Me Apaixonei Por Uma Estrela escrita por Nataly Souza


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

"Ela me disse que amar era sofrer, e eu olhei pra ela e disse que sofreria por ela." (Peter Pan)



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Quando eu acordei me assustei, todos estavam ali e quando digo todos quero dizer todos MESMO! Guilherme, Renata, Alice... Estavam ali, fiquei um bom tempo olhando para reconhecer todos os meus amigos, olhei direito. O estava procurando em meio á todos eles, mas eu não o vi. Renata chegou perto de mim, acho que percebeu o que eu procurava e disse:

– Ele não veio Lu. – disse baixinho.

Na verdade eu já sabia disso, só não queria acreditar, sabia que ele não viria. Depois de tudo o que eu disse porque ele viria? Não parecia justo eu querer ele do meu lado naquele momento, eu o havia magoado, havia feito ele se sentir um nada e eu não merecia que ele viesse me ver, sim, Roberto! Estava pensando nisso tudo quando um enfermeiro entrou:

– Luna? – disse ele assustado com o tanto de pessoas que estava no quarto.

– Eu. – disse que uma voz fraca.

– Hm, essas flores são para você, garota! – eu não havia percebido, mas ele segurava um buquê de flores de rosas cor de chá, as minhas preferidas, colocou-as em minha direção. Peguei.

– Que lindas. – disse Alice

– Será que não tem algum cartãozinho? – disse Dan segurando a risada.

Procurei e sim tinha um cartãzinho. Era um cartão branco com uns detalhes em rosa, pequenininho, mas lindo. Quando eu abri estava escrito:

“Eu olhei para você e a partir daquele dia eu descobri,

eu percebi, era e sempre foi você,

a garota dos meus sonhos, a dona dos meus sorrisos.”

Se cuida,

De repente lágrimas caíram do meu rosto, então ele havia me perdoado? Ah, como eu estava aliviada com isso, abracei as flores mais forte como se por algum momento ele estivesse ao meu lado. Todos olharam para mim, a Rê pegou o cartãozinho da minha mãe e começou a ler. Como poderia uma pessoa me amar tanto? Eu, tão estranha,tão imperfeita...

– Eu sabia de tudo – disse Dan rindo da minha cara.

– Seu besta, e porque não me contou? – disse a Renata sorrindo.

– Pra você contar para Luna e estragar tudo? De jeito nenhum. – disse Dan.

– Ah, sem essa eu não iria contar. – disse a Renata mentindo.

– E desde quando você deixa de contar algo pra Lu? – disse Dan desafiando-a.

Acho que naquele momento ela lembrou do dia em que me falou do Roberto, dele gostar de mim e isso fez com que ela vacilasse. É, ela iria me contar.

– Viu? – disse ele rindo, sabendo que ela tinha desistido.

– Af Dan! – disse ela e ficou toda emburrada.

– Não fica assim, pequena. – disse ele com voz de bebê.

– Tchau Dan. – ela queria olhar para ele, mas se segurou.

– Marrentinha...- disse Dan indo em direção á Alice.

– Quem? – disse Renata quase gritando.

– VO-CÊ! – disse ele separadamente, brincando com a cara dela.

– Otário! – disse ela.

– LINDA. – disse ele.

– Babaca! – disse ela.

– LINDA. – disse ele.

– Te odeio – disse ela.

– Não posso falar o mesmo. – disse ele baixinho.

Ela ficou quieta mais uma vez. É, o Dan sabia como deixar a Rê sem palavras.

– Ei vocês dois, chega? Agora precisamos saber o que aconteceu com a Luna e não ficar vendo ceninha de amor dos dois. – disse Pedro.

– Xiu tá? Quando você fica com a Isa a gente não fala nada. – disse Renata.

– OW! Por favor, vamos focar na Luna? – disse Guilherme muito bravo.

– É verdade. – disse Lilian.

Eu contei toda a história para eles, do bolo, do sms, da conversa com a Carol e da hora que cai. Eles olharam para mim e o primeiro a falar foi o Dan...

– Você é louca menina? Nós já dissemos pra você comer.

– Eu sei, desculpa, mas...

– Mas nada, você tem que comer dona Luna, ou você quer que eu te de comida na boquinha? – disse Guilherme.

– Er, não Obrigada – disse eu rindo.

– Então, trate de comer. – disse ele.

Eles estavam me dando conselhos/broncas quando uma enfermeira entrou no quarto, a mesma do dia anterior, ela olhou para mim e para meus amigos e disse:

– Acho melhor vocês irem, a Luna precisa descansar. – disse ela gentilmente.

Descansar, lá vinha ela com aquele mesmo papo...

– Tudo bem. Tchau Luna – disse Guilherme.

– Tchau Gui – sorri para ele.

Ele me abraçou, e era estupidamente estranho o jeito que eu me sentia protegida a cada vez que ele me abraçava. Cada um me deu um beijo e foram saindo, quando percebi só estava eu e a enfermeira. Olhei para ela e perguntei:

– Aonde está os meus pais?

– Não sei, querida.- Enquanto falava, arrumava os remédios que eu tinha que tomar alinhadinhos em um pratinho de porcelona em cima da escrivaninha. Ela virou em minha direção e sorriu.

Eu não conseguia gostar daquela enfermeira, por mais que ela fosse gentil, sorrisse e blábláblá, ela não me parecia legal. Virei para o lado olhei para a janela e senti falta de uma coisa. Da foto, é claro. Passei dois dias naquele hospital sem a minha foto, quanto tempo mais eu ficaria ali? Eu já me sentia bem. Já era a noite, vi uma estrela mais brilhante do que todas as outras, sim, era Henry, minha estrela no céu á me proteger.


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Notas finais do capítulo

Sugestões/Críticas/Elogios: mnatalycs@hotmail.com

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Te vejo no próximo Capítulo,

xx



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