Quando O Vento Selvagem Sopra. escrita por Anna


Capítulo 37
Trinta e Sete


Notas iniciais do capítulo

Olá, terráqueos! Como estão? Espero que gostem e boa leitura! =3



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Acordei mais cedo no dia seguinte, disposta a começar as mudanças.

Quando finalmente terminei, depois de quase uma hora, percebo que estou quase atrasada, o que me faz correr para me trocar, vestindo calça jeans, uma camiseta de manga comprida e um casaco reforçado, juntamente com coturnos com alguns detalhes a mais, contrastando com o lenço preto ao redor do pescoço, e descer até a cozinha, comer alguma coisa, mesmo podendo aparatar até o trabalho.

Fui diretamente para minha sala assim que cheguei. Lá, encontrei um bilhetinho do chefe do meu departamento, comunicando-me de que a reunião do fim do dia, juntamente com os aurores, havia sido cancelada. Suspirei e tirei os fios, agora lisos, do cabelo do rosto. Sentei-me e comecei a trabalhar, analisando algumas leis a serem aprovadas, relacionadas aos nascidos-trouxas.

O dia havia demorado para passar, o que só me fez querer voltar para casa logo. Quando finalmente bateu cinco da tarde, peguei minha bolsa e saí, esbarrando em uma rapaz moreno, alguns centímetros mais alto que eu.

—Me desculpe. –dissemos em uníssono, o que fez eu olhá-lo.

—Anthony?

—Olá, Hermione. Parece que a única maneira de nos encontrarmos é esbarando um o outro. –ri ele, me fazendo sorrir.

—Acho que isso está se tornando frequente. Estava procurando algo em especial? –pergunto.

—Na verdade, eu já estava de saída. Vim visitar meu tio. –sorri ele, me olhando. –Está trabalhando?

—Sim, mas não agora. –ele me olha, um tanto confuso. –Digo, meu expediente acabou, então estou indo para casa.

—Ah, quer companhia? –pergunta ele, parecendo, por um momento, galanteador demais.

—Claro. Por que não? –sorrio e o acompanho, saindo do Ministério.


Andamos por alguns minutos, conversando tranquilamente, como nos velhos tempos, até chegarmos à um café, onde Anthony fez questão de entrar, já que é aquecido, embora ainda não seja tão frio.

—..E dois cappuccinos, por favor. –digo para a atendente, que olha fixamente para o moreno, que passa a mão pelo cabelo. –Você poderia tentar não seduzir ela, é muito feio iludir as pessoas. –digo revirando os olhos, quando a garota se vai, mas com um sorriso no rosto.

—Está com ciúmes, senhorita Granger? –ele ri.

—Claro que não. –reviro os olhos mais uma vez, fazendo-o rir ainda mais. –Só acho errado iludir a garota.

—Se você diz..

—Anthony!

—Tudo bem, tudo bem. –ele levanta as mãos, em sinal de rendição, ainda rindo. Conversamos mais um pouco até a garota, cujo crachá estava virado para Anthony, que a ignorava completamente, voltasse com nossos pedidos.

Estendi minha mão para pegar um guardanapo, no canto da mesa, o que fez minha mão colidir com a de Anthony, que fazia o mesmo. Sorri timidamente, enquanto ele segurava minha mão, olhando em meus olhos. Não me permiti corar e ri, quebrando a tensão que se estabeleceu. Tomei um gole do café e voltamos a conversar como antes, rindo e brincando, como bons amigos.

*** *** *** *** ***

.Harry

Algumas vezes fico me perguntando se é possível alguém ser mais bobo que eu.

Ao sair do trabalho, na segunda-feira, resolvo tomar algo antes de voltar para casa, onde estaria sozinho. Chegando no café, que ficava há alguns minutos do Ministério, encontro Hermione, sentada em uma mesa, provavelmente acompanhada, já que nela haviam dois copos.

Procurei um lugar mais afastado, tentando passar despercebido por ela, que olhava fixamente para o que eu tinha certeza ser um cappuccino, que era o preferido dela.

Depois de alguns minutos, vejo Anthony se dirigir até ela, sentando-se lá. Eles pareciam contentes, já que não paravam de rir, mesmo que baixinho. Me repreendi mentalmente por estar observando-a, mesmo ela estando diferente. Seus cabelos cheios agora estavam lisos, alguns fios caindo pelo rosto. A maneira que ela estava vestida também era diferente da Hermione de alguns meses atrás, era algo mais escuro, que dava a impressão de uma garota mais fechada.

Fiquei observando-a por mais alguns minutos, até Anthony segurar sua mão, olhando diretamente em seus olhos. Foi aí que percebi a proximidade em que os dois se encontravam, e, se parasse para analisar, eles pareciam mais próximos do que no sexto ano, quando se conheceram.

Levantei-me e me dirigi ao caixa, pagando a conta, sem perceber que Hermione saia ao mesmo tempo que eu. Resolvi voltar caminhando ao Largo, o que me daria algum tempo para pensar.

Eu não conseguia acreditar que havia sido estúpido o suficiente para pensar que Hermione não seguiria em frente. Claro que eu não queria que ela ficasse no quarto, sem viver, por meses e meses, mas não imaginei que ela voltaria a falar logo com Anthony.

Estava absorto em meus pensamentos e não vi que, ao virar a esquina, uma garota vinha na mesma direção que eu, portanto, o esbarrão foi forte.

—Harry?

Fiz um grande esforço para não revirar os olhos ao reconhecer a garota, cujo rosto eu não queria ver por anos.

—Me desculpe, eu não vi você. Como vai? –pergunta Anges, soando simpática.

—Bem, obrigada. Me desculpe, mas eu tenho que ir..

—Espere. –me virei para olhá-la mais uma vez. –Nós precisamos conversar.

—Não temos o que falar, Anges.

—Temos sim, Harry. Por favor.

Suspirei e assenti. –O que quer falar?

—Aqui não. Podemos caminhar?

—Tudo bem. –respondo, e admito estar curioso para saber o que ela quer.


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Notas finais do capítulo

Bem, comentem, recomendem, favoritem, essas coisas. Nos vemos no próximo!! =33



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