Quando O Vento Selvagem Sopra. escrita por Anna


Capítulo 23
Vinte e Três


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas. Como vão? Não tem muito o que falar, só peço desculpas por não postar ontem! Espero que gostem. Boa leitura. Okay?



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‘’Dia dois.

Olá, querido diário-que-não-é-bem-um-diário!

Quero deixar claro que só estou fazendo isso porque uma certa ruiva esta com uma varinha apontada para mim. ( Não que eu tenha medo, essa não é bem a palavra, mas quando se trata dela, é melhor ter um pouco de cuidado. )

Estou há dois dias sem falar com ele. Quer dizer, nós tentamos conversar quando voltamos ao Largo, mas se quiser saber como foi, pergunte para o abajur que quase acertou a cabeça dele durante a conversa.

Ainda tenho pena da pobre janela que eu quebrei.

Mas o fato é que, desde então, só nos falamos quando é realmente muito necessário. Se não, é cada um para um canto. Há quem diga que estamos sendo infantis, mas eu não vou pedir desculpas por algo que eu não tenho culpa. Nem tente me fazer mudar de ideia.

Mas isso já está grande e enrolado demais, e eu não pretendo fazer um diário do tipo garotinha.( nada contra)

Vou aproveitar esse tempinho que a ruiva está me dando para dar continuidade na leitura do meu mais novo romance trouxa, onde a protagonista se apaixonou pelo vilão da história, algo totalmente novo para mim. E, sim, eu estou adorando.

Até logo, diário- que-não-é-bem-um-diário!’’

–Pronto, Gina, eu já escrevi. Já posso ler?- perguntei, jogando o caderno nela.

–Pode. Mas isso ainda é uma grande infantilidade.

–Certo, mamãe. –reviramos os olhos e peguei meu livro, começando a leitura.

Mas eu devo te dizer uma coisa. Nunca tente ler um livro perto de sua melhor amiga enquanto estiver brigada com seu namorado. Nunca.

Cinco minutos depois que eu comecei a ler, Gina voltou a falar.

–Hermione, você tem noção que de vocês dois estão sendo muito idiotas, não é? Vocês estão sem se falar há dois dias por causa do ciúme, e isso é realmente estúpido.

–Sim, Gina. Nós somos muito estúpidos, já entendi.- tente continuar prestando atenção no livro, mas devo dizer que foi impossível com a ruiva falando.

–Tá bom, Gina! Eu entendi.- fechei o livro e joguei-o na cama.- Somos estúpidos e infantis e mais um monte de coisas que você disse. Mas será que tem como você me deixar ler por apenas alguns minutos?

–Não! Como você pode pensar em livros em um momento como esse?- ela me olhou incrédula.

–Eu posso pensar em livros toda hora!- argumentei.

–Não foi o que eu quis dizer.

–É , eu sei. Mas acho que eu já vou para casa. Teddy deve estar lá, e não é seguro deixa-los sozinhos.- me levantei, pegando a bolsa.

– Sei. Fale com ele, entendeu? E na próxima você não escapa as nossa conversinha! – revirei os olhos e me despedi.

Aparatei na sala, onde Harry tentava tirar uma caneta da boca do pequeno, que perdeu o interesse nela assim que me viu, vindo em minha direção, meio desajeitado.

–Olá, pequenino!- cumprimentei-o, pegando-o no colo. – Como vai?

–Tio Harry está brincando comigo. Ele é legal. – ele respondeu, correndo em volta da sala. Eu ainda não acreditava que ele já falava. Quer dizer, ele faria três anos este ano, mas eu ainda não havia me acostumado com a ideia.

–Que bom, Teddy. – sorri.

–Brinca com a gente? –ele perguntou, fazendo bico.

–E porque eu diria não?- sorri indo até ele e fazendo cócegas. Troquei um breve olhar com Harry e voltamos a brincar com o pequeno incansável.

Depois de algum tempo, fui até a cozinha preparar um lanche, já que Monstro estava fora. Aproveitei a folga de alguns minutos e subi, jogando a bolsa em cima da cama e trocando de roupa, colocando algo mais leve.

Quando desci não consegui reprimir uma risada com o que encontrei.

Era meio que impossível saber qual dos dois estava com o rosto mais sujo de chocolate. Ainda rindo, peguei alguns guardanapos e fui até a sala. Limpei o rosto de Teddy e estendi um guardanapo para Harry, que tinha até o nariz sujo. Nossos olhos se encontraram, mas ignorei-o, não ia ceder tão fácil.

Ficamos com o pequeno até dez da noite, quando ele, finalmente, sentiu sono. Levei-o para o quarto de Harry e coloquei-o na cama, acariciando seus cabelos, hoje azuis.

–Boa noite, pequenino.- beijei sua cabeça.

–Tia Mione?- chamou ele

–Sim?

–Pode ler para mim?

Sorri e sentei na ponta da cama, com ‘’Os Contos de Beedle, o Bardo’’ na mão. Reli, a pedido de Teddy, Babbitty ,a Coelha, e o Toco que Cacarejava. Assim que terminei, ele me desejou boa noite e adormeceu. O cobri e me levantei, dando de cara com um moreno que nos observava. Suspirei e fiz menção de sair do quarto, mas Harry segurou levemente meu braço, me virando para ele.

–Andrômeda vai fazer uma viagem, de poucos dias, e perguntou se teria algum problema ele ficar conosco durante esse tempo.

–Por mim tudo bem. –respondo, desviando seu olhar e me desvencilhando dele.

– Hermione...

–Até mais. – disse eu, saindo do quarto dele, indo até o meu. Joguei-me na cama, pegando o livro e dando continuidade a leitura.

Quando percebi, já havia passado da meia-noite. Resolvi tomar um banho longo para relaxar e me deitei logo em seguida, lembrando de algo após alguns minutos.

Fui até minha mesa e peguei um pergaminho.

‘’Querido Draco,

Desculpe-me a demora para responder-lhe, mas tive alguns imprevistos e acabei esquecendo de sua carta.

Tenho quase certeza que foi Luna que comentou com você sobre os bilhetes, mas não se preocupe, estou bem, apesar de tudo.

E vou tentar, repito, tentar, não pensar em nada que não seja real entre você e Luna, mas que isso foi meio suspeito, foi.

Espero que nos vejamos em breve.

Com carinho,

Hermione Granger.’’

Enrolei o pergaminho e deixei-o sobre a mesa, daria um jeito de entregar a carta amanhã.

Finalmente fui até a cama, deitei-me e adormeci alguns minutos depois.


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Notas finais do capítulo

Comentem, favoritem, recomendem.... Okay.



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