dito. Um sorriso se abriu em meu rosto.

– Você faria isso? - perguntei mostrando minha animação. Tudo bem, já tinha 1 mês que eu morava aqui, mas nunca tinha ido pra outro lugar que não fosse o shopping ou a escola, além da casa do governador.

– Claro. Minha aula hoje acaba as 15:30, posso me atrasar um pouco pra chegar aqui já que não é tão perto. Você se importa? - a voz dele estava carregada com algum sentimento que não consegui identificar, ele disfarçou muito bem.

– Por mim tudo bem, meu último horário é educação física, vou ter que tomar banho quando acabar mesmo, segundo Ashley. - dei de ombros, escutei o sinal tocando. - Tenho que ir. Então nos vemos depois das aulas? - perguntei deixando minha animação aparente. Ele sorriu.

– Claro. Boa aula. - disse já saindo dali e me deixando só.

Entrei no colégio, alguns alunos ainda estavam sentados nas sombras das árvores, enquanto outros já pegavam seus materiais e subiam para suas respectivas aulas. Olhei em volta procurando meus amigos, mas me surpreendi quando notei que quem eu estava procurando não eram meus amigos e também não estava ali. Balancei a cabeça de leve pra esquecer esse pensamento e resolvi seguir o fluxo. Peguei meus livros e fui direto pra aula de inglês. Entrei na sala assim que o sinal pros professores entrarem soou. Chris já estava na sala, mas estava sentado na mesa de Lindsey falando alguma coisa que, pela cara dela, não era nada legal. Segui meu caminho até minha carteira no fundo da sala. Em questão de segundos ele já estava do meu lado e o professor entrava na sala. Fingi que pegava meu caderno pra não precisar olhar pra ele.

– Bom dia, Amy. - me arrepiei assim que escutei sua voz próxima demais, deixei meu lápis cair. Xinguei baixo, em português, para que ele não entendesse.

– Bom dia, Christopher. - respondi, voltando a falar em inglês, usando a desculpa de pegar meu lápis para manter uma certa distância dele.

Percebi que ele ia falar alguma coisa, mas fui salva pelo professor que começou a aula. Durante toda ela eu pude ver que Lindsey olhava várias vezes na nossa direção, e eu apenas procurava manter a distância entre nós e prestar atenção no que o professor dizia enquanto respondia minha atividade. Estava faltando apenas 5 minutos para a aula acabar quando Alec se pronunciou.

– Bom, acho que pelo desenvolver da aula vocês devem ter percebido que o que vamos trabalhar nesse semestre são as relações, no meu caso comunicação. O trabalho que vocês vão fazer a princípio é fácil, o que eu quero para daqui a uma semana é uma relação, em tópicos, de características das suas duplas. Por isso troquei vocês de lugares. Assim que vocês se familiarizarem vou dizer a segunda parte do trabalho. Estão dispensados. - dito isso o sinal tocou.

Aproveitei que Chris estava distraído com Eric e juntei todas as minhas coisas e me levantei para sair da sala junto com os outros alunos. Assim que passei pela porta ouvi-o perguntando onde eu estava, apressei o passo para que ele não me alcançasse. Cheguei a meu armário e rapidamente troquei meus livros de inglês pelos de história. Dei uma olhada rápida ao redor, continuava sem nenhum sinal de Ashley e de Phillipe. Fui direto para a sala de história, quase nenhum aluno tinha chegado ainda. Aproveitei para pegar um lugar um pouco mais no fundo e cuja dupla estivesse desocupada. Fiquei mexendo no meu celular enquanto observava as pessoas que entravam.

Não demorou muito e a sala já estava cheia. O barulho de várias conversas juntas preencheu o local e eu pude ouvir que Stácia e Marcie estavam falando sobre os testes para líderes de torcida, e que seria na quinta. Assim que tocou o segundo sinal Chris entrou acompanhado de um homem, que supôs ser o professor de história, ele olhou em minha direção, sorriu e se sentou do meu lado.

– Isso é o que? Perseguição? - perguntei a ele disfarçando minha insegurança e frustração com raiva. Ele olhava para mim tentando entender o que eu tinha dito, só aí que eu me toquei que tinha falado em português. Revirei os olhos e olhei para frente. - Esquece. - murmurei em inglês agora.

Com o canto do olho pude ver que ele ainda me observava, tentando me analisar e descobrir o que se passava pela minha cabeça. "Ele não tinha ideia!", pensei, tentando afastar as lágrimas que começaram a embaçar minha visão.

Pela primeira vez desde que cheguei senti uma vontade imensa de voltar pra minha casa, minha verdadeira casa. A que ficava no Brasil.


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Notas finais do capítulo

Bom.. Tá aí meus amores... Espero que tenham gostado... Quem narra o restante das aulas vai ser Chris, então o próximo capítulo será um P.O.V. dele... Espero sinceramente ter tempo e inspiração pra escrever... Estou muito feliz! Tenho quase 2000 acessos, 56 acompanhamentos e 20 favoritações! Se quiserem aparecer e deixar um comentário eu prometo que não mordo e respondo todos eles! E se quiserem me ajudar podem mandar um MP ou no comentário mesmo... Tanto faz... Aah, e se tiver algum erro por favor me avisem, eu escrevi tudo pelo cel e posso ter deixado algum errinho passar...



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