Livin' on a Supernatural - Season 3 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester, Ana


Capítulo 9
Just Girls - Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde meus amores!!!!
Como estão as coisas??? Eu estou aqui na correria, passei a manhã inteira, e o começo da tarde, em reunião (balanço de inicio de ano na empresa), almocei correndo, não tirei meu cochilo, estou bêbada de sono, mas não podia deixar de atualizar a fic (isso é vicio... kkkkkkkkkkkkkkkkk)...
Enfim, espero que gostem do novo capítulo!

PS.: Pandakawayy... Obrigadaaaaaaaaaa mesmo pela recomendação e por acompanhar, e por estar gostando... Ficamos extremamente felizes em saber disso e agradecemos de todo o coração (Eu, Isabela e Karol).
A certeza é uma só, sem vocês, não teria fic... então, nossos mais sinceros agradecimentos e de novo... Amaaaaaaaaaaamos a recomendação... =)



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– Soltem-nas, elas são inocentes. – falou ele. – Eu as conheço. Não fariam mal a uma mosca.

– Sim, senhor. – respondeu o xerife, tirou as algemas das meninas e devolveu o diário para Abela e as bolsas, com armas e roupas, para Annie. Os três homens deixaram Ted e as irmãs McAllen sozinhos.

– Oi garota. – falou ele sorrindo e Abela simplesmente correu até ele e se jogou nos braços de Ted, o abraçou com tanta força e simplesmente não sabia dizer por quê. Simplesmente sentiu muita falta dele. – Como é bom te ver de novo.

– Eu digo o mesmo. – Abela permanecia abraçada com ele até que se afastou. – Eu pensei que você estava morto.

– Aparentemente, a faca dos anjos não mata demônios. – ele sorriu, um sorriso lindo. – Mas deixa gravemente ferido. Ainda tenho a cicatriz nas minhas costas.

– Eu sinto muito. Foi por minha causa.

– Não se preocupe. – ele sorriu e então olhou para Annie. – Vejo que achou Anita.

– Você me conhece? – perguntou Annie.

– Eu acabei descobrindo sobre as trigêmeas quando eu estava ferido. – Ele se aproximou de Annie e esticou a mão para ela. A loira o olhou desconfiada.

– Tá tudo bem, ele é confiável.

– Ele é um demônio. – falou a mulher e Ted contraiu a mão. – E demônios não são confiáveis.

– Annie. – reclamou a morena.

– Eu vou nos hospedar. – respondeu Anita dando a meia volta.

– Tem uma casa vazia na principal, podem ficar lá. – falou Ted.

– Não, obrigada. – concluiu a loira se virando novamente para os dois.

– Annie, posso falar com você? – falou Abela e olhou para o homem que balançou a cabeça dando alguns passos para longe das meninas. – Eu conheço ele e pode confiar, te dou a minha palavra.

– Pelo amor de Deus, Abela. Ele é um demônio.

– Ele é diferente, não é como os outros.

– Como? Ele tem os olhos negros? – Anita encarou a irmã que ficou séria. – Ótimo, então ele não é confiável. Dean me disse.

– Dean é um imbecil. – falou a morena.

– Abela, um demônio fez com que fossemos separadas, um demônio matou o meu ex-marido, um demônio matou a mãe e o pai dos rapazes, um demônio sangrou em mim e no Sam, quando éramos pequenos. Sem contar que esse mesmo demônio era o meu pai. Não acha que eu já tive experiência demais com esses desgraçados para ter certeza do que eu digo? – Ela esperou que a irmã dissesse algo, mas não obteve resposta. Sendo assim, prosseguiu. - Não se confia em um demônio, essa é a regra e você a está quebrando.

– Se você não confia, tudo bem. Eu confio por nós duas. – falou a morena. – Ao menos, vamos ficar com a casa. Eles não sabem o que é cartão de credito por aqui.

– Me pergunto como você pode ser tão ingênua?

– Confie em mim, Annie. – falou a morena e pegou no rosto da irmã. – Vamos ser rápidas. Os rapazes vão chegar a noite e eu quero já ter dado cabo dessa coisa até lá. Depois damos o fora daqui.

– Vai disputar com eles o posto de melhor caçador? – Annie sorriu.

– Nós vamos. – respondeu a morena. – E que tal começarmos agora a nossa investigação? Sem perda de tempo.

– É melhor eu ir ver a família das duas vitimas. – falou Annie.

– Vá, eu vou colher informações por aqui, ver os corpos e depois vou na parteira.

– Se cuida, okay?

– Cuidado é meu segundo nome. – falou Abela sorrindo.

– Sem essa, irmãzinha. – Annie deu as costas a morena e começou a seguir em direção as casas, se virando três passos depois. – O seu segundo nome é encrenca.

– Muito engraçado. – falou Abela fingindo um sorriso e Annie saiu gargalhando.

– Ela me odeia, não é? – falou Ted e se aproximou da mulher.

– Ela só não te conhece, como eu conheço. – respondeu Abela se virando para observá-lo.

– Então, senhorita encrenca, o que vocês estão fazendo na minha cidade?

– Trabalhando em um caso, como sempre. - respondeu a morena e ficou séria de repente. – Porque não me procurou mais? Não retornou minhas ligações?

– Você mandou eu ficar longe.

– É, mas combinamos de telefonar. E não use a desculpa de que estava morrendo, porque isso já tem quase três anos.

– É, eu sei. Eu me recuperei três meses depois, mas resolvi deixar você pensar que eu estava morto. Era mais fácil.

– Para quem? – Abela perguntou com o cenho franzido. – Porque eu chorei várias noites, por sua causa.

– Eu sinto muito. – falou ele. – Mas você os escolheu e eu respeitei essa escolha.

– Vai se fuder. – falou Abela e seguiu na direção do necrotério.

– Para onde você está indo? – gritou Ted.

– Fazer a droga do meu trabalho. – gritou ela sem se virar para encarar o homem. Ele respirou fundo e seguiu atrás dela.

[...]

Annie chegou na casa de madeira, um pouco mais afastado do vilarejo. Bateu na porta e aguardou que alguém viesse ao seu encontro, mas ninguém apareceu. Ela se afastou da casa e olhou para a chaminé que liberava fumaça. Deduziu assim que havia gente em casa.

Deu a volta na propriedade e chegou ao fundo.

– Olá, tem alguém em casa? – Ela se esgueirou pela janela. - É do gabinete do juiz e eu gostaria de fazer algumas perguntas. – Ela se calou e conseguiu ouvir um gemido e depois um grito. Annie tirou a arma da cintura e deu um chute na porta que se abriu. Ela correu até a sala e lá viu a sua testemunha, a viúva Steenwyck. Ela se aproximou e só então viu a cena: O peito da mulher estava aberto e faltava o coração. – Não pode ser um lobisomem. Eles não atacam de dia.

Imediatamente ao se calar, Annie ouviu um barulho as suas costas e então se virou. Deu de cara com um monstro horrendo, pendurado ao teto que saltou em cima dela. Derrubou a loira no chão e começou a tentar atacá-la com as garras. Passava a língua ainda melada de sangue pelo pescoço da mulher e sempre que conseguia tocar na pele dela, arranhava. Era como se houvesse espinhos na ponta.

Annie pegou a arma e começou a disparar no abdômen da coisa, que era negro como a noite. Ela saiu correndo de cima da loira e então, correu porta a fora. Annie ainda foi atrás dela e ainda conseguiu ver o monstro se transformar em uma mulher de longos cabelos escuros e de pele clara. Não conseguiu ver o rosto, mas ao menos diminuiu a lista de suspeitos.

[...]

Abela chegou ao necrotério da cidade e simplesmente desejou ter escolhido outro local para ir. Por se tratar de um lugar ainda sem tecnologia, os corpos eram conservados de outra maneira. Haviam varias banheiras repletas de formol, onde os corpos passavam as noites. Alguns estavam por sobre as mesas de necropsia, abertos enquanto dois homens, usando guarda-pós ensopados de sangue e mexiam dentro deles.

O estomago da caçadora deu um nó e ela jurou que vomitaria. Deu a meia volta e já caiu nos braços de Ted que também fez uma cara de nojo ao ver aquilo.

– Senhor Juiz, a que devemos a honra? – falou um dos homens, o mais velho e mais rechonchudo. Abela permanecia com a cara enfiada no peito do loiro.

– Estamos investigando o assassinato do senhor Steenwyck e da viúva Lavalette e gostaríamos de ver os corpos.

– Não. – falou Abela. – Eu vou vomitar.

– Não se preocupe, senhorita, eles já estão arrumados e em outra sala. – falou o homem. – Não vai sentir ânsia.

– Mostre-nos, por favor. – falou Ted e o homem levou os dois até a outra sala. Abela não abriu os olhos em momento nenhum. – Obrigado. – o homem assentiu e deixou o lugar. – Pode abrir os olhos agora. - Abela obedeceu e relaxou ao perceber os dois corpos, de um homem e de uma mulher, vestidos e em cima de duas mesas. O lugar parecia outro, porém o cheiro do formol ainda era forte demais, mas não ao ponto de fazer a mulher passar mal outra vez. – Me pergunto como você ainda é uma caçadora.

– Uma vez dentro disso, não há como simplesmente abandonar, cruzar os braços e ver as pessoas ao nosso redor serem mortas por essas criaturas e esses demônios malditos.

– Ouch! – falou Ted.

– Sem querer ofender. - concluiu a mulher e sorriu. Abriu a roupa do homem e examinou a ferida suturada no peito dele. – O que é que faria uma coisa dessas?

– A pergunta que se deve fazer é: O que não faria uma coisa dessas?

– Não acredito que seja um lobisomem, já que a ferida está bem limpa. – comentou Abela. – quero dizer, não teríamos um corpo inteiro se fosse um lobisomem. Parece que essa coisa só come o coração...

– E suga o sangue. – concluiu Ted olhando a documentação do médico.

– O que?

– “A vitima foi encontrada em decúbito dorsal, com um orifício em seu peito por onde o coração foi retirado e possivelmente por onde houve a drenagem sanguínea”.

– Isso está ficando interessante. – falou Abela. – Não faço a mínima idéia de criaturas que podem fazer isso. – Assim que a morena se calou, Annie entrou correndo na sala, ofegante.

– Eu vi a coisa. – falou ela seriamente.

– Annie o que está acontecendo com o seu pescoço? – Abela seguiu para perto da irmã.

– A coisa me lambeu. – falou Annie e olhou para cara das duas pessoas que a encaravam seriamente. – Porque essas caras? – Abela buscou um pedaço de espelho que estava em cima de uma das mesas e mostrou para a loira. A sua pele estava se soltando e quando ela conseguiu arrancar, observou uma nova camada de pele esverdeada com várias manchas mais escuras. – Eu estou virando um deles?

– Eu sei o que é. Já vi isso antes. - concluiu Ted.


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Notas finais do capítulo

Enfim, vamos seguindo!!!
A resposta do capítulo passado era: 06. Red Sky at Morning
Quem acertou foi: Amy Monteith, Hey Jude e Ephynie... (Parabéns meninas, acrescentem um ponto ao score de vocês... :D)

Pergunta do dia (2 Pontos):
— O que está acontecendo com Annie?
a) Se transformando na Criatura;
b) Servindo de Hospedeiro para os ovos;
c) Impingem (kkkkkkkkkkkkkkk)

É isso gente!!
Nos esbarramos por ai!!
Beijinhos!

E.W.
A.A.W.
Karol



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