Livin' on a Supernatural - Season 3 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester, Ana


Capítulo 8
Just Girls - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Boa noite gente!!!
Vou passar rapidinho hoje para deixar o novo capítulo para vocês.. espero que gostem (fui dormir hoje 4 da manhã e acordei tarde para carambaaaaa, nunca dormir tanto em minha vida... kkkkkkkkkkkkkkkk... tava arrasada)...

PS: Gabriela e Amy, vocês são demaaaaaaaaaaaaaaaais!!! Nossa, amamos as recomendações. Que coisa mais lindaaa!! Chorei, acreditem em mim!!! Obrigada pelo carinho de vocês, não fazem ideia do quanto amamos saber que vocês estão conosco sempre, seguindo, comentando e recomendando. Isso é uma sensação que ninguém explica... obrigada de coração.

Ps: Meninas, não sei se notaram, mas temos uma terceira escritora nos auxiliando nessa temporada. Dêem as boas vindas a Karol... =)



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Abela parou o mustang em frente ao hospital psiquiátrico St. Margareth. As garotas estavam vestindo as roupas da policia federal, ou seja, calça verde musgo e camisa marrom, blusa branca por dentro, casaco com gola aveludada, cabelos presos e chapéus.

Mostraram as identificações na portaria e foram levadas até o jardim, onde uma mulher alta, de pele parda e cabelos extremamente cacheados, estava sentada em um banco com uma boneca nas mãos.

– Eu vou lhe proteger, eu vou lhe proteger. – repetia ela varias vezes em voz baixa.

– Senhora Benner? – perguntou Annie e a mulher se virou rapidamente para ela.

– Fica longe do meu bebe, vocês não vão levar o meu bebe. – falou ela se encolhendo, protegendo a boneca.

– Sylvia, elas não vão levar o seu bebe. – falou a enfermeira. – pode ficar tranqüila. Elas só vieram conversar um pouco com você. - A mulher olhou a enfermeira e depois para as duas mulheres em pé, mais atrás. Ajeitou-se no banco e respirou fundo. – Pronto, ela vai cooperar. Fiquem à vontade e qualquer coisa me chame.

– Obrigada. – respondeu a morena e a enfermeira saiu, deixando as três mulheres sentadas. – Sylvia, eu me chamo Isabela e essa é a minha irmã Anita e nos precisamos que nos conte, exatamente, o aconteceu naquele dia.

– No dia em que o mostro comeu o meu filho? – falou a mulher olhando para as irmãs.

– Exato! Nesse dia. – falou a morena sentindo o estomago embrulhar.

– Meu Kevin estava trabalhando e eu senti a dor de ter o meu bebe. – falou ela se encolhendo novamente na cadeira. – Liguei para a emergência, mas eles disseram que não tinha uma ambulância disponível por perto, porque havia acontecido um acidente na rodovia principal. Acho que foi o monstro que matou aquelas pessoas e fez parecer que foi acidente. Ele queria comer o meu bebe.

– Sylvia, foco na história. – falou Anita trazendo a mulher à realidade.

– A dor começou a ficar mais forte e eu não tive opção a não ser pegar o carro e tentar chegar ao hospital, mas eu não consegui ir muito longe e parei naquela cidade. Eu não ia parar, só fiz isso porque eu vi uma fumaça saindo do que parecia ser uma chaminé, no final de uma estrada. Eu virei na direção do lugar, esperando encontrar alguém que pudesse me ajudar e lá encontrei uma cidade.

– A cidade de Brolly. – concluiu Annie.

– Isso. Era tudo tão diferente lá, tipo naqueles filmes de índios e cowboys.

– Velho oeste.

– Exatamente, velho oeste.

– E então? – pediu Abela que a mulher continuasse.

– Eu cheguei pedindo socorro e eles me olharam como se eu fosse uma estranha, mas me socorreram. Colocaram-me na casa da parteira e ela fez meu parto. Meu bebe nasceu saudável e bonito, mas durante a noite, o monstro veio e o comeu, na minha frente. Ele chorava e eu estava fraca demais para levantar, parecia que eu estava drogada, porque eu não consegui salvá-lo do monstro... Monstro.

As duas caçadoras se olharam e depois voltaram a atenção para a mulher.

– Sylvia, você consegue descrever o monstro para gente? – perguntou Annie.

– Eu fiz um desenho, querem ver?

– Seria ótimo. – respondeu Abela. A mulher pegou um caderno de aparência antiga, que estava em cima do banco, ao lado dela, e passou para a morena. Ela abriu e de cara, viu o monstro desenhado.

– Nossa. – comentou Annie abismada com o desenho. Em primeiro lugar, porque era muito bem feito e em segundo lugar, porque nunca havia visto uma criatura como aquela.

– Podemos ficar com um desses? – pediu Abela e a mulher balançou a cabeça. – Obrigada Sylvia.

– Podem ficar com todo o diário, se vocês prometeram matar a coisa que levou o meu bebe.

– É o que temos em mente. – concluiu Annie e sorriu. – Obrigada.

[...]

Annie trouxe uma sacola para a irmã com algumas roupas femininas da época do velho oeste.

– Vestidos? – gritou Abela quando tirou o seu vestido azul da sacola. – Eu odeio vestidos.

– Era isso ou roupa de pistoleira.

– Ser pistoleira nunca foi tão atrativo. – falou Abela tirando a fantasia dela da sacola.

– Fique feliz em ter essas roupas ai, foi difícil consegui-las. – respondeu a loira e o telefone de Abela tocou. Ela pegou o aparelho e congelou. – São eles?

– Não vou atender.

– Eles vão continuar ligando.

– E daí? Deixa tocar.

– Abela, você sabe que se não atendermos, eles vão pirar achando que aconteceu alguma coisa com a gente e vão nos procurar, não sabe?

– Droga! Você tem razão. – as duas respiraram fundo e a morena apertou o botão. - Alô.

– Eu fiquei com aquele negocio de velho oeste na cabeça e advinha? Vocês sabiam que tem uma cidade, no condado de Clay, que ainda vive como se fosse o velho oeste?

– Dean...

– E isso não é o pior. – continuou o loiro. – Uma mulher disse que um monstro comeu o filho dela, nessa cidade. E você pensa que acabou por ai? Negativo. Sabe onde o GPS do seu telefone esta marcando?

– Dá para dar um tempo.

– Exatamente, Condado de Clay, Nebraska. - falou ele e sorriu. – Viu? Sabemos fazer o dever de casa.

– É pedir muito para vocês nos deixarem em paz?

– É pedir muito para vocês nos deixarem proteger vocês duas?

– Nós não precisamos de proteção, Dean. Sabemos nos virar sozinhas.

– Estamos terminando de resolver um caso aqui em Sea Pines, Massachusetts. Nos vemos em vinte e quatro horas. – respondeu o loiro e desligou o telefone.

– Droga! – gritou Abela

– O que está havendo? – perguntou Annie.

– Eles estão vindo para cá. Temos um dia. – respondeu a morena.

– Qual é Abela? Não é tão ruim. – falou a loira terminando de vestir a roupa de “cowgirl”. – Eles podem nos ajudar com a caça.

– Que lindo, os quatro caçando juntos outra vez. Não Annie. – gritou a mulher. – Sabe que quanto mais perto deles nós ficarmos, mais colocamos a vida deles em perigo. Isso não te preocupa?

– E se a Abbie estiver errada? E se não fossemos capaz de fazer mal a eles?

– Talvez você não, mas eu... Tenha absoluta certeza.

– Já chega. – gritou Annie. – Eu não agüento mais você ficar dizendo que é uma bomba relógio e que vai pirar a qualquer momento. Não acha que se tivesse de acontecer algo, já não teria acontecido?

– Você não sabe o que está falando. – comentou Abela.

– Chega dessa palhaçada de fugir, eu vou voltar a caçar com eles. – falou a loira. – Eu sinto falta do Sam.

– Eu não te forcei a vir.

– Não, mas a partir do momento em que minha irmã vende alma para me trazer de volta dos mortos, eu meio que acabo devendo a ela.

– Você não me deve nada, foi puro egoísmo. Eu não saberia viver sem você.

– Você é uma cretina, sabia? – gritou a loira. – Agora vai me forçar a viver sem você?

– Annie...

– Estou colocando as coisas no carro. – falou a mulher e pegou a bolsa. – Não demora.

[...]

A viagem até a cidade não demorou nem quinze minutos. Elas estacionaram o Mustang em uma clareira ainda na entrada e seguiram a pé.

– Ah qual é. – Abela parou na frente da irmã. – Vai ficar sem falar comigo?

– Eu estou chateada com você, Isabela. – a morena franziu o cenho e depois fez uma careta, como se estivesse se preparando para chorar. – Não, não faz essa cara. Não faz bico.

– Me perdoa? – falou ela.

– Com uma condição: Depois dessa caçada, voltaremos a ficar com os rapazes.

– Annie, nós já falamos sobre isso.

– Se não for assim, ficarei sem falar com você pelo o resto da sua vida.

– Qual é? Eu vou morrer em seis meses. – falou Abela e Annie passou na frente dela, seguindo em direção a cidade. – Okay, você venceu.

– Diga. – Ela se virou para a irmã e cruzou os braços. – Eu estou esperando.

– Nós vamos voltar a caçar com os rapazes. Está satisfeita?

– Muito. – falou a mulher e se virou, dando de cara com dois homens armados que agarraram-na com força.

– Ei, solta ela. – falou Abela e se aproximou.

– Eu acho que não, boneca. – falou outro homem surgindo por trás da morena e dando uma coronhada em sua nuca. Desmaiou imediatamente.

[...]

A morena acordou cerca de uma hora depois, em um quarto cheirado a mofo. Olhou para os lados e encontrou Annie em outra cama, mas estavam separadas por uma sequência de barras de ferro. Aquilo queria dizer que estavam presas.

– Olha só quem acordou. Bom dia senhorita. – falou o homem com um sotaque bem carregado e usando uma estrela no peito, com o nome xerife.

– Onde eu estou?

– Na cadeia. – respondeu ele. Abela colocou a mão através da barra de ferro e conseguiu tocar em Annie que acordou assustada.

– Não podem nos manter na cadeia, não fizemos nada.

– Isso ainda estamos investigando. – falou o homem. – Temos dois assassinatos na cidade e vocês aparecem logo em seguida. É muito suspeito.

– Vocês estão achando que somos Bonnie e Clayde?

– Não sei de quem vocês estão falando.

– Esquece. – respondeu Annie. – É o seguinte, o que a minha irmã está querendo dizer é que não somos assassinas. Estamos apenas de passagem pela cidade. Você tem que acreditar em mim. Estávamos apenas no lugar errado e na hora errada.

– Isso é o juiz que irá decidir. – falou o homem e dois rapazes entraram correndo no lugar. – Eu já falei para vocês não entrarem aqui assim. Qualquer dia desses, eu meto um tiro em vocês por engano.

– Desculpe, xerife. – falou um deles, o mais loiro. – É que o juiz pediu para que levássemos as prisioneiras até ele, pois está ocupado demais para vir até aqui.

– Okay então. – respondeu o homem. – Sorte a de vocês, senhoritas. – Ele pegou a chave e abriu as celas, algemou Abela e Annie e as conduziu até um lugar, próximo ao mercado. De dentro da casa saiu o juiz e simplesmente Abela paralisou.

– Ted? – perguntou ela. Annie encarou o homem.

– Abela.


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Notas finais do capítulo

Bem, sobre a pergunta de ontem.... Ephynie acertooooou!!! (2 pontos)!! Era o Demônio Ted... =)

A pergunta de Hoje é super fácil e vale 1 ponto:
Qual é o numero e o nome do episódio (que realmente teve na serie original, terceira temporada) onde ocorre a caçada que Dean se refere, quando fala com a Abela no telefone??? (super fácil)


É isso meus amores!!
Beijinhos!!

E.W.
A.A.W
Karol



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