Summer Camp escrita por Maria Júlia, lifedbieber


Capítulo 19
Capítulo 19 - Com a minha garota.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, como a Maria Júlia disse no capítulo anterior.. eu estou muito ocupada, tentarei postar aqui, como vocês sabem, eu não escrevo apenas nessa fanfic, além dessa escrevo em mais 3 fanfic's. Então espero que compreendam, e a criatividade desse capítulo foi reinar no final.. mas espero que gostem dele mesmo assim, boa leitura!



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POV Carmem.

Já era fim de tarde e eu estava sentada de baixo de uma árvore quando avistei Maria Joaquina passar correndo, ela não havia me visto, achei estranho ela passar por ali correndo e indo para dentro da floresta. Levantei e a segui para ver o que estava ocorrendo. Escutei algumas vozes que aparentava ser de Maria Joaquina e de Jorge.

– JORGE VOCÊ NÃO PODE SAIR AGORA - a voz mimada podia me dar certeza que era de Maria Joaquina.

– EU POSSO SIM E JÁ SAI - Jorge gritou com a mesma. Eu me escondi de um lugar que eu podia avistar os dois e Jorge prensava Maria Joaquina na parede.

– VOCÊ ERA O ÚNICO DESCENTE PELO JEITO NÃO PRESTA QUE NEM ELES - Maria Joaquina murmurou e eu só vi a mão de Jorge tapando a boca da mesma.

– EU NÃO PRESTO? SÓ PORQUE NÃO QUERO ESTRAGAR A VIDA DE MARGARIDA? SÓ PORQUE EU NÃO QUERO AJUDAR VOCÊ A DIZER QUE OS PAIS DELA ESTÃO VIVOS E QUE A MÃE DELA É A IRMÃ DA SUA MÃE? E QUE ELES NÃO ESTÃO NEM AÍ PRA FILHA? E QUE PLANEJARAM A MORTE DELES? SE TOCA MARIA JOAQUINA, CRESÇA! - Jorge gritou a soltando e a deixando sozinha. Pude ver Maria Joaquina rebater algumas coisas e logo desaparecer pela floresta indo em direção ao acampamento. Eu estava chocada pelo que eu havia escutado.

POV Alicia.

Estava sentada na varanda do Chalé que estava vazio só continha eu lá dentro. Estava lendo o livro que Paulo havia me emprestado, e era tão perfeito da forma que Alasca vivia, mas ao mesmo tempo perturbador, eu me identificava muito a ela, uma garota cheia de mistérios. "...se as pessoas fossem chuva, eu seria garota e ela, um furacão."

– Atrapalho? - uma voz sussurrou ao meu ouvido e em seguida encostou seus lábios ao meu pescoço. Paulo Guerra.

– Atrapalha - disse e o mesmo se sentou ao meu lado.

– Não vou sair daqui.. vai ter que deixar o livro para outra hora - ele disse colocando uma das minhas mechas atrás da orelha.

– Pelo jeito não vou me livrar de você tão fácil - eu disse fechando o livro e colocando ao meu lado.

– Não mesmo - ele riu. Eu sorri boba e escutei passos vindo até nós.

– ATÉ QUE FIM ACHEI VOCÊS - Carmem disse com a mão no coração e com a respiração acelerada - Preciso contar uma coisa muito séria a vocês - ela disse e eu apenas a fitei e escutei o que ela tinha pra falar.

– PUTA QUE PARIU - Paulo gritou o que eu ia gritar e aquilo fez eu beliscar ele.

– Você tirou as palavras da minha boca - disse olhando para Carmem.

– E agora? - ele perguntou sem reação.

– Temos que ver com Daniel.. porque se contarmos isso a Margarida.. não quero nem pensar - eu disse e nem me dei contar que Margarida havia acabado de chegar.

– Contar o que? - Margarida parou em minha frente e cruzou os braços. Eu olhei pro Paulo e em seguida para a mesma.

– Nada.

– Como Nada? Eu escutei que você tinha algo para me contar - ela disse.

– GENTE GINCANA TODO MUNDO PRO PÁTIO - anunciou na caixa de som.

– Salva pela Helena - eu disse saindo correndo até o pátio.

POV Daniel.

A gincana aparentava ser fácil, havia alguns obstáculos que tínhamos que enfrentar e tinha uma de escalar. Tínhamos que escolher cada membro do grupo pra fazer uma parte. Meu grupo ficou: Margarida, Valéria, Davi, Jaime e Paulo um dos outros grupos ficou: Alicia, Marcelina, Jorge, Bruna, Carmem e Mário e o último: Cirilo, Laura, Kokimoto, Bibi, Maria Joaquina e Adriano.

– Certo quando escutarem o barulho do apito a prova começa - Helena disse colocando o apito na boca e quando o mesmo apitou todos nós saímos correndo. A primeira prova competiu Eu, Maria Joaquina e Jorge. Eu me abaixei e fui passando sem encostar na corda porque se não eu teria que voltar tudo de novo. Maria Joaquina já voltava pela terceira vez enquanto eu estava no final, quando passei bati na mão de Paulo para ele prosseguir a prova. Logo vi que Jorge passou e foi Alicia correndo, ela e Paulo iriam disputar a mesma prova de escalar, enquanto Maria Joaquina retornava um monte de vez.

– VAI PAULO - gritei o vendo subir e logo vi Alicia com os esquipamentos pronto e começando a subir rapidamente ela estava passando de Paulo.

– ISSO AI ALICIA - gritou Marcelina. Quando Alicia apertou o sino todos comemoraram e o Paulo apenas desceu com a cara emburrada.

– Ganhei mais uma Guerra - Alicia disse se gabando.

– Eu continuo sendo melhor.

– Eu sou melhor que você, admita. Você sabe disso - Alicia disse se aproximando de Paulo e o mesmo já estava doido para beijá-la quando ele foi tentar beijar Alicia se virou e correu e bateu na mão de Marcelina que continuou a prova

– Subornar não vale qual é - Paulo disse indo até Margarida e batendo em sua mão.

POV Margarida.

Eu sabia que eles estavam escondendo alguma coisa de mim, eu iria descobrir o que era, a muito tempo eles não me falam mais nada.. eu venho percebendo isso. Aquela gincana deu que quem ganhou foi o grupo de Alicia e ela e o Paulo ficaram brigando um monte de vez discutindo sobre a gincana. Eu estava sentada em uma cadeira no refeitório junto com algumas meninas e meninos na mesa.

– O BRILHO DAQUI CHEGOU - Alicia chegou gritando e erguendo os braços pra cima.

– Vai o vagalume - disse Marcelina.

– Porque Vagalume? - Alicia ergueu a sobrancelha.

– Porque tua bunda é gigante e ela brilha mais que você - Marcelina disse e todos em volta riram.

– Então quer dizer que você repara na bunda de Alicia? - Paulo disse - Danadinha - riu

– Não tem como não reparar - Jaime mordeu os lábios e logo pude ver Paulo se levantando mas foi impedido por Daniel que acabou de chegar e se sentou ao meu lado.

– Oi - ele disse dando um beijo em minha bochecha e beijando a metade dos meus lábios.

– HUMMMMMM SEI NÃO EM - Alicia zombou.

– Fica na tua - Daniel disse - Quer ir pra outro lugar? - ele murmurou em meu ouvido e eu assenti e sai dali com ele. Ele me levou até um lugar que eu não conhecia, era perto do lago lá era coberto por folhas em volta, como se fosse um labirinto, sentei-me em um banco e Daniel sentou ao meu lado.

– Vocês estão escondendo algo de mim não é? Seja sincero.

– Estamos, mas é pro seu bem.

– Mas Daniel se tem haver comigo eu preciso saber - disse olhando nos seus olhos. Ele passou uma mão em volta do meu pescoço e foi se aproximando mais de mim, meu coração se acelerava cada vez mais e eu não conseguia mais controlar o meu desejo por ele.

– Em breve iremos esclarecer tudo pra você.. é pelo seu bem - ele disse beijando minha testa. Eu suspirei e ele encostou sua mão em minha coxa e eu o olhei e ele me olhou de volta e então colamos nossos lábios. Ele passou uma de suas mãos em volta de minhas costas.

POV Alicia.

– Vamos sair de fininho igual o Daniel e a Margarida? - sussurrou Paulo em meu ouvido.

– Vamos - disse e nos levantamos e seguimos para o chalé das meninas que estava vazio.

– Estava doido para ficar sozinho com você - ele disse se deitando em minha cama eu o olhei e me joguei ao lado dele.

– Sério? E porque queria ficar sozinho comigo? - eu disse deitando em cima dele e olhando no fundo dos seus olhos. Os seus olhos se desviaram em um minuto olhando para o decote de minha blusa e em seguida ele me olhou.

– E você ainda me pergunta? - ele disse me jogando pra baixo dele e ele ficando em cima de mim. Meu coração se acelerava conforme o tempo e eu podia ver seus olhos concentrados em mim, passei minha mão pela sua nuca puxando alguns fios de cabelo e ele deu um selinho em meu pescoço o que fez eu soltar um gemido em seu ouvido - Não vejo minha vida sem você - ele sussurrou no pé do meu ouvido e eu me arrepiei com aquela voz rouca, ele colou nossos lábios e começamos um beijo lento foi se acelerando conforme o ritmo, passei uma de minhas mãos nas costas do mesmo descendo até sua bunda e a apertando ele mordiscou meu lábio eu o beijava no ritmo que ele estava me beijando.

– QUE PORNOGRAFIA - Marcelina gritou e isso fez eu e Paulo parar de nos beijar e encarar ela do outro lado da porta - Paulo garoto tu tem pegada.

– Pena que tu é irmã dele Marce - Bruna surgiu de Nárnia porque nem havia visto ela chegar.

– E quem disse que eu queria pegar ele? Eu não to afim de ser engolida que nem Alicia não - Marcelina disse indo até a cama dela e se deitando ali.

– Mas pelo Jorge você quer ser engolida né? - eu disse e Paulo ficou com cara feia o que fez eu e as meninas rirem muito.

– Não tem graça - Paulo disse irritado.

– Ele ficou irritado gente - eu disse e Paulo me roubou um selinho e as meninas ficaram me olhando.

– Pra quem estava brigando hoje pela gincana.. olha lá - Bruna comentou e eu ri.

– Vou ir pro chalé - Paulo disse.

– Porém eu vou roubar tua cama primeiro - eu disse calçando meu chinelo e correndo até o chalé dos meninos. Cheguei lá e avistei apenas Jaime, o ignorei completamente e pulei na cama de Paulo me deitando ali. Paulo estava demorando pra chegar, já havia passado 2 minutos e nada dele eu estava começando a ficar preocupada por que só estava eu e Jaime ali.

– Acho que teu namoradinho não está aqui pra te defender dessa vez - Jaime disse se aproximando da cama que eu estava e pulando em cima de mim eu me rebatia contra ele mas ele era forte e me prensava em baixo dele - Caladinha - Jaime disse me beijando e eu mordi teu lábio com tanta força que vi o sangue pingando na blusa do meu pijama - VADIA! Vai ser assim então? - Jaime tirou minha blusa e eu batia nele eu não podia gritar porque ninguém me escutaria, todos provavelmente estavam no refeitório e as meninas falando mais que a boca no chalé. Ele foi abaixando meu short e eu estava ali só de peças íntimas na frente dele.

– Me solta teu filho da puta - eu batia nele com tanta força mas pelo jeito ele não sentia nada daquilo porque ele beijava meu pescoço e sugava o mesmo e eu comecei a chorar de raiva - ME SOLTA - eu gritava desesperadamente. Então só vi Jaime saindo de cima de mim e vi Daniel colocando o mesmo pra fora e indo junto, enquanto Paulo me abraçava forte e passava suas mãos pelo meu cabelo.

– Ele te machucou? - Paulo perguntou me olhando

– Meu braço dói e meu pescoço vai ficar roxo - disse olhando pra baixo.

– EU VOU MATAR AQUELE FILHO DA PUTA - gritou Paulo - Desculpa ter te deixado aqui.. eu fui pegar sorvete pra gente.. e olha o que deu. Eu ainda mato esse viado - Paulo gritava irritado.

– Paulo - disse tentando o acalmar - Será que não tem uma camisa pra me emprestar não?

– Eu empresto vem - ele disse indo até o guarda-roupa e eu o seguindo. Ele encarou meu corpo e me prensou na parede e um ar quente subiu pelo meu corpo e minha mão suava de tão nervosa que eu estava - Já disse que você fica linda de peças íntimas? Imagina sem - Paulo mordiscou meu lábio e me deu um selinho.

– Ate nessas situações tu não deixa de me seduzir né - eu disse rindo e o encarando.

– Tô - ele disse me entregando uma camisa preta do Nirvana. Coloquei a mesma em mim e ficou parecendo um vestido - Quer uma bermuda?

– De jeito nenhum - disse - Vai ficar caída em mim.. então melhor dormir sem mesmo - disse por fim e me deitando na cama dele.

– E você vai dormir de calcinha pros meninos olharem tua bunda? Não mesmo - Paulo disse pegando um cobertor e me cobrindo.

– Mas tá calor - bufei

– Ou vai dormir de cobertor ou com a bermuda - ele disse e eu fiz bico.

– Vai de cobertor então - murmurei e ele sorriu e se deitou ao meu lado.

– Só não me responsabilizo pelos meus atos - ele disse me abraçando por trás

– Aonde Daniel levou ele?

– Levou ele pra aprender a não se meter com a minha garota - Paulo sussurrou em meu ouvido e deu ênfase no 'minha'.

– E desde quando sou sua garota? - disse baixinho.

– Quem disse que estou falando de você? - ele disse e eu me virei pra ele com cara de cu - Brincadeirinha - ele disse e eu deixei um sorriso escapar.

– Boa noite Paulo Guerra - eu disse dando um selinho no mesmo e me virando de costas pra ele, suas mãos ficaram em volta da minha cintura e eu fechei meus olhos e peguei no sono mas antes de dormir escutei Paulo dizendo algo.

– Não quero que esse momento acabe nunca - então eu adormeci.


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Notas finais do capítulo

É isso.