A Minha Seleção escrita por LeitoraApaixonada


Capítulo 5
Capítulo 5 - As Lagrimas


Notas iniciais do capítulo

Oieee!!!!

Serio, desculpem a demora :(
Não foi a minha inteção deixar a fic MAIS DE 3 DIAS SEM ATUALIZAR.
Ahm! Quero agradecer a Luna Lótus por comentar em todos os capítulos. Eu te amo minha lindinha!! Esse capitulo é para você!
Quem narra agora é a May.
O cap ta meio parado mais a partir do próximo só vai vir bomba!!

Beijocas!!



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Eu não poderia estar vendo isso. Eu simplesmente não poderia estar sofrendo isso de novo. Eu não iria conseguir me segurar se tivesse que ver Zack com ela por todos esses anos, me arrependendo de não ter enfrentado o meu pai e ter sido feliz.

– É. – Zack respondeu ainda surpreso com a entrada da Princesa no Salão Principal. Acho que só agora ele percebeu que não fez a reverencia a ela se corrigiu quase imediatamente. – Alteza.

As lagrimas já desciam pelo meu rosto e eu já não conseguia me segurar no batente da porta. Meu mundo tinha desabado mais uma vez. As minhas pernas estavam parecendo uma gelatina de tão moles e eu não conseguia mais segurar os soluços. Mais eu cobria a minha boca com a mão e abafava o som que saia da minha garganta.

– Não precisa me chamar assim. Pode me chamar apenas de Angeline, ou até Angel –Zack riu e olhou para baixo, negando com a cabeça. Angeline olhou para ele com o cenho franzido, com uma expressão um tanto quanto engraçada. – O que você está rindo?

– Angel me lembra anjo e anjo me lembra... Da minha irmã. – ele fala e seu sorriso some. – O dia que eu coloquei esse apelido nela lembro-me que vi ela nos meus sonhos vestida de branco. E no outro dia ela realmente se vestiu de branco para irmos a igreja, só que, por ironia do destino, ela caiu no... Cocô de cavalo.

Olhei a Princesa de relance e vi que ela ficou incomodada com as palavras que Zack disse. Quando ele me contou essa historia eu ri até me matar e ele deve ter levado essa reação em consideração quando decidiu se ia ou não contar a historia do anjo para Angeline.

Num momento inusitado ela começou a rir. Eu não sei se ela ria da cara que Zack fez depois que percebeu que ela não havia gostado da historia ou se ela havia rido realmente da piada, o que era muito difícil.

– Você está falando serio? – ela perguntou ainda rindo. Nunca vi uma pessoa da Família Real em uma forma tão informal, o que me fez pensar que ela havia realmente gostado de Zack. – Eu preciso conhecer ela!

Zack continuou olhando para baixo e nessa hora me deu uma vontade repentina de sair do meu esconderijo e pular no pescoço dele para um abraço apertado. A Princesa não podia ter tocado nesse assunto.

– Me desculpe Alteza, mais isso não será possível. – ele respondeu não olhando diretamente para ela. – Ela faleceu a mais ou menos dois anos atrás.

Não consigo mais ficar aqui. Não vou mais ficar aqui vendo os dois nesse modo “intimo”. Preciso me concentrar em outra coisa. Ganhar. Ganhar e salvar a pessoa que eu mais amo nesse mundo: minha mãe.

Sai andando pelo mesmo corredor que eu vim e no meio do caminho encontrei algumas pessoas, que pareciam empregados do castelo. Elas perguntaram se eu estava bem e eu apenas respondi que sim como em todas as vezes.

Então, antes de voltar para o Salão das Mulheres parei em um banheiro. Assim que fechei a porta pude voltar a respirar. Lavei o rosto não me importando com o cabelo que eu havia acabado de escovar ou com a maquiagem que eu acabei de fazer. O cabeleireiro insistiu para que eu cortasse o meu cabelo, que vinha até a cintura antes. Agora eles estavam na metade das costas e tinhas pequenos cachinhos na sua ponta. A maquiagem, como eu havia previsto, não saiu.

– Como a senhorita demorou! – exclamou Hazel, a mulher que cuidava das Selecionadas. Percebi que ela não gostou muito de mim e que só estava sendo educada comigo pois era seu trabalho.

– Eu fiquei meio perdida. Esse castelo é muito grande. – falei e ela revirou os olhos, mandando-me, silenciosamente, me sentar junto com as outras garotas. Pensei que pessoas como ela, que cuidavam da realeza, eram proibidas de revirar os olhos.

– Eu também não gostei muito dela. – falou Sam assim que me sentei, ou melhor me joguei, no banco ao lado do dela. Sua transformação não havia sido tão radical e ela continuava com os mesmos cabelos escuros, só que agora parecia mais feminina. Ela era um quatro e parecia muito gentil.

– Acho que não foi só você. – falei normalmente e demonstrando o meu sorriso. Agora, depois de tudo o que eu passei, o “sorriso” que eu falo é esticar os lábios sem mostrar os dentes.

Eu ainda não acredito que eu vi ele com ela. E eu que fiquei pensando que ele se escreveu por mim. Eu fiquei fantasiando que Zack descobriu de alguma forma que eu viria para cá e se escreveu, para ficar ao meu lado mesmo correndo todos os riscos do mundo, mais não. Ele veio por ela, realmente.

– O que aconteceu com você? – Sam me perguntou demonstrando que estava meio chateada com o “sorriso” que eu dei. Suspirei alto e comecei a dar a resposta que eu sempre dava quando estava mal e alguém percebia.

– Só estou cansada. Não consegui pregar o olho na noite passada. – isso era verdade. Eu não consegui dormir se quer um minuto pois eu estava pensando nos meus problemas incluindo o que eu não poderia negar NADA para o príncipe. Com esse NADA eles querem dizer... Vocês sabem... Aquilo.

– Nem eu. – ela falou relaxado por ver que eu não estava brava com ela. – Fiquei pensando no príncipe. Como será que ele é?

Não é o que você espera, disso eu tenho certeza. – é o que queria responder. Na verdade é o que eu achava. Tinha mais do que certeza que o Príncipe era bem mais arrogante do que qualquer pessoa da casta dois que eu já tenha conhecido, como a minha ex-patroa.

– Meninas! – Hazel exclamou trazendo a ultima selecionada, que havia acabado a sua “transformação” para se sentar conosco. – Agora eu vou levar as senhoritas para os seus devidos quartos então, por favor, não se desviem do caminho. – ela falava com a gente como se nós fossemos crianças de cinco anos e isso me deixava muito irritada. – As sete horas em ponto vocês deveram se apresentar na Sala de Jantar para o primeiro contato com o Príncipe, então não se atrasem.

Isso criou um alvoroço na sala e fez com que todas as meninas, não contando comigo, ficassem batendo palmas e sorrindo bobo. Elas até sussurravam uma para a outra que roupa iriam usar ou até coisas como “É capaz de eu agarrar ele assim que entrar na Sala de Jantar” e isso me fez criar borboletas no estomago.

Mais não foi de nervoso. Foi um sentimento muito diferente disso. Foi uma coisa mais puxada para o nojo;

Depois de Hazel acalmar as coisas, o que me fez quase deixar de não gostar dela, ela nós levou para cada quarto, falando as coisas básicas que sempre falavam nas Seleções. E eu sabia disso pois as câmeras agora nós acompanhavam pelos corredores. Todas as meninas tentavam sorrir mais do que qualquer coisa e não fiz diferente. Quando meu nome foi chamado abri o mesmo sorriso que eu abria para Zack na floresta e entrei no quarto, me jogando na cama logo depois.

Menos de 2 segundos depois alguém bateu na porta. Bufei irritada, me levantando e abrindo a mesma logo depois de passar em frente ao espelho e ver se eu estava aceitável.

– Olá! Somos suas criadas! – a mulher loira que aparentava ter quarenta anos exclamou. Ela estava no meio de mais duas mulheres que eram morenas idênticas (gêmeas). – Eu sou Loren e essas duas são Ciça e Emily.

– Prazer eu sou May Campbell. – respondi erguendo a mão para que elas apertassem. Mais para a minha surpresa elas apenas me olharam incrédulas. E então um movimento inédito aconteceu: Ela se CURVARAM? - O que vocês estão fazendo!?

Eu quase gritei, o que fez com que uma mulher que passava no corredor me olhasse assustada. Mas eu não liguei. COMO ASSIM ELAS CHEGAVAM E SE CURVAVAM PARA MIM, UMA MENINA SEIS IGUAL A ELAS?

– Tem algo errado? – uma das gêmeas, que eu não faço ideia do nome, perguntou. – Você prefere assim? – então fez um jeito diferente de se curvar, mais para um lado do que para o outro. Fiquei olhando elas de uma forma que minhas sobrancelhas se juntaram perfeitamente.

– Eu não prefiro de nenhum jeito! – falei abafando a minha voz que estava muito fina devido a minha surpresa. – Vocês só podem estar ficando malucas!

– Me desculpe se não gostou de nós senhorita. Vamos providenciar outras criadas imediatamente. – arregalei os olhos e puxei Loren e as gêmeas para dentro do quarto, fechando a porta logo depois.

– Não foi isso que eu quis dizer meninas! – exclamei batendo com as mãos nas minhas cochas num movimento rápido. – Eu só não quero criadas! Posso me cuidar sozinha!

Elas pareciam se segurar para não rir mais parece que não deu certo. As três caíram na gargalhada quase ao mesmo tempo, o que me deixou incomodada.

– A senhorita não pode estar falando serio! – Loren exclamou negando com a cabeça. Elas já haviam se controlado e parado de rir da minha cara.

– Estou falando muito serio! Se vocês não notaram eu sou uma seis igual a vocês, o que me deixa nas mesmas condições que vocês. Não vou deixar que me tratem igual eu trato as minhas patroas!

Elas me olhavam serias agora de uma forma que eu não consegui ver nada em suas expressões. Parecia que elas estavam levando em consideração o que eu acabara de falar.

– Me desculpe mais a senhora não pode ficar sem criadas. – uma das gêmeas exclamou. Eu revirei os olhos e me joguei na cama. – E se isso ajuda, nós vamos ficar sem emprego se a senhora não nos aceitar.

Me levantei rapidamente surpresa com as palavras da mulher na minha frente. As gêmeas eram morenas, aparentavam ter trinta anos ou mais e tinham olhos castanhos bem bonitos.

– Eu não faria isso com vocês! – falei e então me dei conta que não teria como mudar a ideia delas. – Vocês estão falando que eu VOU ter que ter criadas de qualquer jeito?

– Sim senhora. – falou Loren que parecia tentar explicar alguma coisa para uma criança de dois anos de idade, tipo “O céu é azul porque é!” ou “O papai plantou a sementinha na barriga da mamãe para você nascer!”. Bufei irritada e me sentei novamente.

– Se vocês vão ser as minhas criadas – falei a palavra “criadas” com um certo nojo o que tirou sorriso das três meninas na minha frente. – quero reforçar algumas regras minhas. – Falei e elas assentiram com a cabeça. – Primeira regra: Nada de reverencias!

– Mais senhorita...

– Nada de mais! Eu estou... mandando. – falei com certo receio. Nunca mandei em ninguém. – Segunda regra: Não quero esse negocio de vocês me chamarem de “senhorita ou senhora”. Eu tenho nome e vocês sabem muito bem qual é; Eu vou chamar vocês pelo nome e vocês vão me chamar de May.

– Mais senho... – ameacei elas com os olhos e elas pararam no meio da frase, hesitantes. – Se alguém superior nos pegar chamando você assim podemos perder o emprego.

– Eu não vou deixar isso acontecer, pode ter certeza disso. – falei decidida. Até que isso de dar ordens não era tão chato. – Terceira regra: Quando estiverem cansadas ou precisarem de um ombro amigo podem vir falar comigo. Ou melhor, venham, com certeza falar comigo. Isso é uma ordem!

Elas estavam caladas na minha frente, o que fez com que eu achasse que fui muito dura com elas. Não deveria ter falado em ordem! Como eu sou burra!

– A senho... Você não pode estar falando serio. – afirmou uma das gêmeas. Eu assenti e depois de um tempo de silencio bufei.

– Vocês querem que eu repita? Serio dar ordens é muito chato! Não quero fazer isso nunca mais! – falo rindo da cara delas. – Agora eu vou tomar um banho se me permitem.

Depois de dar as costas para elas entro no banheiro e deixo que as gotículas de água quente se espalhem pelo meu corpo. Lá em casa só tínhamos água fria e isso é incrivelmente bom, quer dizer, poder tomar banho quente. Por isso fico uns 10 minutos no banho, o que é considerado muito para mim.

Saio do banheiro com os cabelos pingando nas minhas costas e a toalha enrolada no meu corpo. Então é quando lembro que tenho três almas paradas me olhando.

– Vocês poderiam sair um minutinho para que eu possa me trocar, por favor? – perguntei constrangida pelo modo que elas estão me vendo. Está certo que elas são mulheres e que eu estou, completamente, apresentável. Serio, eu estava COMPLETAMENTE depilada.

– May, nós estamos acostumadas com isso. Serio, não se sinta constrangida. – falou Loren sorrindo de lado da mesma forma que as outras meninas. – Mudando de assunto... – ela cantarolou. – O que você vai querer vestir?

– Como assim o que eu vou querer vestir? Eu estava pensando em uma roupa de preferência. – falei e elas riram se aproximando de mim.

– Nós preparamos alguns vestidos para que a senhorita escolhesse. – falou uma das gêmeas. Olhei para ela com cara de nojo. – Me desculpe May.

– Então... Onde estão os vestidos?

As três se olharam com um olhar de cúmplice e logo percebi: Com elas eu poderia até ter chance de ganhar essa Seleção.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei....
"Que capitulo mais sem sal!"

Desculpem queridas, mais eu prometo, juro juradinho, que eu vou melhorar para o proximo capítulo...

Bom... COMENTEM E EXPRESSEM A SUA OPINIÃO OUVIRAM LEITORAS FANTASMAS?!?! Serão muito bem vinda pela tia Apaixonada aqui!!

Beijocas e até o proximo!!



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