Learn To Love - Romione escrita por Payne


Capítulo 2
Este ano pode ser realmente bom


Notas iniciais do capítulo

Segundo capitulo ai, espero que gostem



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Eu estava no sétimo sono quando escuto um barulho irritante tocando sem parar. Me reviro na cama por um tempo antes de receber coragem para levantar.
Hoje, vai ser um longo dia. Penso quando me levanto da cama.

Eu vou no banheiro para tomar um banho e vou pro meu quarto, onde minha mãe separou o uniforme da escola para mim. Um conjunto de blusa, saia e uma gravata. Eu me visto rápido e logo vou descendo a escada.

Minha mãe e meu pai já estão sentados na mesa da cozinha tomando o café, e eu me junto a eles.

– Bom dia queria. - os dois falam.

– Bom dia. - Respondo enquanto pego algo para comer

– Então esta ansiosa? - Pergunta minha mãe - O trem para a escola sai daqui a uma hora e meia, eu ainda não acredito que a gente vai ficar meses sem te ver!
termina minha mãe com um olhar triste.

– Ah mamãe. - Falo me levantando da mesa e indo ate ela e a abraçando. - Passa depressa e quando você piscar eu já vou estar voltando. Além disso, não é como se não pudesse me ligar sempre que quiser.

Nós terminamos o café rindo e conversando como todos os dias. Logo depois meu pai pegou a mala que eu tinha separado para a escola no meu quarto e minha mãe foi pegar os livros da escola, que diga-se de passagem, eu já tinha lido.

Vinte minutos depois nós estavamos em frente a plataforma 9 da estação de King Cross, em frente ao expresso de Hogwarts. Ha minha volta estava cheia de alunos com o mesmo uniforme que eu e pais se despedindo. Eu em uma família que é meio difícil NÃO reparar, já que todos tinham o cabelo bem ruivo. Havia duas pessoas mais velhas que com certeza eram os´pais, uma menina ruiva muito bonita conversando com a mãe, dois meninos idênticos, gêmios, mexendo com as meninas que passavam que sorriam de volta, e um menino ruivo, o que me chamou mais atenção. Ele era bem alto, tinha um corpo bonito, de quem praticava esportes com muita frequência, e um sorriso bonito.

É só quando uma menina bonita com cabelos loiros cacheados o abraça por trás e o beija que eu me desperto e novo que o estou encarando.

– Eu não estou gostando nada disso. - comenta meu pai

– De que? - Pergunto.

– De deixar minha filha ao vento com esse monte de meninos perto de você. - Ele resmunga.

– Pai! - Falo rindo. - É bem fofo o seu ciúmes mas não é necessário.

– Claro que é! - De repente meu pai começa a olhar para baixo e se balançar de um pé para o outro, parecendo um pouco constrangido. - Olha minha queria, eu sei que você esta passando por uma fase.. interessante. E que os hormônios muitas vezes...

– Pai, pai, pai! - Interrompo, já sabendo o que ele queria. - Ta tudo bem, não se preocupe com isso. Eu já sei tudo o que preciso saber, tem tudo nos livros de biologia também e éer, bem, a gente não precisa ter essa conversa agora.

Nesse momento eu já estou mais vermelha que um pimentão. Como o universo parece estar sendo solidário comigo o apito do trem soa nessa hora, avisando que os alunos deviam embarcar.

Eu me despeço do meu pai e da minha mãe que estava quase se afogando em lágrimas e entro no trem. Eu começo a procurar um lugar para ficar, eu preferia ficar sozinha, mas acho que isso seria impossível, então tento achar uma cabine que tenha alguém que pareça ser mais simpática. Eu já estava a um tempo andando quando vejo uma com um menino moreno, que devia ter minha idade, lendo um livro sozinho. Eu bato na porta para chamar a atenção dele.

– Oi, posso me sentar aqui? - Pergunto quando ele olha para mim.

– C-claro. - Ele responde meio corado, o que mostra que é tímido.

Coloco minhas coisas no bagageiro e me sento na poltrona de frente para ele.

– Sou Hermione Granger. - Digo estendendo minha mão.

– Neville Longbottom. - Ele responde, segurando minha mão também. - Você esta no primeiro ano?

– Não, eu vou entrar no segundo.

– Não costumam aceitar pessoas no meio do ensino. - Ele fala, meio surpreso.

– É, eu sei, é que..

Paro no meio da frase ao escutar uma batida na porta. Era a menina da família que eu estava na estação.

– Olá, sera que posso ficar aqui? - Pergunta.

– Tudo bem. - Falo

– Ah obrigada. - Diz ela enquanto entra na cabine e se senta do meu lado. - Eu ia ficar com os meus irmãos sabe, mas eles são uns idiotas. Fred e Jorge não param de ficar me enchendo falando sobre meninos e não aguento mais ver o Rony beijando aquela vaca da Lilá. - El suspira. - A propósito, sou Gina Weasley.

– Hermione Granger.

– Neville Longbottom.

Os olhos de Gina vão para Neville.

– Meu irmão já me falou de você. - Fala para Neville, que cora. - Ele disse que você era da sala dele e que era uma pessoa legal.

– Mas e você? - Diz ela se voltando para mim. - Esta no primeiro ano também?

– Não, no segundo.

– Ah. - Ela fala meio decepcionada. - Que pena, é meu primeiro ano, a gente não vai estudar juntas. Mas você deve estar na mesma turma que o Rony, ele nunca falou de você.

– Bom, é que é eu entrei esse ano também.

– Jura? - Ela pergunta com os olhos um pouco arregalados. - Eles não costumam aceitar pessoas depois do primeiro ano.

– É que eu..

Mas sou impedida de falar de novo quando uma menina loira com os cabelos bagunçados e usando um colar cheio de conchas, tampas de cerveja, e outras coisas que eu não consegui identificar direito entra e se senta ao lado de Neville.
Ela pega uma revista na bolsa e começa a ler ela de cabeça pra baixo.

– Oi? - Gina pergunta olhando pra ela, que para de ler e nos olha.

– Ah, oie. Tudo bem com vocês? - Ela pergunta. - Sou Luna Lovegood, sou aluna do primeiro ano.

– Ai que bom, você também esta no primeiro ano! A gente vai estudar juntas. Eu sou Gina Weasley, esses são Neville e Hermione. - Ela diz e nos aponta com a cabeça, e a gente sorri para ela.

– É o primeiro ano de vocês também?

– Pra mim não. - Fala Neville pela primeira vez. - Mas nós somos da mesma sala.
Quando ela me olha confusa eu suspiro e explico.

– Eu só estou entrando esse ano.

– Eu pensava que eles não aceitassem alunos depois de já terem começado o ensino médio.

– E não costumam aceitar, porém..

A porta se escancara e o garoto ruivo da estação enfia a cara dentro da cabine chamando por Gina.

– Ah você só pode estar brincando né! - Falo para ele irritada.

Ele olha pra mim com um ar de confusão, que logo vira surpresa, ele me encara com um olhar meio bobo por tempo suficiente pra mim reparar que ele tinha os olhos mais bonitos que eu já vi na vida, até que parece acordar de algum encanto e me olha com uma cara de indignado.

– Qual é a sua hein esquentadinha? Você deve ter entrado no trem errado, o que leva para o hospício ficava do outro lado.

– Suponho que você conheça bem ele não é?

Ele parecia meio surpreso por eu ter respondido mas logo se recupera.

– Você faz ideia de com quem esta falando? - Ele fala como se fosse o presidente dos Estados Unidos.

– Não, eu não faço a minima ideia. - Respondo com um ar debochado.

– Então parece que eu vou ter que te mostrar não é. - Ele fala se aproximando do meu rosto, eu nem tinha reparado que tinha me levantado.

– Não precisa, pessoas como você são tão superficiais que a gente já sabe como elas são a quilômetros de distância. - Nossos rostos estão bem próximos e nos dois ficamos nos encarando com um olhar cheio de raiva.

– Olha aqui sua..

– Rony. - Diz Gina, se enfiando no meio e me fazendo sentar. - O que você quer?

Ele ainda fica um tempo olhando para mim, tentando se decidir se valia a pena continuar a discussão, eu imagino, quando da de ombros e olha para a irmã.

– Mamãe acabou de ligar falando que você esqueceu o seu celular em casa. Ela falou que é para você ir na diretoria amanha que ela vai dar um jeito de te passar ele.

– Okay, se é só isso pode sair.

– Você ta me expulsando? - Ele pergunta indignado.

– Sim, agora vaza.

Ele revira os olhos e sair gritando um tchau pro Neville e ainda um "tchau esquentadinha" que me deixa ainda mais mau humorada. Eu já sabia que esse menino seria um pé no saco o resto do ano.

– Desculpa o Rony, Hermione. Ele é idiota assim mesmo. - Fala Gina. - Mas conta ai, por que você ta entrando só agora?

Antes de responder eu olho abro a porta e olho de um lado para o outro do corredor. Quando vejo que não tem ninguém vindo me sento.

– Como eu ia dizendo, eu só entrei agora porque..

– Crianças, vocês querem alguma coisa para comer?

Uma mulher velha, com um rosto gentil, entra com um carrinho de balas, doces e biscoitos entra na nossa cabine. Eu pego minha mochila e tampo meu rosto com ela e solto um grito de frustração. A moça do carrinho me olha assustada e Luna, Neville e Gina começam a rir. Eu não sei quando parei de gritar e comecei a rir também. Não ajudou em nada quando a mulher nos pergunta se estamos bem com uma cara confusa e assustada.

Quando a gente finalmente se controla a gente compra um monte de doces e passamos o resto da viagem rindo e conversando. E quando eu olho pra eles eu acho que esse ano realmente pode ser muito bom.


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Notas finais do capítulo

E ai, bom? ruim? :s