Livin' on a Supernatural - Season 3 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester, Ana


Capítulo 17
You Can Never Forget the First Love, But the Second... - Parte 6 - FINAL


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeey people!
Olha só quem voltou?!! Angelina Jolie!
Oh não... Só eu :(
Karol!!! :3
Como minhas chefinhas deixaram, estou postando esse capítulo para vocês. Desculpa a demora. Obrigada a quem veio me cumprimentar. Estou feliz por gostarem da ultima vez que estive por aqui.
Então segue o capítulo que muitas de nós esperávamos (Inclusive EU õ/)



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– Obrigada pela ajuda. – falou Sam

– Por nada. – respondeu Tricia sorrindo mais ao fundo.

– Vão limpar a nossa barra com os outros caçadores? – perguntou Clarisse.

– Vamos sim. – respondeu Abela. – desde que vocês se comportem.

– Nós vamos. – respondeu Penny. – Obrigada, Dean. – falou ela e se aproximou do caçador. Fez que ia beijar a boca do loiro, mas mudou rápido para a testa dele.

– Por nada. – respondeu. – Não se metam em encrenca.

– Pode deixar. – respondeu ela e abraçou a todos os caçadores, quando chegou em Abela, se demorou mais do que nos outros. – Você é uma mulher de sorte. Não deixe o Dean escapar. – falou ela no ouvido da caçadora que assentiu. – É isso gente. Se cuidem.

– Vocês também. – respondeu Annie e os outros acenaram. Abela começou a rir, seguindo em direção ao impala.

– O que é? – perguntou Dean.

– O que há de errado com vocês, Winchester?

– Como assim? – perguntou Sam.

– Você, Sammy, já namorou Madison, a lobisomem e você, Dean, namorou Penny, a harpia. Vocês gostam de um balacobaco com monstrinhas, não é?

– Não se esqueça que você também gosta. – retrucou Dean. – Eu me lembro bem de um tal de Ted. – Ele seguiu para o banco do motorista.

– Ted é passado.

– Madison e Penny também. – respondeu Sam.

– Sim, eu vi que era passado. – falou ela. – O Dean ficou todo derretido.

– Está com ciúmes, Abela? – perguntou Dean.

– O que? Ciúmes, eu? Não me faça rir. – falou ela e foi abaixando a altura da voz até que ficou quase em um sussurro. – Idiota.

– Chata.

– Quando vocês vão parar com isso? Essa briguinha entediosa? – perguntou Sam.

– Quando o inferno congelar. – respondeu Dean. – E é melhor a gente ir andando. Os pontos em meu pescoço se abriram e eu estou doido por um banho.

[...]

Abela estava sentada em sua cama, lendo um livro sobre rituais e bruxarias. Estava entretida na leitura, mas não deixou de notar quando Dean saiu do banho, vestindo uma calça jeans, enxugando os cabelos com uma toalha e sem camisa. A caçadora o encarou por um tempo e quando ele se virou, abaixou as vistas rapidamente, fingindo que ainda continuava lendo.

– Então é isso, mais um caso resolvido com perfeição. O que faremos agora? – perguntou ele se sentando na cama ao lado e vestindo uma camisa cinza. Abela ergueu as vistas por um segundo, encarou os olhos verdes do loiro e então fechou o livro.

– Eu não consigo mais fazer isso. – respondeu ela e se levantou.

– Não consegue fazer o que? – Dean se levantou da cama e ficou de frente para a Abela.

– Dean, eu vou lhe fazer uma pergunta e, por favor, seja sincero.

– Pode fazer.

– Você me ama? – falou ela e a expressão do loiro mudou de preocupado para aflito em questão de segundos.

– Do que você está falando? – respondeu ele e se afastou até o arco que ficava próximo da porta do quarto. Ele se encostou de um lado.

– Por favor, não me esconda. Eu preciso ouvir isso de você. – falou Abela e se encostou do outro lado do arco. Dean respirou profundamente, passou a mão no rosto e ergueu a cabeça, olhando a caçadora por alguns segundos.

– De quem você ouviu isso?

– Annie.

– Droga, Annie. – Ele sussurrou.

– Ela deixou escapar um pouco antes de virmos para cá. Eu a coloquei contra a parede e ela me contou tudo. – Abela não tirava os olhos do loiro que fazia de tudo para não encará-la. – Então, você ama?

– Eu amo. – falou ele engolindo secamente.

– Desde quando?

– Desde sempre.

– Desde sempre?

– No momento em que você me deu aquele beijo, quando nos conhecemos.

– Eu me lembro. – respondeu ela. – Sam havia ido buscar um hambúrguer e você estava duvidando de mim. Pedindo um motivo para acreditar em que eu falava

– É, e você me beijou. – falou ele e finalmente encarou a mulher. – desde aquele momento, eu sou perdidamente apaixonado por você.

– Meu Deus, Dean. – A caçadora encarou o homem e seus olhos se encheram de lagrimas. – Eu e o Sam... Deve ter sido muito difícil para você.

– Foi, mas eu consegui segurar a barra.

– Me desculpe, Dean.

– Não precisa se desculpar. – falou ele e sorriu tristemente.

– Então, o que acontece agora? – perguntou Abela.

– Eu não sei. Talvez devêssemos deixar as coisas como estão.

– Eu estava pensando em algo diferente. – falou Abela e o loiro a encarou. – Me beija?

– O que? – falou ele assustado e Abela deu alguns passos em sua direção, até ficar bem próximo.

– Me beije, como nunca me beijou antes. – falou ela e observou a boca carnuda do loiro. – Com todo o desejo que deixou ai dentro por esses oito anos. – Dean congelou no lugar onde estava. – Não vou fazer isso outra vez, Winchester, é pegar ou largar. Dou-lhe uma, dou-lhe duas... – Antes que ela pudesse completar, Dean a agarrou com rapidez e tomou-lhe os lábios como se aquilo fosse a ultima coisa que faria na vida. As respirações se tornaram indistintas enquanto os lábios se encontravam em uma luta desigual, hora contendo mordidas desesperadas, hora sanando aquele desejo com o tocar das línguas macias.

As mãos de Dean tateavam pelo corpo da caçadora. A esquerda lhe afanavam os cabelos atrás da nuca enquanto que a direita segurava firme em sua cintura, mantendo o corpo dela grudado ao seu, como se não fosse possível deixar mas nenhum centímetro de distância entre eles. Abela tentava respirar, mas Dean não permitia. Queria sentir os lábios dela um pouco mais, até que ele mesmo a soltou. A pele, envolta dos lábios da mulher estavam vermelhos, as marcas dos dentes de Dean ainda estava em seu lábio inferior, sentia um formigamento agradável na área e a vontade de continuar com aquilo crescia ainda mais dentro dela.

– Abela...

– Porque você parou? – perguntou ela ainda sendo tomada pelo desejo.

– Porque está fazendo isso comigo?

– Porque eu te amo, Dean Winchester. – respondeu ela respirando com dificuldade.

– Ama?

– Amo. Desde o dia em que fomos pegos pelo Djinn. Descobri ali que eu era louca por você.

– O Djinn?

– Foi com você que eu sonhei que iria me casar.

– E porque mentiu para mim? Dizendo que havia sonhado com aquele cara de Prison Break? – falou ele chateando-se.

– Porque você me disse que havia sonhado com uma tal de Carmem. – falou Abela alterando a voz. – Porque eu lhe contaria que sonhei com você se eu não estava em seus sonhos?

– Porque eu pedi para que nada daquilo tivesse acontecido com a minha família. Se meu pai não virasse caçador, não te encontraria naquele dia, dessa forma...

– Não nos conheceríamos. – falou ela e se sentou na cama. – Esse era o seu desejo?

– Não a parte de não nos conhecermos. – Ele se aproximou da caçadora e sentou ao lado dela. – Bela, eu sinto muito.

– Isso foi um erro. – falou ela se levantando da cama. – O que eu estava pensando? Que você seria o namorado ideal?

– Do que você está falando agora?

– Meu Deus, como eu fui burra.

– Abela...

– Como você diz que me ama e mesmo assim dormiu com todas aquelas mulheres? – Ela ficou enciumada e estressada.

– O que? Espera ai, mesmo depois de você saber que me amava, você também dormiu com o Connor e com aquele namoradozinho, como é mesmo o nome dele... – ele fez uma cara de pensativo. -... Oliver. – Ele se levantou da cama.

– Ta ai a diferença entre eu e você, Dean. Eu não dormi com o Connor e nem com o Oliver. Eu tive a oportunidade e não consegui. – Ela parou e se lembrou daquela noite em que esteve no velho oeste. – Tá certo que eu dormi com o Ted, mas isso não conta.

– O Ted? O demônio Ted? Tá de brincadeira comigo, Abela. – falou ele nervoso, passando a mão no rosto. A essa altura, os dois gritavam e gesticulavam como se fosse um casal de idosos brigando.

– Eu me senti imunda beijando a boca dele e pensando em você. Sentindo o corpo dele e desejando que fosse o seu. Não pode me culpar por isso. – As bochechas da caçadora ficaram rubras imediatamente. - No entanto, você deve ter pegado todas as mulheres que cruzaram o seu caminho e isso inclui Lucy.

– Eu não sou eunuco, Droga. O que você queria que eu fizesse, Abela? – Ele se aproximou dela e falava gritando. – Se a mulher que eu sempre amei nunca me deu uma chance de demonstrar o quanto eu a desejo.

– Você deveria ter dito para ela. – respondeu Abela gritando também, tentando sobrepor a sua voz a dele.

– Eu tentei dizer, ela que nunca reparou nos sinais.

– É porque ela sempre foi uma idiota.

– É, eu também fui. – falou ele reparando que Abela estava a cerca de cinqüenta centímetros de distancia e que começara a chorar. – Mas agora as coisas mudaram e eu não vou continuar bancando o idiota.

Dean a agarrou outra vez, imprensando-a contra a parede. Ergueu a caçadora no colo e fez com que as pernas dela ficassem ao redor do se corpo. Caminhou com ela nos braços e a deitou na sua cama. Abela passou a mão entre as pernas de Dean que a olhou assustado.

– Devagar, garota. – falou ele ao perceber a urgência da mulher em senti-lo dentro de si. – Eu não quero ter pressa com você. Não vou perder o controle.

– Acredite em mim, Dean! Eu vou fazer você perder o controle. – respondeu a mulher e puxou o lábio inferior do loiro entre os dentes.

Ele, depois de algumas caricias, começou a fazer uma trilha de beijos que saia dos lábios da caçadora e seguia bochecha, queixo, pescoço e o decote da blusa branca, que Dean rasgou de cima a baixo, usando as mãos. Seguiu beijando a barriga de Abela até que ela deixou um gemido lhe escapar pelos lábios.

Foi como se ela o chamasse, porque em questão de segundos, o rapaz voltou para observá-la e beijá-la outra vez. Uma de suas pernas estava entre as pernas de Abela e a pressionava de uma forma tentadora. Ela não iria suportar se Dean resolvesse pirraçar.

E pareceu mesmo que ele havia ouvido o pensamento da mulher, porque ainda vestido, ele começou a fazer o movimento de vai e vem, em cima de Abela, pressionando sua perna contra a intimidade dela.

Com apenas uma mão, já que a outra percorria o corpo da mulher, ele conseguiu tirar o sutiã dela, que revelou os seios firmes e de pele rosada. Seios esses que Dean acariciou e beijou com extrema necessidade. Ainda não acreditava que a mulher que gemia de desejo ali, era Abela, a sua Isabela.

As mãos grossas percorreram os lados do corpo da caçadora e chegaram ao short preto que ela usava. Sem demora, Dean o retirou, juntamente com a calcinha. O corpo da caçadora parecia que iria entrar em combustão a qualquer minuto e o desejo de Dean aumentava a cada pedaço de pele que ele descobria.

A mulher ergueu os braços enquanto tirava a camisa do loiro e ao descer, arranhou devagar o peitoral dele. Como se brincasse de desenhar, chegou ao cós da calça, e o abriu.

Ela enlaçou as pernas ao redor do tronco dele e o deitou para o lado, ficando por cima enquanto lhe beijava o peito e lhe arrancava a calça jeans. Não precisou muito para que o loiro já estivesse completamente louco de desejo.

Abela sentou em seu quadril e ergueu sua intimidade em encontro a do caçador. Começou a mover-se pra cima e pra baixo, lentamente, ainda estava em fase de reconhecimento e não queria ser precipitada, queria que aquele momento fosse lembrado como um momento de prazer, não de vergonha.

Mas Dean não queria nada devagar. Ele não era assim e nem poderia ser, porque o desejo de possuir Abela era intenso demais para permanecer naquele ritmo. Então, delicadamente, inverteu as posições e ficou em cima dela. Ele controlaria a profundidade e a velocidade. Era o mínimo depois de oito anos de espera.

Sua mão percorreu os seios nus da mulher enquanto ele se movimentava entre as pernas dela, mas ele queria muito mais. Precisava ouvir os gemidos de Abela, palavras desconexas saindo de forma sussurrada dos lábios dela, precisava guardar o jeito como ela chamava por seu nome.

Então, Dean deixou com que uma de suas mãos tocasse o ponto pequeno e sensível, entre as pernas da caçadora. Abela gemeu alto, mais alto do que ele esperava. Ficou satisfeito com a reação que causara.

Ela estava tendo pequenos espasmos de desejo ao sentir a mão do loiro lhe acariciar ali. Não resistiu esperar mais, aquele gemido foi tudo o que ele precisava.

Aumentou o ritmo das estocadas, mais rápido e mais fundo, até que os dois chegaram ao ápice juntos. Dean tendo em mente que aquilo acabara de acontecer, deixou seu corpo cair por sobre o de Isabela, apoiando a cabeça entre os seios dela. Sem colocar muito peso. E guardando o cheiro que exalava do corpo da caçadora, seu cheiro.

– Você não fez isso. – falou Abela ainda respirando com dificuldade.

– Eu fiz. – falou ele e sorriu.

– Eu não acredito que você esqueceu o preservativo. Justo você.

– Aconteceu rápido demais para eu pensar nisso.

– E se eu engravidar?

– Uma chance em um milhão. – falou o loiro.

– Mas existe essa uma. – Abela alisava os cabelos de Dean que ainda permanecia deitado em cima dela.

– Isso não acontecerá.

– Como pode ter tanta certeza? Você é Deus?

– Não, mas tenho um anjo dele em meus braços. Então eu sei o que estou falando.

– Um anjo? Acho que você está bem equivocado. – Abela o puxou e o virou, sentando outra vez em seu colo. Deitou-se em cima dele e mordeu sua orelha. – Eu sou o demônio.

– Tanto faz, nunca gostei das recatadas mesmo. – respondeu Dean e a caçadora o beijou novamente. A noite era apenas uma criança.

[...]

Duas semanas depois:

Dean estava mexendo no impala enquanto que Sam pegava algumas cervejas.

– Toma aqui. – falou o caçula.

– Obrigado. – respondeu Dean pegando a bebida, mas sem tirar a atenção do carro.

– Já descobriu o que é este barulho? – perguntou Sam.

– Ainda não. – Dean parou e olhou para o motor. – quer me passar a chave da porca?

– Certo. – o moreno pegou o instrumento e entregou ao irmão. – tome aqui.

– Obrigado. – Dean ia usar a chave, mas parou de repente. Olhou o motor e depois para o irmão. – Sam.

– Chave errada?

– Não, não. Venha aqui um segundo.

– O que é?

– O barulho pode ser um monte de coisa. Eu acho que é falta de regulagem.

– Tudo bem.

– Está vendo, Sam? A capa da válvula. – falou ele apontando para uma peça do motor. – Dentro tem as partes do cabeçote. Passe a chave de caixa. – Pediu ele e o moreno entregou. – Tudo bem. Está entendendo?

– Sim. A válvula, cabeçote. – Apontou a peça e Dean confirmou com a cabeça.

– Muito bem. – respondeu o loiro. – veja, este é um cabo múltiplo, sacou? Em cima disto... – ele colocou a mão em cima de uma peça vermelha e olhou para o irmão.

– É o carburador?

– Carburador. Muito bom.

– Isso ai. – falou Sam e sorriu. – porque a aula de mecânica? – Dean estendeu a mão para o irmão, estendendo a chave de caixa para ele. – Como é? Não me diga que você quer...

– É. Eu quero. – respondeu Dean. – Você conserta.

– Dean, você nem me deixa dirigir essa coisa.

– Não. Está na hora. Você precisa aprender a consertar. – Ele olhou novamente para o irmão. – Você tem que saber estas coisas para o futuro. – A feição de Sam que era de euforismo, ficou triste rapidamente. Ele pegou a chave da mão do irmão e Dean pegou a sua cerveja. – Além do mais, e meu trabalho, certo? Ensinar os truques ao meu irmãozinho. – Sam nada disse, apenas se abaixou por sobre o motor e começou a apertar um parafuso. Dean se afastou e puxou a caixa com as cervejas, sentando em cima. – vai fundo.

– Eu não acredito que estou fazendo isso. – falou o moreno.

– Você pega as coisas rápido. Vai ser mais fera que a Abela. – falou ele e deu outro gole na cerveja. – por falar nela, as meninas estão atrasadas, não estão?

– Eu liguei para Annie e elas iam passar no cabeleireiro antes. – falou o moreno fazendo força. – Abela queria mudar o cabelo.

– Mudar o cabelo? Por quê?

– Coisas de garotas, eu acho. – falou Sam. Assim que se calou, o mustang vermelho parou ao lado do impala 67. Annie desceu primeiro do carro, enquanto que Abela permaneceu ainda lá. Quando saiu, os cabelos que antes eram escuros, estavam completamente loiros.

Dean encarou a mulher por um instante, enquanto ela caminhava em sua direção. Jogou as pernas por cima das dele e se sentou em seu colo. Começou a beijar o homem com muita vontade, até que o liberou.

– Gostou? – falou ela.

– Adorei. – respondeu ele. – Você fica linda com qualquer cor de cabelo.

– E você é um mentiroso de primeira. – respondeu ela e deu outro beijo nele. – Me dá um gole dessa cerveja?

– Quer que eu pegue uma para você?

– Não, eu estou dirigindo. – respondeu ela e deu um gole na cerveja do loiro. – um pouquinho já está bom para mim.

– Como é responsável a minha namorada. – falou ele e a mulher deu outro beijo nele. Quando se levantou do colo de Dean, reparou que Sam e Annie estavam atônitos, olhando os dois. Esqueceu que não havia comentado que estavam juntos.

– Vocês estão namorando, para valer? – perguntou Annie.

– Sério que vocês não perceberam? – perguntou Dean e se levantou. – Foram as duas semanas de muito barulho no quarto ao lado.

– Dean. – gritou a nova loira com o caçador e depois, se virou para o cunhado e para a irmã. – Desculpa não ter comentado nada com vocês, é que queríamos ter certeza antes de dizer qualquer coisa.

– Então, vocês têm certeza? – perguntou Sam.

– Sim, temos. – respondeu o loiro e abraçou Abela.

– Maravilha. – falou o moreno e voltou a sua atenção para o impala outra vez.

– O que você está fazendo ai? – perguntou Abela e se aproximou de Sam.

– Tentando fazer com que o carro perca um barulho irritante que está fazendo. – respondeu ele.

– Isso não é trabalho seu? – perguntou a mulher para o namorado.

– Eu tenho que ensinar essas coisas para ele. – respondeu o loiro e bebeu a cerveja.

– Deixa eu ver se consigo consertar, Sammy. – falou a mulher e pegou a chave da mão do cunhado. – O problema não é aqui. O problema esta na correia do alternador.

– Abela, você é boa com carros, mas acho que está equivocada. O problema é a válvula.

– É a correia.

– A válvula. – falou ele mais alto.

– É a correia e não discuta comigo. – falou a nova loira.

– Vocês podem estar namorando, mas continuam como gato e rato. – falou Sam.

– Eu não vou aceitar que uma garota me diga que estou errado. – falou o loiro.

– Pois então, essa garota vai dizer uma coisa que vai lhe mostrar que você estava errado. – ela entregou a chave para o loiro e passou por ele. – Sem sexo por duas semanas.

– O que? – falou ele e passou a chave para Sam. – Você não pode.

– Três semanas. – concluiu.

– Abela...

– Se continuar falando, vou aumentar para um mês. – respondeu a loira e encarou o homem. Ele olhou para Sam, pedindo ajuda.

– “Diga que ela está certa, sempre certa”. – sibilou o moreno.

– Você está certa, é a correia. – falou ele e respirou fundo. – quer consertar?

– Claro. – respondeu a mulher e foi para baixo do capô. Depois de meia hora ela se aproximou dos outros três, desconfiadamente.

– Conseguiu? – perguntou Annie.

– Sim, era a válvula. – falou ela e Dean olhou para ela seriamente. - O que? Eu posso errar.

– Duas semanas sem sexo. – falou o loiro.

– Você não pode fazer isso.

– Três semanas. – Dean se levantou e seguiu na direção do impala.

– Dean...

– Se continuar falando, vou aumentar para um mês.

– Você não vai agüentar um mês sem sexo. – respondeu a mulher e se aproximou do loiro, encostou-o ao impala e o beijou.

– Diga que eu estava certo e eu perdôo tudo. – falou ele.

– Você estava certo. – respondeu ela e os dois caíram na risada. Formavam o casal perfeito.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Como sabem tem sempre umas perguntas no final certo?
A resposta da anterior é "O grande Gatsby ou The great Gatsby". Então quem acertou acrescenta o ponto ao Score. ;)
E a pergunta de hoje fica por minha conta:
— Em que episódio e temporada da série o pai do Jensen fez uma participação especial? (2 Pontos)

Então é isso Guys, Se cuidem e esperamos que gostem do capítulo.
XOX, Karol.
E.W
A.A.W