Astoria's Life escrita por KidariChanboni
Notas iniciais do capítulo
=)
Astoria costumava sempre andar pelos corredores de Hogwarts durante a noite e falar sozinha, já que não tinha amigos antes e agora suas amigas estavam dormindo. Em sua primeira noite na antiga Hogwarts ela decidiu andar e pensar sobre sua missão.
– Ele não é tão ruim assim.. - ela murmurou para si mesma. - Achei que ia ser um assassino sanguinário e assustador, mas seu verdadeiro eu está muito bem escondido em uma máscara de bom aluno, e uma coisa me surpreendeu mais do que as outras: Ele é bonito! E tem nariz.
Como se suas palavras pudessem chamar uma pessoa, o menino do qual ela falava, Tom Riddle, apareceu atrás dela.
– Srta. Greengrass, não é seguro ficar andando sozinha pelos corredores durante o toque de recolher. - ele disse, em um tom frio e sem emoção, como sempre.
Astoria arrumou os cabelos castanhos e levantou o olhar, para encarar Tom Riddle nos olhos.
– Desculpe-me, Sr. Riddle, mas andar no meio da noite é um hábito que eu costumava ter e eu não vejo nenhum perigo. - ela mentiu, pois sabia muito bem de que perigo ele falava. - Poderia me explicar qual o perigo?
Riddle assumiu sua postura de monitor.
– Você ficará melhor se não souber, agora vá para seu dormitório. - ele disse e Astoria preferiu não insistir.
– Está bem. - ela sorriu. - Boa noite, Riddle.
– Boa noite, srta. Greengrass. - ele respondeu com um meio sorriso.
Astoria andou até perto de seu dormitório e esperou Riddle ir embora, ele pareceu não notá-la e ela apressou o passo para um dos inúmeros corredores, no qual ela esperava não ser interrompida por ninguém.
– Como vou impedi-lo? Não posso fracassar. - ela murmurou em uma voz quase chorosa, debruçando-se perigosamente em uma janela.
– Srta. Greengrass, eu já lhe disse para voltar ao seu dormitório. - ela ouviu uma voz atrás dela murmurar.
Astoria olhou para trás, assustada, e viu Tom Riddle novamente, voltou sua atenção para o céu estrelado.
– Já percebeu que nós vemos mais estrelas aqui do que nas cidades? - ela disse, distraída. - Eu prefiro assim, quando tudo está calmo... parado. Me sinto segura, acho que não sou aquele tipo de pessoa sociável que ama bailes e festas.
– Nem eu. - sorriu Riddle, parando ao lado dela e também olhando para o céu estrelado.
– Olhar para as estrelas pode ser ótimo quando você está longe de alguém. - Astoria continuou. - Você sempre saberá que, uma hora ou outra, a pessoa verá as mesmas estrelas que você.
– O céu nunca termina, continua eternamente em uma imensidão inimaginável. - disse Riddle. - Por isso, se você falar com o céu vai aumentar seu sentimento de que é ignorada. Se quiser ser ouvida, fale para alguém escutar.
– Ah, não. - Astoria disse, suavemente. - As pessoas não me entenderiam, elas nunca me entendem.
Riddle a olhou, com o meio sorriso de antes aparecendo.
– Temos coisas em comum, Greengrass. - ele disse.
– Me chame de Astoria. - ela respondeu, odiava o sobrenome "Greengrass."
– Me chame de Tom. - ele retrucou. - O que você pensa dos que não são puro sangue?
Essa é minha deixa. - pensou Astoria.
– Eles são pessoas comuns. - começou Astoria. - São pessoas exatamente como nós, mas não tiveram a sorte de nascer puro sangue, isso não é motivo de discriminação e preconceito, alguns deles podem se tornar ótimos bruxos e fortes aliados para o futuro, não gosto de pessoas que queiram fazer mal à eles.
Riddle suspirou.
– Eu não os respeito, não gosto da existência deles. - ele disse.
– E por quê não? - perguntou Astoria.
– Eles destruíram minha vida... - Riddle murmurou.
– Oh, sinto muito... - disse Astoria, não sabendo o que fazer. - Mas isso não é motivo para você odiar todos eles, apenas os que te magoaram. Você me odiaria se eu não fosse puro sangue?
Riddle sorriu, desta vez um sorriso inteiro.
– Não, Astoria, você é diferente de todos os outros.
Astoria enrubesceu, os dois disseram boa noite e foram cada um para seu dormitório.
No dia seguinte.
– Diferente de todos os outros? - repetiu Annie, depois de Astoria ter lhe contado todo o acontecido.
Lucy gargalhou.
– Riddle está se apaixonando por você, Astoria! - ela disse.
Astoria jogou um travesseiro nela.
– Sua sortuda! - disse Annie. - Ele é lindo!
Astoria suspirou.
– Vamos pra aula, meninas!
O resto do dia se passou tranquilo, mas a noite anterior não saía da cabeça de Astoria.
Diferente de todos os outros, pensou Astoria, Oh Riddle, o que você quis dizer com isso?
Naquela noite, ela sonhara com ele.
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Ficou pequeno, eu sei :( Desculpem, mas só com uma leitora não dá muita vontade de escrever!