Jack The Killer - escrita por Kuroha


Capítulo 1
Meu nome é Jack


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna, bem estou aqui postando minha primeira fic de terror focada exclusivamente em terror.Essa ideia me veio a cabeça depois de ler algumas creepypastas do Jeff. Espero que gostem.



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O dia estava tranquilo, o sol estava levemente coberto pelas nuvens e uma brisa fresca de outono podia ser sentida por todos enquanto as folhas das arvores do quarteirão caiam, crianças brincavam no jardim de suas casas. Logo um caminhão passou pela rua, o mesmo tinha escrito “mudanças” na lateral e um carro vinha logo atrás do caminhão. O caminhão estacionou e os homens que estavam sendo responsabilizados pela mudança começaram a descer várias caixas do caminhão, no carro uma mulher de longos cabelos ruivos e olhos azuis desceu do carro que dirigia e abriu a porta do banco dos passageiros para então um jovem de cabelos ruivos e olhos castanho escuro descer do carro. O rapaz aparentava ter por volta de treze anos e em suas mãos carregava uma marionete de cordas de um pequeno lobo, a mesma parecia ser simples e feita a mão.

– Jack ajude a mamãe a desempacotar nossas coisas, sim querido? – Disse a mulher de cabelos ruivos com um sorriso gentil no rosto enquanto começava a levar algumas caixas para dentro do que seria a nova casa dos dois.

– Certo mãe. – Respondeu o garoto com uma expressão desanimada enquanto pegava duas caixas e carregava para dentro da casa.

Ao entrarem na casa puderam perceber que a mesma era bastante espaçosa, a cozinha era bem projetada e a casa possuía dois andares sendo que o segundo eram onde ficavam os quartos e os banheiros.

A dupla ficou arrumando a casa a manhã inteira, mas por volta de meio dia e meia eles finalmente terminaram de arrumar todas as coisas na casa. A mãe de Jack pediu uma pizza e após ela chegar ambos comeram.

– Estou satisfeito, acho que vou para o meu quarto agora. – Disse o ruivo se levantando da cadeira onde estava.

– Jack por que não sai um pouco e vai cumprimentar a vizinhança? – Ofertou a mãe do menino com um sorriso doce no rosto. – Eu sei que você ainda se sente um pouco solitário pela morte do seu pai, mas por isso mesmo nós nos mudamos. Casa nova e uma vida nova meu filho, acho que está na hora de você virar essa página. – Terminou a mãe do jovem enquanto lavava a louça.

– Você simplesmente não entende. – Murmurou o rapaz para que apenas ele próprio ouvisse. Tudo bem mãe, vou apenas pegar o Luppy. – Disse o rapaz indo até o seu quarto.

O quarto do jovem possuía as paredes negras, uma cama de solteiro, um guarda-roupa e várias peças de construção de marionetes. Em cima de sua cama havia um pequeno bilhete que o jovem logo pegou o lendo.

– “ Não se esqueça Jack, a maior falha de um ser humano é envelhecer. Por isso marionetes são perfeitas, elas sempre serão imortais” – O jovem leu o bilhete e logo seus olhos se encheram lágrimas. – Papai...eu sinto tanto a sua falta. - Disse o rapaz abraçando a carta contra o seu peito por alguns segundos.

Após se acalmar o jovem logo trocou de roupa, vestindo uma calça jeans preta, seu par de sapatos pretos uma camisa branca simples e seu casaco negro. Após se vestir o jovem pegou sua marionete e saiu de seu quarto descendo as escadas e indo para o lado de fora.

– Por que nós tivemos que nos mudar? – Suspirou o jovem desapontado se sentando no jardim da casa começando a brincar com sua marionete.

Enquanto o jovem brincava de forma distraída com sua marionete um grupo de crianças se aproximava do mesmo todos em cima de bicicletas pararam em frente ao mesmo. O garoto do meio que parecia o líder usava um boné, camisa vermelha, bermuda negra e tênis branco e seus cabelos eram castanhos, o da direita era mais alto que os demais estava usando um casaco branco, seus cabelos eram negros, ele usava uma calça jeans azul clara e sapatos vermelhos e por fim o mais novo e aparentemente o mais atlético, ele era loiro e seus olhos verdes, usava uma bermuda azul, camisa branca e tênis preto.

– Ora ora, carne nova no pedaço? – Disse o do meio se aproximando de Jack. – Deixe-me explicar uma coisa garoto eu me chamo Nate, esses são Hector e Lance. – Disse o jovem se apresentando e logo depois os rapazes da direita e o da esquerda respectivamente. – E uma coisa que você deve saber é que nós mandamos no bairro então se não quiser encrenca é melhor nos obedecer. – Disse Nate sorrindo de forma sarcástica olhando para Jack.

– .... – Jack se mantem em silêncio apenas brincando com sua marionete.

– Ei! Eu estou falando com você! – Disse Nate segurando Jack pelo colarinho do casaco forçando o mesmo a encara-lo, mas logo sua atenção foi direcionada a marionete que estava nas mãos do ruivo. – O que isso? Uma boneca? – Disse Nate pegando a marionete das mãos de Jack e largando o jovem no chão começando a mexer de forma descontraída na marionete.

Jack observou a forma como a última lembrança que o mesmo possuía de seu pai era tratada e logo algo no mesmo começou a crescer. Era um sentimento amargo que parecia dominar o mesmo aos poucos e esse sentimento parecia que iria explodir a qualquer momento.

– Solta ele! – Bradou Jack avançando contra Nate o derrubando no chão enquanto suas mãos avançaram contra o pescoço do garoto apertando aquela região com toda a força que o mesmo possuía.

Nate logo soltou a marionete e começou a tossir e se debater buscando ar, mas a forma como sua garganta era apertada impedia qualquer passagem de oxigênio. Os amigos de Nate tentavam afastar Jack de seu líder, mas a força que o mesmo colocava para se manter em cima do rapaz era tanta que Jack não parecia ser um garoto normal de treze anos. Nate começava a bater de forma fraca no rosto e peito de Jack, a falta de ar parecia estar tomando todas as suas forças e tudo que Nate podia ver era uma expressão de puro ódio na face de Jack.

A mãe de Jack caminhou até a janela para observar como seu filho estava ao presenciar a cena se horrorizou e saiu rapidamente da casa indo em direção ao seu filho o puxando de cima de Nate, assim que encarou o rosto de seu filho a expressão da mulher foi de puro terror, era uma face cruel e sádica digna de um verdadeiro assassino.

– J-Jack pegue sua marionete, se despeça de seus amigos e entre agora mesmo. – Disse a mulher um pouco trêmula pela expressão de seu filho.

O rapaz não disse nada, apenas pegou a marionete e adentrou a casa com sua mãe logo atrás do mesmo após se desculpar com os jovens.

– Jack o que você pensa que estava fazendo?! Quase matou aquele garoto! – Bradou a ruiva com um olhar zangado para o garoto.

– Eles estavam quase quebrando o Luppy. – Resmungou Jack de cabeça baixa.

– Isso não é motivo para tentar sufocar aquele garoto! – Continuou a mulher brigando com seu filho. – Agora vá para o seu quarto! Amanhã eu quero que você peça desculpas aquele menino. – Disse a mãe de Jack ainda furiosa.

O jovem foi para seu quarto em silencio e logo se sentou em sua cama observando sua marionete reparando em uma pequena parte quebrada na mesma onde havia um objeto brilhante.

– O que é isso? – Disse o rapaz tentando pegar o objeto, mas sem sucesso. – Droga, bem se já está nesse estado acho que não faz mal quebrar mais um pouco. –Concluiu Jack quebrando algumas partes da marionete até conseguir colocar a mão dentro da marionete e conseguir pegar o objeto, era uma chave prateada. – Uma chave? Por que isso estava no Luppy? – O jovem se perguntava de forma curiosa e ao olhar melhor dentro da marionete conseguiu ver um pedaço de papel logo o pegando.

Ao abrir o papel Jack se deparou com uma carta com a letra de seu pai e nela dizia: “ Caro Jack, se encontrou essa carta e a chave junto da mesma, isso quer dizer que o Luppy quebrou e é a hora de você aprender a fazer sua própria marionete. Essa chave abre o baú que e te dei de presente quando você fez dez anos e nele têm um livro de como fazer marionetes. Boa sorte”

Assim que terminou de ler Jack foi até uma caixa onde se encontrava um velho baú vermelho, o jovem retirou a poeira do mesmo e pegou a chave abrindo o baú. Ao ver o conteúdo dentro do mesmo ele viu um livro e escrito na capa do mesmo estava “como fazer marionetes”. Jack sorriu e se sentou na cama com o livro começando a ler o mesmo com bastante empolgação.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Não deixem de comentar, isso me anima muito a escrever.