Livin' on a Supernatural - Season 3 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester, Ana
Notas iniciais do capítulo
Oie amores!
Boa noite, tudo bem?
Eu estou aqui na correria e cheia de coisa para fazer (estudar para os testes da semana que vem, fazer dois trabalhos, atualizar quatro fics e ainda ter tempo para responder os reviews)... acho que 24 horas é muito pouco para mim... haushahsau
Enfim, deixo a primeira parte do capítulo para vocês. Conforme prometido, um capítulo SANNIE... o/
Dois meses depois
Sam e o irmão abriram aquela porta aflitamente. O medo, a angustia e a dúvida estavam estampados nos rostos dos dois caçadores e eles apenas queriam encontrar as garotas e dar o fora dali.
Em uma caçada a um ninho de vampiros, dois dias antes daquele momento, as garotas haviam sido levadas pelas criaturas, por culpa de um descuido dos rapazes. Eles seguiram as pistas desses sanguessugas e acabaram sendo levados até aquele galpão.
Estavam munidos de facões e sangue de homem morto, posto em seringas. Rezavam para que as garotas estivessem bem e para que os vampiros não as tivessem matado e nem transformado. Eles se amaldiçoariam pelo resto da vida, se algo assim tivesse acontecido.
Entraram ainda mais no lugar e se mantinham sempre em alerta, afinal, qualquer descuido já era. A prova disso era que Abela e Annie haviam sido levadas.
– Eu não estou gostando nada disso. – Dean olhou de soslaio para o irmão enquanto Sam retribuiu o olhar com extrema tensão.
Ainda caminharam cerca de cinco metros antes que pudessem ver uma cabeça de mulher, rolar pelo corredor a frente e parar do outro lado, encostado na parede.
– Mas que... – o loiro não chegou a concluir a frase, porque outras duas cabeças rolaram. Os irmãos se atreveram a espiar o corredor, afim de descobrir o que estava acontecendo e levaram um baita susto quando um vampiro, se aproximou deles. Sam, com rapidez, aplicou o sangue de homem morto e a criatura caiu no chão. Ele levantou o facão, mas não chegou a concluir o serviço, porque a sua atenção foi chamada para as duas mulheres que davam cabo de mais dois vampiros.
– O que vocês vieram fazer aqui? – perguntou Annie, enquanto segurava apenas a parte metálica de uma pá.
– O resgate, eu acho. – respondeu Sam.
– Chegaram tarde. – respondeu a médica e sorriu, enquanto limpava um pouco de sangue que havia respingado em seu rosto.
Abela não havia dito nada ainda e parecia mesmo que não estava a fim de conversa com os recém chegados. Passou pelos dois homens e segurou o vampiro que estava caído mais a frente. Ele não estava morto, mas o sangue que Sam aplicou nele, o deixou bastante debilitado.
– Quem é o seu chefe? – perguntou ela seriamente e colocou o facão no pescoço do homem.
– Eu não sei. – respondeu ele, ao mesmo tempo que tremia bastante.
– Eu sei que está mentindo. – gritou a caçadora.
– Eu juro. – O homem começou a ficar ainda mais tonto. – Eu recebo uma ligação, me dizendo onde ir e quem pegar.
– E o que mais?
– Ele é um demônio. – o homem liberou de uma vez. – Ao menos foi o que eu ouvir dizer.
– Um demônio? – perguntou a caçadora enquanto o mantinha preso.
– É. – o vampiro engoliu secamente. - Ele me disse que era para eu apanhar vocês, mas em especial, você.
– Eu? Por quê?
– Isso eu não sei.
– Porque eu? – gritou a caçadora mais uma vez.
– Eu não sei mais de nada. Eu contei tudo o que eu sabia... – Antes que pudesse concluir, Abela lhe cortou a cabeça. O corpo tombou para o lado e ela se virou para encarar os outros três que a observavam estupefatos. - É melhor a gente dá o fora daqui.
– Bel, espere! – Dean se aproximou da mulher. Sam e Annie perceberam que seria aquela típica conversa de casal e seguiram na frente. Em direção ao impala. – Eu fiquei preocupado. Como você está? Te machucaram?
– Eu estou bem.
– E com relação ao...
– Eu disse que estou bem, Dean. – ela encarou o namorado seriamente. – É melhor andarmos logo, esse lugar me dá calafrios. – Assim que se calou, a garota ouviu o grito de Annie e o desespero de Sam, chamando pela garota. Os dois correram e conseguiram ver a loira desmaiada no chão, Sam aturdido por causa de um murro e um demônio que deixava o corpo de um homem.
– Annie! - gritou Abela e correu até a médica. – Por favor, acorde.
– Sammy! – Dean seguiu até o irmão para ajudá-lo a se colocar de pé.
– Ele aplicou alguma coisa nela. – falou o moreno.
– Como assim, aplicou? – Abela estava desesperada com a idéia de perder Annie outra vez. Sam se levantou com a ajuda do irmão e pegou uma seringa com o resíduo de um liquido amarelo.
[...]
Sam colocou Annie deitada na cama do motel e alisou o rosto da garota. Ela ainda não havia perdoado ele e nesses dois meses, ele sentia uma falta tremenda dela, já que a garota o evitava constantemente.
Dean estava analisando a seringa, sentado em uma das mesas do motel quando percebeu que Abela voltou para o quarto, carregando tigelas, ervas, sementes e velas.
– Para que é tudo isso? – Perguntou Dean curioso, mas a mulher pareceu não dar atenção a ele, começando a misturar alguns ingredientes logo em seguida. O loiro deu uma passagem rápida nas coisas e finalmente se deu conta do que a namorada pretendia fazer. Ele se aproximou da mulher e segurou a sua mão, antes que ela jogasse o último ingrediente para concluir a invocação. – Eu não vou deixar você fazer isso.
– Ah é? E como você pretende me impedir?
– Nós precisamos conversar. Você se tornou outra pessoa desde que... – Ele parou antes de concluir pois estava receoso com o rumo da conversa.
– Pode dizer! Não sei porque todo esse zelo para falar comigo. É, eu estou puta da vida porque não fui mulher o suficiente para segurar um filho e sim, estou extremamente chateada com isso. - Ela respirou fundo. – mas a perda do bebê não tem nada a ver com o que eu estou fazendo aqui. Se um demônio fez isso com ela, então um demônio vai saber como desfazer. – Ela puxou o braço e lançou o pó na mistura. Imediatamente subiu uma labareda de fogo e bastante fumaça. Quando a nuvem branca se dissipou, Ted e Ruby apareceram no quarto.
Os dois demônios se olharam e se cumprimentaram com um aceno.
– O que aconteceu, Bel? – perguntou Ted e seguiu na direção da caçadora. Deu um beijo em sua testa, o que deixou Dean ainda mais furioso com o que estava acontecendo.
– Alguma coisa aconteceu com Annie. Um demônio aplicou um liquido nela e agora ela não acorda.
– Que tipo de liquido? – perguntou Ruby. Sam pegou a seringa e entregou para a demônio que analisou, minunciosamente, o conteúdo. – Brincadeira!
– É o que eu estou pensando que é? – perguntou Ted.
– É. – concluiu Ruby.
– Brincadeira. – Ted passou a mão no rosto.
– Dá para vocês falarem logo?Isso está me deixando apreensivo. – falou Sam quando voltou para perto da mulher que dormia.
– Vocês já ouviram o conto da bela adormecida? – os caçadores assentiram. – É basicamente a mesma poção.
– Mas isso é fábula. – falou Dean.
– A versão enfeitada da Disney é sim, mas as histórias contadas pelos irmãos Grimm, são bastante reais. Esse liquido foi extraído da mesma planta que espetou o dedo da bela adormecida. Só que é claro, na história original, a garota é estuprada pelo rei e dessa violação nascem duas crianças que, a procura de leite, chupam o dedo da mãe e retiram o espinho, fazendo-a acordar. – Ruby encarou Annie. – No caso dela, o extrato da planta corre por todo o corpo dela, não há como retirar.
– E o pior nem é isso. – falou Ted. – Se não encontrarmos a cura rapidamente, ela vai entrar em coma e morrer. – Ele colocou o liquido na mão para sentir a consistência. – Foi muito concentrada a quantidade que colocaram nela.
– Vocês conhecem o antídoto, não é? – falou Abela ficando desesperada rapidamente quando Ruby negou com a cabeça.
– Só há uma pessoa que conhece como fazer uma poção de cura. Nem mesmo eu aprendi a fazê-la, em todos esses anos.
– Quem? – foi a vez de Dean abrir a boca.
– É uma demônio, bem mais antiga que eu.
– Então vamos atrás dela. – falou Abela seriamente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
É isso amores!
Não vou fazer a pergunta hoje, porque não consegui pensar em nada legal, mas prometo recompensar no próximo.
Beijinhos doces!
E.W.
A.A.W.
Karol