A melhor derrota de Son Goten escrita por Branvermelha


Capítulo 13
Vai me enlouquecer


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo!



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Goten acaba de me dar uma tapa na bunda?! Foi isso mesmo?! Maldito seja!! Eu sou a princesa dos sayajins e ele é só guerreiro de classe inferior, como ele ousa tocar em mim assim?! Ninguém pode encostar em mim sem o meu consentimento. Eu teria que lhe dar minha permissão e claro que eu não a daria, sobretudo a ele! Certo, eu provoquei, mas isso não vem ao caso! Ele não podia fazer isso! Não podia ter feito isso! Além de bobo é atrevido! Kamisama, era só o que me faltava mesmo. Aii! Quando vai parar de doer?! Que palmada segura. Não usou tanta força, o caramba! Mas... Pensando melhor... Se bem que foi até bom. Calma! Espera aí... Não foi o que quis dizer. Expressei-me mal. Corrigindo: foi até bom por que eu vou levar mais a sério a luta e ser mais cautelosa. Isso sim faz sentido! Sem esquecer também que fato de eu estar rubra advém totalmente da raiva que estou sentindo dele. Somente raiva, lógico. Ah! E obviamente não quer dizer que o filho de Kakarotto tenha conseguido, meio que me encantado, naquela hora. Onde já se viu puxar uma dama daquele jeito?! Que garoto rude. Afe! Quem se importa?! Ele apenas me deixou irritada, ok!? A questão é que eu preciso me concentrar e vencer essa luta! Por que estou sentindo essas porcarias de borboletas no estômago de novo?! Preciso ir ao médico com urgência. Com certeza ele vai e receitar alguma medicação que fará sensação a qual não pode ser sinal de boa coisa, sumir. Estou doente, ÓTIMO!!”, Bra gritou mentalmente para si mesma e avançou em direção a ele com o ki elevado e transbordando por todo o conta de todo esse conflito de emoções que estava sentindo. Um lampejo verde surgiu em seus olhos e desapareceu sem que ela ou ninguém percebesse.

Goten viu sua adversária expandir ki e partir para cima dele. “Está furiosa comigo...”. Diminuiu o sorriso, ficando mais sério quando assumiu uma posição de combate. A fúria também cega. Ia seguir o plano.

Esperou até o último segundo para se esquivar do ataque veloz dela. Assim fez. A híbrida precisou frear no ar para não passar direto e olhou confusa para o rapaz. Este elevou o próprio ki, saudou-a fazendo a continência típica dos militares e se distanciou dela em um voo veloz. A menina piscou incrédula. “Fugindo?”. Depois voltou a franzir a testa, adquirindo aquela feição de poucos amigos semelhante a do seu pai, e foi atrás dele. De jeito nenhum ia deixa-lo escapar.

Que isso agora?! Estão brincando de pique-pega ou o quê?!”, Marron pensou com certa irritação ao passo que movimentava o pescoço de um lado a outro para não os perder de vista.

Meu tio está fugindo?! Tem algo errado aí...”, Pan refletiu com certa preocupação e também movendo a cabeça e o pescoço para acompanha-los.

– AJAM COMO ADULTOS E LUTEM DIREITO!!!! – A loira gritou fazendo a colega morena ao lado saltar de susto.

– Para de fugir de mim, seu idiota!!!

– Nem consegue me alcançar e fica falando – O Son disparou sorrindo, pois era verdade. Ele era um dos, se não o mais veloz dentre os guerreiros Z. – Te desafio a me seguir... Até o fim.

Dizendo isso, Goten começou a voar cada vez mais baixo até ficar meio metro acima do solo. Bra ficou desconfiada e receosa em voar tão próxima do chão, mas orgulhosa como era, seguiu o rapaz.

Sendo que a menina não percebeu que seu adversário a estava atraindo para uma armadilha voando com tanta velocidade em direção a um dos limites da arena. Esta tinha sido delimitada pelos híbridos anos atrás com tinta branca e inserção de discretas bandeiras coloridas, pois sempre o ter ou não saído do campo fora motivo de discussão (sérias discussões, aliais) durante as lutas dos dois.

A cerca de dois metros do limite da arena, Goten para bruscamente seu voo. “Ora, ora. Que estupidez. Ele próprio se encurralou”,a menina refletiu toda confiante. Um sorriso escapou de seus lábios. “A vitória é minha!”.

Bra, voando a toda velocidade, preparou seus punhos. Objetivo: acerta-lo com um murro de direita caprichado com força suficiente para lança-lo para fora da arena. “Vou vencer! Vou vencer!”.

Sendo que, segundos antes de ela a atingir, ele simplesmente desapareceu. O golpe dela? Atravessou o ar. Pior. A menina se viu em uma enrascada. “Eu não acredito!!”. Ia ser atirada por conta própria para fora do campo e perder ridiculamente. Simples assim. “Como eu caí nessa?!”.

Claro. Bra não desistiu e, por puro extinto, expandiu seu ki de modo a usá-lo para frear. O corpo voltou-se para trás, os pés tocaram e em seguida afundaram no solo, levantando poeira. “Por favor. Por favor...”.

Foi por muito pouco, mas... Deu certo!

A caçulinha dos Briefs conseguiu ficar dentro do campo. A ponta das botas tocando na linha branca. Respirando pela boca e agradecendo a kamisama pela sorte.

Porém, mal havia recuperado o fôlego, sentiu uma imensa quantidade de energia. Olhou para trás e para cima e arregalou os olhos. Uma esfera duas vezes maior que ela vinha em sua direção. Ah! Adivinha. Não daria tempo de desviar nem para esquerda nem para direita e muito menos para frente sem ser atingida da mesma forma. E, conforme a direção em que vinha a coisa, a única maneira de escapar era saltando rapidamente para trás de si... Para fora da arena.

Goten, logo após despistar a Briefs sumindo da linha de alvo dela, havia reaparecido a mais ou menos 7 metros de distância e 5 metros de altura dela e, enquanto ela se deparava com a situação de risco de derrota e freava, ele calculou seu alvo, concentrou seu ki em uma esfera de energia e deixou a mesma até maior que ele próprio.

Sim. O rapaz podia ter ressurgido bem atrás da garota. Além do fator surpresa, uma força moderada na distância do limite do campo em que ela se encontrava, era quase impossível evitar a saída e, portanto, a derrota. Contudo, como descrito anteriormente, para executar essa ação seria preciso golpeá-la novamente e isso ele não queria. Sim, porque, talvez devido à quantidade adrenalina no sangue, a dor advinda do chute na barriga esteja sendo suprimida e, por consequência, Bra nada notava ou sentia agora. Mas Goten viu claramente a mancha roxa a qual surgiu no local. Não se atreveria a sequer arriscar machuca-la mais.

Por isso a ideia de lançar energia apareceu. Tudo planejado. Ele a forçaria a sair do alcance do ataque e, para tanto, ela precisaria sair do campo. Em outras palavras, ela não seria atingida de verdade. O medo é uma força poderosa e era suficiente para vencê-la.

Certo. Daria perfeitamente certo se não fosse um detalhe meio óbvio que Goten se esqueceu de relevar. A menina era orgulhosa demais. Seu orgulho maior que seu medo.

Foi por isso que, para total surpresa do Son, Bra viu toda aquela energia vindo em sua direção e negou-se a sair do lugar.

A Briefs levantou os braços. Ia tentar refletir o ataque. Ia tentar mesmo sabendo dos riscos de sair seriamente machucada. “Que seja o que Kamisama quiser...”, ela fechou os olhos.

Goten sentiu um aperto forte em seu peito. Bra não sairia da frente e quanto à tentativa de repelir o ataque? Ponto para a ousadia dela. “Por que ela tem que ser tão teimosa!?!”. O rapaz tinha colocado uma porção razoável de sua energia nesse ataque, justamente para assustá-la. “M&%#@, Bra!!”. Ia feri-la de novo e em um grau ainda maior que o chute tinha causado.

Meu Kamisama. Goten vai mata-la assim...!!”, Até Marron arregalou os olhos com a cena.

“Aii!! Não aguento olhar!!”, Pan subiu a gola do casaco e escondeu seus olhos.

Um estrondo ecoou junto ao som de rochas se partindo em pedaços e estas caindo no solo.

– ABRE OS OLHOS, PAN!!! Parece que a Bra conseguiu refletir o golpe!!!!! – A loira gritou quase matando a morena de susto, para variar.

Pan desceu minimamente a gola do casaco, o suficiente para observar a cena. Uma grande rocha distante de onde os dois híbridos em batalha estavam se desfazia. Levantando poeira na arena. O ataque fora desviado! “Mas... O quê?”,Pan interrogou-se estreitando mais os olhos.

– Admito. Bra ganhou meu respeito com essa. – Marron falava com as mãos na cabeça. A expressão irritadiça e de incredulidade no rosto. - Evitar um ataque desses...

– Mah... Não foi a Bra que repeliu o golpe... – Pan comentou vidrada na arena.

Bra sentiu a onda de energia se aproximar dela mais e mais. Logo a atingiria. “É agora ou nunca”.

Ela ouviu um baque e sentiu que toda aquela quantidade de energia fora desviada para esquerda e se afastava. Ouviu um estrondo alto e o som de pedras contra o solo. “Eu... Eu... Consegui?! Não posso acreditar. Se nem senti o calor da esfera em minhas mãos... Será que...?”.

A caçulinha abriu os olhos esperando ver seu irmão a sua frente, mas quem estava ali era nada mais nada menos que o Goten. Este, levemente ofegante, ainda estava costas para ela. “Mas... Mas... Ele...?”.

O Son usara toda a sua velocidade para chegar bem a tempo de repelir o próprio ataque. Após recuperar um tanto de ar, ele se vira para encarar a sua bela adversária com uma expressão zangada no rosto.

– Você vai me enlouquecer! – Ele falou se aproximando dela, ficando frente a frente com ela. A linha branca limitante do campo a um centímetro, do lado esquerdo dos dois. – Por que você ia se deixar ferir assim?! Vencer-me é tão importante? Mais importante do que sua integridade física?!

Bra corou e ficou sem reação. Goten brigando com ela? Preocupado MESMO com ela? Não fazia sentido.

Droga de borboletas... Por que não vão para o inferno e me deixam em paz”, a menina lutava consigo mesmo para não ser afetada por esses sentimentos estranhos. Ela então notou que o Son também se apresentava levemente rubro. Ele também estava afetado por emoções. E emoções só distraem a mente... O limite da arena tão próximo...

A Briefs abafou o quanto pode as borboletas e concentrou-se na oportunidade que lhe era apresentava.

Cerrou os punhos e tentou desferir um golpe no tórax do rapaz, mas este o aparou com extrema facilidade.

– Posso ter essa cara de bobo, mas eu não caio duas vezes no mesmo truque, Bra. Terá que tentar algo novo – O Son disse a fitando seriamente.

Droga! Quem estou querendo enganar? Ele é mais forte do que eu! Não tem jeito. Não há nada que eu possa fazer...”, A caçulinha teve uma espécie de epifania. “A não ser...”.

Bra respirou fundo. Ainda estava na mesma posição de sua recente investida. Frente a ele. Braço direito estendido. Punho direito tocando no braço do rapaz usado para aparar o golpe. “É pela vitória. Tu-do pela vitória”.

Goten ainda reclamava com ela quando a mesma o calou encostando os seus lábios nos dele.

De início, o Son ficou surpreso demais para reagir de qualquer forma à atitude da menina. Porém logo o gosto dos lábios dela o inebriou.

Ele a puxou para mais perto, envolvendo a cintura dela com uma mão e com a outra os cabelos da menina.

Certo. O plano era beijar e, uma vez ele seduzido, empurra-lo com um golpe para fora da arena e assim vencer a luta.

Sendo que Goten, como sempre, estragou tudo! Ele a prendeu junto a ele e, como se não bastasse, ela podia sentir a língua dele nos lábios dela.

Instintivamente ela abriu um pouco a boca, permitindo que o rapaz aprofundasse o beijo. Ao sentir a língua dele na sua... Indescritível. Não queria mais soltar ele. Esqueceu-se do propósito daquele beijo e, mesmo tímida, envolveu o pescoço dele com seus braços.

– Que diabos está acontecendo ali??!! – Marron falou, perguntou... Os olhos quase saltando da cara.

– Calma. Eles vão se soltar a qualquer momento... – Pan comentou, respondeu... Com uma expressão chocada parecida com a da colega ao lado. Um minuto se passou e os dois meio-sayajins ainda se beijavam! Então ela repetiu. – Er... A qualquer momento...

– É bom mesmo para que quem está vindo aí não se deparar com isso – A loira disse preocupada, porque acabara de sentir o ki de um certo meio-sayajin de cabelos roxos se aproximando.


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Notas finais do capítulo

Eita! Trunks vai flagrar os dois??
Beijoss



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