Advantages of Dating a Rocker escrita por LiHh


Capítulo 18
How could you? traitor


Notas iniciais do capítulo

Galera mais um cap Fresquinho, dessa vez é sério, não conseguirei postar antes de 2014, então feliz ano novo. Não esqueçam dos comentários.



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POV. Castillo.

Despertei com um humor fora do normal, motivo? Vargas. Até me animei para tocar novamente minha guitarra. Depois de tocar um pouco, fiz minha rotina e me vesti, o novo visual que Cami havia me ajudado, não pense que eu estava muito diferente do normal, eu apenas mudei algumas coisas, tinha mais acessórios, e variava meu estilo com saias e saltos, não uma coisa fora do rock, sempre voltado ao meu estilo, acho que todos ficarão com boca aberta.

Vesti uma saia xadrez vermelha com enchimento preto em baixo, uma camiseta preta justinha por baixo da saia e botas pretas cano médio. Meus cabelos estavam soltos, resolvi seguir o conselho da Cami, fazer umas californianas, mas ao invés do tradicional loiro, fiz vermelhas, e passei uma maquiagem marcante apenas nos olhos. Tomei café rapidamente, não queria encontrar com meu pai agora, tinha que o enfrentar depois, para ver o exame de DNA. Encontrei Cami no caminho que ficou de boca aberta com o meu visual.

– Nossa amiga, nem parece mais aquela Villu. - disse rindo - Está incrível sério mesmo, está seu estilo, mas sem deixar de ser mulher.

– Com certeza Cami.

Continuamos andando até o colégio. Quando chegamos lá, Vargas me viu e saiu correndo e me abraçou.

– Nossa, como minha gata está radiante - disse rindo - Castillo, você ainda vai acabar comigo - sussurrou.

– Não é para tanto Vargas, apenas mudei um pouco de visual.

– Para mim foi uma mudança radical - disse me dando selinho.

Até que as cachorrinhas resolveram aparecer.

– Oi Leon e Castillo - disseram juntas.

– Quanto love não é Ludmi? - perguntou Alana.

– É Laninha, estão muito grudadinhos, mas acho que a Violet deve saber a verdade.

– Com certeza não é? - diz Alana sarcástica.

– Qual é a sua garota? - pergunto descendo do colo de Vargas - É bom que seja importante porque estávamos bem ocupados.

– Mas claro que é - disse rindo - Veja - me entregou alguns papéis na mão. Olhava e não acreditava no que via, mas ela achava que eu era idiota o suficiente para não saber que aquilo era quando Vargas e eu não estávamos juntos, era uma foto deles se beijando.

– E então? - perguntou ela.

– Você só acha que sou idiota não é Alana? - disse irônica - Sei que essas fotos são de quando vocês estavam "juntos", mas não precisa se dar ao trabalho de me mostrar, afinal de contas, não há segredos entre mim e o Vargas. - nesse momento Vargas me abraçou por trás o que me passou mais segurança. - E então? Vai sair por bem ou por mal garota?

Ela saiu batendo o pé, mas como consegue ser tão tosca a ponto de achar que uma foto antiga pode me enganar? hahaha. Tinha problemas maiores, um deles? Meu pai e minha irmã. Todos na escola me olhavam com cara de espanto, acho que não acreditavam quem eu era, e muito menos com quem eu estava. Vargas fazia questão de me agarrar a cada 5 segundos, o que irritava profundamente os garotos da minha sala que se demonstraram afim de mim. Isso sem dúvida era muito engraçado.

(...)

Passaram-se semanas desde que pedi para o meu pai fazer o exame, ele estava relutante mas aceitou, hoje sairiam os resultados, então não fui a escola, queria pegar os exames com ele. Pelo menos o humor dele e de minha irmã voltou ao normal, eles brincavam, saiam e se divertiam, e isso me alegrava, agora só faltava o resultado. Chegamos no hospital, e ficamos na sala de espera, que por sinal era enorme, a movimentação ali era muita, e quase ninguém parava no lugar, até que um homem alto com o cabelo jogado de lado liso, e um jaleco sai com papéis na mão em nossa direção.

– Bom dia!

– Bom dia! - dissemos eu e meu pai.

– Podem abrir o envelope, assim que lerem me avisem e eu lhes explico melhor.

Apenas assentimos e então abrimos os envelopes. Lá estava escrito algo que meu coração sempre dissera...

POV. Vargas.

Hoje o dia estava demorando a passar, deve ser porque Violetta não apareceu. Cansei de chamá-la pelo sobrenome, então a chamo assim agora, pelo seu primeiro nome, ela relutou um pouco, mas já acostumou-se, a cada dia ela está mais linda, mas encantadora, e sempre me ensina coisas novas, vocês devem se perguntar, cadê o Leon chato? Aquele que implicava com a Castillo? Quer dizer, Violetta. Bom, eu mudei, e para melhor, ainda implico, mas com quem mexe com a minha namorada, isso mesmo, namorada, ainda não a pedi em namoro, mas o farei em breve, só esperando o momento certo, e ele logo chegará.

Alana e Ludmila ficaram o tempo todo me infernizando, aproveitando a ausência da Violetta.

– Leon, será que pode me ajudar? - perguntou Alana na aula de Biologia.

– Não - disse curto e grosso.

– Ai Leonzinho ajuda por favor. - disse Ludmila.

– Não - novamente falei seco.

– Por favor - disse Alana.

– Caramba, mas eu vou ter que dizer quantas vezes que não? - falei alterado - Me deixem em paz, vocês são ridículas, e sempre tentam algo para me chamar atenção, e querem saber? isso não funciona, só tenho olhos para a Castillo, me entenderam, ou querem que eu desenhe?

– Ai desculpa Lion - falou Alana

– Você quer realmente me tirar do sério - falei irritado - MEU NOME É LEON, entendeu?

– Tá - disse sem ânimo e ficou quieta o resto das aulas, finalmente paz.

Chegou um bilhete em minha mesa e o abri rapidamente.

Encontre-me na praça perto do colégio. Não esqueça-se que te amo.

Bye Violetta..

Achei estranho o bilhete, mas fui a tal praça, vi uma garota com os cabelos e roupas parecidas com as da Violetta, e corri para abraça-la por trás, e a beijei, quando ela correspondeu percebi que não era a Violetta e me afastei, era a Alana, e para minha sorte, a Violetta viu tudo,e saiu correndo.

Eu corri atrás dela e ela tentava desviar a todo o custo, mas a alcancei e segurei.

– NÃO ENCOSTA EM MIM - gritou ela.

– Violetta, me escuta.

– EU NÃO QUERO TE ESCUTAR, SAI. - gritava.

– Não é o...

– O QUE? NÃO É O QUE EU TO PENSANDO REALMENTE, EU VI VARGAS, EU VI. AGORA PARA DE FINGIR DE BOM MOÇO E ME ESQUECE - gritou - EU TE ODEIO, NUNCA MAIS SE APROXIME DE MIM.

Corri novamente atrás dela, mas não adiantava, ela não queria me ouvir, mas que droga, a Alana me paga.


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