Livin' on a Supernatural - Season 3 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester, Ana


Capítulo 19
How Many More Times - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Boa noite, gente!
Primeiramente, quero me desculpar por todos esses dias sem postar. O problema é que eu estava completamente bloqueada quando o assunto era "L'OAS". Eu tentei escrever várias vezes, mas por mais que eu tentasse, nada saia. Hoje a coisa andou. Conversei com a Karol hoje e a coisa, finalmente, fluiu. (Obrigadaaaaaa Karol)

Segundo: Milena Del Rey (Hey Jude)... Nós, simplesmente amamos a recomendação... foi linda, sincera e meiga... obrigada pelo enorme carinho amiga e por sempre estar presente por aqui... agradecemos mesmo de todo coração (especialmente eu)... Adoooooooooooooooooooooooramos!!!!

Enfim, espero que gostem do capítulo...



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Dean e Annie chegaram à casa de um dos filhos de Amy e se apresentaram como sendo federais. O filho da mulher, que atendia pelo nome de Chuck, pediu para que os caçadores se sentassem e se dispôs a cooperar.

– Como era a sua mãe? – perguntou Annie. A mulher estava sentada ao lado do cunhado e observava o homem.

– A mamãe sempre foi um amor de mulher, nunca teve uma explosão de raiva ou coisa do tipo. Sempre foi uma mãe dedicada e nunca levantou um dedo para a gente. Nos ensinou o que era certo e o que era errado, apenas conversando. – falou o homem e parou de repente. Seus olhos se encheram de água. – Eu não consigo entender o porquê dela ter matado a Debbie e o Jaden.

– Eu sinto muito. – falou Dean seriamente. – mas infelizmente, necessito saber se ela viu alguma coisa na semana antes de morrer ou se ela informou se tinha algo errado.

– Bem, agora que você falou, eu me lembrei que ela disse que estava vendo uma mulher, sem rosto, em todos os cantos da casa.

– Uma mulher sem rosto? – perguntou Annie.

– É. Ela disse que essa mulher, ficava observando-a por um longo tempo e então, desaparecia no ar. – Dean olhou para Annie e depois encarou o homem a sua frente.

– Você imagina quem pode ser essa mulher? – perguntou o loiro. – alguém que pode ter querido a morta da sua mãe?

– Por quê? Acham que ela foi forçada a fazer o que fez? – perguntou o homem.

– Nós trabalhamos com todas as possibilidades, senhor Scotfield.

– A mamãe tinha uma amiga que se dizia necromante, mas elas brigaram há algum tempo atrás.

– Quanto tempo atrás? – perguntou Dean.

– Duas semanas antes da morte. – respondeu o homem. – O que? Acham que foi ela?

– Temos que investigar. – falou Annie e se levantou. – Obrigada por nos receber.

– O prazer é todo meu. – respondeu ele e acompanhou os caçadores até a saída.

Dean seguiu na frente e a mulher veio logo atrás. O loiro parou do lado do impala, averiguou se não havia ninguém escutando e então, se virou para Annie.

– Bruxaria? – falou Dean.

– É uma hipótese. – falou a mulher. – Só há uma forma de descobrir.

– Vamos investigar a casa.

[...]

Cerca de duas horas depois, Dean e Annie cruzaram a porta do quarto de motel. Abela dormia na cama de casal, enquanto Sam continuava pesquisando.

– Ela melhorou? – perguntou Dean baixo, quase sussurrando.

– Está melhor sim. Vomitou bastante, mas agora parece ter acalmado. – respondeu Sam e os três olharam para a caçadora.

– Eu avisei para ela não comer aqueles burritos, mas ela não me escuta. - falou Dean colocando o terno em uma cadeira.

– E então, descobriram alguma coisa? – perguntou o moreno.

– Não vai acreditar. – falou o loiro e colocou um saquinho de bruxa, em cima da mesinha onde Sam estava.

– Eu bem que desconfiei. – falou o mais novo dos Winchester.

– Descobriu alguma coisa? – perguntou Annie.

– Vocês sabiam que a família Scotfield, é a mais rica dos estados unidos?

– Sério? – perguntou Dean.

– Seriíssimo. – respondeu Sam. – E vocês sabiam que Lucy e Connor, descendem direto dos patriarcas da família?

– Isso quer dizer então que... – começou Annie a falar, mas foi interrompida pela irmã.

– Lucy e Connor são milionários. – a caçadora sentou-se na cama e encarou os três. Dean se aproximou da namorada e a beijou, mas ela o empurrou. – o seu perfume está me deixando enjoada.

– Acho melhor você ir ao médico, Bel. – falou Annie.

– Porque ir, se eu tenho uma a minha disposição, bem aqui?

– Porque essa médica aqui, não tem os aparelhos certos para fazer os exames.

– Eu estou bem! Só deve ter sido alguma coisa que eu comi, que me fez mal.

– Os burritos. – falou o loiro e olhou a namorada.

– Não foram os burritos. – retrucou Abela chateada.

– Enfim, o fato é que descobrimos que o que está causando as mortes, é uma bruxa e o pior, está de olho em alguma coisa.

– Dinheiro, talvez? – perguntou Annie.

– É o nosso melhor palpite. – concluiu Sam. – Mas o fato é que, quem quer que esteja fazendo isso, está ligada a família Scotfield e todos estão em perigo. Isso inclui Connor e Lucy.

[...]

O loiro deixou o banheiro, enxugando os cabelos com uma toalha limpa e vestindo uma calça folgada e uma camisa cinza. Não reparou que Abela o esperava em pé, ao lado da porta. Assim que ele passou, ela empurrou Dean na cama e subiu em cima do loiro, beijando o seu pescoço.

– Você está melhor? – perguntou Dean sem querer tocar na mulher.

– Eu estou ótima. – respondeu ela beijando os lábios do namorado.

– Eu tenho medo das suas mudanças repentinas de humor. Se tornaram constantes, ultimamente.

– Cala a boca e me beija. – O loiro sorriu com a atitude da mulher e então se virou, fazendo com que Abela ficasse embaixo dele. Ela colocou as pernas ao redor do caçador e ele seguiu beijando o pescoço dela.

– Eu estive pensando nesse caso, Dean.

– Ah não! Sem trabalho agora, por favor. – falou o loiro, mas a mulher pareceu não escutá-lo.

– Sam disse que as mortes estão intimamente ligadas a família Scotfield, não foi?

– Foi. – respondeu Dean com a voz abafada, pois seguia beijando o corpo de Abela.

– Então, não pode ser a tal necromante. – falou ela e Dean a encarou. – Ela não ganharia nada matando a família.

– Você tem razão. Foi alguém da família. – respondeu Dean e permaneceu olhando a mulher.

– É! Agora vamos esquecer isso. – Ela começou a acariciar os cabelos dos loiro, mas então parou. - Droga! Não podemos esquecer, porque temos trabalho a fazer. – falou ela ofegante por causa das caricias do namorado. - E só podemos contar com duas pessoas. – Dean parou e olhou para a mulher. – Lucy.

– Connor. – concluiu Dean no mesmo instante que Abela citou o nome da garota Scotfield. O loiro se deitou na cama, ao lado da mulher. – Perdi o tesão.

– Eu também. – respondeu ela. – mas temos que resolver isso. Foram três pessoas mortas. Todas com o sobrenome Scotfield.

– Que ótimo, até sem estarem presentes, esses dois empatam a nossa vida.

– Temos que fazer o nosso trabalho. – falou a mulher e se levantou, caçou o celular na bolsa e ia discando um número.

– Para quem vai ligar? – perguntou Dean.

– Para o Connor, obviamente. – respondeu ela voltando a observar o celular que foi arrancado da mão da mulher com rapidez. – Devolve meu celular.

– Eu não quero que você fale com ele.

– Você não manda em mim, sabe disso, não é? – falou a mulher seriamente e encarou o loiro. Dean fez um bico. – Me dá meu telefone.

– E nem você manda em mim, então eu não tenho obrigação nenhuma de dá.

– Isso é infantilidade, Dean.

– Não, é zelo.

– Zelo? – Abela respirou fundo. – Cara isso não vai dar certo.

– O que?

– Estamos juntos há três meses e 70% desse tempo foi apenas briga.

– Mas os outros 30% valeram a pena. – respondeu o loiro e sorriu safadamente. Abela não conseguiu ficar séria. – Mas você tem razão. – Dean estendeu o celular para a mulher. – Eu consigo ser infantil e ciumento, quando eu quero.

– Quando quer?

– É, eu não sou assim o tempo todo.

– O barman, a testemunha daquele caso do poltergeist e aquele senhor, de 93 anos, discordam.

– Tá, vamos explicar as coisas. – falou ele. – O barman deu em cima de você, descaradamente. A testemunha estava internada, mas ainda pediu seu numero de telefone.

– Para ligar, caso se lembrasse de mais alguma coisa. – replicou a mulher. – E o senhor de 93 anos?

– Eu não fui com a cara dele. – respondeu. – E além do mais, essa geração é pior do que a nossa.

– Tá vendo? Você sempre vai arranjar uma desculpa. – ela respirou fundo e encarou o caçador. - É melhor a gente terminar.

– O que? Não. – falou ele seriamente e se aproximou de Abela, puxou a mulher para um abraço. – Eu demorei oito anos para ter você e não vou te perder agora.

– Então, vamos fazer um acordo: Você não vai mais ter essas crises de ciúmes quando outros homens estiverem perto de mim, e isso inclui Connor. – Ela respirou fundo. – Se você conseguir, pelo tempo em que estivermos trabalhando juntos, permanecemos juntos. Se você falhar, acabou.

– Eu consigo. – falou ele e se aproximou da boca da mulher, beijando-a. – Eu consigo.

– Okay, me deixa ligar para o Connor. – falou ela e se afastou, esperou a reação de Dean, mas ele simplesmente passou por ela e pegou uma cerveja no frigobar. Estava com ciúmes? Estava, mas não podia demonstrar mais.

A mulher o olhou por cima dos óculos e levou o celular ao ouvido. Esperou e depois de cinco toques, a pessoa atendeu.

– Alô! – Falou aquela voz que a caçadora conhecia bem.

– Lucy? É Abela. – falou ela.

– Belinha! – gritou a mulher e Abela afastou o celular do ouvido. Dean engasgou com a cerveja.

– Connor está ai?

– Ele saiu para comprar o café da manhã. – respondeu ela sorridente. – O que você quer com o meu irmão?

– Eu não quero nada com o seu irmão. Eu quero algo de vocês dois, Scotfield.

– Ah Belinha, não precisa me chamar pelo sobrenome. Fica uma situação tão tensa.

– Enfim, vocês poderiam nos encontrar?

– Basta me dizer onde vocês estão.

– Globe, Arizona. – respondeu a loira.

– Okay! Estamos a algumas horas daí. Te vejo já, Belinha. – respondeu Lucy e desligou o celular. Abela pegou o aparelho e colocou em cima da mesa.

– Dean, me empresta a sua faca. Aquela bem afiada.

– Para que?

– Eu vou cortar meus pulsos. Com sorte, eu morra antes dela chegar.

– Qual é? Não fica com ciúmes dela. – falou o caçador e enlaçou a namorada com os braços, sem deixar nenhum espaço entre eles.

– Eu não estou com ciúmes.

– Está bem, que seja. – ele beijou o pescoço de Abela. – Já que a gente já fez a nossa cota dos 70% hoje, que tal irmos para os outros 30%?

– O tesão voltou, foi? – perguntou a caçadora.

– Com você? Ele sempre volta. – Abela nada respondeu apenas mordeu o lábio inferior do caçador. Ele, sem demora, a deitou na cama. Ainda tinham um tempinho, antes dos irmãos Scotfield chegarem e eles queriam aproveitá-lo, já que sabiam que suas vidas iriam se transformar num inferno momentâneo. Principalmente Dean, que estava com a corda no pescoço.


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Notas finais do capítulo

É isso gente!!
A resposta da pergunta anterior é: "Sou aquele que segurou firme e te tirou da perdição"... Meu marido dois é tão lindo falando isso...

É isso gente!!! (Eu tinha feito uma pergunta, mas parece que ela não foi enviada, por algum motivo... Já que algumas meninas já comentaram sem ter a pergunta, não farei nesse capítulo... mas no capítulo que vem, deixarei duas... okay???)

Beijinhos!!!



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