Summer Camp escrita por Maria Júlia, lifedbieber


Capítulo 16
Capítulo 16 - Nunca mais me veja como um irmão.


Notas iniciais do capítulo

Minhas aulas retornaram segunda-feira e eu estou trabalhando ás 17:00. E chego em casa por volta das 13:30. Eu estou escrevendo 4 fanfic's e está muito agitado para mim a rotina, irei vir postar logo a vocês, pois faz tempo que não posto. Uma boa leitura a todos, beijos Gabi. São 15:44 e eu tenho que sair 16:15.. pelo menos um capítulo de 400 palavras eu tento escrever.



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POV Alicia Gusman

– Calada - Jaime disse descendo suas mãos até minha cintura e a puxando para mais perto do seu corpo. Eu estava me rebatendo contra ele, não queria que ele idiota fizesse nada comigo - Com o Paulo você deixa né? - ele disse tentando me beijar mas eu consegui cuspir na cara dele o que deixou o mesmo mais furioso. Ele apertou meu pulso com mais força o que eu tinha certeza que iria ficar roxo.

– SOCORRO SOCORRO - eu consegui gritar mas logo recebi um tapa na cara e o mesmo foi rasgando minha blusa com violência deixando meu sutiã a mostra. Logo escutei um barulho da porta e a mesma sendo quebrada. Então vejo Paulo adentrar o quartinho e dar um soco no Jaime que faz cair ao chão e então vejo Paulo bater no mesmo e seu olhar está concentrado no mesmo, quando Jaime não tem mas como se defender. Paulo dirige o olhar a mim e eu vou correndo até o mesmo e o abraço, afundo minha cabeça em seu peito e fecho meus olhos e começo a chorar ali.

– Você está bem? - Paulo murmura em meu ouvido e eu nego com a cabeça. Ele tira a sua camisa e me entrega. Eu a pego mas a devolvo.

– Não precisa.

– Como não precisa? Vai sair de sutiã por aí? NÃO MESMO - ele disse colocando a camisa dele em mim e me olhando - Eu disse que não era pra se meter com esse idiota.

– Mas... não fui eu, ele que me puxou e me trouxe para cá - eu disse me explicando e Paulo apenas olhou Jaime ainda caído ao chão.

– A coordenação ficará sabendo disso - ele diz e eu o olho.

– Paulo por favor, não conte nada a ninguém.

– Como não contar nada a ninguém? Eles precisam saber disso.

– Não, eles não precisam... por favor - eu disse tentando o convencer. Não queria que ninguém sabia disso 1- Porque eu fui fraca de não ter me defendido 2- Era constrangedor saber o que eu tinha passado naquele momento. Paulo acabou concordando mas antes dele sair ele ameaçou Jaime, não entendi o que ele disse apenas segui para o chalé para tirar aquele momento da cabeça.

POV Maria Joaquina.

Eu achava Daniel ao certo muito gato, eu me aproximei do mesmo que estava sentado na ponte olhando os amigos dele no lago e me sentei ao lado dele.

– Oi - disse toda sorridente.

– O que você quer? - ele disse grosso. Esses garotos não prestam!

– Obrigada pelo seu oi - eu disse revirando os olhos - Quer sair comigo é.. mais tarde?

– Pra onde? - ele perguntou ainda encarando o lago.

– Shopping - eu disse sorrindo e o mesmo assentiu com a cabeça. Antes que eu saísse eu dei um abraço no mesmo que retribuiu o meu abraço e eu dei um beijo em sua bochecha.

POV Margarida García.

Eu estava no chalé aonde é geral, seria como um lugar de lazer, eu estava sozinha observando Daniel de longe, quando vi Maria Joaquina se aproximar dele, uma raiva subiu pela minha cabeça, só de imaginar ele e a Maria Joaquina juntos eu odiava. Eu estava preocupada com Daniel, sim, porque ele é meu irmãozinho. Eu levei meus pensamentos a longe quando vi que Daniel me notou e foi se aproximando de mim, agora não tinha mais como eu escapar.

– Está a quanto tempo aí? - ele perguntou um pouco confuso.

– O suficiente para ter te visto com Maria Joaquina - eu disse o cortando.

– Hum - foi a única coisa que ele respondeu. Pensei que ele ia embora quando deu as costas, mas então ele voltou com um sorriso aos lábios - Ciúmes?

– Porque eu teria ciúmes de você irmãozinho? - disse forçando o sorriso.

– TO CANSADO! - ele gritou me assustando um pouco por causa do seu tom de voz ele foi se aproximando de mim e nossos corpos estavam muito próximos, teria uns 5 cm de distância entre nós no máximo.

– Cansado? - perguntei encarando seus olhos que estavam focados aos meus.

– Eu to cansado disso de irmãozinho, cansado de você me tratar como se eu fosse seu irmão, você sabe que você não gosta de mim, nós sabemos que não nos tratamos como irmãos. Porque você menti para a si mesma? - eu fiquei calada apenas observei ele ali sem dizer nenhuma palavra. Antes que eu pudesse responder algo ele me encostou na parede que havia ali e me olhou seriamente e encarou meu corpo e depois meus lábios. Eu estava nervosa, minha mão estava soada e meu coração pulava. Uma coisa dizia para mim sair e dar as costas, mas a outra coisa dizia para mim ficar ali para mim ver o que iria acontecer. Eu estava imóvel, ele pousou uma de suas mãos em minha cintura e eu senti um leve arrepio sobe meu corpo, ele foi se aproximando lentamente do meu rosto até ficarmos 1 cm de distância, ele abriu os lábios para dizer algo mas apenas sorriu e eu sorri de volta, provavelmente eu estava corada e não sabia o que fazer. Ele guiou sua cabeça até a minha e finalmente colou nossos lábios, ele passou uma de suas mãos pelas minhas costas e a subiu até chegar em minha nuca eu coloquei uma de minhas mãos na sua cintura e o beijava como se tudo fosse acabar, eu me sentia mais completa ao lado dele, ele colava nossos lábios e em seguida dei uma leve mordida o que fazia ele pegar mais ar para continuar o beijo, ele desceu suas mãos até minhas costas e a segurou a puxando mais para ele e fazendo nossos corpos ficarem mais colados do que já estavam, eu sentia aquela sensação novamente com ele, meu coração pulava e eu queria cada vez mais. Mas então fomos atrapalhados por risadas e nos separamos. Vimos Davi e Valéria rindo da cena que tinham acabado de presenciar.

– Hmmmmmmmmmmmmmm to sabendo - disse Davi zoando Daniel. Eu não sabia aonde enfiar a cara, eu estava mais vermelha do que um pimentão eu sentia meu rosto queimar de tanta vergonha que estava. Então senti aquelas mãos novamente em minha cintura e meu coração deu um pulo como se aquele momento nunca fosse acabar. Daniel me abraçou de lado com um de seus braços entrelaçados a minha cintura. E eu apenas sorri vergonhosa para Davi e Valéria que riam mas logo saíram pois nós dois havíamos ficado calados. Eu simplesmente não sabia mais o que fazer, eu iria dar as costas e sair correndo? Eu tinha que enfrentar aquilo, eu precisava, se eu não enfrentasse aquilo seria sempre um obstáculo em minha vida. Então eu me virei para ele e pude ver seus olhos concentrados aos meus, eu apenas abaixei o olhar para o chão.

– Me prometa uma coisa? - a voz dele disse quebrando o silêncio que estava.

– O que? - disse tentando deixar a voz firme.

– Nunca mais me veja como um irmão - ele disse sorrindo para mim então antes que eu pudesse fazer qualquer coisa ele me deu um selinho e saiu andando me deixando ali sozinha.

POV Alicia Gusman.

Eu estava sentada na minha cama observando aquelas letras do livro que não entravam em minha mente, e eu estava relembrando do que Paulo havia tido quando eu estava com o sorvete, quando ele me beijou ou quando ele simplesmente me livrou de Jaime. E eu estava notando que ele se importava comigo e eu também me importava com ele, mesmo que nós odiássemos o que não era verdade, porque na verdade isso era uma coisa bem pior que o ódio, eu estou apaixonada pelo Paulo, mas eu esconderei isso de mim mesma, ninguém ficará sabendo disso.. não enquanto eu puder esconder. Saí do chalé e fui de encontro ao chalé para jantar. Me juntei a mesa com os meus amigos e sorri satisfeita. Quando o sino soou eu soube que era a hora de colocar o jantar. Eu fui me aproximando da mesa e peguei um prato de vidro e fui andando colocando as comidas em meu prato. Então eu olho para a porta e sim eu o vejo.. sorridente como ninguém, mas então eu vejo ela.. uma garota ao lado dele, quando seu olhar se dirige a mim ele me olha nervoso talvez. Então a garota o cutuca e o beija na bochecha, então eu só escuto o barulho do meu prato cair ao chão.

– Quer ajuda? - perguntou Daniel e eu assenti com a cabeça.

– Eu estava distraída.. - disse pegando os cacos de vidro ao chão - Eu vou na lavanderia pegar um pano para limpar essa comida.

– Deixa que eu vou, parece que tem alguém querendo conversar com você - Daniel diz e eu olho para trás e vejo os dois. Paulo não tinha mais o sorriso nos lábios, ele estava sério mas a garota parecia muito feliz.

– Oi - a garota quebra o silêncio e eu paro de encarar Paulo e a encaro.

– Oi - digo um pouco seca - Bom deixa eu jogar esses cacos - eu digo passando toda distraída.

– Quer ajuda? - pergunta Paulo.

– Não é necessário ajuda - eu digo indo o mais rápido possível para fora do chalé. Então eu sinto alguém me puxar pelo braço.

– Espera - Paulo diz me encarando mas a garota não estava com ele.

– Eu disse que eu não preciso de ajuda Paulo - eu disse grossa e curta.

– Mas eu vim mesmo assim - ele disse com uma voz doce que eu poderia ficar escutando todo dia... eca para de pensar isso Alicia.

– Hum - eu saí andando até a lixeira e colocando os cacos de vidros mas um caiu ao chão eu me abaixei para pegar e acabei me cortando e começou a sair sangue de minha mão - Droga - eu disse sussurrando para mim mesma.

– Isso que dá não aceitar ajuda - Paulo disse grosso e recolhendo o caco que eu havia me cortado e jogando na lixeira.

– Perdi a fome, vou dormir - eu disse me virando tentando fugir dele. Eu estava brava com ele, eu estava indignada, não conseguia acreditar...

– Alicia ela é só minha prima - ele sussurrou se aproximando de mim e antes que eu pudesse responder ele colou nossos lábios.


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Notas finais do capítulo

Foi o que deu pra escrever, perdão se não foi muito grande. Agora preciso trabalhar, porque estou alguns minutos atrasadas